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Artigo Legalização do aborto

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A LEGALIZAÇÃO DO ABORTO E O DIREITO REPRODUTIVO SEXUAL DA MULHER.
 Costa Neiva, Ana Beatriz
Resumo: O presente artigo aborda explicações sobre o que é o aborto, a caracterização do aborto social, os casos em que, ora sua prática é crime, ora é autorizada por lei e apresenta como ponto principal um estudo sobre a possibilidade de a legalização do aborto social influenciar positivamente na redução da criminalidade, observando ainda o direito ao corpo da mulher. Busca demonstrar a realidade existente no Brasil, sob o aspecto econômico e a influência da Igreja sobre o assunto. Nessa direção, enfatiza como o meio social em que uma criança e/ou adolescentes são criados pode influenciar e até ser um fator determinante em suas atitudes futuras.
Abstract: This article deals with explanations of what is abortion , the characterization of social abortion, where , why your practice is a crime , why is authorized by law and has as its focal point a study on the possibility of legalizing social abortion positive influence in reducing crime , still observing the right to the woman's body. Seeks to demonstrate the existing reality in Brazil , under the economic aspect and the influence of the Church on the subject. In this sense, it emphasizes how the social environment in which a child and / or adolescents are created can influence and to be a determining factor in their future attitudes .
Palavras-Chave: Aborto. Criminalidade. Direito reprodutivo sexual da mulher. 
1 INTRODUÇÃO
 Este trabalho busca oferecer uma visão geral sobre o aborto no ordenamento jurídico brasileiro, desde a parte histórica até sua aplicação nos dias atuais. O avanço da medicina, a evolução da sociedade e principalmente a respeito da descriminalização do aborto social. Esta pesquisa também aborda o direito à vida, enquanto direito fundamental inviolável, assim como as ligações existentes entre este e o aborto. O aborto é prática que afronta incisivamente o direito a vida, pois se entende que o significado desse direito não é somente viver. Procura ainda apontar limites modelados na doutrina, estabelecendo diferenças entre as várias espécies de aborto, para que os direitos e as responsabilidades jurídicas com maior ênfase sejam analisados. O escopo maior deste trabalho é mostrar que o aborto deve ser visto como medida optativa da mulher, utilizando-se de uma vertente metodológica qualitativa, método jurídico como interpretação sistemática, pesquisa bibliográfica e jurisprudência.
O tema escolhido corresponde a um assunto polêmico que envolve principalmente a mulher em sua relação com o parceiro, a família e a sociedade, de forma moral, física, psíquica, individual e coletiva. A ciência, a religião travam muitos debates para definirem o feto, quando poderá ser considerado ser humano, se tem ou não alma desde a concepção, as leis civis definem o nascituro, a constituição diz no artigo 5º, que todos são iguais e temos direito à vida, mas qual é o momento que começa a vida? O tema quer mostrar que a decisão do aborto é em suma da mulher, ou melhor, das mulheres, que pode ser feita com a ajuda da própria família ou ainda com a ajuda de amigas.
 O trabalho é desenvolvido de forma dialética, no sentido de que os autores se pronunciam a favor, pesquisará os fatos que levam as ideologias contra e a favor do aborto e as decisões tanto das autoridades, como das mulheres que praticaram o abortamento.
O artigo também prevê através da educação sexual nas escolas, na mais tenra idade para que as mulheres possam ter possibilidades de através das informações, decidirem sobre o próprio corpo, mas de maneira menos invasiva que o aborto. Propõe que os profissionais da saúde possam fazer palestras e aulas sobre métodos contraceptivos, conscientização de uma família planejada e desejada. 
2 DESENVOLVIMENTO
 É sempre polêmico levantar essas questões que dizem respeito à intimidade da pessoa, que constitucionalmente é assegurado ao indivíduo brasileiro. Mas no direito sabe-se que questões polêmicas são sempre o debate e as discussões que envolvem as decisões jurídicas, então, não temos como escapar, é necessário tomar uma posição e decidir se defende, se acusa, se contradiz, o que não pode é tratar o caso com indiferença como se estivesse ali e não se enxerga, e também não se deve manter neutralizado, como se dissesse não podemos discutir sobre isso. Temos o dever de trazer esses assuntos à roda e ter coragem de ajudar, decidir e direcionar o curso do “rio” e de preferência mudar as histórias. O Estado é laico, mas garante a liberdade de religião e crença, e por isso, a igreja é uma instituição importante para o controle social e junto com o Estado também discute esses casos polêmicos, com o intuito de ajudar e melhorar seus profetizantes. A medicina a tem um embate com as filosofias religiosas, porque vê a realidade, isto é, o fato concreto. Considera-se interessante essa luta, de forças contrárias, este projeto visa pesquisar sobre esses assuntos tão antigos e ao mesmo tempo tão contemporâneos, foi pensando nisso que o tema foi escolhido.
 A fora raras passagens históricas, a mulher sempre viveu num mundo machista e preconceituoso, com liberdade restrita e direitos anulados. Na civilização espartana a posição da mulher era de grande destaque, sendo completamente o oposto em relação à sociedade ateniense, uma vez que, o papel feminino era quase nulo, a mulher era criada e educada para servir o mundo doméstico e reprodução da prole.
 No espaço público, o corpo da mulher é comparável aos dois corpos do rei: o corpo privado deve permanecer oculto; o público é exibido, apropriado e carregado de significação. “Uma mulher, em público sempre está deslocada”, diz Pitágoras. Ali ela será apenas uma figura. Mundana, exprime por sua aparência a fortuna do marido de quem ela é uma espécie de cabide. O silêncio que a mulher pode carregar envolve também a vida íntima do corpo feminino. Para elas, não há rito de passagem; apenas uma transmissão de mãe pra filha, cujo murmúrio se perde nos pudores que tornam mais difícil toda palavra sobre o sexo. A ausência da educação sexual faz com que até a menarca (primeira menstruação) seja uma surpresa vivida quase sempre no medo e na vergonha.
 A França foi um dos primeiros países europeus a reduzir a natalidade; principalmente de dois modos: pelo retardamento da idade do casamento e pelo coito interrompido, o “pecado de Onã”, tão condenado pela igreja, e, no entanto, tão usado. Nesse caso, a dependência das mulheres é total. Ora, por mais que a maternidade e a vida da mulher sejam tão exaltadas, existem muitos casos onde a gravidez é indesejada. Em casos mais extremos, chegam a recorrer ao infanticídio e ao aborto. Atentando para este último, observamos um surto em toda a humanidade. Não é praticado apenas por jovens ou prostitutas “seduzidas e abandonadas” como também por mulheres casadas e que já tem vários filhos, e que se recusam a nascimentos imprevistos. Para a mulher ele sai muito caro, na maioria das vezes lhe custa a vida. No maior segredo, a mulher recorre a médicos ou aos famoso médicos marrons (apelido pejorativo devido à falta de higiene) que são caracterizados por serviços baratos e sem segurança. As mulheres pretextando aborto natural, vão para as maternidades para remediar a situação, muitas vezes para ali morrer. Alertados pelos médicos, o poder público se mobiliza e intensifica a repressão, não nos interesses das mulheres, mas por conta da vontade natalista, já que o cenário agora é outro: a hetacombe da primeira guerra mundial. Eis as origens das leis de 1920 (contra a propaganda contraceptiva) e de 1923 (contra o aborto), leis que, na França, foram os alvos das lutas femininas de 70.
 Sendo então a Europa, um reflexo para o resto do mundo, não tarda e o Brasil em 1984 considera o aborto comocrime contra a vida humana pelo Código Penal Brasileiro (art. 128), prevendo detenção. Porém não é qualificado como crime quando praticado dentro por médico capacitado em três situações: quando há risco de vida para a mulher, quando a gravidez é resultante de estupro ou se o feto for anencefálico. Existe grande esforço por parte da população considerada pró-escolha de tornar legal o aborto no Brasil como escolha da gestante, sendo um dos argumentos utilizado, o de que manter a prática como ilegal não evita que o aborto seja realizado, mas faz com que as mulheres recorram a meios alternativos e inseguros de fazê-los.
2.1 Principal teoria abordada
 Dráuzio Varella é um médico oncologista, cientista e escritor brasileiro, formado pela USP- universidade de São Paulo, conhecido nacionalmente por popularizar a medicina no Brasil através de programas em rádio e TV, e vem se manifestando sobre a questão do aborto;
 Segundo Varella “Desde que a pessoa tenha dinheiro para pagar, o aborto é permitido no Brasil. Se a mulher for pobre, porém, precisa provar que foi estuprada ou estar à beira da morte para ter acesso a ele. Como consequência, milhões de adolescentes e mães de família que engravidaram sem querer recorrem ao abortamento clandestino, anualmente.
 O procedimento é doloroso e sujeito a complicações sérias. A natureza clandestina do procedimento dificulta a procura por socorro médico, logo que a febre se instala. Nessa situação, a insegurança da paciente em relação à atitude da família, o medo das perguntas no hospital, dos comentários da vizinhança e a própria ignorância a respeito da gravidade do quadro colaboram para que o tratamento não seja instituído com a urgência que o caso requer. 
 A septicemia resultante da presença de restos infectados na cavidade uterina é causa de morte frequente entre as mulheres brasileiras em idade fértil. Para ter ideia, embora os números sejam difíceis de estimar, se contarmos apenas os casos de adolescentes atendidas pelo SUS para tratamento das complicações de abortamentos no período de 1993 a 1998, o número ultrapassou 50 mil. Entre elas, 3.000 meninas de dez a quatorze anos.
 Conciliar posições díspares como essas é tarefa impossível. A simples menção do assunto provoca reações tão emocionais quanto imobilizantes. Então, alheios à tragédia das mulheres que morrem no campo e nas periferias das cidades brasileiras, optamos por deixar tudo como está. E não se fala mais no assunto.
 Não há princípios morais ou filosóficos que justifiquem o sofrimento e morte de tantas meninas e mães de famílias de baixa renda no Brasil. É fácil proibir o abortamento, enquanto esperamos o consenso de todos os brasileiros a respeito do instante em que a alma se instala num agrupamento de células embrionárias, quando quem está morrendo são as filhas dos outros. ‘Os legisladores precisam abandonar a imobilidade e encarar o aborto como um problema grave de saúde pública, que exige solução urgente.’’
 A questão do aborto está mal posta. Não é verdade que alguns sejam a favor e outros contrários a ele. Todos são contra esse tipo de solução, principalmente os milhões de mulheres que se submetem a ela anualmente por não enxergarem alternativa. É lógico que o ideal seria instruí-las para jamais engravidarem sem desejá-lo, mas a natureza humana é mais complexa: até médicas ginecologistas ficam grávidas sem querer.
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
 É de suma importância considerar os avanços que a mulher já conquistou, o movimento feminista está aí à todo o vapor, com homens também se envolvendo e lutando pelos direitos plenos das mulheres. Com a inserção das mulheres na política, em especial no poder legislativo, onde deve ser exposta a necessidade até mesmo de saúde pública das mulheres, o anseio aumenta a esperança da mulher brasileira em obter um sistema de saúde tão eficaz, que diminua o sofrimento que é o de não ter condições de criar um filho. Considerando também, que aborto não é para obrigar a mãe à descartar um filho de forma banal, e sim de oferecer segurança quando ela decidir optar pelo mesmo.
 Os projetos sobre a legalização do aborto acabam esbarrando no artigo 5o da Constituição da República Federativa do Brasil, aquele que garante o direito à vida. Muitas pessoas se opõem a essa prática defendendo o direito à vida, encontrando justificativas, sobretudo, na religião. Para a Igreja Católica, por exemplo, a vida começa no momento da fecundação do óvulo pelo espermatozoide e deve durar até seu declínio natural. Entretanto, ao defenderem a vida, desprezam completamente as milhares de mortes das mulheres que ocorrem todos os anos. 
 Ao defender esse direito fundamental, é necessário assegurar todas as condições para que as mulheres que optarem por ter um filho possam exercer a maternidade, tais como, assistência médica gratuita, creche, escola, trabalho com salário digno, dentre outras. Em contrapartida, há pessoas que defendem ser a prática do aborto um direito de escolha de cada mulher, tendo em vista que dispõe de seu próprio corpo, e somente ela é capaz de analisar se tem condições ou não de criar um filho.
 Os debates sobre a legalização do aborto não se restringem às discussões teológicas, morais ou éticas, mas ao exame dos aspectos políticos que envolvem. O Estado deveria proporcionar condições para que a interrupção voluntária da gravidez fosse um procedimento médico a ser realizado na rede pública de saúde, sem que a mulher sofra julgamentos ou sanções por ter escolhido interromper a gravidez. Apesar de o aborto ser proibido no Brasil, ele ocorre mais comumente do que se imagina.
 Trata-se de um assunto pouco discutido, em parte por influência da Igreja Católica. Deveria haver mais incentivos de entidades da sociedade civil e, até mesmo, de médicos, através da participação ativamente de debates sobre o direito de a mulher interromper uma gravidez indesejada. Ademais, se a prática fosse legal, muitas mulheres deixariam de morrer devido a abortos clandestinos. Deveria ser efetivamente implementada no Brasil uma política de planejamento familiar, estabelecendo-se um conjunto de ações contributivas para a saúde da mulher e da criança, permitindo ao casal escolher, por exemplo, o momento ideal para ter um filho, o número de filhos que quer ter e o espaçamento entre o nascimento deles, o tipo de educação, qualidade de vida, condições sociais, culturais, conforme seus princípios de necessidade.
 Apesar de existirem recomendações da Organização das Nações Unidas no sentido do acesso universal aos serviços de Planejamento Familiar e de esse serviço ser parte dos Serviços de Saúde Pública, não é comum verificar efetivamente a prática de ações por parte dos governantes, a fim de proporcionarem tais serviços à população. Para ser bem sucedido, um programa de planejamento familiar requer a existência de uma série de condições favoráveis, como educação, saúde, atendimento médico-hospitalar, consciência e aprovação popular.
 A tese defendida pela corrente defensiva da prática abortiva é que deveria ser dada a oportunidade de a mulher escolher se quer ou não realizar o aborto, possibilitando que ela, em geral, pondere corretamente se está ou não em condições de criar bem o seu filho.
 No Brasil é muito comum encontrar meninas menores de dezoito anos que já são mães. Essa realidade é presente principalmente nas favelas e periferias, onde não há política de planejamento familiar e o número de filhos por mulher aumenta significativamente. Nesses locais, a pobreza é dominante, e o convívio com a violência é comum. Sendo assim, as crianças acabam enxergando a violência como uma coisa que faz parte de suas vidas. O problema se encontra nesse sentimento de normalidade que essas crianças acabam desenvolvendo. Ao se tornarem adolescentes, elas podem ser levadas a praticar os mesmos atos. Porém, isso não induz que os filhos de pessoas pobres certamentese tornarão marginais, mas é necessário haver uma conscientização antes de se ter um filho. Diversos fatores devem ser levados em consideração, tais como, condições econômicas, morais e responsabilidade suficiente para criar um filho. É certo que, se o aborto fosse legalizado, diversos criminosos não teriam sequer nascido. E é isso que foi defendido no estudo realizado pelo autor Stephen Levitt. A teoria apresentada pelos autores do livro está propensa a provocar inúmeras reações, ensejando a concordância ou a rejeição das pessoas, bem como uma variedade de objeções, das triviais às morais. Os defensores deste posicionamento afirmam que o direito à vida não é o mais importante neste caso, mas sim a forma como esta será vivida, o futuro de cada indivíduo, pois, para eles, é melhor que se permita a realização de um aborto do que obrigar uma mãe a ter um filho indesejado que crescerá, na realidade da maioria dos casos, em meio à pobreza e sem as oportunidades que teria se fosse planejado e querido.
 Antes de se permitir a prática abortiva, é necessário que haja o incentivo à educação dos jovens sobre métodos de planejamento familiar, saúde sexual e suas implicações morais. O apoio aos pais carentes, através de política de combate aos males sociais como desemprego, falta de acesso à educação e saúde, bem como através de intensa campanha de informação, são caminhos que poderiam ser seguidos. Contudo, o aborto deveria continuar a ser uma exceção, podendo ser realizado somente se os pais da criança ou os parentes comprovadamente não possuíssem condições econômicas ou psicológicas para cria-la. Obviamente, os resultados não seriam imediatos, mas se houvesse a participação de cada um, em seu respectivo campo de ação, as soluções surgiriam ao longo dos anos.
	
 REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm>. Acesso em: 10 mai.
BRASIL. Decreto-Lei n. 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/cccivil_03/Decreto-Lei/Del2848.htm>. Acesso em: 10 mai.
<http://www.drauziovarella.com.br/a-questao-do-aborto

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