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TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA: vias intradérmica, subcutânea e intramuscular SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR I Prof. Me. Rodrigo Magri Bernardes 2018 SERINGAS ▪ Graduadas em mililitros (ml) ou em unidades internacionais (UI). 100 ml 6 0 m l 20 m l 1 0 m l 5 m l 3 m l 1 m l PRESSÃO BICOS DAS SERINGAS BICO NÃO LUER-LOK BICO LUER-LOK PARTES DA SERINGA BICO CORPO OU TUBO ÊMBOLO AGULHAS ▪ Escolhidas de acordo com a finalidade e local de administração. PARTES DA AGULHA BISEL HASTE CANHÃO OU BASE EMBALAGENS AMPOLA FRASCO FRASCO AMPOLA VIAS PARENTERAIS ▪ Consiste na infusão ou aplicação de medicamentos nos tecidos do corpo por meio de injeções. ▪ O enfermeiro pelas administrações de medicamentos pelas vias: 1. INTRADÉRMICA 2. SUBCUTÂNEA 3. INTRAMUSCULAR 4. ENDOVENOSA OU INTRAVENOSA 1. VIA INTRADÉRMICA ▪ É a administração de medicamentos na derme. ▪ Absorção lenta do medicamento, devido à pequena circulação sanguínea local. ▪ Utilizada para testes diagnósticos de sensibilidade. 1. VIA INTRADÉRMICA ▪ Locais de administração: ▪ Pouco pigmentados. ▪ Livre de lesões. ▪ Poucos pelos. ▪ Local ideal: parte interna do antebraço e a parte superior das costas. ▪ Volume de administração: 0,06ml a 0,5ml. ▪ Angulação da agulha: 15º. 1. VIA INTRADÉRMICA ▪ Planejamento para administração: ▪ Verificar alergias do paciente; ▪ Observar o tipo de teste laboratorial solicitado; ▪ Observar o horário de realização do teste; ▪ Realizar o procedimento em unidades de saúde com suporte para atendimento de urgência e emergência devido ao risco de reação de hipersensibilidade ou anafilática. ▪ Ter certeza de que a unidade possui o antídoto disponível. 1. VIA INTRADÉRMICA ▪ Resultados esperados: ▪ Imediatamente após a administração, aparecerá no local uma pápula de aspecto esbranquiçado e poroso (tipo casca de laranja), com bordas nítidas e delimitadas, desaparecendo posteriormente. ▪ Se após a retirada da agulha não apresente a bolha ou sangue, provavelmente a medicação foi aplicada no tecido subcutâneo. ▪ Caso o paciente seja sensível à medicação injetada, poderão aparecer no local rubor, manchas hiperemiadas e prurido. 1. VIA INTRADÉRMICA ▪ Material: 1. Prescrição médica. 2. Caneta e fita adesiva para identificação. 3. Luvas de procedimento. 4. Bandeja. 5. Bola de algodão. 6. Álcool 70%. 7. Seringa graduada de 1ml. 8. Agulha 25x8mm ou 30x8mm (para aspirar) 9. Agulhas 13 x 0,45mm para aplicar (aspirar e aplicar no caso de seringa agulhada). 10. Medicamento a ser administrado. 11. Recipiente próprio para descarte de resíduos perfurocortantes. 1. VIA INTRADÉRMICA PASSO A PASSO JUSTIFICATIVA 1 Verificar a prescrição médica e conferir os 9 certos Minimizar a ocorrência de erros. 2 Higienizar as mãos. Diminuir a transmissão de micro-organismos. 3 Separar os materiais. Promover organização. 4 Abrir a seringa e a agulha para aspiração de forma asséptica. Evitar contaminação do material. 5 Acoplar a agulha na seringa, posicionando o bisel ao contrário da graduação da seringa. Facilitar a visualização da escala graduada durante a aspiração. 6 Testar o êmbolo. Verificar a ausência de defeitos no material. 7 Manter a seringa e a agulha acoplada dentro da embalagem da seringa. Evitar contaminação do material. 8 Realizar a desinfecção da ampola com álcool 70%. Minimizar risco de contaminação. 9 Realizar a quebra da ampola sob proteção de algodão ou gaze, com técnica segura. Evitar acidentes. 10 Apoiar a ampola entre os dedos indicador e médio da mão não dominante. Prover maior segurança durante a manipulação. 11 Introduzir a agulha na ampola com o bisel voltado para baixo, para a curvatura da ampola. Melhorar a visualização da escala graduada da seringa. 12 Apoiar a seringa entre os dedos polegar a anular da mão não dominante. Promover maior segurança. 1. VIA INTRADÉRMICA PASSO A PASSO JUSTIFICATIVA 13 Aspirar o volume necessário de medicamento, tracionando o êmbolo da seringa com a mão dominante. Promover maior segurança. 14 Colocar a proteção na agulha (preferencialmente com reencape passivo). Evitar acidentes. 15 Certificar-se de que todo o ar (bolhas) foi retirado da seringa. A seringa deve estar ao nível dos olhos e em posição vertical. Promover maior segurança. 16 Certificar-se de que foi aspirado o volume correto de medicação. Desprezar a ampola vazia no recipiente apropriado. Evitar acidentes. 17Realizar a troca da agulha. Prevenir irritação do tecido cutâneo. 18 Rotular a seringa ( nome do paciente, número do quarto e do leito, nome do medicamento, dose prescrita, via de administração, horário). Informações de identificação. Evitar erros. 19 Identificar o paciente e solicitar para que se identifique pelo nome completo. Informações de identificação. Evitar erros. 20 Explicar o procedimento a ser realizado, a medicação a ser administrada e seus possíveis efeitos adversos. Diminuir ansiedade e obter maior colaboração. 21Verificar a necessidade de colocar biombos. Manter a privacidade do paciente. 22Escolher o local adequado. Promover maior segurança. 23Calçar as luvas de procedimento. Proteção profissional. 1. VIA INTRADÉRMICA PASSO A PASSO JUSTIFICATIVA 25 Retirar a tampa da agulha. Segurar firmemente com a mão o local, distendendo a pele com o polegar e o indicador. Facilitar a aplicação. 26 Introduzir a agulha paralelamente à pele (15º), com o bisel voltado para cima até que o mesmo desapareça. Técnica correta. 27Liberar a pele que encontra-se tracionada. Promover maior segurança. 28 Injetar a solução lentamente, com o polegar na extremidade do êmbolo, até introduzir toda a dose. Observar a formação da bolha (pápula). 29 Administrar a medicação lentamente e permitir sua parada no aparecimento de reações sistêmicas. 30 Retirar o polegar da extremidade do êmbolo e a agulha da pele, no mesmo ângulo de introdução. Prevenir lesão cutânea. 31Não friccionar o local. Prevenir lesão cutânea. 32 Observar o local, formação de edema, hiperemia e reações sistêmicas (dificuldade respiratória, sudorese, fraqueza, hipotensão, cianose, náusea e vômito). Realizar avaliação visual e fornecer medidas de suporte. 1. VIA INTRADÉRMICA PASSO A PASSO JUSTIFICATIVA 33 Recolher todo o material na bandeja; não reencapar a agulha utilizada. Evitar acidentes. 34Acomodar o paciente de maneira confortável. Proporcionar conforto. 35 Desprezar a seringa com a agulha desencapada no descarte de material perfurocortante, retirar as luvas e descartá-las no lixo. Evitar acidentes. 36Higienizar as mãos. Diminuir a possibilidade de infecção cruzada. 37 Checar o medicamento administrado na prescrição médica, no horário realizado. Servir como registro legal e garantir a segurança do paciente. 2. VIA SUBCUTÂNEA ▪ Consiste na aplicação de medicamento no tecido conjuntivo, abaixo da derme (tecido subcutâneo). ▪ Absorção lenta e gradativa. 2. VIA SUBCUTÂNEA ▪ Locais de administração: ▪ Livre de lesões. ▪ Livre de proeminências ósseas. ▪ Livre de grandes nervos ou músculos subjacentes. ▪ Os melhores locais para aplicação subcutânea são: ▪ Face posterior externa e superior do braço. ▪ Abdome (abaixo das margens intercostais e acima da crista ilíaca). ▪ Face anterior da coxa. ▪ Áreas escapulares da região superior das costas. ▪ Áreas dorsais superiores dos glúteos. 2. VIA SUBCUTÂNEA ▪ Volume de administração: 0,5ml a 1ml. ▪ Riscos: ▪ Abscessos. ▪ Infecção. ▪ Angulação da agulha: 45º (agulha 25x0,7mm) a 90º (13x0,45mm). 2. VIA SUBCUTÂNEA▪ Planejamento para administração ▪ Verificar alergias do paciente; ▪ Avaliar o local que será realizada a administração; ▪ Verificar a capacidade de cooperação do paciente; ▪ Para aplicações constantes, deve-se realizar rodízio entre os pontos de aplicação. ▪ Na administração de anticoagulantes é contraindicada a aspiração prévia, depois da inserção da agulha (facilita formação de hematomas); 2. VIA SUBCUTÂNEA ▪ Geriatria: ▪ Os pacientes idosos frequentemente perdem gordura do tecido subcutâneo. ▪ Escolher o comprimento da agulha cuidadosamente para evitar injeções dolorosas e traumas ósseos. ▪ Pediatria: ▪ Para pacientes menores de 1 ano de idade, a aplicação subcutânea na área glútea dorsal pode ser arriscada devido à possibilidade de dano ao nervo ciático. ▪ Solicite auxílio para restringir a criança durante o procedimento e evitar danos ao tecido, provenientes da agulha, caso a criança realize movimentos repentinos. 2. VIA SUBCUTÂNEA ▪ Material: ▪ Prescrição médica ▪ Caneta e fita adesiva para identificação ▪ Luvas de procedimento ▪ Bandeja ▪ Bola de algodão ▪ Álcool 70% ▪ Seringa graduada de 1ml ou 3ml. ▪ Agulha 25x8mm ou 30x8mm (para aspirar) ▪ Agulha 13 x 0,45mm ou 25x0,7mm (ângulo de 45º) para aplicar. ▪ Medicamento a ser administrado ▪ Recipiente próprio para descarte de resíduos perfurocortantes. 2. VIA SUBCUTÂNEA PASSO A PASSO JUSTIFICATIVA 1 Verificar a prescrição médica e conferir os 9 certos Minimizar a ocorrência de erros. 2 Higienizar as mãos. Diminuir a transmissão de micro-organismos. 3 Separar os materiais. Promover organização. 4 Abrir a seringa e a agulha para aspiração de forma asséptica. Evitar contaminação do material. 5 Acoplar a agulha na seringa, posicionando o bisel ao contrário da graduação da seringa. Facilitar a visualização da escala graduada durante a aspiração. 6 Testar o êmbolo. Verificar a ausência de defeitos no material. 7 Manter a seringa e a agulha acoplada dentro da embalagem da seringa. Evitar contaminação do material. 8 Realizar a desinfecção da ampola com álcool 70%. Minimizar risco de contaminação. 9 Realizar a quebra da ampola sob proteção de algodão ou gaze, com técnica segura. Evitar acidentes. 10 Apoiar a ampola entre os dedos indicador e médio da mão não dominante. Prover maior segurança durante a manipulação. 11 Introduzir a agulha com o bisel voltado para baixo, para a curvatura da ampola. Melhorar a visualização da escala graduada da seringa. 12 Apoiar a seringa entre os dedos polegar a anular da mão não dominante. Promover maior segurança. 2. VIA SUBCUTÂNEA PASSO A PASSO JUSTIFICATIVA 13 Aspirar o volume necessário de medicamento, tracionando o êmbolo da seringa com a mão dominante. Promover maior segurança. 14 Colocar a proteção na agulha (preferencialmente com reencape passivo). Evitar acidentes. 15 Certificar-se de que todo o ar (bolhas) foi retirado da seringa. A seringa deve estar ao nível dos olhos e em posição vertical. Promover maior segurança. 16 Certificar-se de que foi aspirado o volume correto de medicação. Desprezar a ampola vazia no recipiente apropriado. Evitar acidentes. 17Realizar a troca da agulha. Prevenir irritação do tecido cutâneo. 18 Rotular a seringa (nome do paciente, número do quarto e do leito, nome do medicamento, dose prescrita, via de administração, horário). Informações de identificação. Evitar erros. 19 Identificar o paciente e solicitar para que se identifique pelo nome completo. Informações de identificação. Evitar erros. 20 Explicar o procedimento a ser realizado, a medicação a ser administrada e seus possíveis efeitos adversos. Diminuir ansiedade e obter maior colaboração. 21Verificar a necessidade de colocar biombos. Manter a privacidade do paciente. 22Escolher o local adequado. Promover maior segurança. 23Calçar as luvas de procedimento. Proteção profissional. 2. VIA SUBCUTÂNEA PASSO A PASSO JUSTIFICATIVA 24 Posicionar o paciente, expor apenas o local de aplicação da injeção. Manter a privacidade do paciente e obter maior colaboração. 25Fazer a antissepsia do local com algodão com álcool 70%. Evitar infecção. 26Retirar a tampa da agulha. 27Realizar uma prega com a mão não dominante. Facilitar a aplicação. Prevenir trauma no tecido. 28 Introduzir a agulha em movimento rápido (diminui a sensação de dor), com a mão dominante: Técnica correta par atingir o tecido subcutâneo, sem promover lesões. - Aplicar em ângulo de 90º com a agulha 13x4,5mm..E26 - Aplicar em ângulo de 45º com agulha 25x7mm. 29 Liberar a prega da pele e realizar a aspiração e observar se ocorre retorno sanguíneo. Promover maior segurança. 30Injetar a solução lentamente, até introduzir toda a dose. Administrar a medicação lentamente. 2. VIA SUBCUTÂNEA PASSO A PASSO JUSTIFICATIVA 31 Caso haja retorno sanguíneo: Evita erro na via de administração. - Retire a agulha da pele; - Aplique compressão na área por 2 minutos. - Observar a formação de hematomas; - Desprezar todo o material; - Preparar uma nova medicação e selecionar uma nova área. 32 Retirar a agulha da pele no mesmo introdução. Realizar compressão local leve comângulo de algodão seco. Prevenir lesão cutânea. 33 Recolher todo o material na bandeja; não reencapar a agulha utilizada. Evitar acidentes. 34Acomodar o paciente de maneira confortável. Proporcionar conforto. 35 Desprezar a seringa com a agulha desencapada no descarte de material perfurocortante, retirar as luvas e descartá-las no lixo. Evitar acidentes. 36Higienizar as mãos. Diminuir a possibilidade de infecção cruzada. 37 Checar o medicamento administrado na prescrição médica, no horário realizado. Servir como registro legal e garantir a segurança do paciente. 3. VIA INTRAMUSCULAR ▪ É a aplicação de medicamento entre as fibras musculares. ▪ Absorção mais rápida que a via subcutânea. 3. VIA INTRAMUSCULAR REGIÃO DO VASTO LATERAL DA COXA: ▪ É um músculo grande e bem desenvolvido. ▪ Estende-se de um palmo acima do joelho até um palmo abaixo do grande trocanter do fêmur. ▪ O terço médio do músculo é o local ideal para aplicação sendo que a punção deve ser direcionada com ângulo de 60º para a região podálica. ▪ Volume: 4ml (crianças, idosos e pacientes magros toleram 2ml; crianças pequenas e lactentes toleram 1ml). 3. VIA INTRAMUSCULAR REGIÃO DO VASTO LATERAL DA COXA 3. VIA INTRAMUSCULAR REGIÃO DO DELTOIDE: ▪ Loca menos indicado devido à possibilidade de complicações vasculonervosas com paralisia muscular. ▪ É localizado de 3 a 5cm abaixo do acrômio. ▪ Punção na sua região central em 90º. ▪ Utilizado somente para vacinas. ▪ Volume: máximo de 2ml. 3. VIA INTRAMUSCULAR REGIÃO VENTROGLÚTEA: ▪ Local mais seguro. ▪ Local profundo e longe de nervos e vasos sanguíneos importantes. ▪ Localização: 1. Com o paciente em decúbito lateral ou dorsal, coloque a mão sobre o trocânter do fêmur com o punho perpendicular ao fêmur. 2. Aponte o polegar para a região inguinal do paciente e o dedo indicador sobre a espinha ilíaca anterossuperior e deslize o dedo médio para traz sobre a crista ilíaca em direção à nádega. 3. O dedo indicador, o dedo médio e a crista ilíaca formam um triângulo em forma de “V”. A injeção deve ser no centro do triangulo. 3. VIA INTRAMUSCULAR ▪ REGIÃO VENTROGLÚTEA ▪ Capacidade de absorção: 4ml (crianças, idosos e pacientes magros toleram 2ml; crianças pequenas e lactentes toleram 1ml). ▪ Angulação da agulha: 90° (pacientes emagrecidos pode-se adotar o ângulo de 60º em sentido da crista ilíaca). 3. VIA INTRAMUSCULAR ▪ REGIÃO VENTROGLÚTEA 3. VIA INTRAMUSCULAR ▪ Em pacientes desnutridos e obesos,observar a numeração da agulha e a angulação para aplicação. ▪ Em pacientes paraplégicos, evitar local de plegia (preferencialmente deltoide). 3. VIA INTRAMUSCULAR ▪ Planejamento para administração: ▪ Verificar alergias do paciente; ▪ Avaliar o local que será realizada a administração; ▪ Obedecer às recomendações para o rodízio de locais para aplicação; ▪ Verificar a capacidade de cooperação do paciente; ▪ Verificar os fatores que possam influenciar na escolha do calibre da agulha (tamanho e idade do paciente, área de aplicação, viscosidade do medicamento, efeito residual da medicação). 3. VIA INTRAMUSCULAR ▪ Geriatria: ▪ Escolher o comprimento da agulha cuidadosamente para evitar injeções dolorosas e traumas ósseos. ▪ Se o paciente for confuso, solicitar ajuda para estabilizar a área de aplicação, evitando danos ao tecido feitos pela agulha. ▪ Pediatria: ▪ Para pacientes menores de 1 ano de idade, a aplicação intramuscular na área dorsoglútea pode ser arriscada devido à possibilidade de dano ao nervo ciático, aplicar preferencialmente no vasto lateral da coxa. ▪ Solicite auxílio para restringir a criança durante o procedimento e evitar danos ao tecido, provenientes da agulha, caso a criança realize movimentos repentinos. 3. VIA INTRAMUSCULAR ▪ Material: 1. prescrição médica 2. caneta e fita adesiva para identificação 3. Luvas de procedimento 4. bandeja, bola de algodão 5. álcool 70% 6. seringa graduada de 3ml ou 5ml. 7. agulha 25x0,8mm, 30x0,8mm ou 40x1,2mm (para aspirar). 8. Agulha 25x0,7mm ou 30x0,7mm para aplicar. 9. medicamento a ser administrado. 10. Recipiente próprio para descarte de resíduos perfurocortantes. 3. VIA INTRAMUSCULAR PASSO A PASSO JUSTIFICATIVA 1 Verificar a prescrição médica e conferir os 9 certos Minimizar a ocorrência de erros. 2 Higienizar as mãos. Diminuir a transmissão de micro-organismos. 3 Separar os materiais. Promover organização. 4 Abrir a seringa e a agulha para aspiração de forma asséptica. Evitar contaminação do material. 5 Acoplar a agulha na seringa, posicionando o bisel ao contrário da graduação da seringa. Facilitar a visualização da escala graduada durante a aspiração. 6 Testar o êmbolo. Verificar a ausência de defeitos no material. 7 Manter a seringa e a agulha acoplada dentro da embalagem da seringa. Evitar contaminação do material. 8 Realizar a desinfecção da ampola com álcool 70%. Minimizar risco de contaminação. 9 Realizar a quebra da ampola sob proteção de algodão ou gaze, com técnica segura. Evitar acidentes. 10 Apoiar a ampola entre os dedos indicador e médio da mão não dominante. Prover maior segurança durante a manipulação. 11 Introduzir a agulha com o bisel voltado para baixo, para a curvatura da ampola. Melhorar a visualização da escala graduada da seringa. 12 Apoiar a seringa entre os dedos polegar a anular da mão não dominante. Promover maior segurança. 3. VIA INTRAMUSCULAR PASSO A PASSO JUSTIFICATIVA 13 Aspirar o volume necessário de medicamento, tracionando o êmbolo da seringa com a mão dominante. Promover maior segurança. 14 Colocar a proteção na agulha (preferencialmente com reencape passivo). Evitar acidentes. 15 Certificar-se de que todo o ar (bolhas) foi retirado da seringa. A seringa deve estar ao nível dos olhos e em posição vertical. Promover maior segurança. 16 Certificar-se de que foi aspirado o volume correto de medicação. Desprezar a ampola vazia no recipiente apropriado. Evitar acidentes. 17Realizar a troca da agulha. Prevenir irritação do tecido cutâneo. 18 Rotular a seringa (nome do paciente, número do quarto e do leito, nome do medicamento, dose prescrita, via de administração, horário). Informações de identificação. Evitar erros. 19 Identificar o paciente e solicitar para que se identifique pelo nome completo. Informações de identificação. Evitar erros. 20 Explicar o procedimento a ser realizado, a medicação a ser administrada e seus possíveis efeitos adversos. Diminuir ansiedade e obter maior colaboração. 21Verificar a necessidade de colocar biombos. Manter a privacidade do paciente. 22Escolher o local adequado. Promover maior segurança. 23Calçar as luvas de procedimento. Proteção profissional. 3. VIA INTRAMUSCULAR PASSO A PASSO JUSTIFICATIVA 24 Posicionar o paciente, expor apenas o local de aplicação da injeção. Manter a privacidade do paciente e obter maior colaboração. 25 Fazer a antissepsia do local com algodão embebido em álcool 70%, com movimentos centrífugos. 26Retirar a tampa da agulha. 27 Realizar a Técnica em Z com a mão não dominante, tracionando a pele para deslocar as camadas da pele. Facilitar a aplicação. Prevenir trauma no tecido. 28 Introduzir a agulha em movimento rápido (diminui a sensação de dor) com a angulação da mesma, adequado ao local de aplicação, com a mão dominante. Técnica correta par atingir o tecido subcutâneo, sem promover lesões. 29 Liberar a tração da pele e realizar a aspiração e observar se ocorre retorno sanguíneo. Promover maior segurança. 3. VIA INTRAMUSCULAR PASSO A PASSO JUSTIFICATIVA 30 Injetar a solução lentamente, até introduzir toda a dose. Administrar a medicação lentamente. Caso haja retorno sanguíneo: Evita erro na via de administração. -Retire a agulha de aplicação; -Aplique compressão com algodão seco na área de aplicação por 2 minutos; -Observar a formação de hematomas; -Desprezar todo o material; -Preparar uma nova medicação e selecionar uma nova área. 31 Retirar a agulha de aplicação com o mesmo ângulo de introdução. Prevenir lesão cutânea. 32 Realizar compressão local leve com algodão seco. 33 Recolher todo o material na bandeja; não reencapar a agulha utilizada. Evitar acidentes. 34 Acomodar o paciente de maneira confortável. Proporcionar conforto. 35 Desprezar a seringa com a agulha desencapada no descarte de material perfurocortante, retirar as luvas e descartá-las no lixo. Evitar acidentes. 36 Higienizar as mãos. Diminuir a possibilidade de infecção cruzada. 37 Checar o medicamento administrado na prescrição médica, no horário realizado. Servir como registro legal e garantir a segurança do paciente. 3. VIA INTRAMUSCULAR TÉCNICA EM Z: ▪ Objetivos: ▪ Minimizar a irritação local da pele. ▪ Vedar o medicamento no tecido muscular. 1. Antes de introduzir a agulha no tecido, puxe a pele e os tecidos subjacentes para a lateral ou para baixo deslocando-os de 2,5 a3,5cm. 2. Após a injeção, a agulha deve permanecer inserida por 10 segundos para que o medicamento se disperse de maneira uniforme no músculo em vez de retornar no sentido da agulha. Referências ▪ CABRAL, I. E. Administração de medicamentos – Enfermagem prática. Rio de Janeiro. Reichmann & Affonso Editores, 2002. ▪ Conselho Regional de Enfermagem – COREN. Parecer técnico nº 008/2012- Prática de completar a prescrição médica pelo enfermeiro, 2012. ▪ Potter, P.A.; Perry, A.G.; Stockert, P.A.; Hall, A. Fundamentos de Enfermagem. 8 ed. Editora Mosby Elsevier. 2013. 1424p. ▪ Smeltzer, S.C.; Hinkler, J.L.; Bare, B.G.; Cheere, K.H. Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. 12ª edição. Editora Guanabara Koogan, v. 2. 2012. 2404p. Dúvidas? Obrigado!
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