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Arquitetura Brasileira I As ordens religiosas na América portuguesa – séculos XVI a XVIII Professora Fernanda Alves de Brito Bueno - DEARQ Curso de Arquitetura e Urbanismo Escola de Minas – Universidade Federal de Ouro Preto América portuguesa – do século XVI ao XVIII O termo colonial Abordando especificamente a arquitetura da cidade do Rio de Janeiro, Cláudia Carvalho, Cláudia Nóbrega e Marcos Sá nos dizem que o termo colonial costuma ser aplicado a toda a produção arquitetônica realizada na cidade desde sua fundação, em 1565, até 1808, quando a corte portuguesa se estabeleceu na América. América portuguesa – do século XVI ao XVIII O termo colonial Três aspectos justificam o uso desse termo, originalmente relativo à condição política das possessões portuguesas no Novo Mundo: Primeiro: “nesse período não houve uma mudança essencial no modo de projetar e construir, nem houve mudanças políticas ou sociais que produzissem uma alteração significativa na produção arquitetônica local” (CARVALHO et al, 2000, p. 5); Segundo: Os estilos arquitetônicos, ao serem transplantados do Reino para a América, sofreram ajustes e adaptações locais, o que impediria uma classificação vinculada a estilos e produções arquitetônicas européias do período (Maneirismo, Barroco, Rococó, Neoclássico etc.); América portuguesa – do século XVI ao XVIII O termo colonial Terceiro: A arquitetura religiosa, na qual melhor se expressaram as características estilísticas das várias produções arquitetônicas do período colonial, ter sido marcada, até pela demora comum nas obras, pela mescla de elementos estilísticos oriundos de produções arquitetônicas diversas, com a conseqüente dificuldade para classificar seus exemplares em esse ou aquele estilo específico. Essas considerações dos autores da introdução do Guia da Arquitetura Colonial, Neoclássica e Romântica no Rio de Janeiro podem ser estendidas a outros contextos locais na América portuguesa, em especial as produções arquitetônicas do norte (Pernambuco, Bahia, Maranhão, Grão-Pará) e à arquitetura religiosa mineira. influência das ordens religiosas De acordo com vários pesquisadores (Lucio Costa, Paulo Santos, Germain Bazin, Sylvio de Vasconcellos, Suzy de Mello, entre outros), a arquitetura religiosa brasileira no período colonial foi marcada pela influência de modelos e padrões portugueses e pela atuação de arquitetos e construtores vinculados aos jesuítas, franciscanos e beneditinos, três das principais ordens religiosas presentes na América portuguesa, muitas vezes familiarizados com produções arquitetônicas barrocas espanholas e, principalmente, italianas. conventos e igrejas conventuais no Brasil Grande número de conventos (residências comunitárias) e igrejas conventuais (capelas dos conventos) foi erguido nas capitanias do Brasil ao longo dos séculos XVI e XVII, principalmente pelas seguintes congregações: Companhia de Jesus (jesuítas): formada por padres que viviam em colégios nas vilas e cidades e em missões em povoados erguidos em pontos remotos do território para a evangelização de comunidades indígenas; conventos e igrejas conventuais no Brasil Ordem dos Frades Menores (franciscanos): construção de grandes conventos nas vilas e cidades, para frades (ordem primeira) e freiras (ordem segunda), com igrejas conventuais e capelas para a chamada ordem terceira (dos irmãos leigos), e de missões, principalmente na parte norte da América portuguesa, incluindo o Grão-Pará (a Amazônia); Ordem de São Bento (beneditinos): isolados do mundo, mosteiros, abrigavam monges que se dedicavam à vida contemplativa e ao trabalho intelectual (ora et labora, ou seja, ora e trabalha); Carmelitas: assim como os franciscanos, surgiram nas cidades (séc. XII) prezavam a vida em comunidade (mendicantes) a particularidade da arquitetura religiosa mineira Ao longo do século XVIII, por decisão política da Coroa portuguesa, jesuítas, franciscanos, beneditinos e membros de outras ordens religiosas regulares (carmelitas, dominicanos e outros) foram impedidos de se instalar em Minas Gerais. Assim, segundo Sylvio de Vasconcellos e Suzy de Mello, a arquitetura religiosa mineira desenvolveu-se de modo particular, único na América portuguesa, com mais liberdade e sem vínculo com padrões e modelos privilegiados pelas ordens regulares. Ordens leigas Organizações Católicas (congregações de fiéis): Ordem terceira, Irmandades e Confrarias – presença maior a partir do séc. XVIII; Vida sem os votos, compromisso espiritual; Ordens terceiras – diretamente vinculada a uma ordem; Irmandades e Confrarias – culto a um Santo; (VERÍSSIMO et al, 2007) Classificação pelas tipologias e cronologia Arquitetura religiosa – diversidade de partidos, aspectos estéticos e estilísticos; . Litoral: Colégios, Conventos e Mosteiros para Ordens religiosas ou regulares (jesuítas, franciscanos, carmelitas e beneditinos); . Interior: Capelas e Igrejas para ordens laicas, irmandades e confrarias. (VERÍSSIMO et al, 2007) Classificação pelas tipologias e cronologia 1ª Fase: Chegada dos jesuítas em 1549, na fundação da cidade de Salvador, recebendo o primeiro Colégio e se encerra na reconstrução do Colégio em 1654; 2ª Fase: Grandes Conventos das ordens religiosas, especialmente franciscanos e carmelitas, iniciando na segunda metade do séc. XVII, até primeiras décadas séc. XVIII; 3ª Fase: Igrejas e capelas para culto das irmandades e confrarias, que se consolidaram no interior, durante todo séc. XVIII. Ainda santuários de peregrinação. (VERÍSSIMO et al, 2007) Classificação pelas tipologias e cronologia “ (...) no Nordeste, podem ainda ser caracterizados dois períodos. O primeiro, das primitivas construções, feitas antes das invasões holandesas, apresenta-se mais ligado ao gosto clássico e maneirista que predominou em Portugal até a expulsão dos espanhóis através de construções mais rústicas e de menor solidez. O segundo, após a retirada dos holandeses (1654) quando se afirmam as tendências barrocas e são usados sistemas construtivos mais estáveis, principalmente com maior uso da pedra (...)” (Suzy de Mello, 1983) JESUÍTAS Missão de catequizar e alfabetizar; Durante primeiros anos:podia acumular funções; Partido: planta quadrangular com pátio e edifício para culto e Colégio; Fonte: http://fabiomachadofoto.wordpress.com/tag /igreja/ (VERÍSSIMO et al, 2007) JESUÍTAS Igreja da Graça – Colégio de Olinda Reconstruída em 1584 pelo arquiteto Francisco Dias. Planta segue Igreja de São Roque: nave única, capela-mor com duas colaterais; “(...) à semelhança do gosto maneirista da igreja jesuítica de Lisboa”. (Suzy Mello) Fonte imagem: http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquiteturismo/01.010/1385 Fonte imagem: http://thau1ufes.blogspot.com.br/2011/12/32-tradicao-classica-na- america.html JESUÍTAS Igreja de São Roque - Lisboa Fonte: http://thau1ufes.blogspot.com.br/2011/12/32- tradicao-classica-na-america.html http://paposobrearquitetura.blogspot.com.br/20 11/06/maneirismo-1515-1600.html Modelo JESUÍTAS Colégio do Rio de Janeiro “Muito mais que a de Olinda, a igreja do Colégio do Rio, destruída em 1922, foi inspiradana de São Roque, na qual ela possuía as duas torres baixas ladeando a capela-mor, enquanto que os nichos do altar, bastante profundos, faziam lembrar as capelas laterais da igreja de Lisboa; o campanário, ao lado da fachada, foi acrescentado no séc. XVII.” (Bazin, 1983) A Igreja dos Jesuítas do Rio (1576). Foto 1918. Fonte: Arquitetura na Formação do Brasil. “Planta dos dois pavimentos previstos para o primeiro colégio do Rio, século XVI” (Biblioteca Nacional de Paris) Fonte: BAZIN, 1983 Fonte: http://www.marcillio.com/rio/enceesca.html JESUÍTAS Colégio de São Paulo Em São Paulo a arquitetura possui influência jesuítica, pois a fundação da cidade está ligada ao Colégio. Suzy de Mello http://pinpolhices.blogspot.com.br/2007/12/so-paulo-1.html http://www.audicoelum.mus.br/jesuitas.htm JESUÍTAS Raros exemplares de planta com três naves Raros exemplares de igrejas jesuíticas de planta com três naves. Fonte: VERÍSSIMO et al, 2007 Croqui Lúcio Costa Fonte: BAZIN, 1983 Igreja N. S. da Assunção – Reritiba – Espírito Santo (1597) JESUÍTAS Capela de São Miguel, São Paulo Frontispício, verga datada de 1622 e banca de comunhão da capela de São Miguel, em São Paulo. Fonte: Artigo Lúcio Costa. Revista do Patrimônio, n°5 – p. 105-169, 1941. Segundo Suzy Mello – último exemplo de capela com varanda. Composição simples. São Paulo peculiares exemplo – capelas rurais. JESUÍTAS Uniformidade quanto ao Partido Formal Igreja, torre sineira e colégio – dispostos em um mesmo plano; Acesso porta única. Sobre porta – óculo, janela ou três janelas; Simplicidade na composição. Transição externo e interno não apresentava ambiente intermediário. Fonte: VERÍSSIMO et al, 2007 http://www.snpcultura.org/dioc ese_porto_preserva_e_da_vida _heranca_mosteiros_cluny.html http://paposobrearquitetura.blog spot.com.br/2011/06/maneirism o-1515-1600.html http://www.panoramio.com/pho to/84143011 Igreja N. S. da Assunção – Reritiba – Espírito Santo (1597) Igreja dos Jesuítas do Rio (1576) Igreja de São Roque Lisboa Influência do renascimento e maneirismo de Portugal Fonte: VERÍSSIMO et al, 2007 JESUÍTAS 2ª fase Colégio de Salvador (1654/1684) Adaptações Del Gesú com inclusão de torres no Colégio do Porto e no Colégio de Santarém. Colégio Salvador: frontão adaptado módulo central, volutas e torres simétricas. (BITTAR et al, 2011) Obra principal de Francisco Dias. Atual Catedral de Salvador. Equilíbrio do verticalismo com pilastras e cimalhas. (Suzy de Mello) Igreja São Vicente de Fora, 1602 http://lisboahojeeontem.blogspot.com.br/2013/05/ mosteiro-de-sao-vicente-de-fora.html Igreja del Gesú, 1558/1584 http://lisboahojeeontem.blogspot. com.br/2013/05/mosteiro-de-sao- vicente-de-fora.html Colégio do Porto, 1630 http://www.portopatrimoniomundial .com/igreja-dos-grilos.html Colégio de Santarém, 1621 http://www.skyscrapercity.com/show thread.php?t=1571892&page=6 Colégio de Salvador - Acervo Pessoal JESUÍTAS 2ª fase Colégio de Salvador (1654/1684 Fonte imagens: http://coisasdaarquitetura.wordpress.com/2011/09/22/morfologia-da-igreja-barroca-no-brasil-i/ Fonte http://pt.wikipedia.org/wiki/Catedral_Bas% C3%ADlica_Primacial_S%C3%A3o_Salvador/ JESUÍTAS 2ª fase Conjunto São Miguel (1734) Território independente da Companhia de Jesus; Projeto do jesuíta João Batista Primoli. Fonte: VERÍSSIMO et al, 2007 Igreja del Gesú, 1558/1584 http://lisboahojeeontem.blogspot. com.br/2013/05/mosteiro-de-sao- vicente-de-fora.html Igreja jesuítica do Espírito Santo - Évora http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:S_miguel_a rcanjo_-_1756.jpg Igreja de Santa Agnese – Roma c.1650. http://paposobrearquitetura.blogspot.com.br/20 11_06_01_archive.html http://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Ruinas_frente.JPG FRANCISCANOS Embora ligados a colonização – apenas em 1584 a ordem é implantada em Pernambuco. Fonte: VERÍSSIMO et al, 2007 Convento Santo Antônio de Igaraçu Pernambuco (1588) Pintura Frans Post. Fonte:http://freimilton-ofm.blogspot.com.br/2010/06/guerra- holandesda-testemunho-dos.html FRANCISCANOS Convento de Santo Antônio – Cairu 1653 Com a consolidação da ordem conventos foram ampliados e novos foram construídos. Fonte: VERÍSSIMO et al, 2007 FRANCISCANOS Convento de Santo Antônio – Cairu 1653 FRANCISCANOS Partido tradicional e características comuns “Efetivamente, os conventos franciscanos apresentam certos aspectos sempre constantes, tais como: o adro fronteiro com o cruzeiro; torre única, recuada em relação a fachada; fachada piramidal, com volutas; galilé na entrada e organização do conjunto com a igreja conventual à esquerda do claustro”. (Suzy de Mello) Igreja de N. S. das Neves em Olinda Fonte: http://www.ct.ceci-br.org/ceci/br/o- convento-franciscano.html Igreja de N. S. das Neves em Olinda Fonte: https://www.flickr.com/photos/valeriof/220162302/ FRANCISCANOS Convento de São Francisco – Salvador Exceção Convento de São Francisco de Salvador. Duas torres e nave com corredores laterais. Fonte: VERÍSSIMO et al, 2007 Fonte: VERÍSSIMO et al, 2007 http://historiaeviagem.blogspot.com.br/2013/04/sal vador-pelourinho-bac.html http://historiaeviagem.blogspot.com.br/2013/04/salvador- pelourinho-bac.html FRANCISCANOS Capela da Ordem Terceira – Salvador Especial destaque – fachada peculiar, diferente padrões brasileiros. Frontispício atribuído à Gabriel Ribeiro (séc. XVIII) coberto por esculturas – similar América Espanhola Fonte: Suzy de Mello FRANCISCANOS Convento de Santo Antônio em João Pessoa – Paraíba Segundo Suzy de Mello, “considerado o de maior riqueza dos exemplos franciscanos no Nordeste”. (Início do séc. XVIII) Cruzeiro “sempre presente nessas construções por representar o culto da Paixão, da especial predileção fransciscana”. Fonte: Susy de Mello Fonte: http://www.de.ufpb.br/~ronei/JoaoPessoa/sfrancisco.htm FRANCISCANOS Convento de Santo Antônio em João Pessoa – Paraíba “As edificações conventuais tem linhas simples mas a igreja se destaca não só por suas perfeitas proporções como pelo magnífico tratamento barroco da fachada, de torre quadrada única, que fica recuada em relação ao frontispício, resolvido de forma piramidal, em três níveis que são concordados por um elegante e movimentado jogo de volutas. As aberturas – cinco arcos formando uma “galilé”, ou espécie de arcada, na parte inferior, encimadas por três balcões com janelas rasgadas – completam o movimento da fachada e são de um equilíbrio perfeito”. Fonte: Susy de Mello Fonte: http://porcelanabrasil.blogspot.com.br/2012/06/azulejos- antigos-na-igreja-de-sao.html Fonte: http://porcelanabrasil.blogspot.com.br/2012/06/azulejos- antigos-na-igreja-de-sao.html BENEDITINOS Plantas partidos mais complexos – (Susy de Mello). Mais importantes edifícios dessa fase – em Salvador e Rio de Janeiro. (VERÍSSIMO et al, 2007) Rio de Janeiro – Igreja original com nave única e corredor lateral (lado epístola) Segunda metade 600 – ampliação define igreja 3 naves (semelhante medievais) – entrada luz diferençade pé- direito. Tribunas sobre naves laterais. Fachada principal – proporção românica com elementos geométricos. Torres discretamente recuadas. Pórtico (arcos da galilé) filtro entre exterior e interior. Maneirismo português ou arquitetura chã: se caracteriza pela “ tentativa de usar a linguagem clássica a partir de formas geométricas básicas, com a proporção de fachadas próxima ao quadrado, frontão triangular e forte contraste entre as linhas marcadas pelo uso da pedra e o paramento branco, revelando um caráter eminentemente bidimensional e, ainda, a subordinação da ornamentação à estrutura compositiva” (CARVALHO et al, 2000, p. 6). Santa Maria da Graça, Sé de Setúbal, Portugal, 1570. BENEDITINOS Mosteiro de São Bento – Rio de Janeiro Igreja de Nossa Senhora de Montserrate, Mosteiro de São Bento, da Ordem de São Bento (beneditinos), Rio de Janeiro. Imagem: C. Marinho, panoramio.com. Projeto inicial: Francisco Frias de Mesquita, 1617, modificado por frei Bernardo de São Bento (Bernardo Corrêa de Souza), 1670. Construção: 1633, 1670-1690. Arquitetura chã ou maneirismo português. Influência portuguesa Igreja de São Roque, 1573 http://paposobrearquitetura.blogs pot.com.br/2011/06/maneirismo- 1515-1600.html Igreja São Vicente de Fora, 1602 http://lisboahojeeontem.blogspot.com.br/2013/05/mosteiro-de- sao-vicente-de-fora.html Igreja jesuítica do Espírito Santo – Évora, 1599 Fachada austera, discurso clássico: formas geométricas, frontões, sem ornamentação adicional. Apenas modenaturas com pilastras e cimalhas. (VERÍSSIMO et al, 2007) Planta baixa do Mosteiro de São Bento. Fonte: STIERLIN, 1977, p. 231. Galilé ou nártex. Nave Claustro. Capela do Santíssimo. Capela-mor. Copiar ou alpendre. Sacristia. Celas, aposentos dos monges. Arquitetura chã ou maneirismo português. Contraste entre Exterior austero e interior Os interiores caiados do século anterior (XVI) vão sendo substituído pelo luxo decorativo do Barroco, depois pelo Rococó. (VERÍSSIMO et al, 2007) Fonte: http://tradeclube.wordpress.com/2011/10/01/um-belo-passeio-pelo-rio- de-janeiro/ Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mosteiro_de_S %C3%A3o_Bento_(Rio_de_Janeiro) BENEDITINOS Mosteiro de São Bento – Salvador Projeto arquiteto Frei Macário de São João (segunda metade séc. XVII) Fonte: Susy de Mello Fonte: http://porcelanabrasil.blogspot.com.br/2012/06/azulejos-antigos-na-igreja-de-sao.html BENEDITINOS Mosteiro de São Bento – Salvador Planta segue igreja Gesú - nave única, capelas laterais, transepto e cúpula. Fonte: Susy de Mello Fonte: http://www.dezenovevinte.net/arte%20deco rativa/ad_altar_beneditinos.htm BENEDITINOS Mosteiro de São Bento – Salvador Fachada sóbria. Elementos geométricos, frontão, pórtico em arcos, torres recuadas destacando corpo central retangular. Fonte: Susy de Mello; VERÍSSIMO et al, 2007 Fonte: http://www.bahia- turismo.com/salvador/igrejas/fotos/sao-bento.htm Fonte: http://www.bahia-turismo.com/salvador/igrejas/mosteiro- sao-bento.htm CARMELITAS Construções semelhantes às franciscanas. (Susy de Mello) Influência partidos jesuítas. Originalmente linguagem clássica (austeridade e repertório toscano). Final século XVII, elementos barrocos incorporados aos frontispícios e interiores. (VERÍSSIMO et al, 2007) Fachadas características – “divisão em três faixas até as arcadas, no pavimento térreo”. (VERÍSSIMO et al, 2007) Plantas (como franciscanos e beneditinos) – claustro, alas dispostas em quadra. Igrejas nave única, eventualmente capelas laterais, maioria inserida séc. XVIII. (VERÍSSIMO et al, 2007) CARMELITAS Convento do Carmo – Salvador (final XVII) Fonte: http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1711434 Fonte: http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1711434 CARMELITAS Ordem Terceira do Carmo - Salvador Esquema jesuítico de composição também influencia fachadas das irmandades e confrarias do nordeste. Fonte: http://www.skyscrapercity.com/showthread.php?t=1711434 CARMELITAS Convento do Carmo de Cachoeira – Bahia (Final XVII) Fonte: http://www2.cultura.gov.br/site/2009/06/26/segunda- capital-do-brasil/ Fonte: http://www.ufrb.edu.br/turismo/conjunto-do-carmo/ CARMELITAS Ordem Terceira do Carmo de Cachoeira – Bahia (1724) Fonte: http://www2.cultura.gov.br/site/2009/06/26/segunda- capital-do-brasil/ Fonte: http://www.ufrb.edu.br/turismo/conjunto-do-carmo/ Referências bibliográficas: ÁVILA, Affonso; GONTIJO, João Marcos Machado; MACHADO, Reinaldo Guedes. Barroco mineiro, glossário de arquitetura e ornamentação. 3. ed. rev. amp. Belo Horizonte: Fundação João Pinheiro/Centro de Estudos Históricos e Culturais, 1996. 232 p. Publicado originalmente em 1980. BAZIN, Germain. A arquitetura religiosa barroca no Brasil. Rio de Janeiro: Record, 1983. (Oito exemplares, biblioteca ICHS e biblioteca IFAC). BOLTSHAUSER, João. Arquitetura no Brasil colonial. In: BOLTSHAUSER, João. História da arquitetura. Belo Horizonte: Escola de Arquitetura da UFMG, 1969. v. 5, parte II. p. 2877-3014. CARVALHO, Cláudia; NÓBREGA, Cláudia; SÁ, Marcos. Introdução. In: CJAIKOWSKI, Jorge (Org.). Guia da arquitetura colonial, neoclássica e romântica no Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Casa da Palavra/Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, 2000. P. 5-40. (Dois exemplares, biblioteca EM e biblioteca IFAC). COSTA, Lúcio. Revista do Patrimônio, n°5 – p. 105-169, 1941. Referências bibliográficas: COSTA, Lúcio. Revista do Patrimônio, n°5 – p. 105-169, 1941. MELLO, Susy de. Barroco. São Paulo: Brasiliense s.a.,1983. MELLO, Suzy de. As construções religiosas. In: MELLO, Suzy de. Barroco mineiro. São Paulo: Brasiliense, 1985. p. 122-164. STIERLIN, Henri. Baroque ibérique et colonial. In: STIERLIN, Henri. Comprendre l’architecture universelle. Cologne: Evergree/Taschen, 1977. p. 221-240. SUMMERSON, John. A retórica do barroco. In: A linguagem clássica da arquitetura. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002. p. 63-88. VASCONCELLOS, Sylvio de. Arquitetura no Brasil: sistemas construtivos. 5. ed. rev. Belo Horizonte: Universidade Federal de Minas Gerais, 1979. VERÍSSIMO, Francisco Salvador; BITTAR, William Seba Mallmann; MENDES, Chico. Arquitetura no Brasil: de Cabral a D. João VI. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milênio, 2007.
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