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WEB AULA RESUMIDA DIREITO EMPRESARIAL

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Apresentação da disciplina:
Sejam todos e todas bem-vindos à disciplina de Direito Empresarial.
Ela objetiva fornecer condições de vocês interpretarem as normas do Direito para desenvolvimento nas atividades profissionais; a conhecerem os conceitos básicos do Direito Empresarial a serem aplicados no exercício de sua profissão.
Além disso, espera-se que ao final vocês possam identificar a importância do Direito para sua formação profissional, cultural, bem como para o seu meio; que consigam estabelecer uma visão prática destas normas, para que no futuro, quando vierem a precisar, saibam dar os primeiros passos na solução de problemas referentes à sua área. 
Objetivos:
Interpretar normas do Direito para desenvolvimento nas atividades profissionais;
Conhecer os conceitos básicos do Direito Empresarial a serem aplicados no exercício de sua profissão;
Reconhecer a importância do Direito para sua formação profissional e cultural;
Compreender a importância do Direito Empresarial em seu meio e estabelecer uma visão prática destas normas, para que no futuro, quando vier a precisar, saiba dar os primeiros passos na solução de problemas referentes a sua área.
Conteúdo Programático:
UNIDADE I – O EMPRESÁRIO
Noções preliminares sobre a Teoria da Empresa.
Personalidade, Capacidade e Incapacidade Jurídica.
Sociedades Empresárias e não empresárias (sociedades simples).
Obrigações dos Empresários.
Estabelecimento Empresarial.
Contrato social.
UNIDADE II – TÍTULOS DE CRÉDITO
Conceito e noções preliminares.
Classificação.
Aceite. Endosso. Aval e Ação Cambial.
Protesto e Ações Judiciais.
Cheque.
Nota Promissória.
Duplicata.
UNIDADE III - DIREITO DAS RELAÇÕES DE CONSUMO
O Código de Defesa do Consumidor – C.D.C.
Conceitos e Direitos básicos do Consumidor.
Fornecedores e Consumidor Final.
Responsabilidade por Fato e por Vício do Produto ou do Serviço;
Prescrição, Publicidade e Práticas Abusivas no C.D.C.;
Contratos. Sanções. Tópicos gerais sobre o Código de Defesa do Consumidor.
UNIDADE IV – FALÊNCIA E RECUPERAÇÃO DE EMPRESAS
Conceituações.
Falência e seus requisitos. Legitimados ativos e passivos.
Responsabilidade pessoal. Classificação dos créditos.
Recuperação Extrajudicial e Judicial de Empresas.
Requisitos e procedimentos.
Metodologia:
Os conteúdos programáticos ofertados nessa disciplina serão desenvolvidos  por meio das Tele-Aulas de forma expositiva e interativa (chat – tira dúvidas em tempo real), Aula Atividade por Chat para aprofundamento e reflexão e Web Aulas que estarão disponíveis no Ambiente Colaborar, compostas de conteúdos de aprofundamento, reflexão e atividades de aplicação dos conteúdos e avaliação. Serão também realizadas atividades de acompanhamento tutorial, participação em Fórum, atividades práticas e estudos independentes (auto estudo) além do Material do Impresso por disciplina.
 Avaliação Prevista:
O sistema de avaliação da disciplina compreende em assistir a tele-aula, participação no fórum, produção de texto/trabalho no portfólio,  realização de duas avaliações virtuais, uma avaliação presencial  embasada em todo o material didático,  tele-aula e web aula da disciplina.
 CIÊNCIAS CONTÁBEIS
WEB AULA 1
Unidade 1 – Personalidade, Capacidade e Incapacidade Jurídica; Proibidos e Impedidos de compor um empresário.
Olá. Seja bem-vindo. Esta é nossa aula web de abertura do conteúdo empresarial.
E começo com duas perguntas com sentidos ambíguos: Você é capaz? Você tem personalidade? A resposta deve ser sim para ambos os questionamentos pelas razões que você verá a seguir.
A personalidade (exteriorização da pessoa humana em sociedade) começa com o nascimento com vida. Mas a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro. Portanto, toda ser humano vivo tem personalidade (uma vez tida nunca mais em vida pode ser perdida), podendo assim ser chamado de pessoa.
Assim, mesmo o feto pode herdar e agir em sociedade (por óbvio que devidamente representado por seus genitores), porém, tais atos somente serão válidos se houver o nascimento com vida.
Por sua vez, a capacidade civil, advinda da personalidade, é a aptidão para adquirir e exercer direitos, para se relacionar em sociedade. Ela pode ser capacidade de Direito (ou Gozo – que é uma atribuição contida para prática de atos) ou então capacidade de Fato (ou Exercício – que é a liberdade e autonomia para celebrar atos em sociedade).
	Trago abaixo um link para interesse produção técnica a respeito da personalidade, da capacidade e das pessoas (físicas e jurídicas). Leia o texto e depois retorno para continuarmos. Te espero!
http://saberdireito.wordpress.com/2008/12/10/legitimidade-x-capacidade/
Diante da pluralidade das informações, vamos à próxima página desta web aula!
A administração financeira da empresa busca uma série de objetivos, mas a sua atividade procura principalmente:
1) Obter recursos necessários à operação da empresa: Muitas vezes as empresas necessitam de recursos financeiros para a sua manutenção ou expansão, estes recursos podem ser recursos próprios ou de terceiros. Cabe à administração financeira apurar, através de suas técnicas e análises, a melhor forma para tal captação.
2) Manter e desenvolver os recursos disponíveis: É extremante necessária a manutenção de um bom capital de giro, pois através dele a empresa pode obter uma série de vantagens competitivas, principalmente nos momentos em que o custo do capital esteja elevado.
3) Distribuir esses recursos de forma adequada para obter o máximo de lucro: Contribuir não só para o aumento do lucro financeiro da empresa, mas sim de todo o patrimônio da mesma.
4) Obter produtividade crescente dos recursos: Buscar insaciavelmente a maximização dos resultados, mediante a boa aplicação dos recursos financeiros disponíveis ou obtidos.
Segundo Braga (2011), cabem à função financeira duas tarefas básicas: a obtenção de recursos buscando os menores custos e maiores prazos, e a alocação eficiente desses recursos na empresa.
Segundo Gitman (2010, p. 105):
Princípios de Administração Financeira: o planejamento financeiro é um aspecto importante das operações das empresas, porque fornece um mapa para a orientação, a coordenação e o controle dos passos que a empresa dará para atingir seus objetivos.
De acordo com o Sebrae, a falta de gerenciamento, controles internos e de um bom planejamento e controle financeiro faz com que muitas empresa fechem suas portas nos primeiros anos de sua existência. Sendo que as mesmas apresentaram um retrospecto de insuficiência ou até inexistência de suporte financeiro para suas operações, o que ocasiona, consequentemente, dificuldades para a continuidade do negócio. Ainda de acordo com o Sebrae, as empresas necessitam de informações contábeis úteis para auxiliá-las nas tomadas de decisões, e muitas vezes o Balanço Patrimonial da empresa não é levado tão a sério.
Questão para reflexão
Qual a sua opinião sobre os dados do Sebrae? Você concorda que um planejamento financeiro realmente seja importante para as empresas?
Resumidamente, a extensão da administração financeira depende, em grande parte, do tamanho do porte da empresa. Em se tratando de empresas consideradas pequenas, a administração financeira é igualmente realizada de forma simplificada. À medida que a empresa cresce e, consequentemente, começa a possuir uma maior movimentação, isto leva à criação de um departamento financeiro autônomo, porém interligado às demais áreas da empresa.
O profissional que assume os trabalhos financeiros de uma empresa é conhecido como administrador financeiro ou gestor financeiro. Este profissional deve pautar seus trabalhos na responsabilidade de administrar da melhor forma possível os recursos dos donos do capital, que são os proprietários ou acionistas da empresa. Para tal, no desenvolvimento de seus trabalhos deve gerir de forma eficiente todos os recursos monetários disponíveis na empresa, zelando pela liquidez da mesma.
Depois de estudarmos sobre a administração financeira e seu significado, iremosagora abordar sua diferença com a economia.
É notória a importância da economia para a administração financeira, uma vez que ela está presente em praticamente todas as operações financeiras ocorridas na empresa.
A economia possui duas grandes áreas, Macroeconomia e Microeconomia, e esta intimamente ligada ao campo das finanças empresariais. Portanto, o gestor financeiro precisa aprender as diretrizes econômicas e estar antenado para as consequências causadas pela variação dos níveis de atividade econômica e também das possíveis alterações das políticas econômicas do país. Não muito distante encontra-se a preocupação de estarem preparados para utilizarem as teorias econômicas com visão sistêmica a fim de possibilitar o funcionamento eficiente da empresa. Como exemplo podemos citar a análise de oferta e demanda, estratégias de maximização de lucros, e também a forma em que se apresenta a teoria da formação de preços.
O princípio econômico principal de que a administração financeira faz uso é a análise marginal, através dela podemos concluir que a decisão financeira deve ser tomada apenas quando os benefícios “a mais” superarem os custos, comparando os custos marginais com os benefícios marginais.
Tranquilo até aqui? Muito bem! Vamos continuar os estudos sobre a administração financeira, mas com o enfoque na diferença entre ela e a contabilidade – ok?!
Não podemos confundir a função financeira com a função contábil. Ambas têm sua importância dentro da organização, mas guardam entre si características e funções completamente diferentes.
Talvez pela riqueza de informações geradas pelos relatórios contábeis, a administração da empresa, em suas tomadas de decisões, fundamenta-se às vezes na opinião de um leigo responsável pelo gerenciamento financeiro, o que não se concretiza em verdade, uma vez que a contabilidade meramente escritura em seus livros próprios, conhecidos como Livro Diário e Livro Razão, todas as operações ocorridas na empresa. Operações estas muitas vezes ligadas à área financeira da empresa.
Questão para reflexão
O que você acha dessa diferença? Contador e administrador financeiro podem ser considerados a mesma coisa?
Para compreender melhor essa diferença existente entre contador e administrador financeiro, devemos entender que o contador é o profissional responsável por colocar em prática a escrituração contábil dos fatos administrativos e financeiros ocorridos na empresa, dados estes que serão demonstrados nos relatórios contábeis. A contabilidade mensura e registra todas as movimentações que alteram o patrimônio da empresa, ou seja, bens, direitos e obrigações da mesma.
O contador, durante a elaboração das demonstrações contábeis, realiza seguindo o regime de competência, que nada mais é do que registrar o fato assim que realizada a operação, por exemplo, uma venda de mercadoria a prazo: para a contabilidade, o registro da receita (faturamento) se dá no exato dia da emissão da nota fiscal de venda de mercadorias, não importando a data de vencimento da duplicata gerada por esta venda a prazo.
Já o administrador financeiro se utiliza, durante as suas atividades, do regime de caixa onde considera-se o fluxo de caixa, ou seja, entrada e saída de recursos financeiros da empresa no ato de sua ocorrência.
Ambos, contador e administrador, se utilizam do regime de caixa e de competência, respectivamente, durante seus trabalhos, principalmente sobre a ótica gerencial, e não se deve menosprezar quaisquer um destes profissionais e nem de suas características e especificidades, uma vez que são de extrema importância para descrever, através de suas técnicas, a situação empresarial.
Link
Consulte o site:
<http://www.eurocontabil.com.br/detalhe-dos-artigos-interessantes-euro-contabil-londrina/108/4-erros-imperdo%C3%A1veis-no-fluxo-de-caixa-do-seu-neg%C3%B3cio>.
Agora iremos conhecer as principais áreas de atuação da administração financeira – ok?!
A administração financeira pode ser classificada em quatro áreas distintas, são elas:
Finanças Corporativas – É também conhecida como finança societária (sociedades anônimas), geralmente ligada à maximização dos resultados da empresa e à administração dos riscos financeiros da mesma.
Investimentos - Essa área lida com ativos financeiros (títulos de renda fixa e renda variável). As decisões que envolvem estes ativos são basicamente sobre o que determina o preço de um ativo financeiro, quais os riscos e retornos associados a um investimento e qual a melhor composição de um conjunto de ativos.
Instituições Financeiras – São empresas que estão inseridas nas finanças empresariais, visam analisar as diversas atividades e movimentações financeiras dos mercados de capitais (seguros, empréstimos, investimentos entre outros), utilizando-se da avaliação do grau de risco e o retorno do empreendimento para certificar a viabilidade do negócio.
Finanças Internacionais - Elas correspondem não a uma área específica, mas a uma especialização na qual os fundamentos de finanças são aplicados em relações financeiras internacionais, tanto no que se refere aos ativos financeiros quanto à administração financeira empresarial.
Passaremos agora a estudar a área de atuação do administrador financeiro
A função do gestor financeiro é ter ações voltadas ao gerenciamento dos recursos em todas as unidades de negócio, de forma a obter os retornos planejados pela empresa, sendo responsável pela busca desses recursos, seja entre os sócios ou com terceiros.
Questão para reflexão
Avaliando tudo o que foi estudado até aqui, você se considera com perfil para se tornar um administrador financeiro? Reflita sobre esta questão e troque ideias com seus colegas.
Para discutir
Vamos ver na prática a importância da administração financeira e orçamentária para a gestão empresarial?
Leia o artigo no site do Sebrae:
<http://www.sebrae.com.br/customizado/namedida/areas-de-atuacao/gestao-financeira/bia-111-4-a-importancia-da-administracao-financeira-da-emp/BIA_1114>.
Conforme a sua opinião, qual dos problemas ocasionados pela falta da administração financeira que você considera mais grave, e o porquê desta escolha. 
WEB AULA 2
Unidade 1 – Metas da Administração Financeira e o Fluxo de Caixa
Olá, tudo bem?
Vamos dar sequência aos estudos de nossa disciplina. A partir deste momento iremos conhecer as Metas da Administração Financeira. Acompanhe:
As principais metas da Administração Financeira são:
Maximização dos lucros
Quando falamos em maximizar os lucros, este procedimento, se assim podemos falar, parte dos objetivos previamente traçados que o decisor deseja atingir. Além de atingir a meta apropriada para realizar a maximização, devemos pontuar a sua periodicidade, ou seja, lucros deste ano, semestre, etc.
A meta da administração financeira de uma corporação
Os administradores financeiros devem sempre buscar a decisão que enfatize um melhor resultado financeiro, proporcionando aos acionistas (proprietários das ações ordinárias) melhores resultados que, consequentemente, aumentam o valor da ação. De forma sucinta, busca a todo momento aumentar o valor do preço atual das ações existentes.
Meta mais geral da administração financeira
De forma geral, a meta da administração financeira é maximizar o valor do patrimônio da empresa como um todo, uma vez que, realizando isto, automaticamente estará aumentando o patrimônio líquido de seu proprietário (acionista).
Empresa e o Mercado Financeiro
Se você sempre achou os termos financeiros complicados, não desanime: você não está sozinho. Apesar da ampla divulgação de cálculos, taxas e formas de investimento, muitas vezes eles não são acompanhados de maiores detalhes sobre sua significação ou funcionamento. Agora você vai ter uma ideia de finanças no mercado.
Mercado financeiro é o ambiente onde é feita a negociação entre as empresas ou pessoas que possuem disponibilidade de recursos financeiros e as pessoas ou empresas que precisam deste recurso, sendo que como elo de ligações entre estas partes estão os intermediários,conhecidos como bancos.
O mercado financeiro faz todas as transações envolvendo dinheiro, possibilitando o encaminhamento do recurso financeiro para a pessoa ou empresas que necessitam, cobrando um valor para desempenhar esse papel, conhecido como taxa de juros.
O mercado financeiro é dividido em:
Mercado de crédito, que trata de todas as operações entre pessoas jurídicas e físicas que envolvem empréstimos bancários;
Mercado de câmbio, responsável pela troca de moeda entre os mais diversos países;
Mercado aberto, que abrange todas as pessoas jurídicas que mantêm capital aberto e ações na bolsa de valores. Estas empresas são conhecidas como Sociedades Anônimas.
Neste último, tramitam todas as negociações para a compra de partes das empresas de capital aberto, onde qualquer pessoa física pode ser acionista, bastando para isto que adquirira ações da empresa. Todas as operações que envolvam compra e venda de ações são realizadas na bolsa de valores, onde o preço é público.
Ainda dentro do mercado financeiro estão outras formas de investimentos. Você já deve ter se deparado ou investido em uma delas, por exemplo, a caderneta de poupança, o CDB, os fundos de investimentos, entre outros.
Vamos aprofundar nossos conhecimentos em algumas destas formas que, de maneira em geral, se apresenta em dois grandes grupos: Renda Fixa e Renda Variável:
Os Fundos de Renda Fixa: Podemos conceituar renda fixa como sendo o lucro que a empresa obtém a partir de um investimento, como, por exemplo, aplicações financeiras em instituições bancárias por prazo determinado com uma taxa de retorno do investimento no final do prazo de aplicação.
São exemplos de aplicação de renda fixa: Notas do Tesouro Nacional (NTN); Bônus do Banco Central (BBC); Títulos da Dívida Agrária (TDA); Letras de Câmbio (LC); Certificados de Depósito Bancário (CDB); Recibos de Depósito Bancário (RDB); Debêntures.
Os Fundos de Renda Variável: Quando falamos em renda variável, devemos correlacionar aos títulos que não permitem que sua remuneração ou retorno de capital seja conhecido no momento da aplicação, ou seja, para esses investimentos não é possível que a remuneração seja mensurada antecipadamente. Como não conhecemos antecipadamente o valor da antecipação da remuneração ou do retorno do capital, este fato torna este tipo de operação totalmente dependente das condições do mercado de capitais no que se refere à oferta e à procura.
Entre os títulos ou aplicações de renda variável podemos citar as operações realizadas em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas, também aquelas operações realizadas fora de bolsa, tais como, de alienação de ouro, ou em mercado de liquidação futura, com qualquer ativo e de alienação de participações societárias, entre outras.
Questão para reflexão
Qual o seu perfil de investidor: conservador ou arrojado? Quando administramos recursos de terceiros, você saberia administrar os riscos que envolvem os investimentos. Reflita sobre esta questão e troque ideias com seus colegas.
Dentro do mercado financeiro temos outros meios, como Private Equity e Capital Venture. Com o crescente aumento de investidores em empresas brasileiras como agentes financiadores das mesmas, veio a surgir a utilização de alguns instrumentos financeiros, que resumidamente tratam de um fundo de investimento de um grupo de investidores que, além do aporte financeiro, auxiliam as empresas e consequentemente seus diretores na profissionalização da gestão do negócio.
O fundo de Private Equity possibilita ao investidor, no ato da sua comercialização (venda), a participação na obtenção dos retornos financeiros previamente projetados por eles no ato de seu investimento na empresa. No Brasil, o desenvolvimento dos fundos de Private Equity poderá representar o surgimento de uma interessante fonte de financiamento a longo prazo para pequenas e médias empresas, além de uma nova opção em termos de fundos de investimento. A expansão do Grupo Lasa (Lojas Americanas) é um exemplo de empresa com injeção de investimento de uma private equity.
Uma alternativa são as Assets, conhecidas também como gestoras de recursos. São instituições que administram a carteira de investimentos para terceiros. Elas podem ser contratadas por pessoas físicas ou jurídicas e atuam como “conselheiras” financeiras dos seus clientes. Uma taxa administrativa é cobrada e algumas ainda negociam a participação nos lucros obtidos na compra e venda de ações. As gestoras, independentes de recursos, despontam como uma boa alternativa para quem ainda não se sente confiante em aventurar-se sozinho no mercado financeiro.
Fluxo de Caixa
A partir deste momento, você poderá conhecer um pouco mais sobre as características e contribuições permitidas com o chamado Fluxo de Caixa.
O que vem a ser esta demonstração, ou mesmo relatório, tão importante para a administração financeira? Como elaborar um fluxo de caixa? Ainda, quais as contribuições desta ferramenta nas organizações que a utilizam? Pois é, meus amigos, estas e outras informações são de extrema importância para que vocês possam compreender melhor o Fluxo de Caixa e, acima de tudo, possam aplicá-lo na gestão de todos os recursos monetários das empresas em que atuam.
O fluxo de caixa deve ser considerado uma grande ferramenta empresarial, permitindo às empresas demonstrarem todas as operações financeiras realizadas, bem como possibilita melhores análises e decisões quanto à aplicação dos recursos financeiros disponíveis. É utilizado quando se deseja um melhor controle de todos os recursos que foram originados e aplicados durante o ciclo operacional da entidade.
Saiba mais
Entende-se por Ciclo Operacional o período no qual a empresa executa todas as suas atividades, encerrando com a apuração e levantamento de suas Demonstrações Contábeis.
Com a adoção do fluxo de caixa vocês poderão gerir com precisão todas as atividades que envolvem as finanças da organização, como também poderão ainda saber a procedência e a projeção das entradas e saídas futuras de valores monetários. Se buscarmos os autores que abordam sobre esse assunto, veremos que a grande maioria define o fluxo de caixa como um grande aliado na ascensão profissional dos responsáveis pelas finanças de qualquer empresa.
Saiba mais
Acesse:
<http://www.eurocontabil.com.br/detalhe-dos-artigos-interessantes-euro-contabil-londrina/88/Sete-dicas-para-tirar-sua-empresa-do-buraco>.
Segundo Gitman (2003), o fluxo de caixa também pode ser encarado como instrumento fundamental na previsão e realização das entradas (que são recebimentos) e saídas (que são os gastos) de recursos financeiros, durante um determinado período de tempo, sendo que:
Previsão é o conjunto de valores que a empresa espera receber ou pagar; significa uma expectativa que ainda não se realizou;
Realização é o conjunto de valores que a empresa efetivamente recebeu ou pagou; deixa de ser uma expectativa e passa a ser um fato realizado.
Através do fluxo de caixa, o gestor financeiro poderá saber, mediante o confronto do que foi previsto com o realizado, quais as decisões corretas a serem tomadas quando da falta ou sobra de recursos que a entidade apresentará num determinado período.
Segue abaixo, representado pelo Quadro 1, um modelo simplificado de fluxo de caixa, o qual possibilita o confronto pelo administrador financeiro das principais variações.
Quadro - Modelo de fluxo de caixa
Fonte: O autor.
Observa-se, no modelo apresentado, que enquanto a empresa previu um saldo final de caixa no valor de R$ 910,00 (obedecidas todas as entradas e saídas projetadas), houve, na realidade, no período proposto, um saldo final negativo de R$ 210,00, o que provavelmente teve que ser suprido com a busca de capital de terceiros (recursos obtidos fora da empresa).
Com a apresentação do fluxo de caixa, o administrador financeiro poderá elaborar o seu planejamento financeiro e os orçamentos empresariais pertinentes a cada empresa. Como vocês podem observar, esta simples demonstração será de grandeimportância, não apenas para os profissionais que buscam a melhor captação e distribuição dos recursos, mas também para garantir a liquidez das entidades.
Gitman (2010) também divide os fluxos de caixa das empresas em:
Figura - Fluxos de caixa
Fonte: Adaptado de Gitman (2010)
Os fluxos operacionais constituem as principais atividades geradoras de receita da entidade, tais como o faturamento, que na grande maioria das empresas abrange a maior parte da receita empresarial, bem com as outras atividades diferentes das de investimento e de financiamento, que veremos logo abaixo.
São exemplos de fluxos de caixa que decorrem das atividades operacionais:
a) recebimentos de caixa pela venda de mercadorias e pela prestação de serviços;
b) recebimentos de caixa decorrentes de royalties, honorários, comissões e outras receitas;
c) pagamentos de caixa a fornecedores de mercadorias e serviços;
d) pagamentos de caixa a empregados ou por conta de empregados;
e) recebimentos e pagamentos de caixa por seguradora de prêmios e sinistros, anuidades e outros benefícios da apólice;
f) pagamentos ou restituição de caixa de impostos sobre a renda, a menos que possam ser especificamente identificados com as atividades de financiamento ou de investimento; e
g) recebimentos e pagamentos de caixa de contratos mantidos para negociação imediata ou disponíveis para venda futura (COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS, 2008, p. 5-6).
Os fluxos de investimento abrangem principalmente as operações que envolvem a aquisição e a venda de ativos de longo prazo, assim entendidos aqueles com prazo de pagamento superior ao término do exercício seguinte e também de outros investimentos não incluídos nos equivalentes de caixa, tais como se a empresa comprar parte de uma outra empresa, ou seja, se tornar acionista de outra companhia.
São exemplos de fluxos de caixa decorrentes das atividades de investimento:
(a) pagamentos de caixa para aquisição de ativo imobilizado, intangível e outros ativos de longo prazo. Esses desembolsos incluem os custos de desenvolvimento ativados e ativos imobilizados de construção própria;
(b) recebimentos de caixa resultantes da venda de ativo imobilizado, intangível e outros ativos de longo prazo;
(c) pagamentos para aquisição de ações ou instrumentos de dívida de outras entidades e participações societárias em joint ventures (exceto desembolsos referentes a títulos considerados como equivalentes de caixa ou mantidos para negociação imediata ou venda futura);
(d) recebimentos de caixa provenientes da venda de ações ou instrumentos de dívida de outras entidades e participações societárias em joint ventures (exceto recebimentos referentes aos títulos considerados como equivalentes de caixa e os mantidos para negociação);
(e) adiantamentos de caixa e empréstimos feitos a terceiros (exceto adiantamentos e empréstimos feitos por instituição financeira);
(f) recebimentos de caixa por liquidação de adiantamentos ou amortização de empréstimos concedidos a terceiros (exceto adiantamentos e empréstimos de uma instituição financeira);
(g) pagamentos de caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, exceto quando tais contratos forem mantidos para negociação imediata ou venda futura, ou os pagamentos forem classificados como atividades de financiamento; e
(h) recebimentos de caixa por contratos futuros, a termo, de opção e swap, exceto quando tais contratos forem mantidos para negociação imediata ou venda futura, ou os recebimentos forem classificados como atividades de financiamento (COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS, 2008, p. 6-7).
Os fluxos de financiamento compreendem todas as movimentações financeiras de entrada e saída de recursos ligados a aquelas que resultam em mudanças no tamanho e na composição do capital próprio e no endividamento da empresa, desde que não classificadas como atividade operacional. São exemplos a contratação de empréstimos de curto prazo, entre outras.
São exemplos de fluxos de caixa decorrentes das atividades de financiamento:
(a) caixa recebido pela emissão de ações ou outros instrumentos patrimoniais;
(b) pagamentos de caixa a investidores para adquirir ou resgatar ações da entidade;
(c) caixa recebido proveniente da emissão de debêntures, empréstimos, títulos e valores, hipotecas e outros empréstimos de curto e longo prazos;
(d) amortização de empréstimos e financiamentos, incluindo debêntures emitidas, hipotecas, mútuos e outros empréstimos de curto e longo prazos; e
(e) pagamentos de caixa por arrendatário, para redução do passivo relativo a arrendamento mercantil financeiro (COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS, 2008, p. 7-8).
O Fluxo de Caixa na Contabilidade
Para a área empresarial denominada de Contabilidade, o Fluxo de Caixa, além da sua extrema relevância, é considerado uma das demonstrações obrigatórias para a execução do processo contábil. O modelo definido pela Lei 6.404/76 (legislação que define as principais características e premissas da aplicação contábil), embora diferente do modelo usado na gestão financeira, apresenta como ponto fundamental: o controle dos recursos monetários da organização.
Saiba mais
Processo contábil entende-se como sendo todas as etapas desenvolvidas pela Contabilidade, iniciando com a coleta de documentos e encerrando com a elaboração das Demonstrações Contábeis que serão utilizadas para tomada de decisão.
Vocês sabiam que, para a Contabilidade, o Fluxo de Caixa é conhecido como DFC – Demonstração do Fluxo de Caixa e, de acordo o Internacional Accounting Standards Committee – IASC, órgão normatizador mundial da contabilidade, através da NIC 7 - Norma Internacional de Contabilidade, que foi revisada em 1992.
Já Iudícibus e Marion (2002, p. 220) afirmam que a DFC “[...] demonstra a origem e a aplicação de todo o dinheiro que transitou pelo caixa em um determinado período e o resultado desse fluxo”, sendo que o termo caixa engloba todo o disponível da entidade.
Sobre esta DFC, é importante dizer que esta demonstração é um instrumento muito utilizado pela contabilidade, no sentido de expor a situação de todos os recursos monetários presentes e futuros da entidade, e que foi a partir de 28 de dezembro de 2007, com a publicação da Lei 11.638, que passou a ser considerado relatório contábil obrigatório.
A estrutura da Demonstração do Fluxo de Caixa, segundo as exigências contábeis, divide-se basicamente no conjunto de entradas e saídas de caixa ou equivalente de caixa (bancos, investimentos de altíssima liquidez, etc.).
Entre as entradas, podemos relacionar:
- Recebimento de clientes
- Recebimento de juros
- Desconto de duplicatas
- Empréstimos
- Vendas de imobilizados
- Etc.
Entre as saídas, podemos relacionar:
- Pagamentos a fornecedores
- Pagamentos de impostos
- Pagamentos de salários
- Pagamentos de juros
- Pagamentos de despesas
- Pagamento de dividendos
- Etc.
Saiba mais
<http://www.endeavor.org.br/artigos/financas/contabilidade-gerencial-e-auditoria/6-dicas-para-um-fluxo-de-caixa-sauda-vel>.
Veja abaixo um modelo de Demonstração de Fluxo de Caixa:
Para discutir
Meus amigos, peço que, através do material apresentado, bem como da utilização de sites de pesquisa, periódicos on-line, revistas on-line, entre outros, busquem novas informações a respeito do Fluxo de Caixa e sua importância não apenas para a administração financeira, mas para todo o ambiente empresarial.
Gostaria que, após a pesquisa, levassem para o nosso Fórum de Discussão os principais comentários acerca deste controle. Troquem informações e conhecimentos mediante a utilização deste Ambiente Virtual de Aprendizagem. Desejo uma proveitosa discussão a todos.
REFERÊNCIAS
BRAGA, Roberto. Fundamentos e técnicas de administração financeira. São Paulo: Atlas, 2011.
COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS. Pronunciamento Técnico CPC 03, de 14 de agosto de 2008. Demonstração dos fluxos de caixa. Disponível em: <http://www.cpc.org.br/pdf/CPC_03n.pdf>. Acesso em: 16 fev. 2014.
GITMAN, L. J. Princípios de administração financeira.São Paulo: Pearson, 2010.
GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira. 10. ed. São Paulo: Pearson, 2003.
IUDÍCIBUS, Sérgio; MARION, J. C. Contabilidade comercial. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

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