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1 EXCELENTÍSSIMO SR. DR. JUÍZ DE DIREITO DA __ VARA DO TRABALHO DE FOZ DO IGUAÇU ESTADO DO PARANÁ. Autos nº. (Razão social), pessoa jurídica de direito privado, empresa (nacionalidade), inscrita no CNPJ/MF sob nº (00.000.000/000-00) situado na (endereço completo: rua [av.], no, complemento, bairro, cidade, CEP, UF), neste ato representado por seu Advogado infra-assinado, com escritório profissional na rua (endereço completo, nº, complemento, bairro, cidade, CEP, UF), endereço eletrônico (e-mail), onde recebe avisos e intimações, vem, respeitosamente perante Vossa Excelência, apresentar C O N T E S T A Ç Ã O Nos Autos nº CNJ de Ação Trabalhista que lhe move , já qualificado, pelas razões de fato e de direito adiante elencadas: As alegações do Autor não podem prosperar por serem contra a realidade fática dos acontecimentos. Vejamos. 1. RESUMO DOS FATOS O Autor sustenta que foi contratado em 13/02/2016 como trabalhador rural, especificamente para a colheita de maçã, em Foz do Iguaçu, e foi demitido em 06/03/2016 sem justa causa. Com base nestes fatos e alegando trabalho escravo, o Autor requer danos morais, e o recalculo das verbas rescisórias, honorários advocatícios. Em síntese são os fatos. 2 2. DO MÉRITO 2.1. DA ADMISSÃO O Autor foi contratado pela Ré como trabalhador rural contratado por pequeno prazo, na data de 14/02/2016, para exercer a função de produtor rural para a colheita de maçã. A Lei nº 11.718/2008 incluiu na Lei nº 5.889, de 8 de junho de 1973 (Estatuto do Trabalhador Rural), o artigo 14-A, o qual dispõe sobre a contratação, por produtor rural pessoa física, de trabalhador rural por pequeno prazo para o exercício de atividades de natureza temporária. O Decreto nº 6.722/2008 incluiu no artigo 9º, inciso I, do Regulamento da Previdência Social, determinando o enquadramento do trabalhador rural por pequeno prazo na categoria de segurado empregado. Os documentos registrais, rescisórios, exames médicos e anotação da carteira de trabalho condizem com a realidade. Portanto, o período lançado na CTPS do reclamante foi exatamente o período de trabalho. Fica desde já contestada a versão do reclamante de trabalho anterior ao período em que foi registrado, porquanto despida de qualquer fundamento. 2.2. DO CONTRATO DE TRABALHO O Autor foi contratado pela Ré como trabalhador rural contratado por pequeno prazo, na data de 14/02/2016, para exercer a função de produtor rural para a colheita de maçã pela remuneração no valor de R$ 1.148,00 (um mil, cento e quarenta e oito reais) com carga horária de 220 (duzentos e vinte) horas mensais, não ultrapassando 8 (oito) horas dia e 44 (quarenta e quatro) semanais, tendo seu contrato de trabalho rescindido em 06/03/2016 (TRCT em anexo). 3 Fica, portanto, contestada, o pedido de alteração na carteira de trabalho, em sua data de contratação. 2.3. DO INTERVALO INTRAJORNADA O autor sempre gozou de intervalo alimentar de 2 horas, como demonstram os cartões ponto em anexo. Portanto há de se considerar Indevido o pagamento do intervalo alimentação, na forma de horas extraordinárias, acrescidas do adicional de 80% (sessenta por cento) e 100% (cem por cento) sobre o valor da hora normal, bem como indevido seus reflexos em 13º salário, férias acrescidas do terço constitucional, FGTS, multa de 40% do FGTS, aviso prévio, adicional de periculosidade, adicional noturno e demais verbas reflexas. 2.4. HORAS EXTRAS e HORAS EM DSR O Autor foi contratado para laborar 220 (duzentos e vinte) horas mensais, não ultrapassando 44 (quarenta e quatro) horas semanais e 8 (oito) horas diárias, com intervalo de 2(duas) horas para refeição. Na verdade, o reclamante laborava das 7 as 17 horas de segunda a sexta-feira, com 02 horas de intervalo, gozadas das 11 as 13 horas. Aos sábados, a jornada de trabalho se resumia ao período da manhã, ou seja, das 7 às 11 horas. Nunca foi realizado qualquer trabalho em domingos, feriados ou dias santos. Sempre foi concedido horário de intervalo regularmente, sendo este das 11h00 as 13h00. Os reclamados jamais poderiam admitir que o reclamante realizasse uma jornada de trabalho em intervalos para descanso e alimentação. 4 Fica, portanto, completamente negada a acusação de trabalho extraordinário, trabalhos domingos trabalhados, como também a supressão de intervalo. Verbas que ficam contestadas e impugnadas. 2.5. DA REMUNERAÇÃO Sustenta o Autor que recebia salário a menor do que previsto na CCT da categoria, o salário recebido pelo reclamante, durante todo o contrato de trabalho, foi sempre o mesmo anotado em sua CTPS, no valor de R$1.148,00 (um mil, cento e quarenta e oito reais), não percebendo nenhuma quantia fora do seu contrato de trabalho. Fica, portanto, contestada, a alegação de quantia recebida fora de seu contrato de trabalho. 2.6. DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO O reclamante alega que não eram fornecidos locais adequados para dormir, comer e fazer suas necessidades, o que lhe teria causado constrangimento moral. A verdade não é esta. O local de moradia, alimentação e higienes pessoais era dotado de casa, com todo recurso sanitário e de higiene, sendo de fácil acesso e disponível para todos os funcionários. Quanto estava lavorando, existia um caminhão a disposição para o levar o trabalhador ao local adequando para suas necessidades O colaborador contava com a casa a sua inteira disposição, com água encanada, energia elétrica, cozinha, quartos e 5 dependências, onde poderia comer, beber água, descansar, repousar, fazer sua higiene pessoal. Não existiam frentes de trabalho, humilhação perante terceiros para fazer necessidades. Não fazia refeições a céu aberto, tinha água potável para beber e fazer higiene. Tinha papel higiênico a sua disposição, como também tinha mesas, assentos, geladeira, fogão, tudo com boas condições de higiene. Fica, portanto, contestada a alegação que o reclamado não fornecia local adequado para dormir, fazer suas refeições, descansar e fazer suas necessidades fisiológicas do empregado, tendo em vista o fácil acesso aos banheiros disponíveis no local de trabalho. 2.6.1. DA INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS Os fatos narrados na exordial não possuem qualquer veracidade. Não há nos autos nenhum indício de prova neste sentido, principalmente porque tais fatos não ocorreram. Com relação ao “dano moral” em si, segundo Valentim Carrion, em sua abalizada obra Comentários à Consolidação das Leis do Trabalho (27ª ed., Ed. Saraiva, SP, pág. 351), “o Dano Moral é aquele que atinge os direitos da personalidade, sem valor econômico, tal como a dor mental, psíquica ou física...” (grifamos). Ora, percebe-se que o Autor não fundamenta satisfatoriamente o que lhe causa tamanho dano moral. Apenas faz alegações infundadas Como se vê Excelência, estão a fazer loterias com o Judiciário Trabalhista... 6 “Inegavelmente, o valor da indenização por dano moral sujeita-se ao controle do Superior Tribunal de Justiça, sendo certo que, na fixação da indenização a esse título, recomendável que o arbitramento seja feito com moderação, proporcionando o grau de culpa, ao nível socioeconômico do autor e, ainda,ao porte econômico do réu, orientando-se o juiz pelos critérios sugeridos pela doutrina e pela jurisprudência, com razoabilidade, valendo-se de suas experiências e do bom senso, atento à realidade da vida e às peculiaridades de cada caso (RE 216.904, DF 99/0046782-5, Sálvio de Figueiredo Teixeira, 20.9.99).” Logo, além de indevido, está totalmente dissonante da realidade. De toda sorte, o Autor não trouxe aos autos qualquer elemento probatório, mencionando apenas um suposto abalo psicológico. Nesse sentido, MARIA HELENA DINIZ, em seu “CURSO DE DIREITO CIVIL BRASILEIRO – RESPONSABILIDADE CIVIL” (Editora Saraiva, 6ª edição – 1992), anota entendimento: “Realmente, na reparação do dano moral, o juiz deverá apelar para o que lhe parecer equitativo ou justo, mas ele agirá sempre com um prudente arbítrio, ouvindo as razões da parte, verificando os elementos probatórios, fixando moderadamente uma indenização. ” De acordo com o raciocínio acima, o dano moral deve ser provado nos autos, com a demonstração de sua real existência no mundo fático e de defeitos na vida social, não bastando a mera alegação da ocorrência do dano para que se proceda à sua reparação. É necessária a demonstração do prejuízo sofrido pelo reclamante. 7 A pretensão do Autor se configura um enriquecimento indevido, muito distante da real reparação da suposta dor moral, cabendo a este MM. Juízo estancar absurda desproporção. No mais, não houve nenhum dano material, capaz de ensejar a reparação moral. Se não bastassem todos os argumentos, o dano moral deve ser provado por um robusto nexo causal. O Autor não teve nenhum distúrbio decorrente do suposto ato da Ré, eis que se o tivesse, haveriam atestados de médicos psiquiatras, ou profissionais da área da saúde, a fim de provar tais disfunções. Logo, não deve ser reconhecido o dano moral, pelas razões acima expostas, bem como indevida a indenização pretendida. 2.7. DA COMPROVAÇÃO DO PAGAMENTO DAS VERBAS RESCISÓRIAS Como já dito, o reclamante recebeu corretamente suas verbas rescisórias por sua demissão sem justa causa, tendo em vista que não houve o alegado período sem registro. Reitera que o valor recebido durante o período trabalhado foi o acordado, não existindo nenhum valor percebido fora do contrato de trabalho como alega o reclamante. O valor final pago referente as verbas rescisórias estão corretas, perfazendo 21 dias de trabalho, como podemos observar no quadro demonstrativo abaixo: Salário R$ 1.148,00 Dias trabalhados 21 Proporcional a receber: R$ 803,60 Recebimentos Descontos 8 Salário (21 dias): R$ 803,60 1/12 avos 13º salário R$ 66,97 1/12 avos férias R$ 66,97 1/3 férias: R$ 22,32 Total: R$ 959,86 Adiantamento salarial 15/02 R$ 250,00 Adiantamento salarial 22/02 R$ 250,00 Adiantamento salarial 28/02 R$ 250,00 INSS R$ 72,33 INSS 13ª R$ 6,13 INSS Férias 8,036 Total: R$ 836,50 FGTS R$ 76,79 TOTAL A RECEBER: R$ 123,36 Sendo assim, não faz jus o reclamante ao recebimento férias + 1/3 e décimo terceiro proporcional, pois estes já foram recebidos, pagos e quitados, não havendo diferença a ser paga referente ao fantasioso período sem registro e salário percebido não registrado em sua CTPS. Fica, portanto, desde já, impugnada qualquer quantia no tocante a verbas rescisórias, como, aviso prévio, férias + 1/3 e décimo terceiro proporcional, sendo que, todas essas quantias já foram devidamente pagas pelo reclamado. I. AVISO PRÉVIO Visto que o Autor foi contratado pela Ré como trabalhador rural por pequeno prazo, não tem o reclamante o direito ao percebimento de indenização correspondente. Verba indevida e que deve ser rejeitada. II. DÉCIMO TERCEIRO E FÉRIAS 9 O reclamante recebeu em suas verbas rescisórias 1/12 avo referente ao 13º e férias. Sendo assim, ficam impugnados os pedidos de diferença de férias mais um terço e décimo terceiro salário. III. DAS HORAS EXTRAS Como já mencionado, o período em que o reclamante laborava, sempre foi condizente com seu contrato de trabalho. Exercendo seu trabalho das 7 às 17 horas, com intervalo de 2 horas, de segunda a sexta-feira, e ao sábado das 7 as 11 horas, não havia ultrapassagem das 44 horas semanais e 220 mensais. Ademais, o reclamante tinha a faculdade de interromper seu trabalho, descansar e fazer seus intervalos para lanche nos períodos intrajornada quanto bem entendesse, não estando ele sujeito a controle de jornada. Não havia também trabalhos no período de sábado à tarde, aos domingos ou feriados. Como se observa não existe qualquer hora extraordinária trabalhada, não há trabalho extra a ser pago. Como não houve trabalho extraordinário prestado pelo reclamante, a hora extraordinária acrescida de 50% e de 100%, e seus reflexos pretendidos pelo reclamante no FGTS+40%, férias+1/3, e 13º salário, no aviso prévio, DSR’s, são indevidas. Fica assim completamente impugnada a verba pleiteada. IV. DA SUPRESSÃO DA HORA DE INTERVALO 10 O horário de intervalo do reclamante era concedido normalmente. Durante todo o período laborado o intervalo era realizado das 11h00 às 13h00, sem que houvesse qualquer espécie de supressão. Isto posto, não faz jus ao reclamante ao recebimento de horas extras mensais e seus reflexos nas verbas rescisórias. Fica, portanto, impugnado todo o pedido de recebimento horas extras por supressão de intervalo e seus reflexos, sendo que, o reclamante gozava normalmente de seu intervalo, como anotado em sua CTPS. V. DO REPOUSO SEMANAL REMUNERADO (DSR) Ao contrário do que diz o reclamante, não é devido nenhuma diferença dos repousos semanais remunerados. Isso se deve ao fato de nunca ter trabalhado em período excedente de seu horário de trabalho, ou seja, sem fazer horas extras. Fica, portanto, completamente refutado, o pedido de diferenças de Repouso Semanal Remunerado, bem como seus reflexos e demais verbas de natureza salarial, pois, em verdade, durante o período trabalho nunca foram feitas horas extras pelo reclamante. VI. DO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE Razão não há para o reclamante reivindicar adicional por conta de condições de trabalho insalubre e perigosa. A atividade de colheita de maçã por si somente, não é insalubre ou perigosa, sendo certo que o mesmo nunca se submeteu à condições prejudiciais a saúde ou que colocasse em risco a sua saúde, vida e segurança. 11 Nas atividades rotineiras do reclamante, não era submetido a nenhum dos produtos declarados na inicial. A função do reclamante era apenas colher maçã, pelo espaço rural onde se exercia a atividade. Os trabalhos simples, sem complexidade e que não expunha o reclamante a qualquer situação degradante, perigosa ou insalubre. Não havia qualquer contato direto ou indireto do reclamante com veneno, agrotóxico, óleo diesel ou qualquer outro agente perigoso ou nocivo ao ser humano. Para o seu labor, o reclamante dispunha de ferramentas adequadas, luvas e botas. Como se esclareceu, o empregado nunca lidou com atividades insalubres, nunca foi exposto a qualquer produto ou elemento que pudesse lhe causar, ainda que em potencial, qualquer prejuízo, físico ou mental, não se esquecendo de que havia EPI´s, a fim de eliminarqualquer risco e preservar a integridade do reclamante, nada há o que justifique o adicional de insalubridade pretendida. Sem direito a adicional de insalubridade, seus reflexos no aviso prévio, 13º salário, férias acrescidas de 1/3, DSR’s, e Feriados, FGTS+ 40% de multa, também são indevidos. VII. DOS DEPÓSITOS DE FGTS Os valores devidos a título de FGTS foram recolhidos pelos reclamantes, conforme se verifica dos documentos anexos. No ato rescisório foi paga a multa respectiva. Não existe qualquer motivo para reclamação do FGTS, sendo mais uma pretensão equivocada do reclamante. Não há motivo para o recolhimento de FGTS no período foram do pacto laboral, fica, portanto, completamente refutado o pedido de indenização correspondente a título de 12 FGTS e multa, sendo que, não laborou o reclamante no referido período alegado, além do mais, não recebeu nenhuma quantia por fora ou salário. VIII. DA MULTA DO ARTIGO 477 DA CLT Divergente do que diz o reclamante, as verbas rescisórias do obreiro foram corretamente pagas, ademais, o pagamento foi realizado no prazo estipulado em lei. Consequentemente, não faz jus o reclamante ao recebimento da multa que trata o §8º, do artigo 477 da CLT. Fica, portanto, refutado o pedido da multa do artigo 477 da CLT, visto que, as verbas rescisórias foram devidamente pagas no prazo legal, além disso, refutada também a quantia que alega o reclamante ter recebido como seu último salário. IX. DA MULTA DO ARTIGO 467 DA CLT Devido a todo o ocorrido no caso em tela, inexiste incontroversa no que tange as verbas reclamadas. Nenhumas das verbas pleiteadas são devidas ao entendimento do reclamado, deste modo não há razão da aplicação da multa do artigo 467 da CLT. Ademais, na hipótese do reconhecimento judicial de algum direito, não deverá ser aplicada a multa do artigo 467 da CLT, sendo que, o direito debatido é totalmente divergente e entendido como indevido pelo reclamado. Fica, portanto, contestada a aplicação de multa do artigo 467 da CLT, pois, inexiste incontroversa no presente caso, deste modo, não há motivo para a aplicação da multa. 13 3. DO REQUERIMENTO Diante do exposto, é a presente para, respeitosamente requerer: I. Rejeitar o pedido ao reconhecimento do vínculo empregatício antes de a partir de 13/02/2016 até a data da baixa, com a consequente retificação em sua CTPS; II. Rejeitar a retificação de sua CTPS para alterar a remuneração do Reclamante, para, R$ 1.148,00, visto que é o salário que está descrito, não há o que alterar. III. Seja afastada a pretensão da diferença do aviso prévio; IV. Seja afastada a diferença das férias proporcionais e 1/3; V. Seja rejeitada a diferença do 13º proporcional; VI. Afastar o pagamento das horas extras, com os adicionais de 50%, nos termos da fundamentação acima, com reflexos em: aviso prévio, 1/3 de férias de todo o período, 13º salário de todo o período, 13º salário indenizado, férias acrescidas de 1/3 indenizadas, e FGTS mais multa de 40%; VII. Indeferir pagamento de horas extras por supressão do intervalo/descanso com os adicionais de 50%, nos termos da fundamentação acima, com reflexos em: aviso prévio, 1/3 de férias de todo o período, 13º salário de todo o período, 13º salário indenizado, férias acrescidas de 1/3 indenizadas, e FGTS mais a multa de 40%; VIII. Rejeitar a remuneração dos repousos semanais computando-se as horas extras prestadas acrescidas de 100%, com os mesmos reflexos em: aviso prévio, 1/3 de férias de todo o período, 13º salário de todo o período, 13º salário indenizado, férias acrescidas de 1/3 indenizadas, e FGTS mais a multa de 40%; IX. Rechaçar pagamento do adicional de insalubridade, em grau máximo,conforme fundamentação supra, com reflexo em: aviso 14 prévio, 1/3 de férias de todo período, 13º salário de todo o período, férias acrescidas de 1/3 indenizadas, e FGTS mais a multa de 40%, tendo-se como base de cálculo o salário base recebido pelo Reclamante; X. Indeferir pagamento do FGTS referente ao suposto período sem registro mais multa de 40% XI. Afastar a aplicação da multa prevista no artigo 477 da CLT; XII. Afastar a aplicação do artigo 467 da CLT; XIII. Rechaçar o pagamento de indenização pelos reclamados, de danos morais causados ao Reclamante, bem como a importância de R$ 19.100,00; Sendo assim, ficam impugnados todos os pedidos da inicial, principalmente os valores das verbas pleiteadas, motivos pelos quais a presente reclamação deve ser julgada integralmente improcedente, condenado o reclamante as custas, despesas, e as demais verbas da sucumbência. A reclamada deseja provar o alegado por todos os meios em direito admitidos, sem exceção, em especial pela oitiva de testemunhas, oportunamente arroladas, cuja intimação desde já se requer para que compareça a audiência a ser designada para a instrução do feito, entre outras que se fizerem necessárias para a investigação da verdade. Termos em que pede deferimento Curitiba, 10/09/2016 Advogado OAB PR nº
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