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QUESTÃO 1 Assim como o Programa Pró-letramento, o Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC), iniciado em 2012, tem como meta formar professores alfabetizadores em diversos municípios do País, com o intuito de contribuir para o desenvolvimento das aprendizagens necessárias aos alunos desse ciclo, até os oito anos de idade. “Despertar e motivar a comunidade para que esta também faça parte da escola, desenvolvendo um sentimento de pertencimento no processo de ensino e aprendizagem e das ações desenvolvidas na Unidade escolar. Diante de todos os relatos das gestoras que realizaram o encontro com pais e comunidades, queremos destacar que a divulgação do PNAIC nas unidades escolares, objetivando uma maior parceria com os pais, assim como a sua apresentação nos meios midiáticos de cada município, fará com que gestores escolares, gestores municipais e autoridades públicas em geral tomem conhecimento das propostas do PNAIC e se apropriem do que realmente este oferece à educação de cada município e estado brasileiro.” Relato de Célia Maria Pessoa Guimarães – Coordenadora local do PNAIC em Igarassu, PE. Fonte: MEC. Pacto Nacional pela Alfabetização da Idade Certa. Disponível em http://pacto.mec.gov.br/images/pdf/Cadernos_2015/cadern os_novembro/pnaic_cad_gestores.pdf. Aesso em: out/2016. O “Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa” é um compromisso formal para assegurar que todas as crianças estejam alfabetizadas até os oito anos de idade, ao final do 3º ano do ensino fundamental. Esta proposta deverá ser assumida pelos governos: dos municípios. dos estados e municípios. federal, do Distrito Federal e municípios. federal, do Distrito Federal e dos estados. federal, do Distrito Federal, dos estados e municípios. QUESTÃO 2 O materialismo histórico dialético é uma corrente filosófica que estuda a evolução histórica das sociedades humanas e as relações do modo de produção entre as classes sociais que afetam a vida social, política e intelectual dos sujeitos. Essa visão de mundo parte da aplicação da teoria de Karl Marx, filósofo alemão que estudou o desenvolvimento das sociedades, considerando as categorias de trabalho e suas relações com o capital. A pedagogia de Paulo Freire propôs a mudança por meio da educação crítica, que vincula a educação à luta e organização de classe do oprimido, por meio da superação da consciência ingênua para consciência crítica, transformando assim a sociedade. Analisando esse contexto, podemos observar que a pedagogia de Paulo Freire segue uma epistemologia filosófica dialética porque: I. está caracterizada pela relação entre sujeito e realidade social. II. está dentro de uma ótica experimental e quantitativa guiada pela razão. III. está baseada na intencionalidade da consciência e na experiência do sujeito. Em relação ao contexto apresentado, é correto o que se afirma em: I, II, e III. I, apenas. III, apenas. I e II, apenas. II e III, apenas. QUESTÃO 3 - (ENADE - Adaptado) Analise o caso a seguir: “No total, éramos dez pessoas. Todos falando ao mesmo tempo (...). É o tipo de situação capaz de enlouquecer uma pessoa com deficiência auditiva. (...). Decidi começar prestando atenção na pessoa que estava ao meu lado. Só que, em menos de dois minutos, diversos outros amigos entraram no papo e quando percebi estava olhando pra um, pra outro, pra mais outro... Quando me dei conta, estava vesga e com dor de cabeça. (...). Mesmo com os melhores aparelhos auditivos, mesmo sendo ninja em leitura labial... não consigo acompanhar conversas de um grupo grande. (...) é o tipo de situação que prefiro evitar.” (Pfeifer, 2013, p. 107-108.) A LDB (9.394/96) prevê a inclusão e a ampliação do atendimento educacional a pessoas com necessidades especiais. Mesmo em cenários, a princípio, muito positivos, como o apresentado (a estudante escolheu usar aparelho auditivo, escolheu ser oralizada e também aprendeu leitura labial), a complexidade do papel do educador para a interação social, ainda permanece. A interação social contribui para o desenvolvimento do estudante com ou sem necessidade especial, e, às vezes, mesmo com várias ferramentas disponíveis, a interação não ocorre. PFEIFER, P. Crônicas da Surdez. São Paulo: Plexus Editora, 2013. a) b) c) d) e) a) b) c) d) e) DISCIPLINA: Avaliação Proficiência_Pedagogia Neste caso, o que o educador deveria ter contemplado para que o trabalho em grupo tivesse sucesso? O educador poderia manter grupos de dez pessoas e montar um grupo menor somente para a estudante em questão, deixando-a mais confortável. O educador poderia ter dividido a turma toda em grupos menores, assim, a estudante em questão ficaria mais confortável ao trabalhar em grupo. O educador não deveria ter solicitado um trabalho em grupo para a estudante em questão. Ela deveria fazer o trabalho sozinha e o resto da turma em grupo. A estudante em questão não deveria ter sido incluída em uma turma que não tivesse outro estudante com problemas auditivos, o qual sempre poderia trabalhar com ela. O educador não deveria ter solicitado trabalho em grupo. Toda a turma deveria fazer trabalho individual. QUESTÃO 4 A categoria empowerment, estrangeira, não existe em nosso idioma, mas nos referimos a ela como empoderamento. Trata-se de ter maior controle sobre a própria vida, de fortalecer-se para se adaptar, conduzir e transformar o ambiente (Carvalho, 2004). Quanto a isto, observe a afirmação de Paulo Freire a seguir: “Meu medo de usar a expressão empowerment é que algumas pessoas acham que essa prática ativa a potencialidade criativa dos alunos, e então está tudo terminado, nosso trabalho está arruinado, liquidado!” (Freire e Schor, 1986, p. 70). CARVALHO, S. R. Os múltiplos sentidos da categoria “empowerment” no projeto de Promoção à Saúde. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 2004; 20(4):1088-1095. FREIRE, P.; SCHOR, I. O que é “método dialógico” de ensino? O que é uma “pedagogia situada” e empowerment ? In: FREIRE, P.; SCHOR, I. Medo e Ousadia – O Cotidiano do Professor. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1986. O medo ao qual Paulo Freire se refere, diz respeito, respectivamente, a quais categorias? O empoderamento é uma técnica fácil de ser aplicada; logo, os educadores não poderão mais ter ideias brilhantes em sala. O empoderamento é uma técnica difícil de ser aprendida; e os estudantes não estão prontos a assumir a responsabilidade sobre seu aprendizado. O empoderamento é uma técnica fácil de ser aplicada e aprendida; logo, o educador perderá seu papel, já que os estudantes passarão a aprender sozinhos. O empoderamento é uma técnica difícil de ser aplicada e aprendida; logo, os educadores não estão prontos para usá-la, pois não é seu papel efetuar transformações profundas. O empoderamento é uma técnica difícil de ser aplicada; além disso, se os estudantes forem instigados a serem mais criativos, os educadores não terão mais controle sobre eles. QUESTÃO 5 O que determina que o currículo sofra alterações quanto ao conhecimento que deve ser considerado importante para transmitir é a relatividade histórica. Nesse processo, a seleção favorece alguns conteúdos programáticos em detrimento de outros, considerando, para isso, não somente sua procedência social, mas também a possibilidade de permanecerem no sistema educativo. Dessa forma, nem todos têm o mesmo poder de decisão no processo de elaboração do currículo. O próprio ato de selecionar os conteúdos programáticos que formam os currículos é um processo político que, socialmente, não é indiferente, porque nele se evidenciam cotas desiguais de poder na tomada de decisões. ANAYA, V.; LEMOS, M. F.; LIMA, M. Currículo escolar e construção cultural: uma análise prática. Disponível em: http://www.cereja.org.br/arquivos_upload/marceline_mfatim a_viviani_curriculo_dialogv5_4k29.pdf. Acesso em: 18set. 2016. Com base no texto sobre currículo escolar e construção cultural, é correto afirmar que: as relações de poder são extrínsecas aos conhecimentos curriculares, pois seu processo de construção é imutável e naturalizado historicamente. o processo de construção do conhecimento escolar sofre, inegavelmente, efeitos de relações de poder, isto é, reconhecem saberes populares e estigmatizam saberes socialmente reconhecidos. um dos maiores entraves que se pode encontrar na elaboração de um currículo escolar são as dificuldades de se construir um currículo comum em meio a uma diversidade de valores socioculturais. a maioria dos conteúdos programáticos que formam os currículos escolares desconstroem as relações de poder e desfavorecem a manutenção das desigualdades que caracterizam a estratificação social. a seleção de conteúdos programáticos para a elaboração de um currículo comum que seja socialmente construído deve ser parcial, homogêneo e factual, para que não haja efeitos das relações de poder. a) b) c) d) e) a) b) c) d) e) a) b) c) d) e) QUESTÃO 1 QUESTÃO 3 - (ENADE - Adaptado) QUESTÃO 2 QUESTÃO 5 QUESTÃO 4
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