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Fisiologia Cardiovascular II Ciclo cardíaco Hemodinâmica Prof. Andre H. Freiria-Oliveira afreiria@ufg.br 1 Ciclo cardíaco 1. Definições •São os movimentos que ocorrem no coração entre o início de um batimento e a finalização deste (início do próximo). •Se inicia com a geração de um potencial de ação no nódulo sinoatrial, pelas células marcapasso. 2. Fases do ciclo cardíaco - final da diástole - sístole atrial - sístole ventricular fase de contração isométrica fase de ejeção - início da diástole relaxamento isométrico 2 3 •sístole (contração) – átrios e ventrículos •diástole (relaxamento) – átrios e ventrículos Final da diástole PA = 80 mmHgPA = 8 mmHg Pressão = 0 mmHg 75% do enchimento ventricular Sístole atrial PA = 80 mmHg Pressão = 0 mmHg PA = 8 mmHg 4 Fase de ejeção PA = 80 - 120 mmHgPA = 8 - 15 mmHg P = 80 - 120 mmHgP = 8 - 15 mmHg Contração isovolumétrica PA = 80 mmHgPA = 8 mmHg Pressão = 0 - 80 mmHgPressão = 0 - 8 mmHg 5 1ª bulha Fase de ejeção PA = 80 - 120 mmHgPA = 8 - 15 mmHg P = 80 - 120 mmHgP = 8 - 15 mmHg Protodiástole PA = 120 mmHgPA = 15 mmHg P = 120 mmHgP = 15 mmHg 6 Relaxamento isométrico PA = 120 - 80 mmHgPA = 15 - 8 mmHg Pressão 120 - 0 mmHgPressão 15 - 0 mmHg Protodiástole PA = 120 mmHgPA = 15 mmHg P = 120 mmHgP = 15 mmHg 7 2ª bulha Relaxamento isométrico PA = 120 - 80 mmHgPA = 15 - 8 mmHg Pressão 120 - 0 mmHgPressão 15 - 0 mmHg Final da diástole PA = 80 mmHgPA = 8 mmHg Pressão = 0 mmHg 75% do enchimento ventricular 8 Sístole atrial PA = 80 mmHg Pressão = 0 mmHg PA = 8 mmHg Contração isométrica PA = 80 mmHgPA = 8 mmHg Pressão = 0 - 80 mmHgPressão = 0 - 8 mmHg 9 FINAL DA DIÁSTOLE SÍSTOLE ATRIAL CONTRAÇÃO ISOMÉTRICA FASE DE EJEÇÃO PROTODIÁSTOLE RELAXAMENTO ISOMÉTRICO CICLO CARDÍACO (FECHAM. VÁLV. AV) 2ª BULHA (FECHAM. VÁLV. ART.) 1ª BULHA 10 11 FUNÇÕES DO SISTEMA CIRCULATÓRIO • Transporte e distribuição de substâncias essenciais para os tecidos • Remoção de produtos tóxicos • Controle da temperatura • Comunicação humoral entre os tecidos • Ajustes de suprimento de oxigênio Hemodinâmica – dinâmica, movimento do sangue CIRCULAÇÃO 12 Resistência Capacitância Fluxo sanguíneo 13 Teoria básica da circulação 1- O fluxo sanguíneo para cada tecido do corpo é quase sempre controlado pelas necessidades do tecido. 2- O débito cardíaco é controlado principalmente pela soma dos fluxos sanguíneos locais. 3- Em geral, a pressão arterial é controlada independentemente do controle local da circulação e do controle do débito cardíaco. 14 Velocidade x Fluxo Porque a diminuição da velocidade do fluxo sanguíneo é importante? Para a perfeita perfusão tecidual (chegada de oxigênio, nutrientes e retirada de excretas e CO2) 15 Distribuição do Débito cardíaco Perfusão total por todos leitos vasculares é igual para o débito cardíaco. A resistência das arteríolas determinam a perfusão do tecido. A resistência do sistema em paralelo determina a distribuição do fluxo sanguíneo pelos tecidos. & Q = P P R a v - 16 Fluxo: Q ou F=ΔP/R resistência Gradiente de pressão Fluxo sanguíneo P2 P1 17 d=1 d=2 d=4 P = 1 0 0 m m H g 1 ml/min 16 ml/min 256 ml/min Vaso grande Vaso pequeno 18 19 PRESSÃO 20 PRESSÃO 21 PRESSÃO 22 FLUXO PRESSÃO 23 FLUXO PRESSÃO 24 FLUXO PRESSÃO 25 FLUXO PRESSÃO Resistência Fluxo 26 FLUXO PRESSÃO 27 FLUXO PRESSÃO 28 FLUXO PRESSÃO Pressão Fluxo 29 Fluxo é diretamente proporcional à Pressão 30 Fluxo é diretamente proporcional à Pressão F = 1 . Pressão 31 Fluxo é diretamente proporcional à Pressão F = 1 . Pressão Fluxo é inversamente proporcional à Resistência 32 Fluxo é diretamente proporcional à Pressão F = 1 . Pressão F = Fluxo é inversamente proporcional à Resistência 1 Resistência 33 Fluxo é diretamente proporcional à Pressão F = 1 . P F = Fluxo é inversamente proporcional à Resistência 1 R 34 Fluxo é diretamente proporcional à Pressão e inversamente proporcional à Resistência 35 Fluxo é diretamente proporcional à Pressão e inversamente proporcional à Resistência F = P R 36 FLUXO PRESSÃO 37 FLUXO PRESSÃO 38 FLUXO PRESSÃO Viscosidade baixa Viscosidade alta 39 FLUXO PRESSÃO Viscosidade baixa Viscosidade alta 40 FLUXO PRESSÃO Resumindo... 41 FLUXO PRESSÃO Resistência depende do raio do tubo (r) 42 FLUXO PRESSÃO Resistência depende do comprimento do tubo (L) 43 FLUXO PRESSÃO Viscosidade baixa Viscosidade alta 44 FLUXO PRESSÃO Viscosidade baixa Viscosidade alta Resistência depende da viscosidade do líquido () 45 R = ??? Quais são os fatores que determinam a Resistência Hidráulica de um tubo ? ??? 46 R = r Resistência depende do raio do tubo (r) 47 R = L r Resistência depende do raio do tubo (r) Resistência depende do comprimento do tubo (L) 48 R = L r Resistência depende do raio do tubo (r) Resistência depende do comprimento do tubo (L) Resistência depende da viscosidade do líquido () 49 R = 8 L r Resistência depende do raio do tubo (r) Resistência depende do comprimento do tubo (L) Resistência depende da viscosidade do líquido () 50 R = 8 L r Resistência depende do raio do tubo (r) Resistência depende do comprimento do tubo (L) Resistência depende da viscosidade do líquido () 51 R = 8 L r4 Resistência depende do raio do tubo (r) Resistência depende do comprimento do tubo (L) Resistência depende da viscosidade do líquido () 52 Fluxo é diretamente proporcional à Pressão e inversamente proporcional à Resistência F = P R R = 8 L r4 53 F = P R R = 8 L r4 F = 54 F = P R R = 8 L r4 F = P 55 F = P R R = 8 L r4 F = r 4 P 56 F = P R R = 8 L r4 F = r 4 P 8 L 57 F = r 4 P 8 L “Equação de Poiseuille” raio do tubo (r) comprimento do tubo (L) viscosidade do líquido () 58 F = r 4 P 8 L “Equação de Poiseuille” raio do tubo (r) comprimento do tubo (L) viscosidade do líquido () 59 F = r 4 P 8 L “Equação de Poiseuille” raio do tubo (r) comprimento do tubo (L) viscosidade do líquido () 60 F = r 4 P 8 L “Equação de Poiseuille” raio do tubo (r) comprimento do tubo (L) viscosidade do líquido () 61 F = r 4 P 8 L “Equação de Poiseuille” raio do tubo (r) comprimento do tubo (L) viscosidade do líquido () 62 F = r 4 P 8 L “Equação de Poiseuille” raio do tubo (r) comprimento do tubo (L) viscosidade do líquido () 63 64 EFEITOS DA VISCOSIDADE DO SANGUE NA RESISTÊNCIA VASCULARE FLUXO SANGUÍNEO 65 EFEITOS DA PRESSÃO ARTERIAL NA RESISTÊNCIA VASCULAR E FLUXO SANGUÍNEO 66 67 68 Fl u xo s an gu ín e o n o e xe rc íc io f ís ic o 69 70 Próxima aula: •Aferição da pressão arterial
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