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Aula 16 Terapêutica Medicamentosa ID, SC, IM

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TERAPÊUTICA 
MEDICAMENTOSA: vias 
intradérmica, subcutânea e 
intramuscular
SISTEMATIZAÇÃO DO CUIDAR I
Prof. Me. Rodrigo Magri Bernardes
2018
SERINGAS
▪ Graduadas em
mililitros (ml) ou em
unidades internacionais
(UI).
100 ml
6
0
 m
l 20
 m
l
1
0
 m
l 5 m
l
3
 m
l
1
 m
l 
PRESSÃO
BICOS DAS SERINGAS
BICO NÃO LUER-LOK BICO LUER-LOK
PARTES DA SERINGA
BICO
CORPO OU 
TUBO
ÊMBOLO
AGULHAS
▪ Escolhidas de acordo com a finalidade e local de administração.
PARTES DA AGULHA
BISEL
HASTE
CANHÃO 
OU BASE
EMBALAGENS 
AMPOLA
FRASCO
FRASCO AMPOLA
VIAS PARENTERAIS
▪ Consiste na infusão ou aplicação de medicamentos nos tecidos do
corpo por meio de injeções.
▪ O enfermeiro pelas administrações de medicamentos pelas vias:
1. INTRADÉRMICA
2. SUBCUTÂNEA
3. INTRAMUSCULAR
4. ENDOVENOSA OU INTRAVENOSA
1. VIA INTRADÉRMICA
▪ É a administração de medicamentos
na derme.
▪ Absorção lenta do medicamento,
devido à pequena circulação
sanguínea local.
▪ Utilizada para testes diagnósticos de
sensibilidade.
1. VIA INTRADÉRMICA
▪ Locais de administração:
▪ Pouco pigmentados.
▪ Livre de lesões.
▪ Poucos pelos.
▪ Local ideal: parte interna do antebraço e a
parte superior das costas.
▪ Volume de administração: 0,06ml a
0,5ml.
▪ Angulação da agulha: 15º.
1. VIA INTRADÉRMICA
▪ Planejamento para administração:
▪ Verificar alergias do paciente;
▪ Observar o tipo de teste laboratorial solicitado;
▪ Observar o horário de realização do teste;
▪ Realizar o procedimento em unidades de saúde com
suporte para atendimento de urgência e emergência
devido ao risco de reação de hipersensibilidade ou
anafilática.
▪ Ter certeza de que a unidade possui o antídoto
disponível.
1. VIA INTRADÉRMICA
▪ Resultados esperados:
▪ Imediatamente após a administração, aparecerá no local uma
pápula de aspecto esbranquiçado e poroso (tipo casca de
laranja), com bordas nítidas e delimitadas, desaparecendo
posteriormente.
▪ Se após a retirada da agulha não apresente a bolha ou sangue,
provavelmente a medicação foi aplicada no tecido subcutâneo.
▪ Caso o paciente seja sensível à medicação injetada, poderão
aparecer no local rubor, manchas hiperemiadas e prurido.
1. VIA INTRADÉRMICA
▪ Material:
1. Prescrição médica.
2. Caneta e fita adesiva para identificação.
3. Luvas de procedimento.
4. Bandeja.
5. Bola de algodão.
6. Álcool 70%.
7. Seringa graduada de 1ml.
8. Agulha 25x8mm ou 30x8mm (para aspirar)
9. Agulhas 13 x 0,45mm para aplicar (aspirar e aplicar no caso de seringa
agulhada).
10. Medicamento a ser administrado.
11. Recipiente próprio para descarte de resíduos perfurocortantes.
1. VIA INTRADÉRMICA
PASSO A PASSO JUSTIFICATIVA
1 Verificar a prescrição médica e conferir os 9 certos Minimizar a ocorrência de erros.
2 Higienizar as mãos. Diminuir a transmissão de micro-organismos.
3 Separar os materiais. Promover organização.
4 Abrir a seringa e a agulha para aspiração de forma asséptica. Evitar contaminação do material.
5
Acoplar a agulha na seringa, posicionando o bisel ao contrário da 
graduação da seringa.
Facilitar a visualização da escala graduada 
durante a aspiração.
6 Testar o êmbolo. Verificar a ausência de defeitos no material.
7
Manter a seringa e a agulha acoplada dentro da embalagem da 
seringa.
Evitar contaminação do material.
8 Realizar a desinfecção da ampola com álcool 70%. Minimizar risco de contaminação.
9
Realizar a quebra da ampola sob proteção de algodão ou gaze, 
com técnica segura.
Evitar acidentes.
10
Apoiar a ampola entre os dedos indicador e médio da mão não 
dominante.
Prover maior segurança durante a 
manipulação.
11
Introduzir a agulha na ampola com o bisel voltado para baixo, 
para a curvatura da ampola.
Melhorar a visualização da escala graduada 
da seringa.
12
Apoiar a seringa entre os dedos polegar a anular da mão não 
dominante.
Promover maior segurança.
1. VIA INTRADÉRMICA
PASSO A PASSO JUSTIFICATIVA
13
Aspirar o volume necessário de medicamento, tracionando o 
êmbolo da seringa com a mão dominante.
Promover maior segurança.
14
Colocar a proteção na agulha (preferencialmente com reencape 
passivo).
Evitar acidentes.
15
Certificar-se de que todo o ar (bolhas) foi retirado da seringa. A 
seringa deve estar ao nível dos olhos e em posição vertical.
Promover maior segurança.
16
Certificar-se de que foi aspirado o volume correto de medicação. 
Desprezar a ampola vazia no recipiente apropriado.
Evitar acidentes.
17Realizar a troca da agulha. Prevenir irritação do tecido cutâneo.
18
Rotular a seringa ( nome do paciente, número do quarto e do 
leito, nome do medicamento, dose prescrita, via de 
administração, horário).
Informações de identificação. Evitar erros.
19
Identificar o paciente e solicitar para que se identifique pelo 
nome completo.
Informações de identificação. Evitar erros.
20
Explicar o procedimento a ser realizado, a medicação a ser 
administrada e seus possíveis efeitos adversos.
Diminuir ansiedade e obter maior 
colaboração.
21Verificar a necessidade de colocar biombos. Manter a privacidade do paciente.
22Escolher o local adequado. Promover maior segurança.
23Calçar as luvas de procedimento. Proteção profissional.
1. VIA INTRADÉRMICA
PASSO A PASSO JUSTIFICATIVA
25
Retirar a tampa da agulha. Segurar firmemente com a mão o 
local, distendendo a pele com o polegar e o indicador.
Facilitar a aplicação.
26
Introduzir a agulha paralelamente à pele (15º), com o bisel
voltado para cima até que o mesmo desapareça.
Técnica correta.
27Liberar a pele que encontra-se tracionada. Promover maior segurança.
28
Injetar a solução lentamente, com o polegar na extremidade do 
êmbolo, até introduzir toda a dose. Observar a formação da bolha 
(pápula).
29
Administrar a medicação lentamente e permitir sua parada no 
aparecimento de reações sistêmicas.
30
Retirar o polegar da extremidade do êmbolo e a agulha da pele, 
no mesmo ângulo de introdução.
Prevenir lesão cutânea.
31Não friccionar o local. Prevenir lesão cutânea.
32
Observar o local, formação de edema, hiperemia e reações 
sistêmicas (dificuldade respiratória, sudorese, fraqueza, 
hipotensão, cianose, náusea e vômito).
Realizar avaliação visual e fornecer medidas 
de suporte.
1. VIA INTRADÉRMICA
PASSO A PASSO JUSTIFICATIVA
33
Recolher todo o material na bandeja; não reencapar a agulha 
utilizada.
Evitar acidentes.
34Acomodar o paciente de maneira confortável. Proporcionar conforto.
35
Desprezar a seringa com a agulha desencapada no descarte de 
material perfurocortante, retirar as luvas e descartá-las no lixo.
Evitar acidentes.
36Higienizar as mãos. Diminuir a possibilidade de infecção cruzada.
37
Checar o medicamento administrado na prescrição médica, no 
horário realizado.
Servir como registro legal e garantir a 
segurança do paciente.
2. VIA SUBCUTÂNEA
▪ Consiste na aplicação de medicamento no tecido
conjuntivo, abaixo da derme (tecido subcutâneo).
▪ Absorção lenta e gradativa.
2. VIA SUBCUTÂNEA
▪ Locais de administração:
▪ Livre de lesões.
▪ Livre de proeminências ósseas.
▪ Livre de grandes nervos ou músculos subjacentes.
▪ Os melhores locais para aplicação subcutânea são:
▪ Face posterior externa e superior do braço.
▪ Abdome (abaixo das margens intercostais e acima da crista ilíaca).
▪ Face anterior da coxa.
▪ Áreas escapulares da região superior das costas.
▪ Áreas dorsais superiores dos glúteos.
2. VIA SUBCUTÂNEA
▪ Volume de administração:
0,5ml a 1ml.
▪ Riscos:
▪ Abscessos.
▪ Infecção.
▪ Angulação da agulha: 45º
(agulha 25x0,7mm) a 90º
(13x0,45mm).
2. VIA SUBCUTÂNEA▪ Planejamento para administração
▪ Verificar alergias do paciente;
▪ Avaliar o local que será realizada a administração;
▪ Verificar a capacidade de cooperação do paciente;
▪ Para aplicações constantes, deve-se realizar rodízio entre os
pontos de aplicação.
▪ Na administração de anticoagulantes é contraindicada a
aspiração prévia, depois da inserção da agulha (facilita formação
de hematomas);
2. VIA SUBCUTÂNEA
▪ Geriatria:
▪ Os pacientes idosos frequentemente perdem gordura do tecido subcutâneo.
▪ Escolher o comprimento da agulha cuidadosamente para evitar injeções
dolorosas e traumas ósseos.
▪ Pediatria:
▪ Para pacientes menores de 1 ano de idade, a aplicação subcutânea na área
glútea dorsal pode ser arriscada devido à possibilidade de dano ao nervo
ciático.
▪ Solicite auxílio para restringir a criança durante o procedimento e evitar
danos ao tecido, provenientes da agulha, caso a criança realize movimentos
repentinos.
2. VIA SUBCUTÂNEA
▪ Material:
▪ Prescrição médica
▪ Caneta e fita adesiva para identificação
▪ Luvas de procedimento
▪ Bandeja
▪ Bola de algodão
▪ Álcool 70%
▪ Seringa graduada de 1ml ou 3ml.
▪ Agulha 25x8mm ou 30x8mm (para
aspirar)
▪ Agulha 13 x 0,45mm ou 25x0,7mm
(ângulo de 45º) para aplicar.
▪ Medicamento a ser administrado
▪ Recipiente próprio para descarte de
resíduos perfurocortantes.
2. VIA SUBCUTÂNEA
PASSO A PASSO JUSTIFICATIVA
1 Verificar a prescrição médica e conferir os 9 certos Minimizar a ocorrência de erros.
2 Higienizar as mãos. Diminuir a transmissão de micro-organismos.
3 Separar os materiais. Promover organização.
4 Abrir a seringa e a agulha para aspiração de forma asséptica. Evitar contaminação do material.
5
Acoplar a agulha na seringa, posicionando o bisel ao contrário da 
graduação da seringa.
Facilitar a visualização da escala graduada 
durante a aspiração.
6 Testar o êmbolo. Verificar a ausência de defeitos no material.
7
Manter a seringa e a agulha acoplada dentro da embalagem da 
seringa.
Evitar contaminação do material.
8 Realizar a desinfecção da ampola com álcool 70%. Minimizar risco de contaminação.
9
Realizar a quebra da ampola sob proteção de algodão ou gaze, 
com técnica segura.
Evitar acidentes.
10
Apoiar a ampola entre os dedos indicador e médio da mão não 
dominante.
Prover maior segurança durante a 
manipulação.
11
Introduzir a agulha com o bisel voltado para baixo, para a 
curvatura da ampola.
Melhorar a visualização da escala graduada 
da seringa.
12
Apoiar a seringa entre os dedos polegar a anular da mão não 
dominante.
Promover maior segurança.
2. VIA SUBCUTÂNEA
PASSO A PASSO JUSTIFICATIVA
13
Aspirar o volume necessário de medicamento, tracionando o 
êmbolo da seringa com a mão dominante.
Promover maior segurança.
14
Colocar a proteção na agulha (preferencialmente com reencape
passivo).
Evitar acidentes.
15
Certificar-se de que todo o ar (bolhas) foi retirado da seringa. A 
seringa deve estar ao nível dos olhos e em posição vertical.
Promover maior segurança.
16
Certificar-se de que foi aspirado o volume correto de medicação. 
Desprezar a ampola vazia no recipiente apropriado.
Evitar acidentes.
17Realizar a troca da agulha. Prevenir irritação do tecido cutâneo.
18
Rotular a seringa (nome do paciente, número do quarto e do 
leito, nome do medicamento, dose prescrita, via de 
administração, horário).
Informações de identificação. Evitar erros.
19
Identificar o paciente e solicitar para que se identifique pelo 
nome completo.
Informações de identificação. Evitar erros.
20
Explicar o procedimento a ser realizado, a medicação a ser 
administrada e seus possíveis efeitos adversos.
Diminuir ansiedade e obter maior 
colaboração.
21Verificar a necessidade de colocar biombos. Manter a privacidade do paciente.
22Escolher o local adequado. Promover maior segurança.
23Calçar as luvas de procedimento. Proteção profissional.
2. VIA SUBCUTÂNEA
PASSO A PASSO JUSTIFICATIVA
24
Posicionar o paciente, expor apenas o local de aplicação da 
injeção.
Manter a privacidade do paciente e obter 
maior colaboração.
25Fazer a antissepsia do local com algodão com álcool 70%. Evitar infecção.
26Retirar a tampa da agulha. 
27Realizar uma prega com a mão não dominante.
Facilitar a aplicação. Prevenir trauma no 
tecido.
28
Introduzir a agulha em movimento rápido (diminui a sensação de 
dor), com a mão dominante:
Técnica correta par atingir o tecido 
subcutâneo, sem promover lesões.
- Aplicar em ângulo de 90º com a agulha 13x4,5mm..E26
- Aplicar em ângulo de 45º com agulha 25x7mm.
29
Liberar a prega da pele e realizar a aspiração e observar se ocorre 
retorno sanguíneo.
Promover maior segurança.
30Injetar a solução lentamente, até introduzir toda a dose. Administrar a medicação lentamente.
2. VIA SUBCUTÂNEA
PASSO A PASSO JUSTIFICATIVA
31
Caso haja retorno sanguíneo:
Evita erro na via de administração.
- Retire a agulha da pele;
- Aplique compressão na área por 2 minutos. 
- Observar a formação de hematomas;
- Desprezar todo o material;
- Preparar uma nova medicação e selecionar uma nova área.
32
Retirar a agulha da pele no mesmo introdução. Realizar 
compressão local leve comângulo de algodão seco.
Prevenir lesão cutânea.
33
Recolher todo o material na bandeja; não reencapar a agulha 
utilizada.
Evitar acidentes.
34Acomodar o paciente de maneira confortável. Proporcionar conforto.
35
Desprezar a seringa com a agulha desencapada no descarte de 
material perfurocortante, retirar as luvas e descartá-las no lixo.
Evitar acidentes.
36Higienizar as mãos. Diminuir a possibilidade de infecção cruzada.
37
Checar o medicamento administrado na prescrição médica, no 
horário realizado.
Servir como registro legal e garantir a 
segurança do paciente.
3. VIA INTRAMUSCULAR
▪ É a aplicação de medicamento entre as
fibras musculares.
▪ Absorção mais rápida que a via subcutânea.
3. VIA INTRAMUSCULAR
REGIÃO DO VASTO LATERAL DA COXA:
▪ É um músculo grande e bem desenvolvido.
▪ Estende-se de um palmo acima do joelho até um
palmo abaixo do grande trocanter do fêmur.
▪ O terço médio do músculo é o local ideal para
aplicação sendo que a punção deve ser direcionada
com ângulo de 60º para a região podálica.
▪ Volume: 4ml (crianças, idosos e pacientes magros
toleram 2ml; crianças pequenas e lactentes toleram
1ml).
3. VIA 
INTRAMUSCULAR
REGIÃO DO VASTO
LATERAL DA COXA
3. VIA INTRAMUSCULAR
REGIÃO DO DELTOIDE:
▪ Loca menos indicado devido à possibilidade de 
complicações vasculonervosas com paralisia 
muscular. 
▪ É localizado de 3 a 5cm abaixo do acrômio.
▪ Punção na sua região central em 90º.
▪ Utilizado somente para vacinas.
▪ Volume: máximo de 2ml.
3. VIA INTRAMUSCULAR
REGIÃO VENTROGLÚTEA:
▪ Local mais seguro.
▪ Local profundo e longe de nervos e vasos sanguíneos importantes.
▪ Localização:
1. Com o paciente em decúbito lateral ou dorsal, coloque a mão sobre o
trocânter do fêmur com o punho perpendicular ao fêmur.
2. Aponte o polegar para a região inguinal do paciente e o dedo indicador
sobre a espinha ilíaca anterossuperior e deslize o dedo médio para traz
sobre a crista ilíaca em direção à nádega.
3. O dedo indicador, o dedo médio e a crista ilíaca formam um triângulo em
forma de “V”. A injeção deve ser no centro do triangulo.
3. VIA INTRAMUSCULAR
▪ REGIÃO VENTROGLÚTEA
▪ Capacidade de absorção: 4ml (crianças,
idosos e pacientes magros toleram 2ml;
crianças pequenas e lactentes toleram
1ml).
▪ Angulação da agulha: 90° (pacientes
emagrecidos pode-se adotar o ângulo
de 60º em sentido da crista ilíaca).
3. VIA INTRAMUSCULAR
▪ REGIÃO VENTROGLÚTEA
3. VIA INTRAMUSCULAR
▪ Em pacientes desnutridos e obesos,observar a numeração da
agulha e a angulação para aplicação.
▪ Em pacientes paraplégicos, evitar local de plegia
(preferencialmente deltoide).
3. VIA INTRAMUSCULAR
▪ Planejamento para administração:
▪ Verificar alergias do paciente;
▪ Avaliar o local que será realizada a administração;
▪ Obedecer às recomendações para o rodízio de locais para
aplicação;
▪ Verificar a capacidade de cooperação do paciente;
▪ Verificar os fatores que possam influenciar na escolha do calibre
da agulha (tamanho e idade do paciente, área de aplicação,
viscosidade do medicamento, efeito residual da medicação).
3. VIA INTRAMUSCULAR
▪ Geriatria:
▪ Escolher o comprimento da agulha cuidadosamente para evitar injeções dolorosas e 
traumas ósseos. 
▪ Se o paciente for confuso, solicitar ajuda para estabilizar a área de aplicação, evitando 
danos ao tecido feitos pela agulha.
▪ Pediatria:
▪ Para pacientes menores de 1 ano de idade, a aplicação intramuscular na área 
dorsoglútea pode ser arriscada devido à possibilidade de dano ao nervo ciático, 
aplicar preferencialmente no vasto lateral da coxa. 
▪ Solicite auxílio para restringir a criança durante o procedimento e evitar danos ao 
tecido, provenientes da agulha, caso a criança realize movimentos repentinos.
3. VIA INTRAMUSCULAR
▪ Material: 
1. prescrição médica
2. caneta e fita adesiva para 
identificação
3. Luvas de procedimento
4. bandeja, bola de algodão
5. álcool 70%
6. seringa graduada de 3ml ou 5ml.
7. agulha 25x0,8mm, 30x0,8mm ou 
40x1,2mm (para aspirar).
8. Agulha 25x0,7mm ou 30x0,7mm 
para aplicar.
9. medicamento a ser administrado.
10. Recipiente próprio para descarte de 
resíduos perfurocortantes.
3. VIA INTRAMUSCULAR
PASSO A PASSO JUSTIFICATIVA
1 Verificar a prescrição médica e conferir os 9 certos Minimizar a ocorrência de erros.
2 Higienizar as mãos. Diminuir a transmissão de micro-organismos.
3 Separar os materiais. Promover organização.
4 Abrir a seringa e a agulha para aspiração de forma asséptica. Evitar contaminação do material.
5
Acoplar a agulha na seringa, posicionando o bisel ao contrário da 
graduação da seringa.
Facilitar a visualização da escala graduada 
durante a aspiração.
6 Testar o êmbolo. Verificar a ausência de defeitos no material.
7
Manter a seringa e a agulha acoplada dentro da embalagem da 
seringa.
Evitar contaminação do material.
8 Realizar a desinfecção da ampola com álcool 70%. Minimizar risco de contaminação.
9
Realizar a quebra da ampola sob proteção de algodão ou gaze, 
com técnica segura.
Evitar acidentes.
10
Apoiar a ampola entre os dedos indicador e médio da mão não 
dominante.
Prover maior segurança durante a 
manipulação.
11
Introduzir a agulha com o bisel voltado para baixo, para a 
curvatura da ampola.
Melhorar a visualização da escala graduada 
da seringa.
12
Apoiar a seringa entre os dedos polegar a anular da mão não 
dominante.
Promover maior segurança.
3. VIA INTRAMUSCULAR
PASSO A PASSO JUSTIFICATIVA
13
Aspirar o volume necessário de medicamento, tracionando o 
êmbolo da seringa com a mão dominante.
Promover maior segurança.
14
Colocar a proteção na agulha (preferencialmente com reencape 
passivo).
Evitar acidentes.
15
Certificar-se de que todo o ar (bolhas) foi retirado da seringa. A 
seringa deve estar ao nível dos olhos e em posição vertical.
Promover maior segurança.
16
Certificar-se de que foi aspirado o volume correto de medicação. 
Desprezar a ampola vazia no recipiente apropriado.
Evitar acidentes.
17Realizar a troca da agulha. Prevenir irritação do tecido cutâneo.
18
Rotular a seringa (nome do paciente, número do quarto e do 
leito, nome do medicamento, dose prescrita, via de 
administração, horário).
Informações de identificação. Evitar erros.
19
Identificar o paciente e solicitar para que se identifique pelo 
nome completo.
Informações de identificação. Evitar erros.
20
Explicar o procedimento a ser realizado, a medicação a ser 
administrada e seus possíveis efeitos adversos.
Diminuir ansiedade e obter maior 
colaboração.
21Verificar a necessidade de colocar biombos. Manter a privacidade do paciente.
22Escolher o local adequado. Promover maior segurança.
23Calçar as luvas de procedimento. Proteção profissional.
3. VIA INTRAMUSCULAR
PASSO A PASSO JUSTIFICATIVA
24
Posicionar o paciente, expor apenas o local de aplicação da 
injeção. 
Manter a privacidade do paciente e obter 
maior colaboração.
25
Fazer a antissepsia do local com algodão embebido em álcool 
70%, com movimentos centrífugos. 
26Retirar a tampa da agulha. 
27
Realizar a Técnica em Z com a mão não dominante, tracionando a 
pele para deslocar as camadas da pele. 
Facilitar a aplicação. Prevenir trauma no 
tecido.
28
Introduzir a agulha em movimento rápido (diminui a sensação de 
dor) com a angulação da mesma, adequado ao local de aplicação, 
com a mão dominante. 
Técnica correta par atingir o tecido 
subcutâneo, sem promover lesões.
29
Liberar a tração da pele e realizar a aspiração e observar se ocorre 
retorno sanguíneo. 
Promover maior segurança.
3. VIA INTRAMUSCULAR
PASSO A PASSO JUSTIFICATIVA
30
Injetar a solução lentamente, até introduzir toda a dose. 
Administrar a medicação lentamente. Caso haja retorno 
sanguíneo: 
Evita erro na via de administração.
-Retire a agulha de aplicação; 
-Aplique compressão com algodão seco na área de aplicação por 
2 minutos;
-Observar a formação de hematomas; 
-Desprezar todo o material; 
-Preparar uma nova medicação e selecionar uma nova área. 
31 Retirar a agulha de aplicação com o mesmo ângulo de introdução. 
Prevenir lesão cutânea.
32 Realizar compressão local leve com algodão seco.
33
Recolher todo o material na bandeja; não reencapar a agulha 
utilizada.
Evitar acidentes.
34 Acomodar o paciente de maneira confortável. Proporcionar conforto.
35
Desprezar a seringa com a agulha desencapada no descarte de 
material perfurocortante, retirar as luvas e descartá-las no lixo.
Evitar acidentes.
36 Higienizar as mãos. Diminuir a possibilidade de infecção cruzada.
37
Checar o medicamento administrado na prescrição médica, no 
horário realizado.
Servir como registro legal e garantir a 
segurança do paciente.
3. VIA INTRAMUSCULAR
TÉCNICA EM Z:
▪ Objetivos:
▪ Minimizar a irritação local da pele.
▪ Vedar o medicamento no tecido muscular.
1. Antes de introduzir a agulha no tecido, puxe a pele e
os tecidos subjacentes para a lateral ou para baixo
deslocando-os de 2,5 a3,5cm.
2. Após a injeção, a agulha deve permanecer inserida
por 10 segundos para que o medicamento se
disperse de maneira uniforme no músculo em vez
de retornar no sentido da agulha.
Referências
▪ CABRAL, I. E. Administração de medicamentos – Enfermagem prática. Rio de 
Janeiro. Reichmann & Affonso Editores, 2002.
▪ Conselho Regional de Enfermagem – COREN. Parecer técnico nº 008/2012-
Prática de completar a prescrição médica pelo enfermeiro, 2012.
▪ Potter, P.A.; Perry, A.G.; Stockert, P.A.; Hall, A. Fundamentos de Enfermagem. 8 
ed. Editora Mosby Elsevier. 2013. 1424p.
▪ Smeltzer, S.C.; Hinkler, J.L.; Bare, B.G.; Cheere, K.H. Tratado de Enfermagem 
Médico-Cirúrgica. 12ª edição. Editora Guanabara Koogan, v. 2. 2012. 2404p.
Dúvidas?
Obrigado!

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