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Ação Trabalhista

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EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE UMA DAS VARAS DO TRABALHO DE FORTALEZA - CEARÁ.
ALAN CÍCERO PEREIRA NOGUEIRA, brasileiro, casado, desempregado, portador do RG: 20074710146 SSPDS-CE, expedida em 02/02/2010 e inscrit no CPF/MF: 604.549.603-52, email: alan.nogueira@hotmail.com, residente e domiciliado à Rua Idelfonso Albano, nº 2955 Apto. 205, Bairro, Aldeota, CEP: 60.115-001, Fortaleza/CE, aflui à respeitável presença de Vossa Excelência, por seu advogado signatário, ao final subscrito, ADRIANO CAÚLA DA SILVA, Brasileiro, casado, advogado, inscrito na OAB/CE nº. 42.626, com endereço profissional, sito a Rua Coronel Jucá, nº 855, Aldeota, Fortaleza – CE, CEP 60.170-320, endereço eletrônico: adrianocaula@yahoo.com.br. Com fundamento no art. 840, § 1º da CLT, como no artigo 319 do CPC, este de aplicação subsidiária ao processo do trabalho, conforme artigo 769, da CLT, propor a presente: 
RECLAMAÇÃO TRABALHISTA
Pelo Rito Ordinário, em desfavor de DOS TRES CAR COMERCIO E LOCACAO DE VEICULOS LTDA, Pessoa Jurídica de Capital Privado, inscrita no CNPJ nº. 24.177.661/0001-55, situada no endereço: Av. Rui Barbosa, nº 2361-A, Joaquim Távora, Fortaleza - CE, CEP: 60115-222 OU Rua Padre Valdevino, nº 1224, Bairro Aldeota, Fortaleza – CE, CEP: 60.135-041. Tendo como Sócio administrador: CASSIO ALAN FREITAS MAIA, brasileiro, solteiro, empresário, RG nº. 04574618956, inscrito no CPF: 036.123.323-09, residente e domicilliado na rua Inácio Vasconcelos, 263, APTO: 1232, bairro Messejana, Fortaleza Ceará, CEP: 60.841-535; CRISTIANO HENRIQUE FREITAS MAIA, (Sócio) : e sócio Retirante: RENATA DA SILVA, brasileira, solteira, empresária, portadora do RG nº: 05248797770 e inscrita no CPF/MF sob o nº 019.483.073-08, residente e domiciliada na Rua Tenente Noronha, nº 16. Bairro Dom Pedro, cidade de Itaitinga – CE. CEP: 61.880-000
I - DA JUSTIÇA GRATUITA
O Reclamante, pessoa pobre, na acepção jurídica da expressão, informa não poder demandar em juízo sem prejuízo de seu próprio sustento e de sua família, em especial no caso concreto, pois encontra-se desempregado. Assim, necessário que lhe sejam concedidos os benefícios da justiça gratuita, nos termos do art. 5º, LXXIV, da Constituição Federal, in verbis:
Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
(...)
LXXIV – O Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos;
 (...)
A própria Legislação trabalhista (CLT), em seu artigo 790, §3º, prescreve que:
Art. 790 – Nas varas do Trabalho, nos Juízos de Direito, nos Tribunais e no Tribunal Superior do Trabalho, a forma de pagamento das custas e emolumentos obedecerá as instruções que serão expedidas pelo Tribunal superior do Trabalho.
(...)
§ 3º É facultado aos Juízes, órgãos julgadores e presidentes dos tribunais do trabalho de qualquer instância conceder, a requerimento ou de ofício, o benefício da justiça gratuita, inclusive quanto a translados e instrumentos, àqueles que operceberem salário igual ou inferior a 40% (quarenta por cento) do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social. 
O Código de Processo Civil tratou de forma concisa a possibilidade da concessão da gratuidade processual aos necessitados, vejamos os excertos abaixo:
Art. 98º - A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei.
(...)
Art. 99º - O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial na contestação, na petição para ingresso de terceiro no processo ou em recurso.
(...)
§ 3º Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência deduzida exclusivamente por pessoa natural.
Os ditames mencionados anteriormente se amoldam perfeitamente ao caso em apreço, isto posto, não há a possibilidade da parte autora buscar a tutela jurisdicional, sem que dita medida repercuta de forma negativa o cotidiano financeiro familiar, o que é vedado pelo ordenamento jurídico vigente.
O Reclamante não dispõe de recursos para custear as despesas processuais, em razão da insuficiência financeira que a impossibilita de arcar com o valor das custas.
Mister se faz informar que a autora encontra-se desempregada, e que seus rendimentos atuais apenas servem para manter sua própria subsistência e o de sua família.
Em vista da hipossuficiência da Autora requer os beneplácitos da gratuidade da justiça.
II- DA COMPETÊNCIA DO DOMICÍLIO DO RECLAMANTE
	O art. 651 da CLT tem como finalidade única viabilizar o acesso à Justiça ao empregado, presumindo-se a sua hipossuficiência econômica. Dessa forma, quando a previsão vier em contramão deste princípio, deve ser flexibilizado, conforme destaca a doutrina:
“De outro modo, a regra do artigo 651 da CLT, como já mencionado, consagra características protetiva do processo trabalhista ao trabalhador e não ao empregador ou ao tomador de serviços. Desse modo, havendo dúvida na imterpretação, deve-se prestigiar a interpretação que favoreça o acesso à justiça do trabalhador.” ( SCHIAVI, Mauro. Manual de Direito Processual do Trabalho. 13ª ed. LTR, 20158. P. 321).
“O apego arraigado ao artigo 651, da CLT, pode, em alguns casos, conduzir à denegação da Justiça, mediante o negatório do acesso ao Judiciário, princípio este insculpido no art. 5º, XXXV, CRFB/88. Desta sorte, a interpretação da norma processual há de se pautar no asseguramento real e efetivo do acesso à Justiça. Esta ilação, pondere-se, en passant, robustece-se ao lume do Direito Obreiro, onde se prima pela proteção do hipossuficiente (na expressa de Cesarino Jr.)” (MARQUES, Gérson. Processo do Trabalho anotado. São Paulo: RT, 2001 p. 47).
	E, no presente caso, não há sequer cogitar em outra jurisdição, senão a do domicílio do autor, visto ser esta a jurisdição tanto de domicílio do Reclamante, quanto da Reclamada, bem como da prestação de serviço. 
	Deste modo, negar a flexibilização da lei é impedir que o empregado possa buscar seus direitos pela via possível, que nesse caso revela-se no local de seu domicílio.
	O TST ao analisar casos semelhantes firmou respeitável entendimento:
“O direito fundamental de acesso à Justiça das partes trabalhistas deve preponderar sobre a interpretação meramente literal do artigo 651, § 3º, da CLT, apontando como violadopela ora agravante. Tem-se que exigir da parte que se desloque para outra localidade para postular direitos relativos ao seu contrato de trabalho comprometeria o seu amplo acesso à Justiça, visto que lhe acarretaria dificuldades e prejuízos econômicos. Além disso, é possível aplicar à hipótese, por analogia, a exceção prevista no §1º do artigo 651 da CLT, que atribui competência à Vara do Trabalho do domicílio do Reclamante, quando inviabilizado o ajuizamento da reclamação trabalhista no foro da celebração do contrato ou da prestação dos serviços. Essa interpretação, além de melhor corresponder à letra e ao espírito do artigo 651, caput §§, da CLT, mostra-se mais consentânea com princípio constitucional de acesso à Justiça, previsto no artigo 5º, inciso XXXV, da CRFB/88, e com a constatação prática de que, em muitos casos, a exigência legal de que o trabalhador ajuizasse a sua reclamação no lugar em que prestou serviços, mesmo quando voltou a residir no lugar de seu domicílio, acabaria por onerar excessivamente o exercício do direito de ação pela parte hipossuficiente.” (TST – RR: 9195720165220109, Relator: José Roberto Freire Pimenta, Data de Publicação: DEJT 17/08/2018).
	Nesse sentido é o entendimento pacífico pela jurisprudência:
RECURSO REGIDO PELO CPC/2015 E PELA INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 40/2016 DO TST. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO EM RAZÃO DO LUGAR. AJUIZAMENTO DA AÇÃO NO DOMICÍLIO DO RECLAMANTE, PREVALÊNCIA DO DIREITO FUNDAMENTAL DE ACESSOÀ JUSTIÇA SOBRE A INTERPRETAÇÃO MERAMENTE LITERAL DO ARTIGO 651, § 3º, DA CLT. (TRT – 19 TO: 00014139120185190057, Relator: João Leite, Data de Publicação: 06/11/2018)
	Motivos pelos quais, deve ser considerada a competência territorial em função do domicílio do reclamante.
III – DA RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA E/OU SUBSIDIÁRIA
	O Reclamante foi contratado pelas Reclamadas em 15/09/2016 para exercer a função de Operador de Manutenção, cujos serviços eram prestados sob o acompanhamento e comando dos senhores CASSIO ALAN FREITAS MAIA atual administrador da empresa Requerida e CRISTIANO HENRIQUE FREITAS MAIA, sócio quotista da empresa Reclamada, quanto a senhora RENATA DA SILVA; está nunca sequer apareceu dentro da empresa, todavia, esta passou a ser a única Sócia administradora da empresa na data de 03/07/2020, quando o Senhor CASSIO ALAN FREITAS MAIA, retira-se do quadro societário,e, passando a figurar somente essa senhora RENATA DA SILVA.
Ocorre Excelência, que na data de janeiro de 2021; data está, posterior a demissão involuntário do Reclamante; a senhora RENATA DA SILVA, se retira dos quadros societários da empresa, retornando novamente o senhor CASSIO ALAN FREITAS MAIA, e figurando como sócio administrador.
	Desde modo Excelência, fica mais do caracterizado uma verdadeira fraude nessas diversas alterações efetivadas dentro do contrato social da Referida empresa.
	Como se sabe Excelência! A Lei 13.467/2017, amplamente conhecida como reforma trabalhista, trouxe à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) diversos dispositivos legais que regulamentam especificamente a modernização nas relações entre trabalho e capital, o que chamamos de direito material, bem como os procedimentos processuais através dos quais esse direito é aplicado, o que convencionou-se identificar de direito processual.
	Assim sendo, Nobre Julgador! Como sabemos, a legislação trabalhista vigente no Brasil foi sancionada em 1943, razão pela qual não poderia prever boa parte das relações jurídicas contemporâneas. Dessa forma, o legislador, à época, proporcionou a utilização do direito processual comum nos casos em que a CLT quedasse omissa, notadamente na forma de seu artigo 769.
Assim era procedido com relação à figura do sócio retirante, sócio que se desliga de uma empresa ao ceder ou alienar a totalidade de suas quotas de uma sociedade.
Deste modo, levando em consideração a grande dificuldade que se impõe ocasionalmente ao empregado, no âmbito da reclamação trabalhista, em executar o seu crédito trabalhista, aplica-se na Justiça do Trabalho a desconsideração da personalidade jurídica da empresa empregadora, responsabilizando-se os seus sócios pelo pagamento do valor apurado na ação própria.
Anteriormente à vigência da Lei 13.467/2017, em 11/11/2017, o Código Civil, notadamente através de seus artigos 1.003, parágrafo único, e 1.032, era utilizado analogicamente ao processo do trabalho para delimitar a responsabilização do sócio retirante, tema que sempre provocou muitas divergências na jurisprudência e na doutrina, objetivando pacificar, sem sucesso, até que ponto ou por que período essa modalidade de sócio responderia pelo débito trabalhista.
Do que se depreende de ambos dispositivos legais, não há dúvidas de que o SÓCIO RETIRANTE RESPONDE SOLIDARIAMENTE com os sócios atuais pelos débitos da empresa, ATÉ DOIS ANOS DA AVERBAÇÃO DA ALTERAÇÃO DO CONTRATO SOCIAL NO ÓRGÃO COMPETENTE.
A grande controvérsia gerada na Justiça do Trabalho, entretanto, era a respeito do direcionamento da responsabilização pelo pagamento do débito aos sócios da empresa empregadora, ou seja, em que momento processual era verificada a interrupção do prazo de dois anos da averbação da alteração contratual referente à retirada do sócio. Havia entendimentos jurisprudenciais no sentido de que o marco prescricional para o direcionamento da execução ao sócio retirante era interrompido quando do ajuizamento da reclamação trabalhista, outros entendiam que a interrupção se dava no início da execução e alguns até na própria desconsideração da personalidade jurídica da empresa.
Com a entrada em vigor da Lei 13.467/2017, como dito, em 11/11/2017, as mencionadas dúvidas e controvérsias foram dirimidas.
Isto porque o artigo 10-A, incluído na CLT pela reforma trabalhista, ofertou à legislação consolidada segurança jurídica ao determinar o ajuizamento da reclamação trabalhista como o marco para a interrupção do prazo de dois anos para a responsabilização do sócio retirante.
Além disso, o dispositivo legal ora em análise trouxe para a execução no âmbito da Justiça do Trabalho outros comandos com relação à responsabilização do sócio retirante, como se pode verificar:
· contrariamente ao disposto no Código Civil, que determina a responsabilização solidária, conforme anteriormente citado, do sócio retirante, à luz do artigo 10-A da CLT, este responde subsidiariamente pelas obrigações trabalhistas da sociedade, obedecendo o seguinte rol de preferência: empresa devedora, sócios atuais e sócios retirantes;
· outra importante alteração do entendimento relativo à responsabilização do sócio retirante foi a concepção de que este responde apenas pelo período em que se beneficiou da força de trabalho do obreiro;
· em consonância com o assentado na legislação civil, o artigo ora em análise também determina o prazo de dois anos a partir da averbação da alteração contratual para a responsabilização do sócio retirante, contudo estabelece o ajuizamento da reclamação trabalhista o marco de interrupção do prazo prescricional, como já destacado;
· por fim, importante ainda ressaltar que o parágrafo único do artigo 10-A é taxativo ao prever a possibilidade de responsabilização solidária do sócio retirante caso reste comprovada uma fraude na alteração societária através da qual se retirou do quadro.
Deste modo Excelência, observa-se da situação em comento de que a sócia retirante não só obteve o proveito de todo o periodo laboral do Reclamante; enquanto esta constou dos atos constitutivos da emprtesa; visto que sua saída do quadro societário só se deu pós demissão, bem como da data de alteração da referida retirada da mesma dos quadros societário até a presente demanda só trancorreram menos de 03 meses, portanto, dentro do lápso tempo de 24 quatro meses (02 anos).
	É importante deixar claro ainda, de que a situação sob a qual vivenciou o Reclamante; quando este era empregado da referida empresa na qual tinha como sócio os já citados Reclamados, no entanto, nunca recebeu ordens da senhora RENATA, nem mesmo chegou a presenciar sua estadia na empresa; deixando uma situação muito nebulosa quanto uma possível simulação desta relação empresarial, restando, portanto a possibilidade da responsabilidade solidária nos termos do artigo 10-A, Parágrafo Único da CLT. 
Deste modo, Excelência! Requer que seja a sócia Retirante senhora RENATA DA SILVA, condenada de maneira SOLIDÁRIA em todas as responsabilidades pertinentes a esta lide. Na pior das hipóteses, caso não seja este o entendimento de Vossa Excelência, que seja a mesma condenada de maneira SUBSIDIÁRIA nos mesmo termos petitório desta exordial
IV - DO CONTRATO DE TRABALHO 
O Reclamante iniciou suas atividades laborais na condição de empregado da empresa reclamada em 15/09/2016, para exercer única e exclusivamente a função de Vendedor em Comércio Atacadista; isso no endereço: Avenida Governador Raul Barbosa, nº. 6580, bairro Aerolândia, Fortaleza Ce. CEP60.850-665; percebendo um salário mínimo vigente à época mais comissões sobre as vendas.
No entanto, o que acontecia na realidade era a execução de todas as tarefas da empresa, visto que o mesmo ficava responsável por toda a loja, desde as vendas até mesmo a parte burocrática da empresa, tarefas que fogem totalmente da atividade para a qual o mesmo foi contratado, caracterizando assim, um verdadeiro desvio de função bem como um acúmulo de tarefas/função. 
 É mister frisar ainda de que o colaborador estava exposto à duração de carga horária inciando as tarefas às 08:00hs e findando às 18:00hs,sem ao menos ter intervalo para descanço; totalizando assim um quantum de 2 horas-extras diárias, sem receber quaisquer valores para tal exercício extraordinário.
Importante, ainda, deixar claro de que durante o pacto laboral em que o Reclamante ficou exercendo suas tarefas sem os devidos reconhecimentos empregaticios; este rebera tão somente valores pertinentes ao 13º salário e não recebendo nada mais que isso.
Deste modo, em 01/03/2019, quando o mesmo foi transferido para o endereço Padre Valdevino, nº 1224, Bairro Aldeota, Fortaleza – CE, CEP: 60.135-041; endereço este constante dos atos constitutivo da empresa, foi que teve sua CTPS anotada, e deixando de executar a duplicidade de tarefas.
Como já mencionado, durante toda a contratualidade o Reclamante exerceu a função de Vendedor em Comércio Atacadista; tendo como última remuneração a quantia de R$ 1.112,00 (Hum Mil, Cento e Doze Reais); o que era pago em mãos, e, foi dispensado verbalmente sem justa causa em 03/11/2020, sem ter cumprido o aviso prévio ou sido indenizado, muito menos teve sua CTPS baixado e nem quaisquer verbas rescisórias pagas.
É salutar, descrever ainda, de no período de 15/09/2016 ao período de 01/03/2019, o colaborador desempenhou suas atividades totalmente em discrepância com as leis trabalhistas, visto que este, não teve sua CTPS anotada; vindo tão somente ser anotada em momento posterior; qual seja a data de 01/03/2019.
Vale ressaltar que durante todo o período laborativo o Reclamante recebia ordens dos Reclamados: CASSIO ALAN FREITAS MAIA e CRISTIANO HENRIQUE FREITAS MAIA, ambos já citados no preâmbulo, na qual seriam seus verdadeiros empregadores de acordo com o princípio da Primazia da Realidade.
Ocorre Nobre julgador (a), que, diante do acúmulo de funções desempenhada pelo Reclamante, este nunca recebeu quaisquer valores referentes às demais funções.
Conforme será demonstrado e provado mediante provas testemunhais abaixo arrolada.
É mister esclarecer que as funções de Vendedor em Comércio Atacadista e serviços burocráticos e de Departamento e ou Automação são bastante distintas e não se inserem no conceito de serviços compatíveis com a condição pessoal do reclamante, dentro do que permite o jus variandi, nos termos do art 456, parágrafo único, da CLT.
Ademais, o acúmulo de funções proporciona à empresa redução de seus custos, em detrimento do trabalhador, bem como configura um enriquecimento sem causa.
É fundamental ainda Excelência, deixar claro que a responsabilidade da parte Requerente era enorme, visto que tudo estava sob sua inteira responsabilidade, deste a abertura da loja até o seu fechamento da mesma, o que frise-se, se dava nunca antes que às 18:00hs.
Logo, clarividenciado está o acúmulo de tarefas, e, sem a devida correspondência remuneratória.
Neste primeiro momento, Excelência observa-se que no lápso temporal de 15/09/2016 – 01/03/2019, perfazendo assim, um período de 2 anos, 5 meses e 14 dias, o Reclamante não teve sua CTPS anotada, e, tendo portanto, todos os seus direito trabalhistas negados.
Os Reclamados não efetuaram quaisquer pagamentos ao Reclamante referentes aos seus direitos trabalhistas exigidos por lei dentro do perído de 15/09/2016 à 01/03/2019, com a única exceção ao 13º salário, visto ter sido este o único direito pago ao trabalhador, todavia as demais verbas pertinente ao caso não foram adimplidas.
As Reclamadas não registraram a Autor, deixando de anotar sua CTPS e efetuar os depósitos fundiários.
Diante da frustração do obreiro em ter seus direitos descumpridos, caminho outro não lhe restou, senão a tutela Jurisdicional.
V- DO RECONHECIMENTO DO VÍNCULO EMPREGATÍCIO
Trata-se de vínculo empregatício que merece ser reconhecido, pois a atividade desempenhada pelo Reclamante preenchem exatamente os requisitos previstos no art. 3º da CLT:
Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.
Afinal, o Reclamante, sempre cumpriu determinações das reclamadas mediante remuneração pactuada, preenchendo todos os requisitos do referido artigo, a saber:
· Pessoalidade - As atividades e encargos diários eram executados exclusivamente pelo Reclamante, o qual recebeu instruções específicas no início da relação de emprego, e recebia atribuições individualmente para o exercício das atividades que lhe eram delegadas, prestando os serviços com nítida pessoalidade.
· Habitualidade - Todas as atividades eram executadas pelo Reclamante nos mesmos dias e horários, qual seja, de segunda a sábado das 08:00 às 18:00 de segunda à sexta e aos sábados de 08:00hs às 14:00hs com habitualidade, sempre dentro das determinações impostas pelas reclamadas.
· Subordinação - O Reclamante era diretamente subordinado às Reclamadas, as quais dava todas as diretrizes necessárias para realização dos serviços, mediante ordens e determinações de seus proprietários, não tendo o Peticionante qualquer autonomia na execução das atividades laborais.
· Onerosidade – O Reclamante percebia mensal a remuneração de um salário mínimo vigente às épocas mais comissões, e portanto, caracterizando a onerosidade das tarefas realizadas.
	Deste modo, Excelência somente na data de 01/03/2019 é que o Colaborador teve sua CTPS anotada e deixou de exercer carga de trabalho exaustiva.
Ocorre Nobre Julgador, que na data de 03/11/2020 a parte Reclamante fora demitida sem justa causa, onde as Reclamadas não efetuaram quaisquer pagamentos de verbas rescisória trabalhistas, mas, antes deixando o colaborador sem ter a quem recorrer.
Explico:
Na data da finalização do contrato da prestaçao de serviço a qual se dava no segundo endereço já mecionado no preâmbulo desta: (Rua Padre Valdevino, nº 1224, Bairro Aldeota, Fortaleza – CE, CEP: 60.135-041). O que se deu, frise-se em 03/11/2020. Os Reclamantes, fecharam as porta da empresa e foram para o primeiro endereço, este também já mencionado na parte preâmbular desta exordial.
Cito: Av. Rui Barbosa, nº 2361-A, Joaquim Távora, Fortaleza - CE, CEP: 60115-222, onde estão em perfeito funcionamento até hoje; não chamando o colaborador para tal endereço, mas antes, falando que: “não precisaria mais de seu serviço e que seriam avisados para resolverem as questões da rescisão, o que frise-se até o presente momento nada aconteceu.
É fundamental ainda trazer aos autos a seguinte informação:
Desde o pacto laboral até o referido rompimento da relação trabalhista, constavam como únicos sócios o senhor ALAN FREITAS MAIA e o senhor CRISTIANO HENRIQUE FREITAS MAIA, isso no período de 08/01/2016 – 02/07/2020 quando passa a ser Sócia Administradora ùnica a Senhora RENATA DA SILVA, ficando esta, como sócia gestora os períodos de 03/07/2020 – 01/2021. 
 Ocorre Excelência que em janeiro de 2021, é feita uma alteração no cadastro da referida empresa com o objetivo tão somente de alterar o quadro de sócios: retirando-se dos quadro societários da empresa a senhora RENATA DA SILVA, e passando a figurar como sócio administrador o senhor ALAN FREITAS MAIA e como sócio quotista o senhor CRISTIANO HENRIQUE FREITAS MAIA, conforme documentação de alteração junto à Junta Comercial do Estado do Ceará em anexo.
Não sendo feitas quaisquer outras alterações, nem mesmo de endereço, visto que a empresa encontra-se ainda na sede anterior conforme certificado em anexo; no entando está operando suas atividades em novo endereço.
Logo após todo o corrido do romprimento das atividades, ocasionada por culpa da empresa, está, não procedeu com as devidas liquidações das verbas rescisórias pertinentes e devidas ao contrato de trabalho, tampouco, foi dado baixa na CTPS do obreiro, conforme dispõe a legislação trabalhista.
Por fim, propor a presente reclamaçao trabalhista é o meio necessário e mais seguro para o Reclamante pleitear a baixa de sua CTPS e as demais verbas rescisórias 
VI – DO DIREITO
VI.1 – Dos Direitos Sonegados
VI.1.1 – 1º Anotação na CTPS
	Durante período de 15/09/2016 ao 01/03/2019 o contrato de trabalho nunca fora anotado na CTPSdo Reclamante.
	De modo que, deve a empresa Requerida ser condenada a proceder a anotação de todo o vínculo empregatício, concernente ao oficio de Vendedor em Comércio Atacadista com salário inicial de R$ 880,00 (Oitocentos e Oitenta Reais); no período de 09/2016; R$ 937,00 (Novecentos e Trinta e Sete Reais); no período de 01/2017; R$ 954,00 (Novecentos e Cinquenta e Quatro Reais); no período de 01/2018 e R$ 1.006 (Hum Mil e Seis Reais); no período de 01/2019, e, não o fazendo, que seja efetuado pela secretaria da Vara, como dispõe o artigo 39, § 1º e 2º, da CLT, penalizando as Reclamadas nos termos legais.
	No mais, resgistre-se que é um direito fundamental do trabalhador ver o contrato de emprego registrado na sua CTPS, tanto assim o é que o art. 29, da CLT, determina que o registro seja feito no exíguo prazo de 48 horas, após admissão do trabalhador 
VI.1.2 – Da Multa Pela Falta de Registro na CTPS
Como mencionado, as Reclamadas jamais registraram a parte autora, deixando de realizar as devidas anotações na CTPS do obreiro; no lápso temporal de 15/09/2016 – 01/03/2019, perfazendo assim, um período de 2 anos, 5 meses e 14 dias, gerando assim uma grave lesão aos dirteitos do trabalhador..
O Art. 41 da CLT é claro ao afirmar que todo empregador deve registrar os respectivos trabalhadores, anotando todos os dados relativos a relação de emprego.
Nesse sentido, o Art. 47 da CLT estabelece a aplicação da multa ao empregador que mantiver empregado não registrado nos termos do Art. 41 da CLT.
Desta feita, diante da infração de natureza grave praticada pelas Reclamadas, requer a condenação da mesma ao pagamento da multa prevista no artigo 47 da CLT em favor do Reclamante, num quantum de R$ 3.000,00 (Três mil reais) ou conforme entendimento de Vossa Excelência.
VI.1.3- Das Verbas Rescisórias
Como já descrito, o Autor foi dispensado sem justa causa em 03/11/2020 e não recebeu quaisquer verbas rescisórias. Nem referente ao período da ausência de anotação na CTPS, muito menos referente ao segundo momento em que teve sua CTPS anotada (01/03/2019) Logo, diante do Reconhecimento do vínculo empregatício; quanto ao primeiro momento (lápso temporal de 2 anos, 5 meses e 14 dias), bem como ao segundo momento de anotação da CTPS (01/03/2019), requer o pagamento das seguintes Verbas:
Aviso prévio de 42 dias, férias vencidas e proprocionais e em dobro, conforme narrado em tópico específico, mais um terço (1/3) constitucional, 13º salário total e proporcional, bem como a multa de 40% sobre os depósitos do FGTS correspondentes à todo o período laborado.
Assim Requer-se o pagamento de todas as verbas rescisórias, devidamente corrigidas à época do efetivo pagamento, devendo o período de aviso integrar ao tempo de serviço do Colaborador, para todos os fins de direito.
VI.1.4 – Do Aviso Prévio Indenizado
	O Reclamante foi dispensado sem justa na data de 03/11/2020, sem ter recebido o aviso prévio ou sido indenizado.
	Ocorre Excelência, que, de acordo com o diposto no art. 487, § 1º da CLT, a não concessão do aviso prévio por parte do empregador ainda gera o direito aos salários correspondentes ao respectivo período, na qual integra ao seu tempo de serviço para todos os fins legais.
	Portanto, o Reclamante faz jus ao recebimento de 42 dias de aviso prévio indenizado, acrescentando os 12 dias referente aos anos de 2016/2017/2018/2019, conforme o dipositivo acima exposto.
Ante o exposto, requer a condenação das Reclamadas ao pagamento de 42 dias de aviso prévio no valor de R$ 1.462,96 (Hum Mil Quatrocentos e Sessenta e Dois Reais e Noventa e Seis Centavos).
VI.1.5 – Das Férias Vencidas e Não Gozadas, Proporcionais e Integrais
a) Férias vencida e não gozadas, proporcionais e integrais, acrescidas de 1/3 Constitucional, bem como sua aplicação dobrada no que verse o período concessivo ao qual não fora concedido ao trabalhador nos termos dos artigos 134 e 137, ambos da CLT.
Sendo assim, são devidas de forma dobrada as férias do período:
- Férias dobradas 2016/2017 = R$ 1.393,33 + 1/3 R$ 464,44 = R$ 1.857,77 (Hum Mil Oitocentos e Cinquenta e Sete Reais e Setenta e Sete Centavos)
- Férias dobradas 2017/2018 = R$ 1.393,33 + 1/3 R$ 464,44 = R$ 1.857,77 (Hum Mil Oitocentos e Cinquenta e Sete Reais e Setenta e Sete Centavos)
- Férias dobradas 2018/2019 = R$ 1.393,33 + 1/3 R$ 464,44 = R$ 1.857,77 (Hum Mil Oitocentos e Cinquenta e Sete Reais e Setenta e Sete Centavos)
Bem como, pagamento de férias proporcionais ao período de 18/09/2020 - 18/11/2020 – 2/12 avos. = R$ 174,16 + 1/3 R$ 58,05 = R$ 232,21 (Duzentos e Trinta e Dois Reais e Vinte e Hum Centavos) 
Dessa forma, o valor devido a título de férias ao Reclamante, totalizam a importância de R$ 5.805,52 (Cinco Mil Oitocentos e Cinco Reais e Cinquenta e Dois Centavos)
	Assim, requer a condenação das Reclamadas pelos devidos valores ora expressos.
VI.1.6 – Do 13º Salário total e Proporcional
	O Reclamante não Recebeu as verbas relativas ao seu 13º salário total e porporcional referente ao ano de 2019 em que trabalhou para as Reclamadas, o que perfizeram um quanto de 9/12 avos, somando o valor de R$ 783,72 (Setecentos e Oitenta e Três Reais e Sdetenta e Dois Centavos); assim como, não recebeu também as referidas verbas referentes ao período trabalhado proporcional no ano de 2020; o que somam um quantum de 10/12, totalizando o valor de R$ 870,80 (Oitocentos e Setenta Reais e Oitenta Centavos). Deste modo somam na sua totalidade o valor de R$ 1.654,52 (Hum Mil Seiscentos e Cinquenta e Quatro Reais e Cinquenta e Dois Centavos).
	Contudo, conforme expõe o artigo 7º, VII da CRFB/88, todo trabalhador urbano e rural tem direito ao recebimento do 13º salário com base na sua remuneração integral.
Dessa forma, de acordo com o dispositivo legal acima exposto, é notório visar que o Reclamante faz jus ao recebimento do 13º salário porporcional aos períodos de 2019 e 2020.
Dessa forma, requer a condenação das Reclamadas ao pagamento de 9/12 e 10/12 do 13º salário porporcional aos já mencionados períodos no valor de R$ 1.654,52 (Hum Mil Seiscentos e Cinquenta e Quatro Reais e Cinquenta e Dois Centavos).
VI.1.7 - Das Horas Extras
O Reclamante laborava de Segunda a Sexta de 08:00hs até às 18:00hs, e aos Sábados de 08:00hs às 15:00hs perfazendo assim um total de 02 horas extras diariamente.
E, assim, as Requeridas jamais pagaram as horas Extras, sendo as mesmas realizadas com habitualidade e por esse fato agregarem-se ao conjunto remuneratório devido ao autor. As horas extras por serem habituais refletem-se no RSR e ambos no 13º salário, férias acrescidas de 1/3 e aviso Prévio. 
As horas extras laboradas no período de 15/09/2016 até 03/11/2020, serão remuneradas com adicional de 50% no tocante os dias úteis.
Ora, Nobre Julgador (a)! É assegurada constitucionalmente a Jornada de Trabalho de 08 (oito) horas diárias e 44 (quarenta e quatro) horas semanais para os trabalhadores urbanos, sendo que qualquer trabalho acima do fixado na Constituição Federal importará em prorrogação da Jornada, devendo o empregador remunerar o serviço extraordinário supeior, no máximo, em 50% à hora do normal, consoante prevê o Art. 7º, inciso XVI, da Constituição Federal de 1988, in verbis:
CRFB/88 – Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
(...)
XVI – remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinquenta por cento à do normal;
No mesmo contexto do artigo 58 da CLT estabelece que “a duraçãso normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja expressamente outro limite”.
Diante da leitura dos dispositivos legais supramencionados, conclui-se que toda vez que o empregado prestar após esgotar-se a jornada assegurada pela Constituição Federal haverá trabalho extraordinário, que deverá ser remunerado com o adicional de, no mínimo, 50% ao da hora normal.
Conforme já mencionado anteriormente, mesmo não se tendo acesso ao contrato de trabalho pactuado entre Reclamantee as Reclamadas, para que se possa visualizar a jornada, no entanto, presumido fica de que seria a jornada comum e legal; qual seja: de 08:00 hs às 17:00 hs, ficando 01:00h de intervalo para refeição e descanço. No entanto, e seguindo o Princípio da Primazia da Realidade, o que acontecia era que o Reclamante inciava suas tarefas às 08:00 hs e só encerra suas atividades às 18:00hs; o que frise-se ocorria todos os dias.
No caso em tela, evidenciado fica de que o Reclamante cumpria diariamente, em média, 2 (duas) horas extraordinárias. Tal rotina foi observada durante todo o período laborado. No entanto, as Reclamadas jamais efetuaram o pagamento destas horas extraordinárias e por consequência os seus reflexos, tampouco em sua rescisão contratual, valores estes que faz jus ao Reclamante em recebê-las.
Diante de todo o exposto requer a condenação da Reclamada ao pagamento das horas extras, com o respectivo adicional de 50% perfazendo o total de R$ 7.985,28 (Sete Mil, Novecentos e Oitenta e Cinco Reais e Vinte e Oito Centavos). Ainda deverão ser observados os seus reflexos e o valor em questão deverá ser atualizado monetariamente além de acrescidos os juros legais.
VI.1.8 – Dos Reflexos 
Compravoda a habitualidade na prestação das horas extras acima mencionada, deve ser observado em favor do Reclamante os seus reflexos em aviso prévio, férias porporcionais, 13º salário, descanço semanal remunerado, depositos de FGTS e consequentemente a multa rescisória de 40%.
A integração das horas extras no aviso prévio está prevista no Art. 487, § 5º da CLT que assim dispõe: “o valor das horas extraordinárias habituais integra o aviso prévio indenizado”. Em férias vencidas e proporcionais, encontra amparo legal no art. 142, § 5º da CLT, quando este estipula que “os adicionais por trabalho extraordinário, noturno, insalubre ou perigoso serão computados no salário que servirá de base ao cálculo da remuneração das férias”.
Em relação a integração das horas extraordinárias no 13º ou gratificação natalina temos o diposto na Súmula Nº 45 do TST que reza: “a remuneração do serviço suplementar, habitual prestado, intrega o cálculo da gratificação natalina prevista na Lei 4.090/62”. No que diz respeito a integração do Descanso Semanal Remunerado – DSR, cabe destacar o estabelecido na Súmula Nº. 172 do TST que diz: “computam-se no cálculo de repouso remunerado as horas extras habitualmente prestadas”.
Os reflexos para os depósitos do FGTS dos valores apurados por integração de horas extras para efeito de recolhimento e multa de 40% por ocasião de despedida sem justa causa, está previsto no Art. 23, §1º, inciso IV da Lei 8.036/90 e na Súmula Nº. 593 do STF, que estabelecde: “incide o percentual do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) sobre a parcela da remuneração correspondente a horas extraordinárias de trabalho”. No mesmo sentido temos ainda a Súmula Nº. 63 do TST que diz: “a contribuição para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço incide sobre a remuneração mensal devida ao empregado, inclusive horas extras e adicionais eventuais”.
Ante todo o exposto a Reclamada deverá pagar ao Reclamante, devidamente corrigido monetariamente com o acréscimo de juros legal, o valor equivalente a R$ 400,85 (Quatrocentos Reais e Oitenta e Cinco Centavos), referente aos reflexos das horas extras, férias proporcionais, 13º salário, descanso semanal remunerado, depósito do FGTS e a multa rescisória de 40%.
VI.1.9- Dos Depósitos do FGTS 
A Reclamante laborou para a reclamada de 15/09/2016 até 03/11/2020, no entanto, a Ré não efetuou os depósitos devido do FGTS.
E, nesta diapasão, o artigo 15 da Lei 8.036/90 determina que os referidos depósitos do FGTS devem ser de 8% da remuneração paga ou devida ao trabalhador no mês anterior.
Do mesmo modo, o § 1º do artigo 18, da lei 8.036/90 estabelece a multa de 40% sobre o saldo do FGTS, quando o trabalhador for dispensado sem justa causa, sendo esse exatamente o caso em tela.
Ante o exposto, requer a condenação da Ré ao pagamento dos depósitos do FGTS referente a todo o periodo laborativo de 8% sobre a remuneração, sendo: de 09/2016 à 11/2020 num quantum de R$ 4.180,00 (Quatro Mil Cento e Oitenta Reais) 
VI.1.10 – Da Multa De 40%
	De acordo com os fatos narrados, o Reclamante foi dispensado injustamente, e no presente caso, as Reclamadas não realizaram o pagamento da multa de 40% durante o período laborativo do empregado. 
Contudo, em razão da rescisão injusta do contrato de trabalho por parte das Reclamadas, deverá ser paga uma multa de 40% sobre o valor total a ser depositado a título de FGTS, conforme sipõe o artigo 18, § 1º da Lei nº 8.036/9 c/c artigo. 7º da CRFB/88.
No entanto, é mister ressaltar que não houve o referido pagamento ao Reclamante.
Dessa forma, requer a condenação das Reclamadas a indenização de uma multa de 40% correspondente no valor de R$ 1.672,00 (Hum Mil Seiscentos e Setenta e Dois Reais). 
VII - DO DANO EXTRAPATRIMONIAL
	O Obreiro busca em conjunto com os demais pedidos, a condenação das Reclamadas ao pagamento de indenização por danos extrapatrimonial.
	Inicialmente pese o fato da já narrada não concessão de férias por todo o período laborativo.
	As férias são para o trabalhador o momento de descanso físico e mental, tal direito é de tamanha importância que foi assegurado no artigo 24 da Declaração Universal dos Direitos Humanos; o qual afirma que “Todo ser humano tem direito a repouso e lazer, incluindo a limitação razoável das horas de trabalho e a férias remuneradas periódicas”.
	Trata-se de direito indisponível nas relações laborais, haja vista a sua importância para a saúde e vida dos trabalhadores. Não se pode imaginar que o empregador, após décadas de lutas em defesa de direitos tão valioso, simplesmente por sua vontade, usurpe do empregado tal garantia.
	A nossa Lei Maior CRFB/88 contempla tal direito em seu aetigo 7º: 
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
  XVII -  gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;
A demais a Consolidação das Leis do Trabalho, reproduz fielmente, através de norma expressa, a garantia do direito aqui exposto:
Art. 129 - Todo empregado terá direito anualmente ao gozo de um período de férias, sem prejuízo da remuneração.
Art. 134 - As férias serão concedidas por ato do empregador, em um só período, nos 12 (doze) meses subseqüentes à data em que o empregado tiver adquirido o direito.
Art. 135 - A concessão das férias será participada, por escrito, ao empregado, com antecedência de, no mínimo, 30 (trinta) dias. Dessa participação o interessado dará recibo.
§ 1º - O empregado não poderá entrar no gozo das férias sem que apresente ao empregador sua Carteira de Trabalho e Previdência Social, para que nela seja anotada a respectiva concessão.
Art. 137 - Sempre que as férias forem concedidas após o prazo de que trata o art. 134, o empregador pagará em dobro a respectiva remuneração.
	Como se observa, são diversos os instrumentos que o legislador adotou no intuito de garantir ao empregado o descanso anual mínimo, tudo em virtude da importância deste direito à saúde do Obreiro.
	As férias são tratadas em dispositivos e tratados internacionais de direitos humanos, bem como, resguardadas pela Constitução Pátria, isto é, o desrespeito a tal direito fere, todos os dispositivos que buscam, há décadas, resguardar garantias básicas ao trabalhador, ademais, atinge a dignidade do empregado, que se vê obrigado a trabalhar ininterruptamente, sem descanso, sobrecarregado do estresse físico e mental.
	Resumindo são os prejuízos causados pela não concessão de férias, o acúmulo de cansaço, desgosto, desamparo, sentimento de impotência junto ao patrão, trazem ao empregado a completa falta de vontade de trabalhar e de viver.
	Se todas as legislações referentes ao tema buscam impor a concessão de férias, não se pode deixar que o desrespeito as mesmas passe incólume, é preciso repudiar tais fatos e negligências.
	E, no presentecaso a situação é mais grave ainda, em detrimento de o trabalhador ter sido despresado pelos empregadores, sem lhes ser pago nenhum valor inerente ao rompimento imotivado do contrato de trabalho.
Deste modo, o fato de não gozar de férias, por todo o período laborativo, em virtude de culpa exclusiva das Reclamadas, traz o sentimento de completo cansaço exaustivo físico e mental, desrespeito, privação e impotência, aliado a isso, ainda é humilhante ter seu contrato rompido e não receber nehum valor referente aos seus direitos laborais.
	Tais fatos, por si só, geram severos abalos à esfera moral de qualquer cidadão honesto, trabalhador, esperando-se justiça a exemplar, correta, adequada, repreensão e punição. 
Assim, requer-se a condenação da reclamada ao pagamento de indeniozação por danos extrapatrimoniais de natureza grave, conforme esculpido no artigo 223 – G, § 1º, III da CLT, in verbis:
Art. 223-G. Ao apreciar o pedido, o juízo considerará: 
§ 1 o Se julgar procedente o pedido, o juízo fixará a indenização a ser paga, a cada um dos ofendidos, em um dos seguintes parâmetros, vedada a acumulação:
III - ofensa de natureza grave, até vinte vezes o último salário contratual do ofendido;
	Em respeito ao artigo 840 § 1º da CLT, informa que o valor da condenação, caso em sua totalidade, importa a quantia de no máximo R$ 20.900,00 (Vinte Mil e Novecentos Reais).
V.III – DA BAIXA NA CTPS
	Conforme exposto nos fatos, o Reclamante foi contratado para trabalhar como Supervisor de Manutenção entre a data de 15/09/2016 a 03/11/2020, sem ter sido dado baixa em sua CTPS após sua demissão.
	Ocorre, Douto Julgador, que, após a dispensa verbal e em decorrência do fechamento da referida sede da empresa, o Reclamante não teve mais contato com seus empregadores, senão, um simples e único contato dizendo que iria resolver as contas do mesmo, o que frise-se nada foi até então resolvido. É mister frisar ainda que os seu credores (requeridos) sabem exatamente onde encontrá-lo e como se sabe tal comportamento pela baixa e regularizaçao da situaçao do empregado seria um coportamento no mínimo esperado diante da ação tão desastrosa e irresposável por parte dos empregadores; deixando o Reclamante num total prejuízo fianceiro e tendo seus direitos trabalhistas totalmente usurpados.
	 Em razão disso, conforme dispõe a OJ – SBDI 82 “ a data de saída a ser anotada na CTPS deve corresponder à do término do prazo do aviso prévio, ainda que indenizado”, ou seja, após 42 dias contados a partir de 15/09/2016, data em que foi demitido, acrescidos mais 12 dias de aviso prévio referente aos anos de 2017/218/2019/2020.
IX – DAS GUIAS DO SEGURO DESEMPREGO
	O seguro desemprego é um direito constitucional garantido à todo trabalhador formal dispensado sem justa causa que atingiu o tempo de serviço necessário.
	Contrariando o dispositivo legal, as Reclamadas deixaram de liberar as guias do seguro desemprego quando demitiram injustamente o Reclamante.
	Sendo assim, conforme expõe a Súmula 389 do TST, a Reclamada possui o dever de regularizar a situação do Reclamante perante o programa de seguro desemprego, sob pena de arcar com o pagamento das parcelas devidas.
	Vejamos:
Súmula nº 389 do TST
SEGURO-DESEMPREGO. COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. DIREITO À INDENIZAÇÃO POR NÃO LIBERAÇÃO DE GUIAS (conversão das Orientações Jurisprudenciais nºs 210 e 211 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005
I - Inscreve-se na competência material da Justiça do Trabalho a lide entre empregado e empregador tendo por objeto indenização pelo não-fornecimento das guias do seguro-desemprego. (ex-OJ nº 210 da SBDI-1 - inserida em 08.11.2000)
II - O não-fornecimento pelo empregador da guia necessária para o recebimento do seguro-desemprego dá origem ao direito à indenização. (ex-OJ nº 211 da SBDI-1 - inserida em 08.11.2000)
 
 	Dessa forma, requer sejam as Reclamadas compelidas a realizarem a liberação das guias do seguro desemprego, ou havendo recusa, sejam condenadas ao pagamento de uma indenização nos respectivos valores.
	X - DO ACÚMULO DE FUNÇÕES
O Reclamante, como já dito, fora contratado para exercer a função única e exclusiva de Vendedor em Comércio Atacadista.
No entanto, o que acontecia na realidade era a execução de todas as tarefas da empresa, visto que o mesmo ficava responsável por toda a loja, desde as vendas até mesmo a parte burocrática da empresa, tarefas que fogem totalmente da atividade para a qual o mesmo foi contratado, caracterizando assim, um verdadeiro desvio de função bem como um acúmulo de tarefas/função, e, ainda não recebia quaisquer valores para tal. 
Deste modo, Nobre Julgador (a), tendo ocorrido tal acúmulo de funções, e, sem contrapartida por parte das Requeridas, Requer-se então que Vossa Excelência conceda os valores deduzidos a titulo de acúmulo de função; mesmo inexistindo uma previsão legal específica que defina o percentual de aumento salarial para acúmulo de função, entende-se que o percentual de 30% sobre o valor do salário pactuado é quantum razoável para a situaçao em tela, e, levando-se como base para tais cálculos as legislaçôes análogas.
Assim sendo, que seja a Reclamada Condenada ao pagamento de R$ 15.675,00 (Quinze Mil, Seiscentos e Setenta e Cinco Reais); o que se extrai dos seguintes Cálculos: 50 meses de trabalho durante todo o pacto laboral, levando como salário base o salário mínimo de 2020 R$ 1.045,00 (Hum Mil e Quarenta e Cinco Reais) – 50x1.045,00 = 52.250,00 * 30% = R$ R$ 15.675,00 (Quinze Mil, Seiscentos e Setenta e Cinco Reais) com seus devidos reflexos; em caso de não ser este o entendimento deste Respeitavel julgador (a), que seja arbitrado um valor consentâneo com plus de atribuições a contar de 15/09/2016, não inferior a 10% ao referido valor do salário pactuado na CTPS do Empregado. 
 
XI – MULTA DO ARTIGO 477 DA CLT 
	No prazo estabelecido no artigo 477,§6º da CLT, não houve o pagamento das verbas rescisórias acima elencadas. Neste sentido se impõe em favor do Reclamante uma multa equivalente a um mês de salário revertido em seu favor, conforme consubstancia o § 8º do mesmo artigo da CLT acima citado.
	Que sejam as Reclamadas condenadas ao pagamento de R$ 1.045,00, referente a multa pelo não adimplemento das obrigações rescisórias pertencentes ao Reclamante.
XII – DA MULTA DO ARTIGO 467 DA CLT
	Em razão da rescisão do contrato de trabalho, havendo controvérsia sobre o montante das verbas rescisórias, o empregador é obrigado a pagar ao trabalhador, à data do comparecimento à Justiça do Trabalho, a parte incontrovérsia dessas verbas, sob pena de pagá-las acrescidas de cinquenta por cento, conforme preceitua o artigo 467 da CLT.
O objetivo de tal dispositivo é obrigar o empregador a realizar o pagamento da parcela incontroversa das verbas rescisórias, a fim de não permitir que sejam inseridas como verbas incontroversas aquelas não discutidas ou não contestadas, com o intuito de postergar o pagamento e até mesmo punir o Reclamante.
Dessa forma, requer a condenação das Reclamadas ao pagamento de todas as verbas incontroversas em primeira audiência, sob pena de serem acrescidas em multa de 50%, conforme dispõe o artigo 467 da CLT. 
 
XIII – DOS PEDIDOS
	Diante de todos os fatos expostos Requer:
1 – O benefício da gratuidade da justiça, o que se assegura no Art 5º, inciso LXXIV da CRFB/88 e disciplinado nos Arts. 98 e seguintes da Lei 13.105/15 (CPC);
2 – A designação de audiência de Conciliação;
3 – A Notificação da Reclamada, para que compareça em audiência, e, querendo, conteste a presente ação, sob pena de, não o fazendo, incidirem os efeitos da Revelia;
4 - A intimação das Reclamadas para juntarem aos autos todos os documentos referentes à contratação e ao período laborado pelo reclamante, sob pena de confissão dos pedidos alegados;
5 – Condenação das Reclamadas ao pagamento das seguintes verbas, acrescidas de juros e correções monetária, na forma apurada em liquidação de sentença:
VERBA
VALOR
a) Aviso Prévio Indenizado
R$ 1.462,96
b) Férias + 1/3 Constitucional
R$ 5.805,52
c) 13ºSalário
R$ 1.654,52
d) Hora Extra
R$ 7.988,28
e) Refléxo H.E
R$ 400,85
f) FGTS
R$ 4.180,00
g) Multa 40% FGTS
R$ 1.672,00
h) Dano Extrapatrimonial
R$ 20.900,00
i) Acúmulo de Funções
R$ 15.675,00
j) Multa Artigo 477
R$ 1.045,00
Total
R$ 63.784,13
6 – A condenação da sócia Retirante senhora RENATA DA SILVA, de maneira SOLIDÁRIA em todas as responsabilidades pertinentes a esta lide. Na pior das hipóteses, caso não seja este o entendimento de Vossa Excelência, que seja a mesma condenada de maneira SUBSIDIÁRIA nos mesmo termos petitório desta exordial
7 – O reconhecimento do vínculo empregatício de 15/09/2016 a 02/03/2019, já projetado o aviso prévio, tendo como consequência o pagamento dos depósitos do FGTS e devidas anotações na CTPS;
8 - A condenação das Reclamadas ao pagamento de indenização pelos Danos Expatrimoniais, causados ao Reclamante;
9 - A Condenação das Reclamadas ao pagamento de honorários advocatícios de sucumbência, estes arbitrados em 15% (quinze por cento) sobre o valor que resultar da liquidação da sentença ou do valor atualizado da causa, nos termos de artigo 791-A da CLT;
10 - A condenação das Reclamadas ao pagamento das custas processuais;
11 - A PROCEDÊNCIA TOTAL da presente Reclamação Trabalhista, com o deferimento de todos os pedidos.
12 - Que todas as publicações e intimações sejam dadas em nome do advogado ADRIANO CAÚLA DA SILVA, OAB/CE nº. 42.626, sob pena de nulidade;
Por fim, requer a produção de todos os meios de provas admitidas em direito, em especial documental, depoimento pessoal do Reclamante e oitiva de testemunas, além do depoimento pessoal do Representante legal da Reclamada Sr. ALAN FREITAS MAIA e senhora RENATA DA SILVA.
Dá-se a causa o valor de R$ R$ 63.784,13 (Sessenta e Três Mil, Setecentos e Oitenta e Quatro Reais e Treze Centavos). 
Termos em que,
Pede deferimento.
Fortaleza, 13 de Fevereito de 2021
ADRIANO CAÚLA DA SILVA
 OAB/CE nº. 42.626
TESTEMUNHAS:4
01 –

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