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NP2 RESUMO COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO

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RESUMO NP2 
Prezados, bom dia!
 Envio material de estudo para a prova NP2. 
ESTUDEM TAMBÉM O OUTRO RESUMO (QUE TAMBÉM ESTA NESTA APOSTILA) QUE ENVIE PARA A NP1, POIS CONTÉM PERGUNTAS PARA A PROVA NP2.
VEJAM QUE COLOQUEI DE OUTRA COR, AS PERGUNTAS QUE CAÍRAM NA PN1.
Bons estudos.
Exercício 1
 Na frase: “O caso do mensalão tornou-se público”, temos:   
A) O pressuposto de que o mensalão não era praticado.
B) O pressuposto de que o mensalão era uma estratégia de política social
C) O pressuposto de que o mensalão não era do conhecimento público até então. 
- (CORRETA)
D) O pressuposto de que o mensalão era uma estratégia de distribuição de renda.
E) Não há pressuposto.
  
Exercício 2
Observe atentamente o cartaz vencedor, em 1991, do I Grande Prêmio Central de Outdoor. 
 
 Nele observamos que o autor trabalha utilizando como marcador de pressuposição: a palavra “mais”. A partir dessa informação você diria que:
A) o autor subentende que já há muitas rosquinhas esburacadas na cidade;
 B) o autor indica para o leitor o surgimento de mais uma rosquinha com buraco na cidade;
C)  o autor marca com a palavra um conhecimento que o leitor já possui: há muitos buracos na cidade e apareceu mais um; - (CORRETA)
D) o autor exagerou no uso do marcador, pois a rosquinha não tem nada a ver com os buracos da cidade;
E) nos textos de modo geral não há necessidade de trabalhar com pressuposição, pois o autor deve sempre dizer tudo para facilitar a compreensão do leitor.  
Exercício 3
(UEPB) Com relação ao cartaz abaixo, quanto ao aspecto verbal, 
 
 
A) há um erro de concordância, pois a palavra Brasilprev está no singular, em desacordo com a palavra determinante, Planos, que está no plural.
B) há o subentendido de que, nos Planos Brasilprev, havia, antes, várias opções de tributação e outras vantagens, e o veiculador do subentendido é a palavra “uma”.
C) há o pressuposto de que, no Banco do Brasil, há mais de um Plano Brasilprev, bem como mais de uma vantagem.
D) há um erro no emprego da pontuação, pois entre frases nominais não se deve usar ponto (.) e, sim, vírgula ( , ).
E) há o pressuposto de que, nos Planos Brasilprev, já havia, antes, opção de tributação, além de vantagem, e o veiculador da pressuposição é a palavra “Mais”. - (CORRETA)
Exercício 5
  
	A revolução digital
Texto e papel. Parceiros de uma história de êxitos. Pareciam feitos um para o outro.
Disse “pareciam”, assim, com o verbo no passado, e já me explico: estão em processo de separação.
Secular, a união não ruirá do dia para a noite. Mas o divórcio virá, certo como o pôr-do-sol a cada fim de tarde.
O texto mantinha com o papel uma relação de dependência. A perpetuação da escrita parecia condicionada à produção de celulose.
Súbito, a palavra abriu um novo meio de propagação: o cristal líquido. Saem as árvores. Entram as nuvens de elétrons.
A mudança conduz a veredas ainda inexploradas. De concreto há apenas a impressão de que, longe de enfraquecer, a ebulição digital tonifica a escrita.
E isso é bom. Quando nos chega por um ouvido, a palavra costuma sair por outro. Vazando-nos pelos olhos, o texto inunda de imagens a alma.
Em outras palavras: falada, a palavra perde-se nos desvãos da memória; impressa, desperta o cérebro, produzindo uma circulação de idéias que gera novos textos. 
A Internet é, por assim dizer, um livro interativo. Plugados à rede, somos autores e leitores. Podemos visitar as páginas de um clássico da literatura. Ou simplesmente arriscar textos próprios.
Otto Lara Resende costuma dizer que as pessoas haviam perdido o gosto pela troca de correspondências. Antes de morrer, brindou-me com dois telefonemas. Em um deles prometeu: “Mando-te uma carta qualquer dia desses”.
Não sei se teve tempo de render-se ao computador. Creio que não. Mas, vivo, Otto estaria surpreso com a popularização crescente do correio eletrônico.
O papel começa a experimentar o mesmo martírio imposto à pedra quando da descoberta do papiro. A era digital está revolucionando o uso do texto. Estamos virando uma página. Ou, por outra, estamos pressionando a tecla “enter”.
(SOUZA, Josias de. A revolução digital. Folha de São Paulo, 6 mai. 1996. Caderno Brasil, p.2) 
 
(UFMG - adaptada) Com base na leitura feita, é CORRETO afirmar que o objetivo do texto é:
A) defender a parceria entre o papel e o texto como uma história de êxitos;
 
B) discutir as implicações da era digital no uso da escrita; - (CORRETA)
C) descrever as vantagens e desvantagens da Internet na atualidade;
D) narrar a história do papel e do texto desde a antigüidade;
E) argumentar sobre a importância da escrita na era digital.
Dados os argumentos a seguir,
I - O cinema nacional conquistou nos últimos anos qualidade e faturamento nunca vistos antes. “Uma câmera na mão e uma ideia na cabeça” - a famosa frase-conceito do diretor Gláuber Rocha – virou uma fórmula eficiente para explicar os R$ 130 milhões que o cinema brasileiro faturou no ano passado. (Adaptado de Época, 14/04/2004)
II - Ao se desesperar num questionamento em São Paulo, daqueles em que o automóvel não se move nem quando o sinal está verde, o indivíduo deve saber que, por trás de sua irritação crônica e cotidiana, está uma monumental ignorância histórica.
São Paulo só chegou a esse caos porque um seleto grupo de dirigentes decidiu, no início do século, que não deveríamos ter metrô. Como cresce dia a dia o número de veículos, a tendência é piorar ainda mais o congestionamento – o que leva técnicos a preverem como inevitável a implantação de perigos. (Adaptado de Folha de S. Paulo. 01/10/2000)
III - A condescendência com que os brasileiros têm convivido com a corrupção não é propriamente algo que fale bem de nosso caráter. Conviver e condescender com a corrupção não é, contudo, praticá-la, como queria um líder empresarial que assegurava sermos todos corruptos.
Somos mesmo?
Um rápido olhar sobre nossas práticas cotidianas registra a amplitude e a profundidade da corrupção, em várias intensidades.
Há a pequena corrupção, cotidiana e muito difundida. É, por exemplo, a da secretária da repartição pública que engorda seu salário datilografando trabalhos “para fora”, utilizando máquina, papel e tempo que deveriam servir à instituição. Os chefes justificam esses pequenos desvios com a alegação de que os salários públicos são baixos. Assim, estabelece-se um pacto: o chefe não luta por melhores salários de seus funcionários, enquanto estes, por sua vez, não “funcionam”. O outro exemplo é o do policial que entra na padaria do bairro em que faz ronda e toma de graça um café com coxinha. Em troca, garante proteção extra ao estabelecimento comercial, o que inclui, eventualmente, a liquidação física de algum ladrão pé-de-chinelo. (Jaime Pinksky/Luzia Nagib Eluf.. Brasileiro(a) é Assim Mesmo, Ed.Contexto)
IV - São expedientes bem eficientes, pois, diante de fatos, não há o que questionar...
No caso do Brasil, homicídios estão assumindo uma dimensão terrivelmente grave. De acordo com os mais recentes dados divulgados pelo IBGE, sua taxa mais que dobrou ao longo dos últimos 20 anos, tendo chegado à absurda cifra anual de 27 por mil habitantes. Entre homens jovens (de 15 a 24 anos), o índice sobe a incríveis 95,6 por mil habitantes. (Folha de S. Paulo. 14/04/2004).
Identifique a alternativa que identifica corretamente cada um deles, respectivamente.
A) exemplificação; prova concreta; autoridade; causa/consequência
B) causa/consequência; exemplificação; prova concreta; autoridade
C) autoridade; exemplificação; causa/consequência; prova concreta
D) autoridade; causa/consequência; exemplificação; prova concreta - (CORRETA)
E) prova concreta; causa/consequência; exemplificação; autoridade
Exercício 8
Leia as afirmativas a seguir, sobre o texto argumentativo.
I - devem ser apresentados argumentos favoráveis e contrários à(s) ideia(s) sobre a(s) qual(is) se está escrevendo.
II - escrever um texto argumentativo é tecer comentários  impessoais sobre determinado assunto, limitando-sea apresentar aspectos favoráveis e contrários e/ou positivos e negativos da questão.
III - espera-se um texto em que sejam expostos e analisados, de forma coerente, alguns dos aspectos e argumentos envolvidos na questão tematizada.
IV - a argumentação é um recurso que tem como propósito convencer alguém, para que esse tenha a opinião ou o comportamento alterado. 
Escolha a alternativa que relaciona as afirmativas corretas.
A) Apenas I e II estão corretas
B) Apenas III e IV estão corretas
C) Apenas I, II e III estão corretas
D) Apenas II, III e IV estão corretas
E) Apenas I, III e IV estão corretas - (CORRETA)
Exercício 1
  
	“Escuta aqui” detesta nostalgia
“Escuta aqui” detesta nostalgia. Por uma razão bem direta: à medida que os anos passam, a vida humana só melhora.
A expectativa de vida aumenta, a informação trafega mais rápido e para mais gente, as preocupações ambientais ganham voz, o conhecimento científico torna mais interessante a aventura humana e a produção cultural é melhor e mais diversa.
Você acha que o passado era maravilhoso? Pois bem: no passado, as pessoas morriam de apendicite, mesmo as que tinham acesso à melhor assistência médica. E também morriam de outras infecções banais, de doenças simples.
No passado, não existia CD, havia um aparelho chamado fonógrafo. As músicas que tocavam corações e almas eram apenas um chiado
distante. A geladeira chegou aos lares americanos só em 1916. No passado, até Caetano Veloso era “revolucionário”.
Nos parágrafos acima, passado quer dizer passados, no plural. Mas dá para entender a idéia, certo? [...]
ÁLVARO PEREIRA JÚNIOR. Folha de S.Paulo, São Paulo, 22 de set. 2003. Folhateen, p. 4. (Fragmento com título adaptado para fins didáticos.)
O texto acima é um trecho da coluna “Escuta aqui”, do suplemento Folhateen, da
Folha de S.Paulo.
Identifique a tese que está sendo defendida nesse trecho.
A) No passado, as pessoas morriam de apendicite.
B) O passado era melhor do que o presente.- (CORRETA)
C) O presente é melhor do que o passado.
D) Caetano Veloso era “revolucionário”.
E) Hoje, a informação trafega mais rápido e para mais gente.
Exercício 1
Em relação ao gênero textual resenha, pode-se afirmar que é:
A) um texto que aborda assuntos e acontecimentos do dia a dia, apreendidos pela sensibilidade do autor e desenvolvidos de forma pessoal por ele. Geralmente, contém ironia e humor, já que seu objetivo principal é fazer crítica social ou política;
B)um texto de caráter opinativo. Porém, ao invés de representar a opinião do veículo em que está sendo divulgado, tem caráter pessoal. Logo, deve vir assinado pelo autor que se responsabiliza pelo conteúdo;
C) um texto que apresenta o conteúdo de uma obra. Indica a forma de abordagem do autor a respeito do tema e a teoria utilizada. É uma análise crítica, pois encerra um conceito de valor emitido pelo autor; - (CORRETA)
D) um texto em que o leitor de jornal ou da revista manifesta seu ponto de vista sobre um determinado assunto da atualidade, usando elementos argumentativos.
E) um texto informativo com vocabulário preciso, frases curtas, ou seja, objetivo. Tem por finalidade divulgar descobertas e/ou pesquisas;
Exercício 2
Leia as afirmações sobre o gênero textual resenha que se seguem e depois escolha a alternativa que responde corretamente à avaliação feita por você sobre qual (is) está(ão) correta(s).
I - A resenha crítica deve ser vista e elaborada mediante um resumo a que se acrescenta, ao final, uma avaliação ou crítica. 
II - A postura crítica deve estar presente desde a primeira linha, resultando num texto em que o resumo e a voz crítica do resenhista se interpenetram.
III - A postura crítica deve estar presente apenas no final do texto, pois o resumo deve ficar separado da voz crítica do resenhista.
IV - O tom da crítica só poderá ser moderado.
V - Deve ser lembrado que os resenhistas - como os críticos em geral - também se tornam objetos de críticas por parte dos "criticados" (diretores de cinema, escritores, etc.), que revidam os ataques qualificando os "detratores da obra" de "ignorantes" (não compreenderam a obra) e de "impulsionados pela má-fé".
A)  apenas as afirmativas I, II e III estão corretas;
B) apenas as afirmativas I, II e V estão corretas; - (CORRETA)
C) apenas as afirmativas II, III e V estão corretas;
D)  apenas as afirmativas III, IV e V estão corretas;
E) apenas as afirmativas III e IV estão corretas.
Exercício 3
Leia o texto a seguir para responder a questão:
 
	Um gramático contra a gramática
 
Gilberto Scarton
     Língua e Liberdade: por uma nova concepção da língua materna e seu ensino(L&PM, 1995, 112 páginas) do gramático Celso Pedro Luft traz um conjunto de idéias que subverte a ordem estabelecida no ensino da língua materna, por combater, veemente, o ensino da gramática em sala de aula.
     Nos 6 pequenos capítulos que integram a obra, o gramático bate, intencionalmente, sempre na mesma tecla - uma variação sobre o mesmo tema: a maneira tradicional e errada de ensinar a língua materna, as noções falsas de língua e gramática, a obsessão gramaticalista, inutilidade do ensino da teoria gramatical, a visão distorcida de que se ensinar a língua é se ensinar a escrever certo, o esquecimento a que se relega a prática lingüística, a postura prescritiva, purista e alienada - tão comum nas "aulas de português".
     O velho pesquisador apaixonado pelos problemas da língua, teórico de espírito lúcido e de larga formação lingüística e professor de longa experiência leva o leitor a discernir com rigor gramática e comunicação: gramática natural e gramática artificial; gramática tradicional e lingüística; o relativismo e o absolutismo gramatical; o saber dos falantes e o saber dos gramáticos, dos lingüistas, dos professores; o ensino útil, do ensino inútil; o essencial, do irrelevante.
     Essa fundamentação lingüística de que lança mão - traduzida de forma simples com fim de difundir assunto tão especializado para o público em geral - sustenta a tese do Mestre, e o leitor facilmente se convence de que aprender uma língua não é tão complicado como faz ver o ensino gramaticalista tradicional. É, antes de tudo, um fato natural, imanente ao ser humano; um processos espontâneo, automático, natural, inevitável, como crescer. Consciente desse poder intrínseco, dessa propensão inata pela linguagem, liberto de preconceitos e do artificialismo do ensino definitório, nomenclaturista e alienante, o aluno poderá ter a palavra, para desenvolver seu espírito crítico e para falar por si.
     Embora Língua e Liberdade do professor Celso Pedro Luft não seja tão original quanto pareça ser para o grande público (pois as mesmas concepções aparecem em muitos teóricos ao longo da história), tem o mérito de reunir, numa mesma obra, convincente fundamentação que lhe sustenta a tese e atenua o choque que os leitores - vítimas do ensino tradicional - e os professores de português - teóricos, gramatiqueiros, puristas - têm ao se depararem com uma obra de um autor de gramáticas que escreve contra a gramática na sala de aula.
Dele podemos dizer que:
A) não é uma resenha crítica, pois seu autor limita-se a resumir a obra referenciada.
B) pertence ao gênero resenha-resumo, pois o autor se propõe a informar o leitor sobre o conteúdo da obra referenciada;
 C) pertence ao gênero resumo acadêmico, visto trazer informações sobre a obra referenciada;
D) pertence ao gênero resenha literária, pois trata-se de resenha de um livro;
E) pertence ao gênero resenha-crítica, pois seu autor além de apresentar o resumo da obra, tece críticas entremeando sua voz crítica ao resumo. - (CORRETA)
Exercício 4
Do gênero resenha podemos dizer que:
 A)  a extensão do texto-resenha depende do espaço que o veículo de comunicação reserva para esse tipo de texto; - (CORRETA)
B)em geral, trata-se de um texto longo;
C) trata-se de um resumão como normalmente feito nos cursos superiores;
D) não exige que o resenhista seja alguém com conhecimentosna área;
E) trata-se de um texto de informação.
MATERIAL DA 1º APOSTILA
Atividade: Revisão para prova de Comunicação e Expressão
Exercício 1
A Propaganda pode ser definida como divulgação intencional e constante de mensagens destinadas a um determinado auditório visando criar uma imagem positiva ou negativa de determinados fenômenos. A Propaganda está muitas vezes ligada à ideia de manipulação de grandes massas por parte de pequenos grupos. Alguns princípios da Propaganda são: o princípio da simplificação, da saturação, da deformação e da parcialidade. (Dicionário de Política)
Segundo o texto, muitas vezes a propaganda
A)não permite que minorias imponham ideias à maioria.
B)depende diretamente da qualidade do produto que é vendido.
C)favorece o controle das massas difundindo as contradições do produto.
D)está voltada especialmente para os interesses de quem vende o produto.
- (CORRETA)
E)convida o comprador à reflexão sobre a natureza do que se propõe vender.
Exercício 2 NP1
Leia a tirinha a seguir e responda:
 
A conversa entre Mafalda e seus amigos
A)revela a real dificuldade de entendimento entre posições que pareciam convergir. - (CORRETA)
B)desvaloriza a diversidade social e cultural e a capacidade de entendimento e respeito entre as pessoas.
C)expressa o predomínio de uma forma de pensar e a possibilidade de entendimento entre posições divergentes.
D)ilustra a possibilidade de entendimento e de respeito entre as pessoas a partir do debate político de ideias.
E)mostra a preponderância do ponto de vista masculino nas discussões políticas para superar divergências.
Exercício 3 NP1
Leia o texto abaixo para responder à questão
 
“É importante, antes de escrever um texto, pensarmos no contexto de produção que o engloba. Com isso, teremos delineada a imagem que estaremos construindo de nós mesmos como produtores do texto e a imagem daquele que será o interlocutor de nosso texto; sempre inseridos, produtor e recebedor, num espaço ‘institucional’ e num momento histórico”. 
A partir da noção de contexto de produção depreendida da afirmação anterior, podemos dizer que:
A)não há relação entre as realidades vividas pelos sujeitos históricos, num dado espaço, e o surgimento de tipologia(s) textuais.
B)a escolha do gênero de texto a ser escrito é absolutamente espontânea, pois o produtor pode criar livremente gêneros textuais (mesmo ainda não existentes).
C)os gêneros de texto surgem independentemente dos contextos sócio-históricos, como o e-mail, por exemplo, gênero bastante utilizado nos dias de hoje.
D)os gêneros de texto são absolutamente livres de imposições sócio-históricas, pois “novos” gêneros surgem a todo momento.
E)a escolha do gênero de texto não é completamente espontânea, pois ela deve levar em conta um conjunto de elementos essenciais para a produção propriamente dita (o locutor, o interlocutor, o momento e o espaço de produção etc.). - (CORRETA)
Exercício 4
Leia o fragmento textual para responder à questão
 
	 
UTILIZANDO O LIQUIDIFICADOR
1. Sobre uma superfície, retire a faca do copo pressionando o botão Magiclean. A faca soltará facilmente. Lave-a com cuidado (figura 2). Monte a faca no copo, pressionando firmemente, até que o encaixe faça um “click” (figura 3).
2. Posicione o copo sobre a base motora, com a alça do lado direito ligeiramente voltada para trás. Gire o copo, segurando-o pela alça, no sentido horário, até ouvir um “click” (figura 4). O copo estará corretamente montado.
A)A construção composicional do texto é marcada, sempre, pela argumentação sobre um determinado tema polêmico.
B)O campo de atividade humana em que circula esse texto é representado pelas revistas de culinária.
C)O que configura o estilo de linguagem do texto são as frases longas e complexas.O que configura o estilo de linguagem do texto são as frases longas e complexas.
D)O texto pertence ao gênero manual de instruções. - (CORRETA)
E)O texto pertence ao gênero receita culinária.
Exercício 5
Podemos afirmar que todo texto é um pronunciamento sobre uma dada realidade, uma vez que:
A)O autor do texto, ao fazer esse pronunciamento, narra os fatos históricos de um país.
B)O autor do texto, ao fazer esse pronunciamento, trabalha com as idéias de seu tempo e da sociedade em que vive. - (CORRETA)
C)O autor do texto, ao fazer esse pronunciamento, apresenta ao leitor uma oportunidade de conhecer uma outra realidade histórica.
D)O autor do texto, ao fazer esse pronunciamento, aponta concepções da classe dominante da sociedade.
E)O autor do texto, ao fazer esse pronunciamento, revela todas as visões da sociedade a respeito da vida humana.
Exercício 6
Podemos dizerque o textoabaixo é umexemplo de carta:
“Florzinha singela, essesseuscabelos loiros enfeitiçara vorazmenteumcoraçãosedento e puro de sentimentos...”
A)Familiar.
B)Amorosa. - (CORRETA)
C)Doutrinatária.
D)Crítica.
E)Comercial.
Exercício 7
Leia o enunciado abaixo e, em seguida, assinale a alternativa INCORRETA:
Sou casado com a Fátima, mas vivo com a MERCEDES (pára-choque de caminhão)
A)O contexto é decisivo para a interpretação do texto.
B)Mercedes deve ser entendido como um nome de mulher. - (CORRETA)
C)Fátima deve ser entendido como o nome da esposa do sujeito presente nos verbos “ser”  e “viver”.
D)“Mas” é uma conjunção que estabelece relação de adição.
E)O texto contém uma ambigüidade cuja resolução se dá pela informação entre parênteses.
Exercício 8
Leia o enunciado abaixo e, em seguida, assinale a alternativa incorreta :
Devo tudo a minha mãe mas, já estou negociando. (adesivo colocado em vidro de carro)
A)O sinal indicativo de crase em “a minha mãe” é facultativo.
B)A segunda oração frustra a expectativa criada pela primeira.
C)O sentido do verbo “dever” está diretamente relacionado ao verbo “negociar”.
D)É possível concluir que o objeto negociado pelo filho é o próprio carro onde o adesivo foi colado.
E)A vírgula depois da conjunção “mas” está conforme recomendado pela gramática.
- (CORRETA)
Xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Exercício 1
O homem é competente para, diante de um texto, detectar quando ele está interrompido ou completo e conseguir, no caso de estar interrompido, completá-lo. A essa capacidade dá-se o nome de:
A)capacidade de escrever
B)capacidade leitora
C)competência produtora
D)competência textual - (CORRETA)
E)competência interativa
Exercício 2 NP1
Assinale a alternativa correta:
A)O repertório do leitor é um conceito que nada tem a ver com sua capacidade de compreender um texto nos seus vários níveis.
B)O repertório do leitor independe de sua formação social, religiosa, cultural, etc.
C)Quanto maior o repertório do leitor, mais condições ele tem para identificar vários níveis de leitura - (CORRETA)
D)Quanto maior o repertório do leitor, menos condições ele tem para identificar vários níveis de leitura.
E)Quanto maior o repertório do leitor, mais confusa se torna a compreensão que ele faz de um texto, uma vez que ele pode confundir as informações.
Exercício 3 NP1
Faça uma leitura das tiras para responder à questão:
 
  (Laerte – Condomínio)
   (Laerte – Condomínio) Disponível em: http://www2.uol.com.br/laerte/tiras/index-condominio.html
 
(ENADE) As duas charges de Laerte são críticas a dois problemas da sociedade brasileira que podem ser identificados pela crise:
A)na saúde e na segurança pública; - (CORRETA)
B)na assistência social e na habitação;
C)no sistema hospitalar público, na comunicação;
D)na educação básica e na comunicação;
E)na previdência social e pelo desemprego.
Exercício 4
Leia a charge de Angeli e, em seguida, assinale a alternativa INCORRETA.
 
 
Essa charge pode ser considerada um texto:
A)não-verbal, com uma mensagem que brinca sobre a falta de honestidade dos políticos do país.
B)coerente, em que imagem e enunciado formam um todo significativo.
C)coerente, pois o título tem relação com a imagem.
D)que só gera humor se o leitor entendero contexto em que ele foi produzido.
E) incoerente, pois a imagem não está adequada ao título. - (CORRETA)
Exercício 5
(Mackenzie-2004). 
Cá entre nós, homem gosta mesmo é de
homem. Tem certos assuntos que ele só conversa
com homens. Tem certos programas que ele só faz
com homem. O homem só desabafa com outro
homem. O homem nunca procura um ombro amigo
na mulher. Não existe ombro amiga, já notou? Acho
que o problema nosso é que existimos há milhares
e milhares de anos, e a mulher só nasceu mesmo
a partir do século XX, quando conseguiu o mínimo:
votar.
O texto acima autoriza dizer que:
A) homens e mulheres só se preocuparam com seus direitos políticos a partir do século XX.
B)há diferença entre existência biológica e nascimento político. - (CORRETA)
C)a mulher surgiu, na escala evolutiva das espécies, milhares de anos depois do homem.
D)homens e mulheres não compartilham programas nem assuntos, embora, em alguns momentos, desabafem uns com os outros.
E)o fato de os homens preferirem a companhia masculina é positivo.
Exercício 6 NP1
(MACK - 2004)
1     "E se baratas, ratos, moscas e mosquitos fossem
2     exterminados? O mundo seria bem menos nojento
3     – essa é a opinião de muita gente. Mas pense bem:
4     as conseqüências ruins seriam maiores que as
5     boas. Lembre-se das aulas na escola sobre equilíbrio
6     ecológico. Baratas, ratos, moscas e mosquitos
7     são elos fundamentais da cadeia alimentar da qual
8     você também faz parte. Por mais estranha que a
9     idéia possa parecer, sua vida depende dos perni
10   longos.
11   Odair Correa Bueno dá um exemplo: “Larvas de
12   mosquitos se alimentam de partículas em suspensão
13   na água e também servem de comida para peixes.
14   Sem essas larvas, muita matéria orgânica se
15   acumularia nos rios e faltaria alimento para os pei
16   xes”.
Cláudia de Castro Lima
 
Assinale a alternativa CORRETA.
A)O texto leva a concluir que o excesso de matéria orgânica nos rios impede os peixes de procurar alimentos.
B)O exemplo oferecido (linhas 11-16) enfatiza que, em situações limites, pernilongos poderiam substituir os peixes na dieta humana.
C)Baratas, ratos e mosquitos são nojentos, impopulares, mas essenciais para a sobrevivência humana, ao contrário do que se pensa. - (CORRETA)
D) Baratas, homens e ratos são seres com status diferenciado quando o critério é o equilíbrio ecológico.
E)A maior parte da população, por ser escolarizada, tende a considerar primeiramente a importância ecológica de ratos, baratas e moscas.
Exercício 7
(FUNDEC – MG- adaptada) Considerando-se que a produção de sentidos tem origem na relação dinâmica e interativa entre o leitor e o texto, é CORRETO afirmar que ela se justifica porque o leitor
A)aprecia o texto, reelabora sua organização e identifica estruturas sintáticas  que compõem o arcabouço textual.
B)encontra no texto, além da linguagem que domina, elementos que fazem parte do seu conhecimento de mundo. - (CORRETA)
C)compreende o vocabulário que integra o texto e, por meio do discurso do autor, reconhece o sentido lexical pretendido.
D)conhece a gramática normativa e é capaz de explicitar regras gramaticais  que conferem a qualidade do texto.
E)decodifica os sinais lexicais presentes na superfície do texto.
Exercício 8 NP1
Com base na perspectiva dialógica de leitura, é correto afirmar:
A)A leitura é uma atividade na qual se leva em conta as experiências e os conhecimentos do leitor. - (CORRETA)
B)A leitura de um texto exige que o leitor tenha apenas conhecimento do código lingüístico.
C )A leitura é uma atividade que exige do leitor o foco no texto, em sua linearidade.
D)A leitura é entendida como a atividade de captação das idéias do autor, sem se levar em conta as experiências e os conhecimentos do leitor.
E)A leitura, ao focar-se no autor do texto e nas suas intenções, centraliza no sentido pretendido pelo autor, bastando ao leitor captar essas intenções.
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1-Considera-se intertextualidade: NP1
A - A citação de um texto por outro. – (CORRETA)
B -A transposição de um texto de ficção para a televisão.
C-A transposição de um filme em romance.
D- Uma estratégia argumentativa persuasiva.
E -Uma estratégia argumentativa, mas não persuasiva. 
2- Leia as estrofes abaixo e assinale a alternativa correta: NP1
“Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.”
(Canção do Exílio - Gonçalves Dias)
 “Migna terra tê parmeras,
 Che ganta inzima o sabiá.
As aves che stó aqui,
Tambê tuttos sabi gorgeá.”
(Migna Terra - Juó Bananere)
A -Não ocorreu intertextualidade, pois os textos são muito diferentes entre si;
B -Não ocorreu intertextualidade, pois os títulos dos poemas são diferentes;
C -Não ocorreu intertextualidade, pois o segundo texto brinca excessivamente com elementos do primeiro;
D -Só é possível identificar a intertextualidade quando o leitor conhece o texto de referência e sua inserção no texto seguinte. – (CORRETA)
E -Só pode ocorrer intertextualidade se por seus conhecimentos prévios, o leitor distinguir qual é o gênero textual.
3-Considere os textos a seguir em sua relação de intertextualidade:
 
 
	Para que mentir? 
      Para que mentir 
      tu ainda não tens 
      Esse dom de saber iludir? 
      Pra quê? Pra que mentir, 
      Se não há necessidade 
      De me trair? 
      Pra que mentir 
      Se tu ainda não tens 
      A malícia de toda mulher? 
      Pra que mentir, se eu sei 
      Que gostas de outro 
      Que te diz que não te quer? 
      Pra que mentir tanto assim 
      Se tu sabes que eu sei 
      Que tu não gostas de mim? 
      Se tu sabes que eu te quero 
      Apesar de ser traído 
      Pelo teu ódio sincero 
      Ou por teu amor fingido? 
      (Vadico e Noel Rosa, 1934)
 
	Dom de Iludir 
      Não me venha falar na malícia 
      de toda mulher 
      Cada um sabe a dor e a delícia 
      de ser o que é. 
      Não me olhe como se a polícia 
      andasse atrás de mim. 
      Cale a boca, e não cale na boca 
      notícia ruim. 
      Você sabe explicar 
      Você sabe entender, tudo bem. 
      Você está, você é, você faz. 
      Você quer, você tem. 
      Você diz a verdade, a verdade 
      é seu dom de iludir. 
      Como pode querer que a mulher 
      vá viver sem mentir. 
      (Caetano Veloso, 1982)
 
 
Assinale a alternativa CORRETA
A -Não ocorreu intertextualidade, pois um texto é de 1934 e o outro de 1982;
B -Não ocorreu intertextualidade, pois os títulos dos poemas são diferentes;
C - Não ocorreu intertextualidade, pois o primeiro texto brinca excessivamente com elementos do primeiro;
D -Ocorreu intertextualidade porque, por seus conhecimentos prévios, o leitor identificou qual é o gênero textual de cada um dos textos lidos;
E -Ocorreu intertextualidade, pois o leitor tem possibilidades de reconhecer o texto de referência e sua inserção no texto seguinte. – (CORRETA)
4- Considere os seguintes poemas:
  
	Aquela triste e leda madrugada,
cheia toda de mágoa e de piedade,
enquanto houver no mundo saudade
quero que seja sempre celebrada.
 
Ela só, quando amena e marchetada
saía, dando ao mundo claridade,
viu apartar-se de ua outra vontade,
que  nunca poderá ver-se apartada.
 
Ela só viu as lágrimas em fio,
que d' uns e d' outros olhos derivadas
s' acrescentaram em grande e largo rio.
 
Ela viu as palavras magoadas
que puderam tornar o fogo frio,
e dar descanso às almas condenadas. 
 
Luís de Camões
 
	Aquela clara madrugada que
viu lágrimas correrem no teu rosto
e alegre se fez triste como se
chovesse de repente em pleno agosto.
 
Ela só viu meus dedos nos teus dedos
meu nome no teu nome. E demorados
viu nossos olhos juntos nos segredos
que em silêncio dissemos separados.
 
A clara madrugada em que parti.
Só ela viu teu rosto olhando a estrada
por onde um automóvel se afastava.E viu que a pátria estava toda em ti.
E ouviu dizer-me adeus: essa palavra
que fez tão triste a clara madrugada.
 
Manuel Alegre
 
Deles podemos dizer que:
A - Ocorreu intertextualidade, pois o leitor tem possibilidades de reconhecer o texto de referência e sua inserção no texto seguinte; – (CORRETA)
B -Não ocorreu intertextualidade, pois os textos são de autores diferentes;
C-Ocorreu intertextualidade porque, por seus conhecimentos prévios, o leitor identificou qual é o gênero textual de cada um dos textos lidos;
D -Não ocorreu intertextualidade, pois o leitor não pode identificar os títulos dos poemas;
E -Não ocorreu intertextualidade, pois o primeiro texto brinca excessivamente com elementos do primeiro.
5- Leia o texto a seguir para responder a questão sobre intertextualidade. NP1
  
	Questão da objetividade
As Ciências Humanas invadem hoje todo o nosso espaço mental. Até parece que nossa cultura assinou um contrato com tais disciplinas, estipulando que lhes compete resolver tecnicamente boa parte dos conflitos gerados pela aceleração das atuais mudanças sociais. É em nome do conhecimento objetivo que elas se julgam no direito de explicar os fenômenos humanos e de propor soluções de ordem ética, política, ideológica ou simplesmente humanitária, sem se darem conta de que, fazendo isso, podem facilmente converter-se em "comodidades teóricas" para seus autores e em "comodidades práticas" para sua clientela. Também é em nome do rigor científico que tentam construir todo o seu campo teórico do fenômeno humano, mas através da idéia que gostariam de ter dele, visto terem renunciado aos seus apelos e às suas significações. O equívoco olhar de Narciso, fascinado por sua própria beleza, estaria substituído por um olhar frio, objetivo, escrupuloso, calculista e calculador: e as disciplinas humanas seriam científicas!
(Introdução às Ciências Humanas. Hilton Japiassu. São Paulo, Letras e Letras, 1994, pp.89/90)
Assinale a alternativa INCORRETA. 
A-É preciso que o leitor disponha do conhecimento de que Narciso, jovem dotado de grande beleza, apaixonou-se por sua própria imagem quando a viu refletida na água de uma fonte onde foi matar a sede.
B -O último parágrafo, em que o mito de Narciso é citado, demonstra que, dado o modo como as Ciências Humanas são vistas hoje, até o olhar de Narciso, antes "fascinado por sua própria beleza", seria substituído por um "olhar frio, objetivo, escrupuloso, calculista e calculador".
C -Nesse texto, temos um bom exemplo do que se define como intertextualidade: as relações entre textos, a citação de um texto por outro, enfim, o diálogo entre textos. 
D -No trecho acima em que se discute o papel das Ciências Humanas nos tempos atuais e o espaço que estão ocupando, é trazido à tona o mito de Narciso como elemento de intertextualidade.
E -Não é possível identificar nenhum elemento de intertextualidade nesse texto, pois a maioria dos leitores desconhecem o mito de Narciso. – (CORRETA)
6- Considere os textos a seguir em sua relação de intertextualidade:
  
No meio do caminho
Carlos Drummond de Andrade
No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
Nunca me esquecerei desse acontecimento
na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho
no meio do caminho tinha uma pedra.
   
Caulos. Um passarinho nada prático, 1989.
Assinale a alternativa CORRETA
A -Não ocorreu intertextualidade, pois um texto é verbal e o outro mistura o verbal com o não-verbal;
B -Ocorreu intertextualidade, pois o leitor tem possibilidades de reconhecer o texto de referência e sua inserção no texto seguinte; – (CORRETA)
C -Não ocorreu intertextualidade, pois os títulos dos poemas são diferentes;
D-Não ocorreu intertextualidade, pois o primeiro texto brinca excessivamente com elementos do primeiro, por meio das imagens;
E -Ocorreu intertextualidade porque, por seus conhecimentos prévios, o leitor identificou qual é o gênero textual de cada um dos textos lidos.
7-Leia o texto a seguir para responder a questão.
  
	Em vez das células, as cédulas
Nesses tempos de clonagem, recomenda-se assistir ao documentário Arquitetura da destruição, de Peter Cohen. A fantástica história de Dolly, a ovelha, parece saída do filme, que conta a ventura demente do nazismo, com seus sonhos de beleza e suas fantasias genéticas, seus experimentos de eugenia e purificação da raça. 
Os cientistas são engraçados: bons para inventar e péssimos para prever. Primeiro, descobrem; depois se assustam com o risco da descoberta e aí então passam a gritar "cuidado, perigo". Fizeram isso com quase todos os inventos, inclusive com a fissão nuclear, espantando-se quando "o átomo para a paz" tornou-se uma mortífera arma de guerra. E estão fazendo o mesmo agora. 
(...) Desde muito tempo se discute o quanto a ciência, ao procurar o bem, pode provocar involuntariamente o mal. O que a Arquitetura da destruição mostra é como a arte e a estética são capazes de fazer o mesmo, isto é, como a beleza pode servir à morte, à crueldade e à destruição. 
Hitler julgava-se "o maior ator da Europa" e acreditava ser alguma coisa como um "tirano-artista" nietzschiano ou um "ditador de gênio" wagneriano. Para ele, "a vida era arte," e o mundo, uma grandiosa ópera da qual era diretor e protagonista. 
O documentário mostra como os rituais coletivos, os grandes espetáculos de massa, as tochas acesas (...) tudo isso constituía um culto estético - ainda que redundante (...) E o pior - todo esse aparato era posto a serviço da perversa utopia de Hitler: a manipulação genética, a possibilidade de purificação racial e de eliminação das imperfeições, principalmente as físicas. Não importava que os mais ilustres exemplares nazistas, eles próprios, desmoralizassem o que pregavam em termos de eugenia. 
O que importava é que as pessoas queriam acreditar na insensatez apesar dos insensatos, como ainda há quem continue acreditando. No Brasil, felizmente, Dolly provoca mais piada do que ameaça. Já se atribui isso ao fato de que a nossa arquitetura da destruição é a corrupção. Somos craques mesmo é em clonagem financeira. O que seriam nossos laranjas e fantasmas senão clones e replicantes virtuais? Aqui, em vez de células, estamos interessados é em manipular cédulas. 
(Zuenir Ventura, JB, 1997)
Assinale a alternativa INCORRETA em relação à intertextualidade.
 A-O texto se constrói, à medida que retoma fatos já conhecidos. Nesse sentido, quanto mais amplo for o repertório do leitor, o seu acervo de conhecimentos, maior será a sua competência para perceber como os textos "dialogam uns com os outros" por meio de referências, alusões e citações. 
B-Para perceber as intenções do autor desta crônica, ou seja, a sua intencionalidade, é preciso que o leitor tenha conhecimento de fatos atuais, como as referências ao documentário recém lançado no circuito cinematográfico, à ovelha clonada Dolly, aos "laranjas" e "fantasmas"- termos que dizem respeito aos envolvidos em transações econômicas duvidosas.
C -É preciso que o leitor conheça também o que foi o nazismo, a figura de Hitler e sua obsessão pela raça pura, e ainda tenha conhecimento da existência do filósofo Nietzsche e do compositor Wagner.
D -Ainda que o leitor não possua conhecimentos de outros textos e dos dados históricos retomados pelo texto é possível perceber as intenções do autor da crônica. – (CORRETA)
E -Tendo como ponto de partida a alusão ao documentário Arquitetura da destruição, o texto mantém sua unidade de sentido na relação que estabelece com outros textos, com dados da História.

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