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Sistema Motor Ação coordenada de cerca de 700 músculos Controle da Fala, Respiração e Manutenção da Postura Tecido Muscular Estriado Esquelético Cada fibra muscular é inervada pelas terminações de um único axônio. Cada axônio pode inervar mais de uma fibra muscular. Sistema Motor Somático Flexores: Bíceps Braquial, Braquial e Córacobraquial Extensores : Tríceps Braquial e Ancôneo Exemplo: Flexão do Antebraço Ação Coordenada de: Motoneurônios Inferiores Três categorias de Motoneurônios Inferiores - Motoneurônios Alfa, Beta e Gama Motoneurônios Alfa: Comandam a contratilidade muscular. O conjunto de um motoneurônio alfa + todas as fibras musculares que ele inverva é denominado Unidade Motora. Classificação das fibras musculares (e das unidades motoras): Leva em conta dois aspectos funcionais das fibras: - velocidade de contração (rápidas e lentas) - resistência à fadiga (rápidas fatigáveis e rápidas resistentes à fadiga) Cada unidade motora apresenta fibras musculares de apenas um tipo. Número de Invervação: número de fibras musculares invervadas por cada motoneurônio. Número de Inervação: Reto Medial = 5 (permite um controle mais fino!) Grande proporção de fibras rápidas. Movimentos rápidos e precisos. Número de Inervação: Sóleo = 180 Importante para a manutenção da postura. Grande proporção de fibras lentas. De que forma ocorre a contração muscular? Junção Neuromuscular Transmissão Neuromuscular Despolarização da membrana pré-sináptica e liberação de acetilcolina. Acetilcolina atravessa a fenda sináptica e liga-se a receptores colinérgicos de tipo nicotínico, (situados no segmento da membrana plasmática da fibra muscular que constitui o espessamento pós-sináptico) A acetilcolina promove a excitação do músculo. Junção Neuromuscular Aparelho contrátil: Localizado no centro da fibra muscular; Constituído sobretudo de miofibrilas (1 μm de diâmetro); Cada miofibrila é envolta por uma especialização do retículo endoplasmático liso, o retículo sarcoplasmático; Membrana da célula muscular (sarcolema): Emite invaginações tubulares chamadas túbulos transversos ou simplesmente túbulos T, que ficam muito próximos do retículo sarcoplasmático. A membrana dos túbulos T contém canais de Ca++ dependentes de voltagem (do tipo L). Com a despolarização, esses canais se abrem para a entrada de íons Ca++. Os canais de Ca++ do tipo L existentes na membrana dos túbulos T estão justapostos a canais de Ca++ de outro tipo (chamados receptores rianodina) na membrana do retículo sarcoplasmático. Sensíveis à abertura dos canais de tipo L, os receptores rianodina mudam sua conformação molecular e liberam para o citosol ainda mais íons Ca++, desta vez vindos de dentro do retículo sarcoplasmático. A entrada de Ca++ no citosol dá início aos mecanismos moleculares da contração muscular. Sarcômero É a unidade funcional contrátil da fibra muscular. Entre as linhas Z. A contração ocorre quando, na presença de Ca++, há o deslizamento dos filamentos finos e aproximação das linhas Z. A ligação do Ca++ provoca o afastamento entre a tropomiosina e a actina, expondo os sítios da actina que se ligam à miosina. Quando isso ocorre, formam-se verdadeiras pontes entre a actina e as cabeças da miosina, as pontes transversas. As pontes transversas acabam por fazer deslizar a actina sobre a miosina, aproximando as linhas Z. Quando cessa a despolarização do sarcolema, ocorrem fenômenos inversos que resultam no relaxamento da fibra muscular. A concentração de Ca++ no interior do retículo sarcoplasmático é restaurada por ATPases (bombas de cálcio) da membrana do retículo, que transportam de volta os íons Ca++ do citosol. Reflexos Se revelam mais facilmente na forma de movimentos automáticos e estereotipados em resposta a um estímulo sensorial. Outros reflexos estão sempre em ação: - Mecanismos reguladores de diferentes aspectos da motricidade, como o comprimento dos músculos nas diversas atitudes posturais e no movimento, e a força (tensão) que os músculos exercem a cada contração. Reflexos Os motoneurônios recebem informações sensoriais sobre o estado dinâmico do músculo que comandam: - se está contraído ou relaxado, - qual o seu comprimento, - qual a tensão que está exercendo Fusos Musculares Fibras aferentes mecanorreceptoras do tipo Ia e II: calibrosas, mielínicas e portanto com grande velocidade de condução de impulsos nervosos. Detectam variações do comprimento muscular. Fusos Musculares Reflexo Miotático Principais Características: Contração de um músculo em resposta ao seu estiramento. É um circuito monosináptico. Reflexo Patelar Percussão do tendão do músculo quadríceps da coxa, provocando um estiramento brusco do músculo. Esse estiramento é o estímulo para o movimento reflexo resultante, levando à extensão da perna. Reflexos Miotáticos Princípio da Inibição Recíproca Órgão Tendinoso de Golgi Inserido na transição entre o músculo e o tendão. É um órgão encapsulado com fibras colágenas no seu interior, inervado por fibras aferentes lb. Possui localização e disposição apropriadas para detectar as variações de força (tensão) muscular, que se comunicam diretamente com o tendão. Reflexo Miotático Inverso. Consiste no relaxamento de um músculo submetido a uma força contrátil forte. Reflexo Miotático Inverso. Circuito Dissináptico Outros Reflexos Reflexo Flexor de Retirada Função Protetora Circuito envolve interneurônios excitatórios! Reflexo Flexor de Retirada + Reflexo de Extensão Cruzada Circuitos Geradores de Padrões Rítmicos: Presentes na medula e em níveis supramedulares. São responsáveis pelo comando sequencial dos músculos durante a locomoção. Os neurônios medulares que constituiriam esses circuitos ainda não foram identificados, mas já se sabe que eles são neurônios oscilatórios, capazes de gerar salvas cíclicas de potenciais de ação enviados a motoneurônios extensores e flexores. No homem, os circuitos geradores de padrões rítmicos da medula são muito dependentes do córtex cerebral, uma vez que os pacientes com lesões corticais apresentam sérias alterações da marcha. Alto Comando Motor Motoneurônios Inferiores: - via final comum do sistema motor - sobre eles incidem múltiplas informações moduladoras provenientes dos centros superiores Centros Ordenadores e as Vias Descendentes Núcleos vestibulares (no bulbo). Formam os feixes vestibuloespinhais, vias descendentes relacionadas à manutenção da postura e do equilíbrio corporal. Formação reticular (ponte, bulbo, mesencéfalo): Forma os feixes reticuloespinhais, vias que participam dos mecanismos posturais. Colículo superior (no mesencéfalo): Dá origem ao feixe tectoespinhal. Recebe aferências multissensoriais (visuais, auditivas e somestésicas), e por isso suas fibras motoras participam das reações de orientação sensorio-motora, isto é, as que posicionam os olhos e a cabeça em relação aos estímulos que provêm do ambiente. Núcleo rubro (no mesencéfalo): forma uma via descendente chamada feixe rubroespinhal, coadjuvante do comando motor dos membros. Córtex cerebral: dá origem aos feixes corticoespinhais. Na altura da pirâmide bulbar: - Decussação da maioria das fibras provenientes do córtex cerebral, formando a decussação piramidal. Classificação das vias descendentes: Sistema lateral:- veicula os comandos motores para a musculatura dos membros. - movimentos voluntários finos dos membros. Sistema medial (ou ventromedial): - veicula os comandos motores para a musculatura axial. - geralmente associado aos movimentos posturais. As principais regiões do SNC que planejam e comandam os movimentos voluntários ficam no córtex cerebral. Área motora primária (M1 ou área 4): localizada no giro pré-central. É a principal área motora. Estímulos elétricos de menor intensidade nessa área já são suficientes para provocar movimentos. Área Motora Suplementar (ou SMA) e Área Pré-Motora (PMA) – área 6: estão mais relacionadas com o planejamento dos movimentos voluntários, do que com o comando de sua execução. Área Pré-Motora (PMA) Área Pré-Motora (PMA) Possui os chamados neurônios-espelho. Função? Imitação como recurso para a aprendizagem motora? Somatotopia em M1 Estratégia: gânglios da base e áreas de associação do córtex Tática: córtex motor, cerebelo Execução: medula e tronco encefálico Gânglios da Base Organização Hierárquica dos Centros Motores
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