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Revisão AV1

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Revisão AV1- Trabalho II 
OBJETIVAS: 
1ª Pagamento de férias em modalidades de rescisão: 
Sem Justa Causa Com Justa Causa Pedido de Demissão 
Féria vencidas Férias vencidas Férias vencidas 
Férias proporcionais Sem férias proporcionais Férias proporcionais 
 
2ª (V ou F) Férias: 
Período concessivo- art. 134 “As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só 
período, nos 12 (doze) meses subsequentes à data em que o empregado tiver adquirido o 
direito”. 
Ex: período aquisitivo- 11.03.2015 a 10.03.2016; período concessivo- 11.03.2016 a 10.03.2017. 
Fracionamento- art. 134, §1º “Desde que haja concordância do empregado, as férias poderão 
ser usufruídas em até 3 períodos, sendo que um deles não poderá ser inferior a 14 dias 
corridos e os demais não poderão ser inferiores a 5 dias corridos, cada um”. 
Aviso de férias- art. 135 
Comunicado por escrito, antecedência mínima de 30 dias, empresa deve ter recibo dessa 
comunicação. 
Início da concessão- art. 134, §3º “É vedado o início das férias no período de 2 dias que 
antecede feriado ou dia de repouso semanal remunerado”. 
Perda de férias- art. 133 “Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período 
aquisitivo: 
I - deixar o emprego e não for readmitido dentro dos 60 (sessenta) dias subsequentes à sua 
saída; 
II - permanecer em gozo de licença, com percepção de salários, por mais de 30 (trinta) dias; 
(licença remunerada) 
III - deixar de trabalhar, com percepção do salário, por mais de 30 (trinta) dias em virtude de 
paralisação parcial ou total dos serviços da empresa; e 
IV - tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente de trabalho ou de auxílio-
doença por mais de 6 (seis) meses, embora descontínuos. 
§ 1º A interrupção da prestação de serviços deverá ser anotada na Carteira de Trabalho e 
Previdência Social. 
§ 2º Iniciar-se-á o decurso de novo período aquisitivo quando o empregado, após o 
implemento de qualquer das condições previstas neste artigo, retornar ao serviço”. 
3ª FGTS: 
Conceito- fundo de garantia por tempo de serviço foi criado para substituir a estabilidade 
decenal do empregado, é o único regime para a garantia do tempo de serviço. Tem natureza 
jurídica de salário diferido, já que é propriedade do empregado em qualquer caso. 
Finalidades- 
a) Garantir uma reserva monetária proporcional ao tempo de serviço para o empregado 
despedido imotivadamente, minimizando os efeitos financeiros de desemprego. 
b) Vantagem para empresa, que pode dispensar o empregado sem ter de sofrer o 
impacto do pagamento de indenizações elevadas de uma só vez, pois o Fundo 
assemelha-se a um seguro pago todos os meses pela empresa, no sentido de garantir 
seu direito de dispensa. 
c) Conseguir recursos para desenvolver os programas de habitação popular, saneamento 
básico e infraestrutura urbana. 
Opção- 
1943-1967 Somente estabilidade decenal 
1967-1988 Opção entre estabilidade decenal ou FGTS 
A partir de 1988 Somente FGTS 
 
Quem tem direito- 
a) Urbanos 
b) Rurais 
c) Avulsos (trabalhadores de portos) 
d) Domésticos (03.2001 a 09.2015= opção do empregador; 10.2015= obrigatório) 
4ª Aviso prévio proporcional: não se aplica a quem pede demissão, apenas para demitidos 
sem justa causa. 
art. 1º “O aviso prévio, de que trata o Capítulo VI do Título IV da Consolidação das Leis do 
Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, será concedido na 
proporção de 30 (trinta) dias aos empregados que contem até 1 (um) ano de serviço na mesma 
empresa. 
Parágrafo único. Ao aviso prévio previsto neste artigo serão acrescidos 3 (três) dias por ano de 
serviço prestado na mesma empresa, até o máximo de 60 (sessenta) dias, perfazendo um total 
de até 90 (noventa) dias”. 
Tempo de serviço Quantidade de dias de aviso prévio 
Até 1 ano 30 
1 33 
2 36 
3 39 
 
5ª Justa causa do empregado: art.482 “Constituem justa causa para rescisão do contrato de 
trabalho pelo empregador: 
a) ato de improbidade (atentado ao patrimônio do empregador ou de terceiros, decorrente da 
relação de emprego); 
b) incontinência de conduta (conduta sexual desregrada ou inadequada, afetando o trabalho) 
ou mau procedimento (atos que ferem a discrição pessoal, o decoro, o respeito, excluindo-se a 
parte sexual); 
c) negociação habitual por conta própria ou alheia sem permissão do empregador, e quando 
constituir ato de concorrência à empresa para a qual trabalha o empregado, ou for prejudicial 
ao serviço (descumprimento de regra de exclusividade, ofensa à lealdade implícita ao 
contrato); 
d) condenação criminal do empregado, passada em julgado, caso não tenha havido suspensão 
da execução da pena (prisão provisória: contrato suspenso, não pode demitir nem sem justa 
causa; condenação transitada em julgado: pode demitir por justa causa, crime não precisa ter 
relação com o emprego; crime vinculado ao contrato de trabalho e o trabalhador foi absolvido 
no processo penal: a) falta de provas- pode demitir por justa causa, b) negativa de autoria- 
justiça do trabalho); 
e) desídia no desempenho das respectivas funções (negligente; improdutivo; desatenção 
reiterada, descontínua; comportamento repetitivo e habitual e com punições anteriores); 
f) embriaguez habitual (mesmo sem relação com o serviço, mas repetidas vezes, prejudicando 
o trabalho) ou em serviço (no ambiente de trabalho, afetando de forma grave o contrato) / 
bebidas ou outras substâncias tóxicas; 
g) violação de segredo da empresa (divulgação não autoriza de patentes de invenção, 
fórmulas, métodos de execução); 
h) ato de indisciplina (descumprimento de regras ou ordens gerais do empregador ou seus 
pressupostos dirigidos a todos os empregados) ou de insubordinação (descumprimento de 
ordens específicas recebidas pelo empregado do seu superior) /ordens lícitas e condutas 
repetitivas com punições anteriores; 
i) abandono de emprego (afastamento do serviço por 30 dias/súmula 32, TST; intenção de 
romper o vínculo); 
j) ato lesivo da honra ou da boa fama praticado no serviço contra qualquer pessoa, ou ofensas 
físicas, nas mesmas condições, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem (injúria, 
calúnia ou difamação e agressão física, no ambiente de trabalho); 
k) ato lesivo da honra ou da boa fama ou ofensas físicas praticadas contra o empregador e 
superiores hierárquicos, salvo em caso de legítima defesa, própria ou de outrem (injúria, 
calúnia ou difamação e agressão física, em qualquer local); 
l) prática constante de jogos de azar (lícito ou ilícito, afetando o ambiente de trabalho); 
m) perda da habilitação ou dos requisitos estabelecidos em lei para o exercício da profissão, 
em decorrência de conduta dolosa do empregado; 
Parágrafo único - Constitui igualmente justa causa para dispensa de empregado a prática, 
devidamente comprovada em inquérito administrativo, de atos atentatórios à segurança 
nacional”. 
Outros motivos para justa causa: Falta grave 
a) Art. 158, p.u., CLT: recusa injustificada à observância das instruções expedidas pelo 
empregador quanto às medidas de segurança para evitar acidentes de trabalho ou 
doenças ocupacionais e recusa injustificada ao uso dos equipamentos de proteção 
individual fornecidos pela empresa. 
b) Art. 7º, §3º, Decreto 95.247/87: declaração falsa ou uso indevido de Vale-Transporte. 
c) Deixar o motorista profissional de se submeter a exames toxicológicos. 
6ª Justa causa do empregador (rescisão indireta) e verbas rescisórias: 
Art. 483 “O empregado poderá considerar rescindido o contrato e pleitear a devida 
indenização quando: 
a) forem exigidos serviços superiores às suas forças, defesos por lei, contrários aos bonscostumes, ou alheios ao contrato (serviços estranhos ao que foi pactuado, tarefas proibidas 
pela ordem jurídica ou serviços superiores à força física ou intelectual); 
b) for tratado pelo empregador ou por seus superiores hierárquicos com rigor excessivo 
(assédio moral); 
c) correr perigo manifesto de mal considerável (riscos não previstos no contrato); 
d) não cumprir o empregador as obrigações do contrato; 
e) praticar o empregador ou seus prepostos, contra ele ou pessoas de sua família, ato lesivo da 
honra e boa fama (injúria, calúnia ou difamação ou assédio sexual, no ambiente de trabalho ou 
fora dele, contra o trabalhador ou sua família); 
f) o empregador ou seus prepostos ofenderem-no fisicamente, salvo em caso de legítima 
defesa, própria ou de outrem; 
g) o empregador reduzir o seu trabalho, sendo este por peça ou tarefa, de forma a afetar 
sensivelmente a importância dos salários; 
§ 1º - O empregado poderá suspender a prestação dos serviços ou rescindir o contrato, 
quando tiver de desempenhar obrigações legais, incompatíveis com a continuação do serviço. 
§ 2º - No caso de morte do empregador constituído em empresa individual, é facultado ao 
empregado rescindir o contrato de trabalho. 
§ 3º - Nas hipóteses das letras "d" e "g", poderá o empregado pleitear a rescisão de seu 
contrato de trabalho e o pagamento das respectivas indenizações, permanecendo ou não no 
serviço até final decisão do processo”. 
Verbas rescisórias: empregado recebe todas as verbas, como se estivesse sido demitido sem 
justa causa. 
SUBJETIVAS: 
1ª Caso concreto: 
Aviso prévio proporcional- 
Tempo de serviço Quantidade de dias de aviso prévio 
Até 1 ano 30 
1 33 
2 36 
3 39 
 
Férias- férias em dobro (concedida após período concessivo ou se começa no concessivo 
termina depois/ recebe em dobro só o passou do concessivo). 
2ª Caso concreto: 
Rescisão indireta- justa causa do empregador. 
3ª Um dos 5 primeiros casos do SIA: 
Semana 1- 
Ana Lúcia ingressou na empresa Brasil Serviços Ltda. em 15.04.2009 na função de auxiliar de 
serviços gerais. As férias do período 2009/2010 foram usufruídas de 01.03.2011 a 30.03.2011. 
Ocorre que o empregador só efetuou o pagamento destas férias quando do seu retorno ao 
trabalho em 31.03.2011. Além disso, Ana Lúcia recebeu a título de férias o mesmo valor do 
salário recebido no mês anterior, sem qualquer acréscimo. Ana Lúcia procurou o escritório de 
advocacia para saber se foi regular a atitude da empresa e se tem direito a algum valor a título 
de férias. Qual a orientação você daria para Ana Lúcia? Justifique. 
O período das férias está dentro do prazo do período concessivo, mas a data do pagamento e 
o valor foram feitos de forma irregular. O pagamento deve ser realizado dois dias antes do 
gozo das férias (art.145, CLT) e acrescido de 1/3 do salário (art.7º, XVII, CF), por causa do 
atraso, Ana terá direito a receber o dobro (art.137, CLT). 
QUESTÃO OBJETIVA: 
1-Jorge, Luiz e Pedro trabalham na mesma empresa. Na época designada para o gozo das 
férias, eles foram informados pelo empregador que Jorge não teria direito às férias porque 
havia faltado, injustificadamente, 34 dias ao longo do período aquisitivo; que Luiz teria que 
fracionar as férias em três períodos de 10 dias e que Pedro deveria converter 2/3 das férias em 
abono pecuniário, podendo gozar de apenas1/3 destas, em razão da necessidade de serviço do 
setor de ambos. Diante disso, assinale a afirmativa correta. 
a) A informação do empregador foi correta nos três casos. 
b) Apenas no caso de Jorge o empregador está correto. 
c) O empregador agiu corretamente nos casos de Jorge e de Luiz, mas não no de Pedro. 
d) O empregador está errado nas três hipóteses 
Semana 2- 
Lúcia trabalha na sede de uma estatal brasileira que fica em Brasília. Seu contrato vigora há 12 
anos e, em razão de sua capacidade e experiência, Lúcia foi designada para trabalhar na nova 
filial do empregador que está sendo instalada na cidade do México, o que foi imediatamente 
aceito. Em relação à situação retratada e ao FGTS, é preciso recolher o FGTS de Lúcia, assim 
como para todos os empregados transferidos para o exterior? 
Sim, pois deverá ser aplicada a legislação brasileira (art. 3º, p.u., lei 7.064/1982). 
QUESTÃO OBJETIVA: 
1- (FCC-2016) - Em relação ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, com base na Lei 
n°8.036/90, é correto afirmar: 
a) A critério da empresa, seus diretores, apenas os que forem empregados, poderão ser 
incluídos no regime do FGTS 
b) As pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, reconhecidas na forma da lei 
como entidades beneficentes de assistência social, estão dispensadas do recolhimento do 
FGTS. 
c) É direito dos trabalhadores, a qualquer tempo da vigência do contrato, optar pelo regime do 
FGTS, retroativamente à 05/10/1978 ou à data da sua admissão, se esta última for mais 
recente. 
d) Na hipótese de dispensa sem justa causa, a sociedade anônima empregadora pagará, 
juntamente com as demais parcelas devidas pelo distrato, diretamente ao empregado, 
importância igual a 40% do montante de todos os depósitos realizados na conta vinculada 
durante o contrato de trabalho, atualizados monetariamente e acrescidos os respectivos juros. 
e) É hipótese de movimentação pelo trabalhador de sua conta vinculada, no curso do contrato 
de trabalho, quando algum dependente seu for portador do vírus HIV. 
Semana 3- 
Maria foi contratada em 17/05/2010 pela Indústria Automobilística Vitória S/A. Em 
25/03/2016 sofreu acidente de trabalho ficando incapacitada para o trabalho até 01/04/2016, 
quando obteve alta médica e retornou ao serviço. Em 03/06/2016 foi dispensada sem justa 
causa. Maria entende ser detentora da estabilidade acidentária, razão pela qual ajuizou ação 
trabalhista postulando sua reintegração no emprego. Diante do caso apresentado, responda se 
as seguintes indagações: 
a) Quais os requisitos necessários para a concessão da estabilidade acidentária? Justifique 
indicando o prazo da garantia de emprego. 
Ter se acidentado, se afastar por mais de 15 dias, recebendo o auxílio-doença acidentário e ter 
alta médica. O prazo de garantia é de 12 meses. 
b) No caso apresentado, Maria terá êxito na ação trabalhista? Justifique. 
Não, pois ela só se afastou por 7 dias, não recebendo o auxílio e, portanto, não tendo 
estabilidade acidentária, sendo a sua dispensa legal. 
QUESTÃO OBJETIVA: 
Mônica celebrou contrato de trabalho com Construtora Aurora Ltda. em 19/10/2014. Em 
12/04/2016 foi dispensada imotivadamente, com aviso prévio indenizado, sem receber 
qualquer valor rescisório ou indenizatório. No dia 19/04/2016 obteve os resultados dos 
exames que confirmaram sua gravidez de 2 (dois) meses. Em face dessa situação hipotética, 
assinale a opção correta. 
a) Caso Mônica ajuíze ação trabalhista após o período da estabilidade garantido à gestante, 
não terá direito a qualquer efeito jurídico referente à estabilidade. 
b) Não há direito da empregada gestante à estabilidade provisória na hipótese de admissão 
mediante contrato de experiência, uma vez que a extinção da relação de emprego, em face do 
término do prazo, não constitui dispensa arbitrária ou sem justa causa. 
c) O desconhecimento, pelo empregador, do estado gravídico de Mônica afasta o direito ao 
pagamento da indenização decorrente da estabilidade. 
d) Na hipótese de ajuizamento de ação trabalhista no último dia do prazo prescricional, 
Mônica terá direito apenas aos salários e demais direitos correspondentes ao período de 
estabilidade garantido à gestante. 
 
 
Semana 4- 
Cristóvão Buarque, advogado, exerce a função de professor de Direito na UniversidadeCampo 
Belo desde sua admissão em 01/02/2010. Em 10/05/2015 foi eleito dirigente sindical do 
Sindicato dos Advogados, com mandato de 3 (três) anos. Ao longo do contrato de trabalho 
Cristóvão vem descumprido reiteradamente as ordens estabelecidas pela Universidade em seu 
regulamento interno, o que gerou a aplicação de várias advertências e suspensões, 
provocando diversos transtornos para o trabalho. Diante do caso relatado, responda 
justificadamente: 
a) A Universidade Campo Belo poderá dispensar Cristóvão Buarque sem justa causa? 
Justifique. 
Não, pois ele tem estabilidade desde o registro da candidatura até 1 ano após o término do 
mandato. 
b) Na hipótese de rompimento do contrato de trabalho por justa causa, em que modalidade 
seria enquadrada a conduta faltosa? Justifique indicando o fundamento legal. 
Falta grave mediante apuração em inquérito judicial (Súmula 379, TST). 
QUESTÃO OBJETIVA: 
(OAB/FGV) Tício, gerente de operações da empresa Metalúrgica Comercial, foi eleito dirigente 
sindical do Sindicato dos Metalúrgicos. Seis meses depois, juntamente com Mévio, empregado 
representante da CIPA (Comissão Interna para Prevenção de Acidentes) da empresa por parte 
dos empregados, arquitetaram um plano para descobrir determinado segredo industrial do 
seu empregador e repassá-lo ao concorrente mediante pagamento de numerário considerável. 
Contudo, o plano foi descoberto antes da venda, e a empresa, agora, pretende dispensar 
ambos por falta grave. Você foi contratado como consultor jurídico para indicar a forma de 
fazê-lo. O que deve ser feito? 
a) Ajuizamento de inquérito para apuração de falta grave em face de Tício e Mévio, no prazo 
decadencial de 30 dias, caso tenha havido suspensão deles para apuração dos fatos. 
b) Ajuizamento de inquérito para apuração de falta grave em face de Tício, no prazo 
decadencial de 30 dias, contados do conluio entre os empregados; e simples dispensa por justa 
causa em relação a Mévio, independentemente de inquérito. 
c) Simples dispensa por falta grave para ambos os empregados, pois o inquérito para apuração 
de falta grave serve apenas para a dispensa do empregado estável decenal. 
d) Ajuizamento de inquérito para apuração de falta grave em face de Tício, no prazo 
decadencial de 30 dias, caso tenha havido suspensão dele para apuração dos fatos; e simples 
dispensa por justa causa em relação a Mévio, independentemente de inquérito. 
Semana 5- 
Maria, foi contratada pela empresa ABC Ltda, para trabalhar com contrato de experiência de 
90 dias, ressalvando que o contrato continha cláusula assecuratória de direito recíproco de 
rescisão, a empregadora rescindiu o contrato antecipadamente, tendo completado apenas 60 
dias de pacto. Diante do caso apresentado pergunta-se: 
 
 
a) É devido o aviso prévio a Maria? 
Sim, pois em contratos com prazo determinado que contenham cláusula assecuratória de 
direito recíproco de rescisão, aplicam-se os princípios que regem a rescisão dos contratos por 
prazo indeterminado (art.481, CLT). 
b) Em caso afirmativo, quantos dias de aviso prévio a empresa ABC Ltda deve a Maria? 
30 dias, pois ficou menos de 1 ano. 
QUESTÃO OBJETIVA: 
1-Depois de concedido o aviso-prévio, o ato poderá ser reconsiderado se a: 
a) iniciativa, nesse sentido, for da parte que pré-avisou, independente da outra parte. 
b) parte pré-avisada ainda não tiver se manifestado sobre a notificação. 
c) outra parte concordar com a reconsideração. 
d) parte que concedeu o aviso pagar a indenização legal exigida pela outra parte. 
e) reconsideração ocorrer até o 29º dia do curso do pré-aviso.

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