Abordagem Inatista

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Abordagem Inatista - maturacionista e Abordagem Comportamentalista (behaviorismo)
Uma das principais diferenças entre estas abordagens está nos fatores externos. Segundo a abordagem comportamentalista, as ações e as habilidades dos indivíduos são influenciadas pelo meio em que se encontram enquanto que, para a abordagem inatista, o meio não influencia os fatores hereditários ou de maturação são os mais importantes.
Na concepção inatista, o aluno já entra para a escola pronto, se este aluno aprende ou não, não é problema da escola e sim do aluno. O papel da escola é socializar o conhecimento que foi sendo acumulado naquele aluno. O professor irá direcionar o conteúdo e como vai ser aplicado garantindo aprendizagem dos seus alunos.
Aqui entra mais uma contraposição destas concepções: para o inatismo primeiro há um desenvolvimento e depois vem a aprendizagem, já para o behaviorismo não é preciso esperar o desenvolvimento, mas acelerá-lo. Estimulando o aluno ele irá aprender. Desenvolvimento e aprendizagem andam juntos.
Na concepção comportamentalista, o indivíduo nasce como uma página em branco, ele é fruto do desenvolvimento do seu ambiente. O papel da escola (professor) é depositar o conhecimento no aluno, ocorrendo uma transmissão de conhecimento do professor para o aluno.
Binet e Gesell, pesquisadores da concepção inatista, se dedicaram, um na construção de testes de inteligência e outro em escolas de desenvolvimento, respectivamente.
Watson e Skinner foram os pesquisadores de concepção comportamentalista. Watson estudou o comportamento e o condicionamento reflexo (clássico) (Estímulo – resposta); já Skinner estudou o comportamento e o condicionamento operante, ele queria modelar o comportamento (Estímulo –Resposta + reforço). 
Como no inatismo não se pode apressar o desenvolvimento porque ele é inato, o indivíduo já nasce com esse potencial, isso gera desestímulo nos alunos causando um mau desempenho escolar. Frente a isto, o comportamentalismo é melhor para ser aplicado à escola, pois, estimulando um aluno ele terá uma resposta que pode vir com um reforço que pode gerar um novo estímulo e assim por diante, diminuindo o fracasso escolar.
Para o inatismo, se o aluno não aprende é porque ele é incapaz de aprender naquele momento. Se um professor não ensina não é culpa dele e sim uma defasagem na formação desse professor. Este pressuposto não garante um bom desenvolvimento sem uma boa aprendizagem dos alunos. Se o aluno não aprende é por falta de maturação deste aluno, o professor não vai interferir nesta aprendizagem.
O comportamentalismo valoriza o planejamento de ensino que permite uma progressão gradual. O aluno tem seu ritmo de aprendizagem e desenvolvimento respeitados, tornando esse método de ensino mais eficiente que o da concepção inatista – maturalista, que preza pela naturalidade dos alunos.