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O Papel do Gestor Financeiro Nas Empresas de Pequeno Porte

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1. INTRODUÇÃO
Com a atual globalização percebe-se constantes mudanças em vários setores e com as tecnologias avançadas as organizações que não se adequarem e não utilizarem boas ferramentas de gestão principalmente financeiras e não aproveitar os profissionais qualificados que o mercado dispõe elas deixarão de existir em um curto lapso de tempo.
É com essa abordagem que a pesquisa quer demonstrar em consultas bibliográficas sobre o tema 
2. “O Papel do Gestor Financeiro: Nas Empresas de Pequeno Porte”.
Essas organizações precisam ter uma visão de futuro para poderem se adequar à realidade, muito empresários querem eles próprios fazer vários papéis: de gerente, vendedor, compras, almoxarifado, gestor financeiro, gestor de RH, marketing, Jurídico etc. Assim não dão oportunidade a tantos profissionais que estão no mercado de trabalho em busca de um lugar ao sol.
Todos os setores de uma empresa são importantes, no entanto o setor financeiro é sem dúvida o que tem maior significância para qualquer tamanho de empreendimento e dele a responsabilidade de cuidar do caixa, as entradas e saídas, e principalmente o retorno exigido pelo empresário.
2.1 O papel do gestor financeiro
O papel do Gestor Financeiro é cuidar da saúde da gestão financeira da empresa, no que diz respeito aos recursos financeiros, é assegurar, que o capital financeiro esteja disponível, no momento certo, nos montantes apropriados, e no menor custo.
Administrador financeiro é o indivíduo ou grupo de indivíduo preocupado com a obtenção de recurso monetários para que a empresa desenvolva as suas atividades correntes e expanda a sua escala de operações, se assim for desejável e a análise da maneira (eficiência) com a qual os recursos obtidos são utilizados pelos diversos setores e nas várias áreas de atuação da empresa.
É um dilema e precisa ser resolvido, no dia a dia das empresas, elas recebem, pagam contas, investem e assim segue o ciclo, não necessariamente nesta ordem. É por esse motivo que se faz necessário um bom gestor de finanças também nas pequenas empresas, pois sem uma boa gestão de seus recursos financeiros, o sucesso é quase incerto, e a falência é quase certa, demonstrando assim que a área de finanças das empresas, embora seja de apoio, faz-se necessária ao andamento da empresa.
2.2 O papel das finanças
Finanças são a arte e a ciências de administrar fundos. Praticamente todos os indivíduos e organizações obtêm receitas ou levantam fundos, gastam ou investem. Finanças ocupa-se do processo, instituições, mercados e instrumentos envolvidos na transferência de fundos entre pessoas, empresas e governos.
Segundo Ross (1995) a finalidade das empresas é criar valor para seus proprietários. O valor está refletido no modelo básico da empresa, representado pelo seu balanço patrimonial. As finanças nas empresas estão representadas na criação de valor, em que as companhias compram, produzem e prestam serviços, a fim de obterem receitas e consequentemente lucro, ganho, que seja suficiente, para cobertura do capital de giro e dos demais custos e despesas necessárias para produção das receitas. 
De acordo Braga (1995, p.27) Esta inclusa dentro de uma visão geral da função financeira situações distintas assim como:
Fluxo de fundos: elementos da administração financeira que requer investimentos em bens que constituem os meios de produção, dos quais são gerador dos produtos a serem colocados no mercado; Investimentos: neste caso, representam a preocupação primordial no que diz respeito a avaliação e escolha de alternativas para a aplicação de recursos nas atividades da empresa; Financiamento: esta área compreende o que se deseja definir e alcançar para obter uma estrutura ideal em termos de fontes de recursos da composição de investimentos. Utilização (distinção) do lucro líquido: significa uma área de decisões, também comumente conhecido como política do dividendo, a qual se preocupa com a distinção dado aos recursos financeiros que a empresa gera em suas atividades gerenciais extra operacionais e operacionais.
Nas empresas, as áreas produtivas, trazem receitas, mas não administram, em relação aos aspectos financeiros e contábeis, daí a necessidade do pessoal de finanças, para contribuição na gestão dos recursos financeiros, prazos e retorno do investimento, e o pessoal da controladoria, para efetuar os registros e controles dos fatos.
Um sistema financeiro bem desenvolvido é uma característica essencial de qualquer nação desenvolvida.
2.3 Empresas de pequeno porte
Longenecker, Moore e Petty (1997) Para identificar se uma empresa é grande ou pequena é algo muito relativo, pois as pessoas utilizam padrões diferentes para propósitos diferentes. Pois uma empresa poder ser definida como pequena se comparada com empresas maiores, e definida como grande se comparada com empresas menores.
Longenecker, Moore e Petty (1997, p.34) dizem que:
Como parte da comunidade empresarial, as pequenas empresas contribuem inquestionavelmente para o bem-estar econômico da nação. Elas produzem uma parte substancial do total de bens e serviços. Assim, sua contribuição econômica geral é similar àquela das grandes empresas. As pequenas empresas, entretanto, possuem algumas qualidades que as tornam mais do que versões em miniaturas das grandes corporações. Elas oferecem contribuições excepcionais, na medida em que fornecem novos empregos, introduzem inovações, estimulam a competição, auxiliam as grandes empresas e produzem bens e serviços com eficiência.
De acordo com dados dos SEBRAE (2005) os critérios analisados para definir se uma organização é ou não uma micro ou pequena empresa é a sua receita bruta anual e o seu número de funcionários. A micro empresa é caracterizada por ter uma receita bruta anual igual ou inferior a R$ 433.755,14 (quatrocentos e trinta e três mil, setecentos e cinquenta e cinco reais e quatorze centavos) o número de funcionários destinados a indústria e construção é de até 19 funcionários e para o comércio e a prestação de serviço é de até 9 funcionários.
Já a empresa de pequeno porte é caracterizada por possuir uma receita bruta anual superior a R$ 433.755,14 (quatrocentos e trinta e três mil, setecentos e cinquenta e cinco reais e quatorze centavos) e igual ou inferior a R$ 2.133.222,00 (dois milhões cento e trinta e três mil duzentos e vinte dois reais). Possuindo o número de funcionários na indústria e construção de 20 a 99 funcionários e para o comércio e prestação de serviço de 10 a 49 funcionários. (SEBRAE, 2005).
2.4 Planejamento financeiro
Existem diferentes formas de se realizar um planejamento financeiro a fim de se obter os melhores resultados dentro das organizações.
Braga (1995, p.228) diz que planejar significa definir antecipadamente as seguintes funções:
a) Os objetivos das ações preestabelecidas (O que deseja alcançar);
b) A forma pela quais as ações serão desenvolvidas (Como será feito);
c) Os meios físicos, tecnológicos, humano etc. e os recursos financeiros necessários (Com que e por quanto será feito);
d) Os prazos de execução e as épocas da conclusão de cada etapa do plano (Quando será feito); 
e) Os responsáveis pela execução das etapas do plano (Por quem será feito).
Existem dois pontos chaves no processo de planejamento financeiro o planejamento de caixa que visa à preparação dos orçamentos a serem realizados nos caixas das empresas e o planejamento de lucro que analisa as preparações das demonstrações financeiras projetadas nas empresas. (GITMAN, 2002)
Um planejamento financeiro determina o que deve mudar dentro de uma empresa e isso é necessário porque faz com que as metas da empresa sejam estabelecidas para assim motivar a organização e gerar referencias para a avaliação de desempenho da empresa.
2.5 Caixa
O caixa é o valor mais líquido existente na empresa, representando dinheiro em espécie ou cheques recebidos de clientes que serão depositados para credito em conta corrente.
Orçamento de caixa comoum demonstrativo que evidencia mês a mês, os recebimentos e os pagamentos detalhados por natureza e os déficits e superávits decorrentes.
Caixa é a moeda corrente à qual todos os ativos líquidos podem ser convertidos. Com essas informações das faltas e sobras de recursos e a definição geral do saldo de caixa, é possível obter informações antecipadas de quando a empresa poderá levantar fundos adicionais e também ficar informado quando haverá dinheiro em excesso no caixa (BRAGA, 1995).
Hoji (2003, p. 114) diz que:
Uma das finalidades da gestão do caixa é manter um saldo de caixa adequado às suas atividades em função da incerteza associada aos fluxos de recebimentos e pagamentos (principalmente recebimentos), pois caso esses fluxos fossem 100% realizáveis nas datas previstas, não haveria a necessidade de manter o saldo de caixa.
Gitman (2002, p.664) afirma que “caixa e títulos negociáveis são mantido pelas empresas com o objetivo de reduzir o risco de insolvência técnica, pois representam disponibilidades que podem ser usadas tanto nas situações de saídas de caixa planejada quanto inesperadas”.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A administração financeira é vital para a sobrevivência das empresas. Frente às ameaças do novo mercado, uma economia global e altamente competitiva, controlar eficientemente as finanças de uma organização representa o diferencial entre o sucesso e o fracasso. Dentre os possíveis mecanismos de controle o fluxo de caixa é um mecanismo eficaz para a solução do problema de má gestão dos recursos financeiros. Essa ferramenta deverá ser utilizada pela organização para supri-la de informações e auxiliá-la no processo de tomada de decisão, bem como no planejamento estratégico.

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