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Aula 04 Ordens Religiosas

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Arquitetura Brasileira I 
 
 
 
As ordens religiosas na América 
portuguesa – séculos XVI a XVIII 
 
Professora Fernanda Alves de Brito Bueno - DEARQ 
Curso de Arquitetura e Urbanismo 
Escola de Minas – Universidade Federal de Ouro Preto 
América portuguesa – do século XVI ao XVIII 
O termo colonial 
 
Abordando especificamente a arquitetura da cidade do Rio de 
Janeiro, Cláudia Carvalho, Cláudia Nóbrega e Marcos Sá nos 
dizem que o termo colonial costuma ser aplicado a toda a 
produção arquitetônica realizada na cidade desde sua 
fundação, em 1565, até 1808, quando a corte portuguesa se 
estabeleceu na América. 
América portuguesa – do século XVI ao XVIII 
O termo colonial 
 
Três aspectos justificam o uso desse termo, originalmente relativo 
à condição política das possessões portuguesas no Novo 
Mundo: 
 
Primeiro: “nesse período não houve uma mudança essencial no 
modo de projetar e construir, nem houve mudanças políticas ou 
sociais que produzissem uma alteração significativa na 
produção arquitetônica local” (CARVALHO et al, 2000, p. 5); 
 
Segundo: Os estilos arquitetônicos, ao serem transplantados do 
Reino para a América, sofreram ajustes e adaptações locais, o 
que impediria uma classificação vinculada a estilos e produções 
arquitetônicas européias do período (Maneirismo, Barroco, 
Rococó, Neoclássico etc.); 
América portuguesa – do século XVI ao XVIII 
O termo colonial 
 
Terceiro: A arquitetura religiosa, na qual melhor se expressaram as 
características estilísticas das várias produções arquitetônicas 
do período colonial, ter sido marcada, até pela demora comum 
nas obras, pela mescla de elementos estilísticos oriundos de 
produções arquitetônicas diversas, com a conseqüente 
dificuldade para classificar seus exemplares em esse ou aquele 
estilo específico. 
 
Essas considerações dos autores da introdução do Guia da 
Arquitetura Colonial, Neoclássica e Romântica no Rio de Janeiro 
podem ser estendidas a outros contextos locais na América 
portuguesa, em especial as produções arquitetônicas do norte 
(Pernambuco, Bahia, Maranhão, Grão-Pará) e à arquitetura 
religiosa mineira. 
influência das ordens religiosas 
 
De acordo com vários pesquisadores (Lucio Costa, Paulo 
Santos, Germain Bazin, Sylvio de Vasconcellos, Suzy de 
Mello, entre outros), a arquitetura religiosa brasileira no 
período colonial foi marcada pela influência de modelos e 
padrões portugueses e pela atuação de arquitetos e 
construtores vinculados aos jesuítas, franciscanos e 
beneditinos, três das principais ordens religiosas 
presentes na América portuguesa, muitas vezes 
familiarizados com produções arquitetônicas barrocas 
espanholas e, principalmente, italianas. 
conventos e igrejas conventuais no Brasil 
 
Grande número de conventos (residências comunitárias) e 
igrejas conventuais (capelas dos conventos) foi 
erguido nas capitanias do Brasil ao longo dos séculos 
XVI e XVII, principalmente pelas seguintes 
congregações: 
 
Companhia de Jesus (jesuítas): formada por padres que 
viviam em colégios nas vilas e cidades e em missões em 
povoados erguidos em pontos remotos do território para 
a evangelização de comunidades indígenas; 
conventos e igrejas conventuais no Brasil 
 
Ordem dos Frades Menores (franciscanos): construção de 
grandes conventos nas vilas e cidades, para frades (ordem 
primeira) e freiras (ordem segunda), com igrejas conventuais 
e capelas para a chamada ordem terceira (dos irmãos leigos), 
e de missões, principalmente na parte norte da América 
portuguesa, incluindo o Grão-Pará (a Amazônia); 
 
Ordem de São Bento (beneditinos): isolados do mundo, 
mosteiros, abrigavam monges que se dedicavam à vida 
contemplativa e ao trabalho intelectual (ora et labora, ou seja, 
ora e trabalha); 
 
Carmelitas: assim como os franciscanos, surgiram nas cidades 
(séc. XII) prezavam a vida em comunidade (mendicantes) 
a particularidade da arquitetura religiosa mineira 
 
Ao longo do século XVIII, por decisão política da Coroa 
portuguesa, jesuítas, franciscanos, beneditinos e 
membros de outras ordens religiosas regulares 
(carmelitas, dominicanos e outros) foram impedidos de 
se instalar em Minas Gerais. 
 
Assim, segundo Sylvio de Vasconcellos e Suzy de Mello, a 
arquitetura religiosa mineira desenvolveu-se de modo 
particular, único na América portuguesa, com mais 
liberdade e sem vínculo com padrões e modelos 
privilegiados pelas ordens regulares. 
Ordens leigas 
 
Organizações Católicas (congregações de fiéis): Ordem 
terceira, Irmandades e Confrarias – presença maior a 
partir do séc. XVIII; 
 
Vida sem os votos, compromisso espiritual; 
 
Ordens terceiras – diretamente vinculada a uma ordem; 
 
Irmandades e Confrarias – culto a um Santo; 
 
(VERÍSSIMO et al, 2007) 
 
 
Classificação pelas tipologias e cronologia 
 
Arquitetura religiosa – diversidade de partidos, aspectos estéticos 
e estilísticos; 
 
. Litoral: Colégios, Conventos e Mosteiros para Ordens religiosas 
ou regulares (jesuítas, franciscanos, carmelitas e beneditinos); 
 
. Interior: Capelas e Igrejas para ordens laicas, irmandades e 
confrarias. (VERÍSSIMO et al, 2007) 
 
 
 
Classificação pelas tipologias e cronologia 
 
1ª Fase: Chegada dos jesuítas em 1549, na fundação da cidade de 
Salvador, recebendo o primeiro Colégio e se encerra na 
reconstrução do Colégio em 1654; 
 
2ª Fase: Grandes Conventos das ordens religiosas, especialmente 
franciscanos e carmelitas, iniciando na segunda metade do séc. 
XVII, até primeiras décadas séc. XVIII; 
 
3ª Fase: Igrejas e capelas para culto das irmandades e confrarias, 
que se consolidaram no interior, durante todo séc. XVIII. Ainda 
santuários de peregrinação. (VERÍSSIMO et al, 2007) 
Classificação pelas tipologias e cronologia 
 “ (...) no Nordeste, podem ainda ser caracterizados dois períodos. 
O primeiro, das primitivas construções, feitas antes das 
invasões holandesas, apresenta-se mais ligado ao gosto clássico 
e maneirista que predominou em Portugal até a expulsão dos 
espanhóis através de construções mais rústicas e de menor 
solidez. O segundo, após a retirada dos holandeses (1654) 
quando se afirmam as tendências barrocas e são usados 
sistemas construtivos mais estáveis, principalmente com maior 
uso da pedra (...)” (Suzy de Mello, 1983) 
JESUÍTAS 
Missão de catequizar e alfabetizar; 
Durante primeiros anos:podia acumular funções; 
Partido: planta quadrangular com pátio e 
edifício para culto e Colégio; 
 
 
Fonte: 
http://fabiomachadofoto.wordpress.com/tag
/igreja/ 
(VERÍSSIMO et al, 2007) 
 
JESUÍTAS 
Igreja da Graça – Colégio de Olinda 
Reconstruída em 1584 pelo arquiteto Francisco Dias. 
Planta segue Igreja de São Roque: nave única, capela-mor com duas colaterais; 
 “(...) à semelhança do gosto maneirista da 
 igreja jesuítica de Lisboa”. (Suzy Mello) 
Fonte imagem: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquiteturismo/01.010/1385 
Fonte imagem: 
http://thau1ufes.blogspot.com.br/2011/12/32-tradicao-classica-na-
america.html 
JESUÍTAS 
Igreja de São Roque - Lisboa 
Fonte: 
http://thau1ufes.blogspot.com.br/2011/12/32-
tradicao-classica-na-america.html 
http://paposobrearquitetura.blogspot.com.br/20
11/06/maneirismo-1515-1600.html 
 
Modelo 
JESUÍTAS 
Colégio do Rio de Janeiro 
 “Muito mais que a de Olinda, a igreja do 
Colégio do Rio, destruída em 1922, foi 
inspiradana de São Roque, na qual ela 
possuía as duas torres baixas ladeando a 
capela-mor, enquanto que os nichos do 
altar, bastante profundos, faziam lembrar 
as capelas laterais da igreja de Lisboa; o 
campanário, ao lado da fachada, foi 
acrescentado no séc. XVII.” (Bazin, 1983) 
A Igreja dos Jesuítas do Rio (1576). Foto 1918. 
Fonte: Arquitetura na Formação do Brasil. 
 “Planta dos dois pavimentos 
previstos para o primeiro 
colégio do Rio, século XVI” 
(Biblioteca Nacional de Paris) 
Fonte: BAZIN, 1983 
Fonte: 
http://www.marcillio.com/rio/enceesca.html 
JESUÍTAS 
Colégio de São Paulo 
Em São Paulo a arquitetura possui 
influência jesuítica, pois a fundação da 
cidade está ligada ao Colégio. 
Suzy de Mello 
http://pinpolhices.blogspot.com.br/2007/12/so-paulo-1.html 
 
http://www.audicoelum.mus.br/jesuitas.htm 
 
JESUÍTAS 
Raros exemplares de planta com três naves 
Raros exemplares de 
igrejas jesuíticas de planta 
com três naves. 
Fonte: VERÍSSIMO et al, 2007 
Croqui Lúcio Costa 
Fonte: BAZIN, 1983 
Igreja N. S. da Assunção – 
Reritiba – Espírito Santo 
(1597) 
JESUÍTAS 
Capela de São Miguel, São Paulo 
Frontispício, verga datada 
de 1622 e banca de 
comunhão da capela de 
São Miguel, em São Paulo. 
Fonte: Artigo Lúcio Costa. Revista do Patrimônio, 
n°5 – p. 105-169, 1941. 
 
 
Segundo Suzy Mello – 
último exemplo de capela 
com varanda. Composição 
simples. 
São Paulo peculiares 
exemplo – capelas rurais. 
 
 
 
 
JESUÍTAS 
Uniformidade quanto ao Partido Formal 
Igreja, torre sineira e 
colégio – dispostos 
em um mesmo plano; 
Acesso porta única. 
Sobre porta – óculo, 
janela ou três janelas; 
Simplicidade na 
composição. 
 
Transição externo e 
interno não 
apresentava ambiente 
intermediário. 
Fonte: VERÍSSIMO et al, 2007 
http://www.snpcultura.org/dioc
ese_porto_preserva_e_da_vida
_heranca_mosteiros_cluny.html 
 
http://paposobrearquitetura.blog
spot.com.br/2011/06/maneirism
o-1515-1600.html 
 
http://www.panoramio.com/pho
to/84143011 
 
Igreja N. S. da Assunção – Reritiba – 
Espírito Santo (1597) 
Igreja dos 
Jesuítas do 
Rio (1576) 
Igreja de São Roque 
Lisboa 
Influência do renascimento e maneirismo de Portugal 
Fonte: VERÍSSIMO et al, 2007 
JESUÍTAS 2ª fase 
Colégio de Salvador (1654/1684) 
Adaptações Del Gesú com inclusão de torres no 
Colégio do Porto e no Colégio de Santarém. 
Colégio Salvador: frontão adaptado módulo central, 
volutas e torres simétricas. (BITTAR et al, 2011) 
Obra principal de Francisco Dias. Atual Catedral de 
Salvador. Equilíbrio do verticalismo com pilastras e 
cimalhas. (Suzy de Mello) 
Igreja São Vicente de Fora, 1602 
http://lisboahojeeontem.blogspot.com.br/2013/05/
mosteiro-de-sao-vicente-de-fora.html 
 
Igreja del Gesú, 
1558/1584 
http://lisboahojeeontem.blogspot.
com.br/2013/05/mosteiro-de-sao-
vicente-de-fora.html 
 
Colégio do Porto, 1630 
http://www.portopatrimoniomundial
.com/igreja-dos-grilos.html 
 
Colégio de Santarém, 
1621 
http://www.skyscrapercity.com/show
thread.php?t=1571892&page=6 
 
Colégio de Salvador - Acervo Pessoal 
 
JESUÍTAS 2ª fase 
Colégio de Salvador (1654/1684 
Fonte imagens: 
http://coisasdaarquitetura.wordpress.com/2011/09/22/morfologia-da-igreja-barroca-no-brasil-i/ 
 
Fonte 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Catedral_Bas%
C3%ADlica_Primacial_S%C3%A3o_Salvador/ 
 
JESUÍTAS 2ª fase 
Conjunto São Miguel (1734) 
Território independente da Companhia de Jesus; 
Projeto do jesuíta João Batista Primoli. 
Fonte: VERÍSSIMO et al, 2007 
Igreja del Gesú, 
1558/1584 
http://lisboahojeeontem.blogspot.
com.br/2013/05/mosteiro-de-sao-
vicente-de-fora.html 
 
Igreja jesuítica do Espírito Santo - 
Évora 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:S_miguel_a
rcanjo_-_1756.jpg 
 
Igreja de Santa Agnese – Roma 
c.1650. 
http://paposobrearquitetura.blogspot.com.br/20
11_06_01_archive.html 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Ruinas_frente.JPG 
FRANCISCANOS 
Embora ligados a colonização – apenas em 1584 a ordem é implantada em 
Pernambuco. Fonte: VERÍSSIMO et al, 2007 
Convento Santo Antônio de Igaraçu 
Pernambuco (1588) 
Pintura Frans Post. 
Fonte:http://freimilton-ofm.blogspot.com.br/2010/06/guerra-
holandesda-testemunho-dos.html 
 
FRANCISCANOS 
Convento de Santo Antônio – Cairu 1653 
Com a consolidação da ordem 
conventos foram ampliados e 
novos foram construídos. 
Fonte: VERÍSSIMO et al, 2007 
FRANCISCANOS 
Convento de Santo Antônio – Cairu 1653 
FRANCISCANOS 
Partido tradicional e características comuns 
“Efetivamente, os conventos franciscanos apresentam certos aspectos 
sempre constantes, tais como: o adro fronteiro com o cruzeiro; torre 
única, recuada em relação a fachada; fachada piramidal, com volutas; 
galilé na entrada e organização do conjunto com a igreja conventual à 
esquerda do claustro”. (Suzy de Mello) 
Igreja de N. S. das Neves em Olinda 
Fonte: http://www.ct.ceci-br.org/ceci/br/o-
convento-franciscano.html 
Igreja de N. S. das Neves em Olinda 
Fonte: 
https://www.flickr.com/photos/valeriof/220162302/ 
FRANCISCANOS 
Convento de São Francisco – Salvador 
Exceção Convento de São 
Francisco de Salvador. 
Duas torres e nave com 
corredores laterais. 
Fonte: VERÍSSIMO et al, 2007 
Fonte: VERÍSSIMO et al, 2007 http://historiaeviagem.blogspot.com.br/2013/04/sal
vador-pelourinho-bac.html 
 
http://historiaeviagem.blogspot.com.br/2013/04/salvador-
pelourinho-bac.html 
 
FRANCISCANOS 
Capela da Ordem Terceira – Salvador 
Especial destaque – fachada 
peculiar, diferente padrões 
brasileiros. 
Frontispício atribuído à Gabriel 
Ribeiro (séc. XVIII) coberto por 
esculturas – similar América 
Espanhola 
Fonte: Suzy de Mello 
FRANCISCANOS 
Convento de Santo Antônio em João Pessoa – Paraíba 
Segundo Suzy de Mello, “considerado o de maior riqueza dos exemplos 
franciscanos no Nordeste”. (Início do séc. XVIII) 
Cruzeiro “sempre presente nessas construções por representar o culto da 
Paixão, da especial predileção fransciscana”. 
Fonte: Susy de Mello 
Fonte: http://www.de.ufpb.br/~ronei/JoaoPessoa/sfrancisco.htm 
FRANCISCANOS 
Convento de Santo Antônio em João Pessoa – Paraíba 
 
“As edificações conventuais tem linhas simples mas a igreja se destaca não só por 
suas perfeitas proporções como pelo magnífico tratamento barroco da fachada, de 
torre quadrada única, que fica recuada em relação ao frontispício, resolvido de 
forma piramidal, em três níveis que são concordados por um elegante e 
movimentado jogo de volutas. As aberturas – cinco arcos formando uma “galilé”, 
ou espécie de arcada, na parte inferior, encimadas por três balcões com janelas 
rasgadas – completam o movimento da fachada e são de um equilíbrio perfeito”. 
Fonte: Susy de Mello 
Fonte: http://porcelanabrasil.blogspot.com.br/2012/06/azulejos-
antigos-na-igreja-de-sao.html 
 
Fonte: 
http://porcelanabrasil.blogspot.com.br/2012/06/azulejos-
antigos-na-igreja-de-sao.html 
 
BENEDITINOS 
Plantas partidos mais complexos – (Susy de Mello). 
 
Mais importantes edifícios dessa fase – em Salvador e Rio de Janeiro. 
(VERÍSSIMO et al, 2007) 
 
Rio de Janeiro – Igreja original com nave única e corredor 
lateral (lado epístola) 
Segunda metade 600 – ampliação define igreja 3 naves 
(semelhante medievais) – entrada luz diferençade pé-
direito. Tribunas sobre naves laterais. 
Fachada principal – proporção românica com elementos 
geométricos. Torres discretamente recuadas. Pórtico 
(arcos da galilé) filtro entre exterior e interior. 
 
 
 
 
Maneirismo português ou arquitetura chã: se caracteriza pela “ 
tentativa de usar a linguagem clássica a partir de formas 
geométricas básicas, com a proporção de fachadas próxima ao 
quadrado, frontão triangular e forte contraste entre as linhas 
marcadas pelo uso da pedra e o paramento branco, revelando 
um caráter eminentemente bidimensional e, ainda, a 
subordinação da ornamentação à estrutura compositiva” 
(CARVALHO et al, 2000, p. 6). 
Santa Maria da Graça, Sé de 
Setúbal, Portugal, 1570. 
BENEDITINOS 
Mosteiro de São Bento – Rio de Janeiro 
Igreja de Nossa Senhora de 
Montserrate, Mosteiro de São Bento, 
da Ordem de São Bento (beneditinos), 
Rio de Janeiro. 
Imagem: C. 
Marinho, 
panoramio.com. 
Projeto inicial: 
Francisco Frias de 
Mesquita, 1617, 
modificado por 
frei Bernardo de 
São Bento 
(Bernardo Corrêa 
de Souza), 1670. 
Construção: 
1633, 1670-1690. 
Arquitetura chã 
ou maneirismo 
português. 
Influência portuguesa 
 
Igreja de São 
Roque, 1573 
http://paposobrearquitetura.blogs
pot.com.br/2011/06/maneirismo-
1515-1600.html 
 
Igreja São Vicente de Fora, 1602 
http://lisboahojeeontem.blogspot.com.br/2013/05/mosteiro-de-
sao-vicente-de-fora.html 
 
Igreja jesuítica do Espírito 
Santo – Évora, 1599 
Fachada austera, discurso 
clássico: formas 
geométricas, frontões, sem 
ornamentação adicional. 
Apenas modenaturas com 
pilastras e cimalhas. 
(VERÍSSIMO et al, 2007) 
Planta baixa do Mosteiro de São 
Bento. Fonte: STIERLIN, 1977, p. 
231. 
Galilé 
ou 
nártex. 
Nave 
Claustro. 
Capela do 
Santíssimo. 
Capela-mor. 
Copiar ou 
alpendre. 
Sacristia. 
Celas, 
aposentos dos 
monges. 
Arquitetura 
chã ou 
maneirismo 
português. 
Contraste entre Exterior austero e interior 
 
Os interiores caiados do século anterior (XVI) vão sendo substituído 
pelo luxo decorativo do Barroco, depois pelo Rococó. 
(VERÍSSIMO et al, 2007) 
 
Fonte: http://tradeclube.wordpress.com/2011/10/01/um-belo-passeio-pelo-rio-
de-janeiro/ 
 
Fonte: 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mosteiro_de_S
%C3%A3o_Bento_(Rio_de_Janeiro) 
BENEDITINOS 
Mosteiro de São Bento – Salvador 
Projeto arquiteto Frei Macário de São João (segunda metade séc. XVII) 
Fonte: Susy de Mello 
Fonte: http://porcelanabrasil.blogspot.com.br/2012/06/azulejos-antigos-na-igreja-de-sao.html 
 
BENEDITINOS 
Mosteiro de São Bento – Salvador 
Planta segue igreja Gesú - nave única, capelas laterais, transepto e 
cúpula. 
Fonte: Susy de Mello 
Fonte: 
http://www.dezenovevinte.net/arte%20deco
rativa/ad_altar_beneditinos.htm 
BENEDITINOS 
Mosteiro de São Bento – Salvador 
Fachada sóbria. Elementos geométricos, frontão, pórtico em arcos, torres 
recuadas destacando corpo central retangular. Fonte: Susy de Mello; VERÍSSIMO et al, 2007 
Fonte: http://www.bahia-
turismo.com/salvador/igrejas/fotos/sao-bento.htm 
 
Fonte: http://www.bahia-turismo.com/salvador/igrejas/mosteiro-
sao-bento.htm 
CARMELITAS 
Construções semelhantes às franciscanas. (Susy de Mello) 
 
Influência partidos jesuítas. Originalmente linguagem clássica 
(austeridade e repertório toscano). Final século XVII, elementos 
barrocos incorporados aos frontispícios e interiores. (VERÍSSIMO et 
al, 2007) 
 
Fachadas características – “divisão em três faixas até as arcadas, no 
pavimento térreo”. (VERÍSSIMO et al, 2007) 
 
Plantas (como franciscanos e beneditinos) – claustro, alas dispostas 
em quadra. Igrejas nave única, eventualmente capelas laterais, 
maioria inserida séc. XVIII. (VERÍSSIMO et al, 2007) 
 
 
 
CARMELITAS 
Convento do Carmo – Salvador (final XVII) 
Fonte: 
http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1711434 
 
Fonte: 
http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1711434 
 
CARMELITAS 
Ordem Terceira do Carmo - Salvador 
 
Esquema jesuítico de composição também influencia fachadas das irmandades 
e confrarias do nordeste. 
Fonte: 
http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1711434 
 
 
CARMELITAS 
Convento do Carmo de Cachoeira – Bahia (Final XVII) 
Fonte: http://www2.cultura.gov.br/site/2009/06/26/segunda-
capital-do-brasil/ 
Fonte: http://www.ufrb.edu.br/turismo/conjunto-do-carmo/ 
 
CARMELITAS 
Ordem Terceira do Carmo de Cachoeira – Bahia (1724) 
Fonte: http://www2.cultura.gov.br/site/2009/06/26/segunda-
capital-do-brasil/ 
Fonte: 
http://www.ufrb.edu.br/turismo/conjunto-do-carmo/ 
 
Referências bibliográficas: 
 
ÁVILA, Affonso; GONTIJO, João Marcos Machado; MACHADO, Reinaldo Guedes. 
Barroco mineiro, glossário de arquitetura e ornamentação. 3. ed. rev. amp. Belo 
Horizonte: Fundação João Pinheiro/Centro de Estudos Históricos e Culturais, 
1996. 232 p. Publicado originalmente em 1980. 
 
BAZIN, Germain. A arquitetura religiosa barroca no Brasil. Rio de Janeiro: Record, 
1983. (Oito exemplares, biblioteca ICHS e biblioteca IFAC). 
 
BOLTSHAUSER, João. Arquitetura no Brasil colonial. In: BOLTSHAUSER, João. 
História da arquitetura. Belo Horizonte: Escola de Arquitetura da UFMG, 1969. v. 
5, parte II. p. 2877-3014. 
 
CARVALHO, Cláudia; NÓBREGA, Cláudia; SÁ, Marcos. Introdução. In: CJAIKOWSKI, Jorge 
(Org.). Guia da arquitetura colonial, neoclássica e romântica no Rio de Janeiro. Rio de 
Janeiro: Casa da Palavra/Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, 2000. P. 5-40. (Dois 
exemplares, biblioteca EM e biblioteca IFAC). 
 
COSTA, Lúcio. Revista do Patrimônio, n°5 – p. 105-169, 1941. 
 
 
 
Referências bibliográficas: 
 
COSTA, Lúcio. Revista do Patrimônio, n°5 – p. 105-169, 1941. 
 
MELLO, Susy de. Barroco. São Paulo: Brasiliense s.a.,1983. 
 
MELLO, Suzy de. As construções religiosas. In: MELLO, Suzy de. Barroco mineiro. São 
Paulo: Brasiliense, 1985. p. 122-164. 
 
STIERLIN, Henri. Baroque ibérique et colonial. In: STIERLIN, Henri. Comprendre 
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