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GESTÃO DA TECNOLOGIA E DA INOVAÇÃO AULA 5

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GESTÃO DA TECNOLOGIA E DA INOVAÇÃO AULA 5 (Resumo)
O saber tácito é a fonte para o saber imaginativo. Esse conhecimento tácito é algo que faz parte do mundo do indivíduo, compondo seu rol de experiências vividas, mas que também se desdobra junto ao que estamos em via de aprender. U
O saber tácito é aquilo que sentimos durante o processo de criação, durante a experiência de aprendizado que transcorre junto às equipes.
o saber explícito chega a um limite, como se estivesse trabalhando na sua capacidade mínima, olhando apenas as condições existentes. Assim, o que chamamos de originalidade e singularidade na inovação foi conseguido graças a uma libertação de saberes tácitos, um compartilhamento mais aberto para o olhar individual, para a expressão individua
Gestão de Competências
Engajamento criativo Engajar-se, significa estar comprometido com uma nova experiência de aprendizado. Um aluno engajado é aquele que gosta de se sentir desafiado, indo mais e mais fundo no seu autodesenvolvimento. Assim, engajamento criativo significa que as pessoas realmente entendem que podem crescer junto a um processo de inovação, uma vez que este traz um conjunto de habilidades extremamente importantes para seu momento atual.
Concretização de ideias Concretizar ideias significa dar vida objetiva às nossas intenções aos nossos pensamentos. Sair do campo da abstração é algo valioso em um projeto de inovação e a melhor maneira para lidarmos com a indisposição e o ceticismo frente ao novo. Tornar algo concreto nos coloca sempre um passo adiante, pois criamos a crença necessária de que temos capacidade de mudar o rumo previsto e traçado anteriormente.
Hands on Em português, hands on seria o equivalente a “mão na massa”, ou seja, pessoas que teorizam menos e fazem mais.
Nossa ideia é criarmos produtos que levem a um patamar de experiência extraordinário para nossos clientes
d) Empreendedorismo A capacidade de empreender dentro das organizações tem sido bastante enaltecida. No campo da inovação, boa parte dos colaboradores se queixa de se arriscar muito em novos empreendimentos e projetos e de ficar com todo o ônus no caso da iniciativa ser malsucedida, manchando suas carreiras profissionais.
e) Colaboração A colaboração dentro das organizações ainda tem sido mal interpretada. Ela parece dizer que devemos nos abrir apenas a algo que nos seja imediatamente útil, no entanto, colaborar é entender que os outros membros da organização estão em uma atividade de grande indeterminação - que é justamente a da inovação.
colaboração é central para que a inovação consiga criar fortes raízes na organização, redundando em ganhos para todos. Isso nos diz que devemos criar um novo tipo de maestria gerencial: a de formar talentos inovadores e suportar as equipes junto às barreiras e riscos que tal processo traz.
Responsabilidade de aprender e ensinar Vimos como o conhecimento se integra aos processos inovativos. No fim, estamos acelerando a curva de aprendizagem e promovendo o surgimento de novas competências para todos os envolvidos. Dessa forma, um executivo tem grande responsabilidade na maneira como interage, integra e participa da inovação. Um executivo deve sempre buscar aprender coisas novas e, assim o faz, deve ter como responsabilidade ensinar os outros membros de sua equipe. O compartilhamento da aprendizagem deve ser um fluxo natural e continuado. Devemos sempre saber que temos ao nosso alcance pessoas que nos ajudem a progredir.
ciclos de aprendizado. Precisamos saber ou mesmo intuir os limites de aprendizado a que chegamos e tentar elevar o patamar do desafio para outras frentes que tragam mais e mais saber diferenciado para a organização,
 Estamos aprendendo sobre novos e importantes temas para garantir o futuro de nossa organização? Estamos criando deliberadamente barreiras junto a um novo ciclo de aprendizagem? O conhecimento que detemos hoje garante uma evolução acelerada para a estratégia que almejamos? Nosso saber sobre temas novos são mais práticos ou teóricos? Que assuntos devemos ter domínio e que hoje se colocam muito além de nossa capacidade? Qual é o custo para a organização em não termos conhecimento sobre determinada área ou assunto?
Sense making significa construção de sentido e nos fala sobre a necessidade de fazermos algo que tenha significado em nossas vidas. No auge da era industrial, as organizações não se preocupavam em estabelecer se o trabalho tinha uma significação maior para o indivíduo, se estava diretamente relacionado a uma própria vocação ou a uma autorrealização
s. Inovar é ter em mente a necessidade de compartilhar novo aprendizado e, uma vez que estamos experimentando uma nova realidade, estamos dando condições para que esse novo aprendizado seja disseminado dentro da organização, recriando essa realidade. É isso que chamamos de condições para a difusão do conhecimento
Criação de conceitos Momento em que passamos a desenvolver respostas criativas, manifestadas por meio de novos insights, ideias e propostas de soluções para um problema. Aqui, os insights tendem a trazer fruição para o pensamento da equipe, que se modifica consideravelmente à medida que a imaginação atua redefinindo tudo aquilo que já fazemos.
Justificação de Conceitos Após a criação de um conceito, de uma ideia, devemos trazer esforços para colocá-la em uso em termos de maquetes, protótipos ou esquemas que nos permitam uma avaliação mais concreta. Isso é necessário, porque a criatividade sempre necessita trabalhar em conexão direta com nossa sensibilidade. Tudo aquilo que pode imprimir modificações junto aos nossos sentidos, junto a uma 14 percepção sensível das possibilidades, irá criar as condições para que nossa mente continue trabalhando criativamente, gerando mais possibilidades.
Construção de Arquétipos Trata-se da construção das primeiras versões dos produtos e dos serviços, aproximando-nos de seus aspectos próximos da realidade em que trabalharão, quando ofertados junto as condições reais do mercado. Aqui necessitamos verificar aspectos relativos à funcionalidade, à qualidade da operação dos produtos e serviços e, principalmente, à experiência final gerada junto às pessoas.
Difusão interativa do conhecimento A difusão interativa do conhecimento é a última fase do compartilhamento do que criamos. Consiste em criar condições para que o diálogo organizacional progrida em torno dos avanços. É promover a proximidade entre as equipes de projeto, gerando ainda mais compartilhamento de conhecimento tácito, uma vez que cada equipe possui agora histórias de sucesso e importantes reflexões sobre o aprendizado gerado.
TEMA 5– VALOR DO CONHECIMENTO PARA A ORGANIZAÇÃO Dentre as principais características do conhecimento oriundo da inovação ainda poderíamos citar: a) Transferibilidade Significa que podemos compartilhar aquilo tudo que aprendemos com outros funcionários. A inovação permite trazer características muito pessoais para tudo que fazemos e trazer traços originais para os nossos produtos e serviços. b) Agregação A agregação diz respeito àquilo tudo que podemos assimilar e internalizar enquanto aprendizado. No espaço criativo, cada pessoa internaliza algo de uma forma muito particular e é assim que deve ser feito para conseguirmos fazer viver o colorido da invenção de forma diferenciada, de pessoa para pessoa. c) Apropriabilidade Tornar o conhecimento próprio. Ter absoluto domínio do que fazemos em termos de desempenho, performance e entrega. É o final do processo criativo que, além de trazer algo original, torna esse algo inimitável no mercado. d) Especialização É nos tornar especialistas do saber que estamos promovendo. Ter conhecimento na integração com outras áreas e conhecer em profundidade uma tecnologia, seu manuseio e especificidade. e) Relevância: O novo conhecimento deve ser bastante relevante. Só é possível verificar sua relevância quando o colocamos à prova no mercado, sob o teste da apreciação dos clientes e de sua disponibilidade de desembolsar recursos para sua aquisição.

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