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2012 Página 1 APOSTILA ANATOMIA HUMANA PROFESSORA MS. VIVIANE CRISTINA SCHIABEL FACULDADE DOM BOSCO Credenciada através da Portaria nº. 2.387 de 11/08/2004, publicada no D.O.U. de 12/08/2004. Av. XV de Novembro, 57 – Centro – CEP 86.300-000 Cornélio Procópio – Paraná. Fone (43) 3523-6872 Site: www.facdombosco.edu.br e-mail: faleconosco@facdombosco.edu.br Professora Mestre Viviane Cristina Schiabel. Faculdade Dom Bosco, Cornélio Procópio/PR. 2 DO ESTUDO E DO USO DO LABORATÓRIO DE ANATOMIA RECOMENDAÇÕES GERAIS a) De Ordem Pessoal Manuseie a peça anatômica com cuidado e atenção; Não brinque ou faça brincadeiras com as peças; tenha respeito, ética e seriedade; Use jaleco, luva e máscara (se necessários) enquanto permanecer dentro do laboratório. Nunca manuseie a peça sem luva; Não fume, coma ou beba dentro do laboratório; Trabalhe com seriedade, evitando brincadeiras; Jamais esqueça que o laboratório é um ambiente de trabalho submetido a riscos de acidentes; O trabalho em laboratório exige concentração e bom desempenho; Siga as recomendações e instruções fornecidas pelos professores; Mantenha o mínimo de ruído possível; Proibido o uso de celulares; Não deixe materiais estranhos ao trabalho sobre as bancadas; Cadernos, bolsas e agasalhos devem ficar fora das bancadas; Em caso de acidente use o lava-olhos, o chuveiro de emergência se necessário e um extintor de pó químico pressurizado (localizados no corredor) devendo ser usados por pessoas treinadas. b) Referentes ao Laboratório Mantenha as bancadas sempre limpas e livres de materiais estranhos ao trabalho; Jogue papéis usados e materiais inservíveis no lixo somente quando não apresentar riscos de contato com produtos químicos oxidantes; Use pinças e materiais de tamanho adequado e em perfeito estado de conservação; Evitar descartar produtos químicos nas pias de laboratório. Em caso de derramamento de produtos tóxicos, inflamáveis ou corrosivos, tomar as seguintes precauções: Parar o trabalho, isolando na medida do possível a área; Advertir pessoas próximas sobre o ocorrido; Só efetuar a limpeza após consultar a ficha de emergência do produto; Alertar a chefia; verificar e corrigir a causa do problema; No caso do envolvimento de pessoas, lavar o local atingido com água corrente e procurar o serviço médico. Professora Mestre Viviane Cristina Schiabel. Faculdade Dom Bosco, Cornélio Procópio/PR. 3 USO DE EQUIPAMENTOS E APARELHAGEM EM GERAL Planeje as operações com novos equipamentos; Leia previamente as instruções sobre o equipamento a ser utilizado; Saiba de antemão o que fazer em uma situação de emergência. RESÍDUOS Definição Toda substância, não desejável, resultante de um processo químico no qual ocorre transformação. Cuidados Não jogue fora nenhum tipo de resíduo sem antes verificar o local adequado para fazê- lo; Para cada tipo de resíduo existe uma precaução quanto a sua eliminação, em função da sua composição química e/ou biológica. Ex.: Não jogue produtos corrosivos concentrados na pia, eles só podem ser descartados depois de diluídos ou neutralizados; Não descarte líquidos inflamáveis no esgoto; Descarte os materiais biológicos em local adequado (DESCARTEX). RECOMENDAÇÕES FINAIS Tenha este Guia sempre à mão no laboratório e releia-o periodicamente. O risco de acidente é maior quando nos acostumamos a conviver com o perigo e passamos a ignorá-lo. A segurança de um laboratório está apoiada na determinação de cada um de seus elementos: VOCÊ TAMBÉM É RESPONSÁVEL Professora Mestre Viviane Cristina Schiabel. Faculdade Dom Bosco, Cornélio Procópio/PR. 4 OSTEOLOGIA Esqueleto: é formado por ossos e cartilagens que ao se interligarem formam o arcabouço corporal do animal e desempenham várias funções (DANGELO; FATTINI, 1998) O esqueleto humano é um endoesqueleto, uma estrutura ativa capaz de crescer e se desenvolver, se adaptar e reparar (SPENCE, 1991). FUNÇÕES Suporte – estruturas rígidas. Movimentação – sistema de alavancas. Proteção – órgãos internos. Reserva/armazenamento de sais minerais – cálcio, fósforo, sódio, potássio, .. Hematopoiese/hematopoese (hemopoiese/hemopoese) – produção de células sanguíneas. DIVISÃO DO ESQUELETO – cabeça e tronco. Professora Mestre Viviane Cristina Schiabel. Faculdade Dom Bosco, Cornélio Procópio/PR. 5 Professora Mestre Viviane Cristina Schiabel. Faculdade Dom Bosco, Cornélio Procópio/PR. 6 NÚMERO E CLASSIFICAÇÃO O esqueleto humano consiste de, aproximadamente, 206 ossos que podem ser classificados em: Ossos longos: apresentam uma dimensão maior que as outras duas, ou seja, o comprimento é maior que a largura e a espessura. São típicos do esqueleto apendicular. Ex: fêmur, tíbia, fíbula, metatarsais, úmero, rádio, ulna, metacarpais. Ossos planos: apresentam duas dimensões semelhantes e uma desproporcional, ou seja, o comprimento e a largura são proporcionais em relação à espessura. Ex: frontal, parietal, occipital, escápula e osso do quadril ( osso coxal). Ossos curtos: apresentam proporcionalidade entre as três dimensões (comprimento, largura e espessura). Ex: ossos do carpo e tarso. Professora Mestre Viviane Cristina Schiabel. Faculdade Dom Bosco, Cornélio Procópio/PR. 7 Ossos irregulares: apresentam morfologia complexa, ou seja, os ossos de formas variadas não são encaixados em nenhumas das classificações anteriores. Ex: vértebras e temporal. Ossos pneumáticos: apresentam uma ou mais cavidades aéreas. Ex: ossos do crânio – frontal, maxila, temporal, etmóide e esfenóide. Ossos sesamóides: localizam-se em meio a tendões. Ex: patela. Ossos extranumerários: ossos encontrados além do número comum. ESTRUTURA DO OSSO Anatomia Macroscópica O osso longo é dividido em uma região central chamada diáfise e as extremidades denominadas de epífise. A diáfise é formada por tecido ósseo compacto (cortical) disposto cilindricamente, havendo um espaço interno, o canal medular. A epífise também apresenta osso compacto em sua camada externa, mas a predominância é de osso esponjoso (trabecular). Entre a epífise e a diáfise encontramos nas crianças, adolescentes e até em adultos jovens a cartilagem de crescimento chamada de disco epifisário ou placa epifisária, responsável pelo crescimento do osso em comprimento. No adulto, quando o crescimento do sistema esquelético é interrompido, a cartilagem epifisária é substituída por osso, e neste local podemos observar a linha epifisária. Dentro do canal medular encontramos medula óssea vermelha, que com o tempo vai sendo substituída por medula amarela (gordura). Externamente ao osso existe um revestimento de tecido conjuntivo chamado periósteo, que é inervado, já internamente, o endósteo não apresenta inervação. (SPENCE, 1991) Professora Mestre Viviane Cristina Schiabel. Faculdade Dom Bosco, Cornélio Procópio/PR. 8 Acidentes Anatômicos Acidente anatômico é qualquer marca encontrada no osso decorrente de contato com alguma estrutura corporal como, por exemplo, tendões, nervos, vasos, entre outras estruturas. A tabela abaixo mostra o nome de acidentes bem como suas definições.ROTEIRO DE ESTUDO PARA AULA PRÁTICA DE SISTEMA ESQUELÉTICO OSSOS E ACIDENTES ANATÔMICOS ESQUELETO AXIAL 2.1 No Crânio identifique: Osso frontal Osso parietal Osso temporal Osso occipital Mandíbula Osso zigomático Osso esfenóide Osso nasal Osso Maxilar Osso Vômer Concha nasal (inferior e superior) Osso etmóide Osso palatino e palato duro (maior) Osso Mandíbula Forame magno Forame mentual, mental ou mentoniano Forame zigomático facial Professora Mestre Viviane Cristina Schiabel. Faculdade Dom Bosco, Cornélio Procópio/PR. 9 Forame supra orbital Forame infra orbital Forame parietal Sutura coronal Sutura sagital Sutura lambdóide Bregma Lambda Professora Mestre Viviane Cristina Schiabel. Faculdade Dom Bosco, Cornélio Procópio/PR. 10 2.2 Na coluna vertebral óssea identifique: Vértebras cervicais Vértebras torácicas Vértebras lombares Sacro (vértebras sacrais) Cóccix (vértebras coccígenas) Curvaturas anatômicas (lordose e cifose) Discos intervertebrais 2.2.1 Vértebras cervicais (7) Identificar: ATLAS AXIS C7 Atlas Forame vertebral Processos transversos ou transversários Forames transversos ou transversários Tubérculo anterior Professora Mestre Viviane Cristina Schiabel. Faculdade Dom Bosco, Cornélio Procópio/PR. 11 Tubérculo posterior Faces articulares Axis Forame vertebral Processos transversos ou transversários Forames transversos ou transversários Processo odontóide ou dente Corpo Processo espinhoso bífido Faces articulares Cervical 3 a 6 (C3 A C6) Forame vertebral Processos transversos ou transversários Forames transversos ou transversários Corpo Processo espinhoso bífido Faces articulares Cervical 7 (C7) Forame vertebral Processos transversos ou transversários Forames transversos ou transversários Corpo Processo espinhoso não bífido e proeminente Faces articulares 2.2.2 Vértebras torácicas (12) T1 a T12 Forame vertebral Fóveas costais Corpo Processo espinhoso obliquamente inclinado para baixo Faces articulares 2.2.3 Vértebras lombares (5) L1 a L5 Forame vertebral Processos costeiformes Corpo desenvolvido Processo espinhoso Faces articulares 2.2.4 Sacro Base Ápice Cristas sacrais Forames sacrais Vértebras sacrais 2.2.5 Cóccix Professora Mestre Viviane Cristina Schiabel. Faculdade Dom Bosco, Cornélio Procópio/PR. 12 Cornos coccígenos Vértebras coccígenas Professora Mestre Viviane Cristina Schiabel. Faculdade Dom Bosco, Cornélio Procópio/PR. 13 Professora Mestre Viviane Cristina Schiabel. Faculdade Dom Bosco, Cornélio Procópio/PR. 14 Professora Mestre Viviane Cristina Schiabel. Faculdade Dom Bosco, Cornélio Procópio/PR. 15 Professora Mestre Viviane Cristina Schiabel. Faculdade Dom Bosco, Cornélio Procópio/PR. 16 Professora Mestre Viviane Cristina Schiabel. Faculdade Dom Bosco, Cornélio Procópio/PR. 17 ROTEIRO DE ESTUDO PARA AULA PRÁTICA DE SISTEMA ESQUELÉTICO OSSOS E ACIDENTES ANATÔMICOS ESQUELETO AXIAL CAIXA TORÁCICA: Esterno: manúbrio, corpo, processo xifóide. Costelas: cabeça, colo, tubérculo. Costelas: verdadeiras (7 pares); falsas (3 pares); flutuantes (2 pares). Professora Mestre Viviane Cristina Schiabel. Faculdade Dom Bosco, Cornélio Procópio/PR. 18 ROTEIRO DE ESTUDO PARA AULA PRÁTICA DE SISTEMA ESQUELÉTICO OSSOS E ACIDENTES ANATÔMICOS ESQUELETO APENDICULAR CINTURA ESCAPULAR: Escápula: acrômio, processo coracóide, cavidade glenóide, espinha da escápula, fossa supraespinal, fossa infraespinal, fossa subescapular, ângulo superior, ângulo inferior. Clavícula: extremidade acromial, extremidade esternal. MEMBRO SUPERIOR: Úmero: cabeça, colo, corpo, tubérculo maior, tubérculo menor, sulco intertubercular, epicôndilo medial, epicôndilo lateral, fossa do olecrano, tróclea, capítulo. Rádio: cabeça, colo, corpo, tuberosidade, processo estilóide. Ulna: olécrano, processo coronóide, incisura radial, incisura troclear, processo estilóide. Ossos do carpo: fileira proximal: escafóide, semilunar, piramidal, pisiforme. Fileira distal: trapézio, trapezóide, capitato, hamato. Ossos do metacarpo: I ao V metacárpicos (metacarpais). Ossos dos dedos (quirodátilos): falanges proximal, média e distal. Professora Mestre Viviane Cristina Schiabel. Faculdade Dom Bosco, Cornélio Procópio/PR. 19 Professora Mestre Viviane Cristina Schiabel. Faculdade Dom Bosco, Cornélio Procópio/PR. 20 Professora Mestre Viviane Cristina Schiabel. Faculdade Dom Bosco, Cornélio Procópio/PR. 21 Professora Mestre Viviane Cristina Schiabel. Faculdade Dom Bosco, Cornélio Procópio/PR. 22 ROTEIRO DE ESTUDO PARA AULA PRÁTICA DE SISTEMA ESQUELÉTICO OSSOS E ACIDENTES ANATÔMICOS ESQUELETO APENDICULAR CINTURA PÉLVICA: Ossos do quadril: Ílio: crista ilíaca, espinha ilíaca ântero-superior, espinha ilíaca ântero-inferior, espinha ilíaca póstero-superior, espinha ilíaca póstero-inferior, fossa ilíaca, face auricular. Ísquio: tuberosidade (túber) isquiático. Púbis: face sinfisial. MEMBRO INFERIOR: Fêmur: cabeça, colo, corpo, trocânter maior, trocânter menor, côndilo medial, côndilo lateral, face patelar, fossa intercondilar. Patela: base, ápice. Tíbia: côndilo medial, côndilo lateral, tuberosidade, maléolo medial. Fíbula: cabeça, maléolo lateral. Ossos do tarso: tálus, calcâneo, navicular, cubóide, cuneiformes medial, intermédio e lateral. Ossos do metatarso: I ao V metatársicos (metatarsais). Ossos dos dedos (artelhos): falanges proximal, média e distal. Professora Mestre Viviane Cristina Schiabel. Faculdade Dom Bosco, Cornélio Procópio/PR. 23 Professora Mestre Viviane Cristina Schiabel. Faculdade Dom Bosco, Cornélio Procópio/PR. 24 Professora Mestre Viviane Cristina Schiabel. Faculdade Dom Bosco, Cornélio Procópio/PR. 25 Professora Mestre Viviane Cristina Schiabel. Faculdade Dom Bosco, Cornélio Procópio/PR. 26 Professora Mestre Viviane Cristina Schiabel. Faculdade Dom Bosco, Cornélio Procópio/PR. 27 Professora Mestre Viviane Cristina Schiabel. Faculdade Dom Bosco, Cornélio Procópio/PR. 28 BIBLIOGRAFIA BÁSICA: DANGELO, J.G.; FANTTINI, C.A. Anatomia Humana Básica. São Paulo: Atheneu, 2006. KAPIT, W.; LAWRENCE, M.E. Anatomia um livro para colorir. São Paulo: Roca, 2004. PUTZ, R.; PABST, R. (Editores). Atlas de Anatomia Humana: Sobotta. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BEHNKE, R.S. Anatomia do Movimento. Porto Alegre: Artmed, 2004. BRANDÃO, M.C.S. Anatomia Sistêmica: visão dinâmica para o estudante. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan. DUFOUR, M. Anatomia do Aparelho Locomotor: membro inferior. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan , 2003. DUFOUR, M. Anatomia do Aparelho Locomotor: membro superior. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan , 2004. DUFOUR, M. Anatomia do Aparelho Locomotor: cabeça e tronco. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan , 2004. FREITAS, V. Anatomia Conceitos e Fundamentos. Porto Alegre: Artmed , 2004. GRAAFF, K.M. Van de. Anatomia Humana. 6.ed. Barueri: Manole, 2003. NETTER, F.H. Atlas de Anatomia Humana. Porto Alegre: Artmed, 1998. OLIVEIRA, N.S. Anatomia e Fisiologia Humana. AB editora. REY, L. (Org.). Dicionário de termos técnicos de medicina e saúde. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. S FREITAS, V. de. Anatomia: Conceitos e Fundamentos. Porto Alegre: Artmed, 2004. TONE, R.J.; STONE, J.A. Atlas músculo esquelético. Porto Alegre: Artmed, 2006. VANDER, M. van GRAFF; RNEES, R.N. Anatomia e Fisiologia. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 1991.
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