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Funções Reprodutivas do Homem

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FUNÇÕES REPRODUTIVAS MASCULINAS
Curso: Bacharelado em Fisioterapia-Noturno
Disciplina:Fisiologia Humana
Docente:Luciana Kawakami
 Aluno(s): Gabryelle Ferreira da Silva
 Thiago Pereira Costa da Silva
 Guilherme Paschoal
São Carlos
2017
Funções Reprodutivas Masculinas
 As funções reprodutivas podem ser divididas em três grandes subdivisões: (1) espermatogênese, Que significa simplesmente a formação do espermatozóide; (2) desempenho do ato sexual masculino; e (3) regulação das funções reprodutivas masculinas por vários hormônios. Associados a essas funções reprodutivas estão os efeitos dos hormônios sexuais masculinos sobre os órgãos sexuais acessórios, Metabolismo celular, Crescimento, e outras funções do organismo.
Anatomia Fisiológica dos Órgãos Sexuais Masculinos
 A Figura 80-1 mostra as várias partes do sistema reprodutor masculino, e a Figura 80- 2 apresenta a estrutura detalhada do testículo e do epidídimo. O testículo é composto por até 900 túbulos seminíferos enrolados, onde é formado o esperma; cada um tem em media, mas de um metro de comprimento. O esperma, então é despejado no epidídimo, outro tubo enrolado de aproximadamente 6 metros de comprimento. O epidídimo conduz ao canal deferente, que se alarga na ampola do canal deferente imediatamente antes de o canal entrar no corpo da glândula prostática.
Duas vesículas seminais, uma de cada lado da próstata, desembocam na terminação prostática da ampola, e os conteúdos tanto da ampola como das vesículas seminais passam para o ducto ejaculatório, são conduzidos através do corpo da glândula prostática e então deságuam na uretra interna. Os ductos prostáticos r o conteúdo da glândula prostática e conduzem para o ducto ejaculatório, e deste para a uretra prostática.
 Finalmente, a uretra é o ultimo elo de conexão dos testículos com o exterior. A uretra possui muco proveniente de um grande numero de pequenas glândulas bulbouretrais localizadas em toda a sua extensão, e, em maior quantidade, das glândulas bulbouretrais, localizadas próximo da origem da uretra.
Espermatogênese 
 Durante a formação do embrião, as células germinativas primordiais migram para os testículos e Foram-se células germinativas imaturas chamadas espermatogônias, que se situam em duas ou três camadas das superfícies internas dos túbulos seminíferos (na Figura 80-2 está mostrando um corte transversal dos mesmos). A espermatogônia inicia as divisões mitóticas na puberdade, proliferando-se e diferenciando-se continuamente através de estágios definidos de desenvolvimento para formar o esperma.
Estágios da Espermatogênese
 A espermatogênese ocorre nos túbulos seminíferos durante a vida sexual ativa como resultado de estimulações pelos hormônios gonadotrópicos da glândula hipófise anteriores, começando aproximadamente aos 13 anos de idade e continuando pela maior parte do restante da vida, mas reduzindo-se acentuadamente na velhice.
 
 No segundo estagio da espermatogênese, a espermatogonia migra entre as células de Sertoli em direção ao lutem central dos túbulos seminíferos. As células de Sertoli são muito grandes, com um envoltório citoplasmático exuberante que envolve a espermatogônia em desenvolvimento durante todo o trajeto até o lúmen central do túbulo.
Meiose. A espermatogônia que cruza a barreira até a camada das células de Sertoli torna-se progressivamente modificada e alargada para formar os grandes espermatócitos primários (Fig 80-3).Cada um deles,por sua vez,sofre divisão meiótica para formar dois espermatócitos secundários.Poucos dias depois,estes também se dividem formando espermátides,que são eventualmente modificadas tornando-se espermatozóides (esperma).
 Durante as mudanças do estagio de espermatócitos para o estagio de espermátides,os 46 cromossomos (23 pares de cromossomos) do espermatócito se dividem,de modo que os 23 cromossomos vão para uma espermátide e os outros 23 para a segunda espermátide.Os genes cromossômicos também se dividem e,assim,somente metade das características genéticas do possível feto são fornecidas pelo pai,enquanto a outra metade provém do oócito fornecido pela mãe.
 Todo período de espermatogênese, de espermatogônia ao espermatozóide, dura aproximadamente 74 dias.
Cromossomos sexuais. Em casa espermatogônia, um dos 23 pares de Cromossomos carrega a informação genética que determina o sexo de uma possível prole. Este par é composto por um cromossomo X, que é chamado de cromossomo feminino,e um cromossomo Y masculino.Durante a divisão meiótica,o cromossomo Y masculino vai para a espermátide,que se torna um esperma masculino,e o cromossomo X feminino vai para outra espermátide,que se torna um esperma feminino.O sexo de uma prole eventual é determinado pelo tipo de esperma,entre os dois descritos,que fertiliza o ovo.
Formação do Esperma. Quando as espermátides são formadas inicialmente, elas ainda apresentam as características usuais de células epiteliódes,mas começam a se diferenciar rapidamente e se alongam formando os espermatozóides.Como mostrado na figura 80-4,cada espermatozóide é composto de uma cabeça e uma calda.Na cabeça encontra-se o núcleo condensado da célula,com apenas a membrana plasmática e uma camada citoplasmática fina envolvendo a superfície. Na parte externa dos dois terços anteriores da cabeça encontra-se um capuz espesso, chamado acrossomo, que é formado principalmente pelo aparelho de Golgi. Este contém varias enzimas semelhantes ás encontradas nos lisossomos de uma célula típica, incluindo a hialuronidase (que pode digerir filamentos de proteoglicanos dos tecidos) e enzimas proteolíticas poderosas (que podem digerir proteínas).Estas enzimas têm um papel importante,possibilitando que o esperma entre no ovulo e o fertilize.
 A cauda do esperma, chamada de flagelo, possui três componentes principais: (1) um esqueleto central constituído por 11 microtùbulos,chamados coletivamente de axonema — cuja estrutura é semelhante á dos cílios encontrados na superfície de outros tipos de células. (2) uma membrana celular fina recobrindo o axonema; e (3) um conjunto de mitocôndrias envolvendo o axonema na porção proximal da cauda (chamada de corpo da cauda).
 O movimento de vaivém da cauda (movimento flagelar) fornece mobilidade ao esperma. Este movimento é conseqüência de um deslocamento rítmico longitudinal entre os túbulos anterior e posterior que compõem o axonema.A energia para este processo é fornecida sob a forma de trifosfato de adenosina,que é sintetizado pela mitocôndria no corpo da cauda.
 O esperma normal se move em um meio liquido com uma velocidade de 1 a 4 mm/min.Isto faz com que ele se mova através do trato genital feminino em busca do óvulo.
Fatores Hormonais que estimulam o Espermatogênese
1.Hormônio Luteinizante – secretado pela Hipófise anterior, estimula as células de Leydig a secretar testosterona.
2. Hormônio folículo-estimulante– secretado pela hipófise anterior, estimula as células de Sertoli, o que garante o desenvolvimento do espermatozóide, e a produção de um hormônio protéico, chamado inibina; além de promover a espermatogênese por suas ações sobre as células germinativas nos túbulos seminíferos.
3.Testosterona – secretada pelas células de Leydig, localizadas no interstício do testículo, é essencial ao crescimento e à divisão das células germinativas testiculares,que se constituem no primeiro estagio da formação do esperma.
4. Estrogênios – formados a partir da testosterona pelas células de Sertoli quando essas são estimuladas pelo hormônio folículo-estimulante, são também, Provavelmente, essenciais à espermatogênese.
5-Hormônio do Crescimento-(assim como a maioria dos hormônios do organismo)é necessário para controlar as funções metabólicas basais do testículo.O hormônio do crescimento,especificamente,promove a divisão precoce da espermatogônia;na sua ausência,como no caso dos anões hipofisários, a espermatogênese é severamente deficiente ou ausente,causando,assim,infertilidade.
Maturação do Espermatozóide no epidídimo
O Espermatozóide requer dias para passar através do túbulo do epididimo, com seis metros de comprimento, após a sua formação nos túbulos seminíferos. O espermatozóide retirado dos túbulos seminíferos e das porções iniciais do epidídimo não é móvel e não pode fertilizar um óvulo. Entretanto, após o espermatozóide permanecer no epidídimo por 18 e 24 horas, ele desenvolve a capacidade de mobilidade, embora muitas proteínas inibitórias no liquido epididimal ainda impeçam a mobilidade até depois da ejaculação.
Estocagem do Espermatozóide. Os dois testículos de um adulto homem formam até 120 milhões de espermatozóide por dia. Destes, uma pequena quantidade pode ser estocada no canal deferente. Eles podem permanecer armazenados, mantendo sua fertilidade, por pelo menos 1 mês.Durante este tempo,eles são mantidos em um estado inativo,profundamente reprimido por múltiplas substancias inibitórias presentes nas secreções dos ductos.Por outro lado,com um alto nível de atividade sexual e de ejaculações,a armazenagem pode durar menos de alguns dias.
 Após a ejaculação, os espermatozóides tornam-se móveis e também se tornam capazes de fertilizar o óvulo, um processo chamado maturação. As células de Sertoli e o epitélio do epidídimo secretam um liquido nutriente especial que é ejaculado junto com o espermatozóide. Esse liquido contém hormônios,enzimas,e nutrientes especiais que são essenciais para a maturação de espermatozóides.
Fisiologia do espermatozóide maduro. Os espermatozóides normais móveis e férteis são capazes de apresentar movimentos flagelais através de um meio liquido com velocidade de 1 a 4 mm/min. A atividade do espermatozóide é muito aumentada em um meio neutro ou ligeiramente alcalino,como o existente no sêmen ejaculatório,mas é muito deprimida em um meio ligeiramente acido.Um meio fortemente ácido pode causar a morte rápida do espermatozóide.
 A atividade do espermatozóide aumenta com a elevação da temperatura,mais isto também aumenta sua atividade metabólica,fazendo com que a sua vida encurte consideravelmente.Embora o espermatozóide possa viver por muitas semanas no estado reprimido nos ductos genitais dos testículos,a expectativa de vida do espermatozóide ejaculatório no trato genital feminino é somente de 1 a 2 dias.
Função das Vesículas Seminais
Cada vesícula seminal é um tubo tortuoso revestido por um epitélio secretório que secreta material mucoso contendo frutose, ácido cítrico e outras substancias nutritivas em abundância,assim como grandes quantidades de prostaglandinas e fibronogênio,Durante o processo de emissão e ejaculação,cada vesícula seminal esvazia o seu conteúdo no ducto ejaculatório imediatamente após o canal deferente ter despejado os espermatozóides.Isto aumenta muito o volume do sêmen ejaculado,e a frutose e outras substancias no liquido seminal têm um valor nutritivo considerável para os espermatozóides ejaculados,até o momento em que um espermatozóide fertilize o óvulo.
 Acredita-se que as prostaglandinas auxiliem na fertilização de duas maneiras: (1) reagindo com o muco cervical feminino, tornando-o mais receptivo ao movimento do espermatozóide, e (2) possivelmente, induzindo contrações peristálticas reservas para trás, no útero e nas trompas de Falópio, movendo os espermatozóides ejaculados em direção aos ovários (poucos espermatozóides alcançam as extremidades superiores das trompas de Falópio em 5 minutos).
 
Função da Próstata
 
Secreta um líquido ralo e leitoso, contendo cálcio, citrato, ligeiramente alcalino (30%).Ajuda a neutralizar a acidez dos outros líquidos seminais durante a ejaculação, aumentando a motilidade e fertilidade dos espermatozóides.É importante para a fertilização bem-sucedida, visto que o meio ácido ajuda a inibir a fertilidade dos espermatozóides.As secreções vaginais são ácidas (pH 3,5 a 4,0),motilidade máxima – pH 6,0 – 6,5,pH médio do sêmen combinado – 7,5.
Sêmen

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