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ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 10

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ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL
3a aula
		
	 
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	Exercício: CCJ0042_EX_A3_201407050419_V3 
	13/05/2018 16:13:26 (Finalizada)
	
	
	Disciplina: CCJ0042 - ÉTICA GERAL E PROFISSIONAL 
	 
	Ref.: 201408049178
		
	
	 1a Questão
	
	
	
	
	Crime infamante, conduta que pode acarretar a exclusão de advogado(a) dos quadros da OAB, pode ser entendido como
		
	 
	Crime que possa comprometer a dignidade da advocacia, assim reconhecido em sentença penal condenatória.
	 
	Crime que possa comprometer a dignidade da advocacia, a critério do Conselho Seccional respectivo.
	
	Qualquer dos crimes contra a honra.
	
	Crimes listados como infamantes no Estatuto da Advocacia.
	
	Crimes listados como infamantes no Código de Ética e Disciplina
	
Explicação:
O Estatuto da OAB ainda que tipifique a inidoneidade moral (art. 34, XXVII) como conduta diversa do crime infamante, punida também com exclusão, o fato é que o crime infamante constitui uma variante da inidoneidade moral.
Portanto, na perspectiva deontológica de regulação da conduta profissional, os efeitos de um crime podem ser potencializados e este caracterizado como infame quando praticado por advogado, que tem por juramento previsto no artigo 20, caput do Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB a obrigação especialíssima de:¿... exercer a advocacia com dignidade e independência, observar a ética, os deveres e prerrogativas profissionais e defender a Constituição, a ordem jurídica do Estado Democrático, os direitos humanos, a justiça social, a boa aplicação das leis, a rápida administração da justiça e o aperfeiçoamento da cultura e das instituições jurídicas.¿
Desta forma, são considerados infamantes não necessariamente os delitos mais graves, mas aqueles que repercutem contra a dignidade da advocacia, atingindo e prejudicando a imagem dos profissionais que se pautam segundo preceitos éticos.
	
	 
	Ref.: 201407763052
		
	
	 2a Questão
	
	
	
	
	O exercício da advocacia é privativo dos inscritos na OAB. Nesse sentido, é defeso ao advogado e à sociedade estrangeira:
		
	
	o uso da razão social ¿Consultores em Direito Estrangeiro¿;
	 
	a inscrição nos quadros da Ordem dos Advogados do Brasil;
	
	a consultoria em direito estrangeiro do seu país de origem;
	 
	o procuratório e a consultoria em direito brasileiro;
	
	o pagamento de anuidade para inscrição nos quadros.
	
Explicação:
Conforme provimento 91/2000, art. 1°.
	
	 
	Ref.: 201408032963
		
	
	 3a Questão
	
	
	
	
	É vedado ao advogado:
		
	
	integrar mais de uma sociedade de advogados na mesma área territorial do respectivo Conselho Seccional.
	 
	exercer atividade incompatível com a advocacia.
	
	utilizar a expressão "escritório de advocacia" sem indicação de seu nome e número de inscrição na OAB.
	 
	Todas as respostas anteriores estão corretas.
	
	peticionar sem indicação de seu nome e número de inscrição na OAB.
	
Explicação:
Sobre a ética do advogado, disposta no capitulo I artigo 1º das regras de ontológicas fundamentais, devem ser respeitadas no exercício da profissião.
O exercício da advocacia exige conduta compatível com os preceitos do Código de Ética e com os demais princípios da moral individual, social e profissional.
É defeso ao advogado expor os fatos em Juízo, falseando deliberadamente a verdade ou estribando-se na má-fé.
De acordo com o CED de 2016, é previsto:
Art. 5º O exercício da advocacia é incompatível com qualquer procedimento de mercantilização.
Art. 6º É defeso ao advogado expor os fatos em Juízo falseando deliberadamente a verdade ou estribando-se na má-fé.
Art. 7º É vedado o oferecimento de serviços profissionais que impliquem, direta ou indiretamente, inculcação ou captação.
	
	 
	Ref.: 201407718339
		
	
	 4a Questão
	
	
	
	
	Ao ser procurado por um Cliente para ingressar num processo em substituição a um Colega/Advogado que está funcionando naquele processo, como se deve proceder para assumir o mandato?
		
	 
	(c) Primeiro, entrar em contacto com o Colega/Advogado e solicitar um substabelecimento ou sua renúncia ao mandato; depois, examinar os autos do processo e, por fim requerer a juntada do substabelecimento do Colega ou da nova Procuração
	 
	(a) Primeiro, examinar os autos do processo; depois entrar em contacto com o Colega/Advogado que está funcionando no processo e solicitar um substabelecimento ou sua renúncia ao mandato; por fim, se houver a recusa do Colega em substabelecer ou renunciar ao mandato, notificá- lo da sua destituição do mandato;
	
	(b) Primeiro, aceitar o mandato do Cliente; depois, entrar em contacto com o Colega/Advogado e comunicar-lhe a sua substituição no processo;
	
	(d) Ingressar nos autos com Procuração do Cliente e requerer ao Juiz da causa que mande notificar ao Colega/Advogado a sua destituição do mandato.
	
Explicação:
Prevê o Código de Ética e Disciplina da OAB no artigo. 9º que: "O advogado deve informar o cliente, de modo claro e inequívoco, quanto a eventuais riscos da sua pretensão, e das consequências que poderão advir da demanda. Deve, igualmente, denunciar, desde logo, a quem lhe solicite parecer ou patrocínio, qualquer circunstância que possa influir na resolução de submeter-lhe a consulta ou confiar-lhe a causa".
A relação de  confiança que deve existir na relação entre advogado e cliente e transparência nas orientações e estratégias que serão traçadas.
A regra é no sentido de que o advogado poderá a qualquer momento e mesmo sem justificativa renunciar ao mandato que recebeu de seu cliente ( artigo 13 do Código de Ética e Disciplina). No entanto, para que tal ato não cause grave prejuízo ao cliente, o artigo3º do artigo 5º do EAOAB determina que o advogado deverá continuar no patrocínio da causa pelo prazo de 10 (dez) dias, salvo se em prazo inferior for substituído nos autos por outro advogado. Tal previsão também está contida na lei processual civil.
	
	 
	Ref.: 201407967057
		
	
	 5a Questão
	
	
	
	
	(XVII Exame Unificado/2015/ADAPTADA) - Patrícia foi aprovada em concurso público e tomou posse como Procuradora do Município em que reside. Como não pretendia mais exercer a advocacia privada, mas apenas atuar como Procuradora do Município, pediu o cancelamento de sua inscrição na OAB. A partir da hipótese apresentada, assinale a afirmativa correta.
		
	 
	Patrícia não agiu corretamente, pois os advogados públicos estão obrigados à inscrição na OAB para o exercício de suas atividades.
	
	Patrícia não agiu corretamente, pois como é advogada pública está impedida de exercer a advogacia em qualquer hipótese.
	
	Patrícia não agiu corretamente, pois deveria ter requerido apenas o licenciamento do exercício da advocacia e não o cancelamento de sua inscrição.
	
	Patrícia poderia ter pedido o licenciamento do exercício da advocacia, mas nada a impede de pedir o cancelamento de sua inscrição, caso não deseje mais exercer a advocacia privada.
	 
	Patrícia agiu corretamente, pois, uma vez que os advogados públicos não podem exercer a advocacia privada, estão obrigados a requerer o cancelamento de suas inscrições.
	
Explicação:
Não obstante a controvérsias na doutrina, o prov. 114 do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil exige noa art. 3° a inscrição do advogado  no Conselho seccional do local da posse como advogado público.
	
	 
	Ref.: 201407807347
		
	
	 6a Questão
	
	
	
	
	A renúncia aos poderes outorgados para fins de representação judicial deve obedecer aos requisitos do Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil e demais instrumentos normativos que tratem do tema. Do ordenamento jurídico brasileiro constaa seguinte obrigação a ser observada em caso de renúncia:
		
	
	Registro da renúncia junto à Comissão de Ética e Disciplina da Seccional da OAB onde o advogado tem inscrição principal.
	 
	Publicação da renúncia pela imprensa local.
	
	Acompanhamento do processo pelo prazo de 30 dias ou até que outro patrono seja nomeado nos autos.
	
	Renúncia por escrito ao direito sobre os honorários advocatícios.
	 
	Omissão do motivo da renúncia no termo que será juntado aos autos.
	
Explicação:
O artigo 112 do NCPC trata da renúncia ao mandato pelo advogado, que somente o exonera das obrigações dele decorrentes após 10 dias da comunicação da renúncia ao juízo, acompanhada de prova de prévia comunicação ao mandante.
No caso de mandato outorgado solidariamente a mais de um advogado, pode qualquer deles declarar ao juízo sua renúncia ao mandato, independentemente de prévia comunicação ao cliente, caso em que fica imediatamente liberado de suas obrigações contratuais, porque a parte continuará com representação nos autos, não obstante a renúncia.
Em relação a NCPC a novidade está no § 2º, ao evidenciar que, havendo vários advogados, o renunciante não precisa comunicar o mandante, que continuará representado por outro, apesar da renúncia. É irrecusável que a regra alcance também a hipótese de o renunciante ser advogado substabelecido com reservas. O substabelecente, neste caso, continua a representar o mandante, a despeito da renúncia do substabelecido, dispensada também a comunicação referida no caput.¿. (Bueno, Cassio Scarpinella ¿ Novo Código de Processo Civil anotado/Cassio Scarpinella Bueno. São Paulo: Saraiva, 2015. p. 120).
	
	 
	Ref.: 201407714323
		
	
	 7a Questão
	
	
	
	
	Júlio e Lauro constituíram o mesmo advogado para, juntos, ajuizarem ação de interesse comum. No curso do processo, sobrevieram conflitos de interesse entre os constituintes, tendo Júlio deixado de concordar com Lauro com relação aos pedidos. Nessa situação hipotética, deve o advogado
		
	
	c) manter com os constituintes contrato de prestação de serviços jurídicos no interesse da causa, resguardando o sigilo profissional.
	 
	d) assumir, com a cautela que lhe é peculiar, o patrocínio de ambos, em ações individuais.
	
	a) designar, com prudência e cautela, por substabelecimento com reservas, um advogado de sua confiança.
	 
	b) optar, com prudência e discernimento, por um dos mandatos, e renunciar ao outro, resguardando o sigilo profissional.
	
Explicação:
Código de Processo Civil no art. 112. O advogado poderá renunciar ao mandato a qualquer tempo, provando, na forma prevista neste Código, que comunicou a renúncia ao mandante, a fim de que este nomeie sucessor.
§ 1o Durante os 10 (dez) dias seguintes, o advogado continuará a representar o mandante, desde que necessário para lhe evitar prejuízo
§ 2o Dispensa-se a comunicação referida no caput quando a procuração tiver sido outorgada a vários advogados e a parte continuar representada por outro, apesar da renúncia.
	
	 
	Ref.: 201408007337
		
	
	 8a Questão
	
	
	
	
	(XIII Exame Unificado/2014/Adaptada) - O advogado Carlos pretende substabelecer os poderes que lhe foram conferidos pelo seu cliente Eduardo, sem reserva de poderes, pois pretende realizar uma longa viagem, sem saber a data do retorno, não pretendendo manter compromissos profissionais. Nos termos das normas do Código de Ética, tal ato deve:
		
	
	ser realizado por tempo determinado
	
	prescindir do conhecimento do cliente por ser ato privativo.
	
	implicar na devolução dos honorários pagos antecipadamente pelo cliente.
	 
	observar o previsto no artigo 5º, parágrafo 1º do Estatuto da OAB
	 
	ser comunicado ao cliente de modo inequívoco.
	
Explicação:
O fundamento está previsto no art. 5º § 3º do EOAB combinado com art. 6º do RGOAB

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