ATIVIDADE ESTRUTURADA DE CONTABILIDADE PUBLICA

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ANA PAULA DE SOUZA 
 
 
 
 
 
CONTABILIDADE PÚBLICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COTIA- 2018 
 
ANA PAULA DE SOUZA 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORMALIZAÇÃO DE SOLICITAÇÃO DE CRÉDITO ADICIONAL 
SUPLEMENTAR 
 
 
 
 
 
 
 
 
Projeto de pesquisa apresentado à Faculdade 
Estácio Euro- Panamericana de Humanidades e 
Tecnologias, como um dos pré-requisitos para 
obtenção de nota AV-1 para disciplina de 
Contabilidade Pública, sob orientação da 
Professora Paula Vilela Santo Miekusz de 
Vasconcelos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COTIA- 2018 
Sumário 
Introdução ............................................................................................................................................ 4 
1- Situação do Problema .................................................................................................................. 5 
2- Primeira Etapa ................................................................................................................................ 7 
2.1 Decodificação da estrutura:.......................................................................................................... 7 
3- Segunda Etapa ............................................................................................................................... 8 
4- Terceira Etapa ................................................................................................................................. 9 
4.1 Caracterização do problema e suas causas: ............................................................................ 9 
4.2 Resultados esperados com a alteração solicitada: .................................................................. 9 
4.3 Consequências do não atendimento do pleito: ......................................................................... 9 
5- Quinta Etapa: Minuta de Decreto de abertura de crédito adicional ............................... 11 
Referencias Bibliográficas ............................................................................................................. 12 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Introdução 
 De acordo com o art. 40 da Lei nº 4.320/64, os créditos adicionais são as 
autorizações de despesas não computadas ou insuficientemente dotadas na Lei de 
Orçamento. Dependendo da sua finalidade, classificam-se em: suplementares, 
especiais e extraordinários. 
 Os suplementares destinam-se ao reforço de uma dotação orçamentária já 
existente, ao passo que os especiais visam atender a uma necessidade não 
contemplada no orçamento. Já créditos extraordinários pressupõem uma situação de 
urgência ou imprevisão, tal como guerra, comoção interna ou calamidade pública. 
 Os créditos suplementares e especiais dependem de autorização legislativa, ao 
passo que os extraordinários são abertos por decreto do Executivo, que deles dará 
ciência imediata ao Legislativo. Os créditos adicionais, uma vez aprovados, 
incorporam-se ao orçamento do exercício. 
 Quando a estimativa inicial do gasto não corresponde à real necessidade de 
recursos, ou seja, quando a despesa está autorizada na LOA, mas o crédito 
orçamentário não é suficiente para concluir o objeto. É o caso da atividade aqui 
proposta, onde a dotação está na LOA, mas necessitará de recursos adicionais 
equivalentes a 10% do valor total inicialmente estimado para o projeto. O crédito 
suplementar de R$ 720.000,00 servirá para complementar um gasto já previsto. A 
solicitação de abertura de crédito suplementar adicional autorizada em uma nova lei, 
que precisa ser aprovada pelo Legislativo, ou já vir aprovado na própria LOA. 
 A Seção III da LOA 2014 que trata da autorização para a abertura de créditos 
suplementares, o Poder Legislativo, autoriza o Poder Executivo a abrir créditos 
adicionais 
 
 
 
1- Situação do Problema 
Criada em 10 de outubro de 1956, a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), 
Autarquia Federal, vinculada desde 1999 ao Ministério da Ciência, Tecnologia e 
Inovação (MCTI) é o órgão responsável por regular as atividades nucleares no País. 
Estabelece normas e regulamentos em radioproteção e segurança nuclear, 
desenvolve pesquisas voltadas à utilização de técnicas nucleares em benefício da 
sociedade, e assessora o MCTI na formulação da política nacional de energia nuclear. 
Apesar das diferentes fases econômicas pelas quais passou o País nas últimas duas 
décadas, a área nuclear não deixou de crescer. Esta expansão é caracterizada pelo 
incremento no número e na complexidade tecnológica de instalações nucleares e 
radiativas dos mais diversos segmentos de aplicação, como por exemplo, energia, 
saúde, indústria, agricultura e meio ambiente. 
Esse crescimento gerou a necessidade de contratação de 479 servidores e, 
consequentemente, a construção de uma nova sede para acomodá-los. 
Os recursos necessários para a construção da nova sede somam R$ 7.200.000,00 e 
foram distribuídos ao longo dos orçamentos dos anos de 2012, 2013 e 2014. Nos 
montantes: de R$ 4.000.000,00; R$ 2.000.000,00; e R$ 1.200.000,00 
respectivamente. 
Ocorre que durante a última fase de execução da obra foi detectada uma necessidade 
de que sejam alocados recursos adicionais no valor de R$ 720.000,00 para conclusão 
do projeto. 
Na sistemática estabelecida pela Constituição Federal de 1988, compete ao chefe do 
Poder Executivo, nos três níveis de governo, tanto a iniciativa da lei orçamentária 
anual como a de abertura de créditos suplementares ou especiais, podendo a lei 
orçamentária autorizar o Poder Executivo a suplementar dotações orçamentária até 
determinado limite, sendo que a abertura de créditos adicionais deve ser precedida 
de exposição de motivos, e o ato de aprovação deve indicar a fonte dos recursos que 
serão utilizados para fazer face à despesa, a qual pode ter quatro origens: (1) 
superávit financeiro; (2) excesso de arrecadação; (3) anulação parcial ou total de 
dotações orçamentárias; ou (4) operações de crédito. 
Nossa atividade consiste em conhecer a estrutura orçamentária da CNEN e elaborar 
uma minuta de decreto presidencial de abertura de crédito adicional suplementar no 
valor de R$ 720.000,00 a fim de possibilitar a conclusão da construção do prédio da 
nova sede da CNEN. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2- Primeira Etapa 
2.1 Decodificação da estrutura: 
2016 2000 0001 Administração da Unidade – Nacional 19.122 F 4 – INV 2 90 0 100 
2016 Programa de Gestão e Manutenção do Ministério da Ciência, Tecnologia e 
Inovação; 
2000 Administração da Unidade; 
0001 Nacional; 
19 Função Ciência e Tecnologia; 
122 Subfunção Administração Geral; 
F Esfera Orçamento Fiscal Federal; 
4- INV Grupo de despesa Investimento; 
2 Primária sendo considerada na apuração do resultado primário para cumprimento 
da meta, sendo discricionária e não abrangida pelo PAC; 
90 Modalidade de aplicação: Direta; 
0 Identificação de uso: Não Destinado à Contrapartida; 
1 Grupo Fonte/Destinação: Recurso do Tesouro – Exercício Corrente; 
00 Fonte/Destinação de Recursos 
 
 
 
 
3- Segunda Etapa 
Para abertura de créditos suplementares é necessário que exista recursos 
disponíveis, ou seja, que haja superávit financeiro, que é calculado pela diferença 
positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, deduzindo-se tão somente os 
saldos dos créditos adicionais transferidos e as operações de crédito, a eles 
vinculados. 
Então: 
 
Ativo financeiro89.282.652,21 
Passivo financeiro 
(86.136.446,45) 
_________________________________________ 
Disponível para abertura de créditos suplementares 
 3.146.205,76 
 
 
 
 
 
 
 
4- Terceira Etapa 
4.1 Caracterização do problema e suas causas: 
O problema ocorre em virtude da expansão da área nuclear caracterizada pelo 
incremento no número e na complexidade tecnológica de instalações nucleares e 
radiativas, com aplicação nos mais diversos segmentos, como por exemplo, energia, 
saúde, indústria, agricultura e meio ambiente. 
Esse crescimento g erou a necessidade de contratação de 479 novos servidores e a 
construção de nova sede para acomodá-los. 
 
4.2 Resultados esperados com a alteração solicitada: 
Acompanhar a evolução da área nuclear, implementando novas tecnologias que irão 
gerar benefícios a sociedade nos diversos segmentos que essa área proporciona. 
 
4.3 Consequências do não atendimento do pleito: 
Desaceleração do processo de expansão tecnológica, não acompanhando o 
desenvolvimento global para benefício da sociedade. 
 
4.4 Reflexos dos cancelamentos sobre a programação prevista e o impacto no plano 
plurianual- PPA 2008-2011: 
Serão utilizados recursos provenientes do superávit financeiro evidenciados no 
Balanço CNEN/2013, não impactando no PPA. 
 
 
4.5 Repercussão no nível dos gastos fixos, decorrentes da alteração solicitada: 
Não haverá alteração no nível, uma vez que será utilizada exclusivamente no 
complemento obra de construção da nova sede. 
4.6 “Como” e “Em que” serão aplicados os recursos solicitados: 
Os créditos adicionais suplementares serão aplicados na conclusão do projeto de 
construção da nova sede da CNEN. 
4.7 Memórias de cálculo não incluídas nos itens precedentes: 
Itens utilizados com recursos do crédito suplementar: 
 
Crédito suplementar 
3.146.205,76 
Conclusão da sede da CNEN 
(720.000,00) 
 _______________________________________ 
2.426.205,76 
 
 
 
 
 
 
5- Quinta Etapa: Minuta de Decreto de abertura de crédito adicional 
 
DECRETO DE XX DE XXXXX DE 2XXX 
Abre aos Orçamentos Fiscal e da Seguridade 
Social da União, em favor da Comissão Nacional 
de Energia Nuclear- CNEN, crédito suplementar 
no valor de R$ 720.000,00 para reforço de 
dotações constantes da Lei Orçamentária 
vigente. 
 
 A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 
84, caput, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista a autorização contida no art. 4º, 
caput, inciso IV, alíneas “b” e “c”, da Lei nº 12.952, de 20 de janeiro de 2014, 
 DECRETA: 
 Art. 1º Fica aberto aos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social da União (Lei 
nº 12.952, d e 20 de janeiro de 2014), em favor da Comissão Nacional de Energia 
Nuclear – CNEN, crédito suplementar n o valor de R$ 720.000,00 (setecentos e vinte 
mil reais), para conclusão do projeto de construção da nova sede da CNEN. 
 Art. 2º Os recursos necessários à abertura do cré dito de que trata o art. 1º 
decorrem de superávit financeiro apurado no Balanço Patrimonial do exercício de 
2013, no valor de R$ 3.146.20 5,76 (três milhões, cento e quarenta e seis mil, duzentos 
e cinco reais e setenta e seis centavos). 
 Art. 3º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. 
Brasília, XX de XXXXX de 2XXX. 
MICHEL TEMER 
Referências Bibliográficas 
 
Acesso em 20 de Março de 2018: 
http://memoria.cnen.gov.br/manut/ImprimeREL.asp?Ano=2014&tipo=G 
www2.camara.leg.br 
https://www.jusbrasil.com.br/topicos/296211/credito-suplementar 
 http://www12.senado.leg.br/credito-suplementar 
http://camara.leg.br/orçamento-da-uniao/leis-orcamentarias/creditos 
http://planalto.gov.br 
www.planejamento.gov.br