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*
ATERRAMENTO ELÉTRICO
Fonte principal: Procobre
Adaptação: Profª Margareth
Por que os sistemas elétricos devem ser aterrados?
*
A palavra aterramento refere-se à terra propriamente dita. O aterramento é o fio ou a barra de cobre enterrado que tem o propósito de formar um caminho condutor de eletricidade, tanto quanto assegurar continuidade elétrica e capacitar uma condução segura qualquer que seja o tipo de corrente. 
Os sistemas elétricos em geral não precisam estar ligados a terra para seu funcionamento de fato. Porém, nos sistemas elétricos quando indicamos as tensões, geralmente elas são referidas a terra que, neste caso, representa um ponto de referência (ponto de potencial zero) ao qual todas as outras tensões são referidas. Aterrar significa controlar a tensão em relação a terra dentro de limites previsíveis.
Quando alguém está em contato com a terra, seu corpo está aproximadamente no potencial da terra. Se a estrutura metálica de uma edificação está aterrada, então todos os seus componentes metálicos estão aproximadamente no potencial de terra.
*
*
Quando se diz que algum aparelho está aterrado(ou eletricamente aterrado) significa que um dos fios de seu cabo de ligação está propositalmente ligado à terra. Ao fio que faz essa ligação denominamos "FIO TERRA".
O aterramento dos sistemas elétricos visa à proteção das pessoas e do patrimônio contra uma falta (curto-circuito) na instalação e oferece um caminho seguro, controlado e de baixa impedância em direção à terra para as correntes induzidas por descargas atmosféricas.
Quando uma das três fases de um sistema não aterrado entra em contato com a terra, acidentalmente ou não, a proteção não atua e nenhum equipamento para de funcionar. Nesse sistema é possível energizar a carcaça metálica de um equipamento com um potencial mais alto que o da terra, colocando as pessoas que tocarem o equipamento e um componente aterrado da estrutura simultaneamente, em condições de choque.
*
Qualquer que seja a finalidade do aterramento, proteção (constituído pelas medidas destinadas à proteção contra choques elétricos provocados por contato indiretos) ou funcional (aterramento de um condutor do sistema, geralmente o neutro, objetivando garantir a utilização correta e confiável da instalação) o aterramento deve ser único em cada local da instalação. 
Segurança ou Proteção: partes metálicas não energizadas 
•Limitar potenciais produzidos: 
Segurança dos seres vivos 
Proteção de equipamentos
Serviço ou Funcional: parte integrante dos circuitos 
•Ponto neutro de transformadores 3 φ ( Y ) 
•Neutro das redes de distribuição 
•Eletrodo de retorno de circuitos elétricos CA (MRT) 
•Eletrodo de retorno em sistemas CC 
•Plano de terra de sistemas de comunicação 
•Contra descargas eletrostáticas 
•Contra interferência eletromagnética
*
Conforme orientação da ABNT a resistência deve atingir no máximo 10 Ohms, quando equalizado com o sistema de pára-raios ou no máximo 25 Ohms quando o sistema de pára-raios não existir na instalação.
É obrigatório que todas as tomadas tenham o seu fio terra. Normalmente elas já vêm com o fio terra instalado, seja no próprio cabo de ligação do aparelho à tomada, seja separado dele. No primeiro caso é preciso utilizar uma tomada com três polos onde será ligado o cabo do aparelho.
 O aterramento é obrigatório e a baixa qualidade ou a falta do mesmo invariavelmente provoca queima de equipamentos. Suas características e eficácia devem satisfazer às prescrições:
 de segurança das pessoas, 
*
 desligamento automático, 
*
 cargas estáticas
*
equipamentos eletrônicos
*
controle de tensões
*
PROVA 22 
TÉCNICO(A) DE MANUTENÇÃO JÚNIOR - ÁREA ELÉTRICA
54
A figura acima mostra, de forma simplificada, um indivíduo em contato com um quadro metálico de distribuição acidentalmente energizado. A corrente de curto-circuito fase-terra é de 10 A, conforme indicado na figura. De acordo com as informações apresentadas, o valor, em volts, da tensão de toque a que esse indivíduo está submetido é 
500 (B) 900 (C) 1.000 (D) 8.000 (E) 9.000
NBR 5749:2009
*
*
PROVA 54 
TÉCNICO(A) DE MANUTENÇÃO JÚNIOR - ÁREA ELÉTRICA
*
*
*
E ainda: transitórios
*
ATERRAMENTO ÚNICO
O aterramento está presente em diversos sistemas de proteção dentro 
de uma instalação elétrica: proteção contra choques, contra descargas 
atmosféricas, contra sobretensões, proteção de linhas de sinais e de
equipamentos eletrônicos e proteções contra descargas eletrostáticas.
Normalmente, estuda-se cada proteção mencionada separadamente, o
que leva, em alguns casos, a imaginar que tratam-se de sistemas
completamente separados de proteção. Isso não é verdade. Para
efeito de compreensão, é conveniente separar os casos, porém, na
execução dos sistemas, o que existe é um único sistema de
aterramento. 
Dessa forma, veremos a seguir os principais aspectos de cada item e, 
no final, iremos reuní-los em um só aterramento.
*
*
*
ESQUEMAS DE ATERRAMENTO
	A NBR-5410 classifica os sistemas de distribuição em baixa tensão 
Em função das ligações à terra da fonte de alimentação (geralmente 
um transformador) e das massas, de acordo com a seguinte 
simbologia, constituída de 2 ou 3 ou, eventualmente, 4 letras: 
A primeira letra representa a situação da alimentação em relação à terra: 
T = um ponto diretamente aterrado. 
I = isolação de todas as partes vivas em relação à terra ou aterramento de um ponto através de uma impedância; 
A segunda letra representa a situação das massas da instalação elétrica em relação à terra: 
T = massas diretamente aterradas, independente do aterramento eventual de um ponto da alimentação. 
N = massas ligadas diretamente ao ponto da alimentação aterrado ( em CA o ponto aterrada é normalmente o neutro ); 
*
 outras letras indicam a disposição do condutor neutro e do condutor 
 de proteção: 
S = funções de neutro e de proteção asseguradas por condutores distintos;
C = funções de neutro e de proteção combinadas em um único condutor (condutor PEN). 
As instalações elétricas de baixa tensão devem ser executadas de acordo com os esquemas TT, TN (podendo ser TN-S, TN-C ou TN-C-S) e IT.
Os esquemas TN são ideais para instalações com subestação ou gerador próprio
OBS: NUNCA UTILIZE O NEUTRO DA REDE ELÉTRICA COMO TERRA, A NÃO
SER EM CASOS ESPECÍFICOS – CONDUTOR PEN ( ver 5410)
*
a) Esquema TN-S 
Este esquema é obrigatório para circuitos de seção inferior a 10mm2 para cobre e 16mm2 para alumínio e em equipamentos móveis. 
*
22. A figura acima corresponde a uma instalação elétrica, na qual um equipamento é alimentado através de um circuito com um condutor fase (L) e um condutor neutro (N), e cuja carcaça está ligada a um condutor de proteção (PE). Para um defeito na isolação do circuito desse equipamento, haverá circulação de uma corrente de fuga (IF), que provocará uma queda de tensão (UB1). Nessa condição, o sistema de aterramento do equipamento corresponde ao tipo
(A) IT (B) NN (C) TT (D) TN – S (E) TN – C
TÉCNICO(A) DE MANUTENÇÃO JÚNIOR - ELÉTRICA PROVA 9
*
b) Esquema TN-C 
Este esquema não é permitido: para condutores de seção inferior a S ≥ 10mm2 em cobre e S≥16mm2 em alumínio que não utilizem cabos flexíveis e para equipamentos portáteis e requer ambiente equipotencial eficiente dentro da instalação com eletrodos de terra espaçados tão regularmente quanto possível. 
*
c) Esquema TN-C-S 
*
ESQUEMA TN
*
*
ESQUEMA TT (neutro aterrado)
 	Este esquema possui um ponto de alimentação diretamente aterrado,
estando as massas da instalação ligado à eletrodos de aterramento 
eletricamente distintosdo eletrodo de aterramento da alimentação.
 Neste caso, o percurso de uma corrente fase-massa inclui a terra, o que limita
em muito o valor da corrente devido ao elevador valor de resistência de terra.
 Essa corrente é insuficiente para acionar disjuntores e fusíveis, mas o
suficiente para sensibilizar dispositivos diferenciais residuais DR’s, evitando riscos
de choque às pessoas. 
*
Esquema IT (neutro isolado)
Este esquema não possui nenhum ponto de alimentação diretamente 
aterrado, somente as massas da instalação são aterradas.
*
Esquema IT (aterrado por impedância)
*
 
 É um esquema parecido com o TT, porém o aterramento 
da fonte é realizado com a inclusão de uma impedância 
(resistência ou indutância) de elevado valor. Isto limita a 
corrente de falta a um valor desejado de forma a permitir que 
uma primeira falta desligue o sistema. Geralmente essa 
corrente não é perigosa para as pessoas, mas devem ser 
utilizados dispositivos de proteção que monitorem a isolação 
dos condutores porque o sistema está operando em 
condições de falta e isto pode ocasionar a degradação dos 
componentes da instalação.
 Neste esquema a utilização do DR não é obrigatória, 
quando a continuidade é imprescindível à segurança de 
alguém (salas de cirurgia ou serviços de segurança, por 
exemplo). 
*
ESQUEMA DE ATERRAMENTO/ DR’s
TT: pode-se utilizá-lo, visto que o condutor de proteção (onde a corrente de fuga passará) não passa pelo DR. 
TN-C: não pode ser utilizado, pois como o condutor é conjugado, a corrente de fuga entrará no DR do mesmo jeito (pelo condutor PEN). Somente se o esquema for transformado em TN-S, poderá ser utilizado o dispositivo DR caracterizando-se em um sistema TN-C-S.
TN-S: pode-se utilizá-lo. O condutor de proteção é que conduzirá a corrente de fuga. 
IT (neutro com impedância): pode-se instalar, sendo que como a corrente de fuga neste sistema é pequena, talvez o DR não detecte a corente de fuga (salvo quando há várias fugas num mesmo circuito). 
IT (neutro isolado): neste sistema, não faz muito sentido instalar DR, visto que a corrente de fuga, em geral, ou não existe ou é muito pequena (pois a impedância neutro-terra é muito alta). 
*
LIGAÇÃO DO DR NO ESQUEMA DE ATERRAMENTO TN- S
*
LIGAÇÃO DO DR NO ESQUEMA DE ATERRAMENTO TN-C-S
*
LIGAÇÃO DO DR NO ESQUEMA DE ATERRAMENTO TT
*
*
APLICAÇÃO DOS ESQUEMAS TT,TN E IT
Quando a instalação possui um transformador ou gerador próprio, como é o caso das indústrias e de certos prédios institucionais e comerciais de porte, via de regra, a opção é pelo esquema TN. Mas, quando o prédio é alimentado por transformador exclusivo de propriedade da concessionária, tem-se que consultar a concessionária a respeito da utilização de seu neutro como condutor PEN. 
Para instalações alimentadas por rede pública de baixa tensão, caso das residências e pequenos prédios de todos os tipos, devido ao aterramento recomendado para o neutro, o esquema IT fica eliminado e o TT é o mais indicado.
Quando existirem equipamentos com elevado nível de correntes de fuga, o esquema TT não é recomendado, em virtude da possibilidade de disparos intempestivos dos dispositivos DR’s e quando existirem equipamentos com elevada vibração mecânica, o uso de um esquema TN não é indicado, devido à possibilidade de rompimento dos condutores.
*
 PETROBRÁS
TÉCNICO(A) DE MANUTENÇÃO JÚNIOR - ELÉTRICA
(JUNHO / 2008)
30
Considere uma indústria que não dispõe do condutor 
neutro distribuído ao longo de suas instalações. De acordo
com a NBR 5.410, que trata das instalações elétricas de 
baixa tensão, o esquema de aterramento mais adequado 
para esta situação é o
(A) T N – S 
(B) T N – C – S
(C) T N – C 
(D) T T
 
(E) I T
*
 PETROBRÁS
TÉCNICO(A) DE MANUTENÇÃO JÚNIOR - ELÉTRICA
(JUNHO / 2008)
35
Os esquemas de aterramento previstos na norma que regula os procedimento
em instalações elétricas de baixa tensão(NBR 5.410) são: TN-S, TN-C, 
TN-C-S, TT e IT. 
Com relação a esses esquemas de aterramento, analise as afirmativas abaixo.
I - Para o esquema TN-C, as cargas são aterradas em um ponto diferente da fonte.
II - Para o esquema IT, é obrigatória a utilização de DR em todos os circuitos terminais.
III - Para o esquema TN-S, os quadros de distribuição de circuitos terminais são dotados de barramentos de terra, onde não podem ser conectados os condutores de neutro.
É(São) correta(s) APENAS a(s) afirmativa(s)
(A)I 
(B) II
(C) III 
(D) I e II
(E) II e III
*
CHOQUES ELÉTRICOS
Chamamos de choque elétrico a sensação desagradável provocada 
pela circulação de corrente no corpo humano. As conseqüências de 
um choque elétrico podem variar de um simples susto até a morte, 
dependendo da intensidade de corrente e da duração desta.
Os choques podem ser por contatos:
• Diretos: quando a pessoa toca diretamente um condutor energizado.
• Indiretos: quando a pessoa toca a massa de um equipamento que
 normalmente não está energizada, mas que, por falha da 
 isolação principal, ficou energizada.
*
Causas dos contatos diretos: ignorância, imprudência ou negligência.
Características dos contatos indiretos: imprevisíveis e freqüentes, representam maior perigo e recebem uma importância maior na Norma.
*
Dispositivo “DR”
 São dispositivos que detectam a soma fasorial das correntes que
 percorrem os condutores VIVOS de um circuito num determinado
 ponto. O módulo dessa soma fasorial é a chamada “Corrente
 Diferencial-Residual”(DR) .
*
MESMO QUE O CIRCUITO TRIFÁSICO SEJA DESEQUILIBRADO, NA AUSÊNCIA DE FUGAS:
COM FUGA DE CORRENTE (CORRENTE DE FUGA = IDR):
ATUAÇÃO IDR = I  n (CORRENTE DIFERENCIAL- RESIDUAL NOMINAL
 DE ATUAÇÃO)
						
IDEAL 	 IDR = 0
			 I DR  0,5 . I  n
*
O USO DO DISPOSITIVO “DR”
Lei 8078/90, art. 39-VI11, art. 12, art. 14, e norma ABNT NBR 5410/97. RESPONSABILIDADE CIVIL 
 Desde dezembro de 1997, é obrigatório no Brasil, em todas as instalações elétricas, o uso do dispositivo DR (diferencial residual) nos circuitos elétricos que atendam aos seguintes locais: banheiros, cozinhas, copas-cozinhas, lavanderias, áreas de serviço e áreas externas. 
O dispositivo DR é um interruptor automático que desliga correntes elétricas de pequena intensidade (da ordem de centésimos de ampère), que um disjuntor comum não consegue detectar, mas que podem ser fatais se percorrerem o corpo humano. 
Dessa forma, um completo sistema de aterramento, que proteja as pessoas de uma forma eficaz, deve conter, o dispositivo DR.
*
COMPOSIÇÃO BÁSICA DE UM DISPOSITIVO DIFERENCIAL RESIDUAL
Um dispositivo diferencial residual é composto, basicamente, dos 
seguintes elementos:
Um TC de detecção, toroidal, sobre o qual são enrolados, de forma idêntica, cada um dos condutores do circuito, e que acomoda também o enrolamento de detecção, responsável pela medição das diferenças entre as correntes dos diferentes condutores;
Um elemento de “processamento” do sinal e que comanda o disparo do Dr, geralmente designado relé diferencial ou relé sensível.
*
*
*
ZONAS TEMPO-CORRENTE DOS EFEITOS DE CORRENTE ALTERNADA
 ( 15 A 100 Hz ) SOBRE PESSOA IEC 479
Nenhum efeito
perceptível
 Efeitos fisiológicos
geralmente não danosos
 Efeitos fisiológicos notáveis (parada cardíaca,
parada respiratória, contrações musculares)
geralmente irreversíveis.
 Elevada probabilidade de
efeitos fisiológicos graves
e irreversíveis:
- fibrilação cardíaca,
- parada respiratória.
C1: não há fibrilação do coração.
C2: 5% de probabilidade de fibrilação
C3: 50% de probabilidade de fibrilação.
*
*
ATENÇÃO: dispositivos DR não limitam a corrente do choque elétrico a valoresinferiores a I  n , mas apenas o tempo que a corrente circula nas pessoas. Sua ação é a de interromper o circuito tão mais rapidamente quanto maior for a corrente diferencial-residual.
*
Especificação: 
In (A) 
I  n (mA ou A) 
Un (V)
Iint (A ou kA) 
f (Hz) 
Nº pólos
Dispositivo “DR” (IDR)
*
Dispositivo DR (DDR)
 Especificação:
Interruptor DR 
+ 
Disjuntor
*
Disjuntor 
+ 
Bloco Diferencial
*
Dispositivo “DR”: recomendações
quando utilizado apenas os IDR’s, a proteção contra sobrecorrentes tem que ser assegurada por dispositivo específico, atendendo às prescrições da NBR 5410, e o IDR terá que suportar as solicitações térmicas e mecânicas provocadas por correntes de falta depois (a jusante) de sua posição no circuito;
ao serem instalados DR’s na proteção geral e dos circuitos terminais, a seletividade de atuação tem que ser bem coordenada. Para isto, obedecidos os limites fixados na norma, o DR de menor sensibilidade (menor ID N ) deve ser instalado no circuito terminal e, consequentemente, o de maior sensibilidade no circuito de distribuição;
dependendo dos níveis das correntes de fuga do sistema para a instalação, a escolha da sensibilidade dos DR’s tem que ser cuidadosa, pois, principalmente quando instalados na proteção geral, poderão seccionar intempestivamente a alimentação de toda a instalação.
*
Resumo das prescrições-choque elétrico (NBR 5410)
Proteção contra contatos diretos
Proteção contra contatos indiretos
Proteção complementar (contra contato direto) por dispositivo "DR"de alta sensibilidade (In  30mA)
Deve ser objeto da proteção complementar:
 a) circuitos em locais contendo banheira ou chuveiro
 b) tomadas em áreas externas
 c) tomadas em áreas internas  equip.externos
 d) tomadas em cozinhas, copas-cozinhas, lavanderias, áreas de
 serviços, garagem (local interno molhado ou sujeito a lavagens).
 Exclusões:
luminárias em altura > 2,5m
tomadas para refrigeradores e congeladores.
*
Seccionamento automático
Esquema TN:
dispositivo de proteção a sobrecorrente
dispositivo "DR“
Seccionamento automático Esquema TT
dispositivo "DR“
 A garantia total de proteção contra choques não se confere apenas com o aterramento das massas, porém ele é extremamente necessário para a boa proteção em grande parte das aplicações, quando associado a dispositivos de proteção adequados.
*
 PETROBRÁS
TÉCNICO(A) DE MANUTENÇÃO JÚNIOR - ELÉTRICA
(JUNHO / 2008)
26
Uma dona de casa, ao tocar na máquina de lavar roupas em funcionamento, 
levou um choque elétrico, isto é, foi submetida a uma diferença de potencial 
elétrico. O técnico, ao ser chamado, verificou que o problema poderia ser 
resolvido de várias maneiras. Dos procedimentos abaixo, o único que,
isoladamente, NÃO permite a proteção do usuário contra esse tipo de 
problema é o(a) 
(A) aterramento da máquina na estrutura da edificação.
(B) aumento da bitola do fio do circuito.
(C) utilização de DR.
(D) diminuição do comprimento do circuito.
(E) substituição do disjuntor de proteção por outro com desarme mais rápido.
*
EXEMPLO
*
*
*
TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA –UFLA - 2013
QUESTÃO 67
A corrente elétrica pode causar danos ao corpo humano, gera calor, produz queimaduras, destrói tecidos superficiais, causa hemorragias, entre outros. Para evitar esse perigo, utilizam-se dispositivos diferenciais (DR), conforme o gráfico com as zonas resultantes das variáveis tempo e corrente.
O efeito que ocorre na zona 4 é:
(A) contrações leves.
(B) efeito fisiológico não danoso.
(C) leve formigamento dos tecidos superficiais.
(D) elevada probabilidade de efeitos fisiológicos graves e irreversíveis.
*
MATERIAIS PARA ATERRAMENTO
*
*
*
CÁLCULO DA RESISTÊNCIA DE ATERRAMENTO
http://www.feng.pucrs.br/~fdosreis/ftp/medidas/FSR04Aterramento.pdf
*
*
*
PROCEDIMENTOS PARA MEDIÇÃO DO TERRA(MÉTODO DA QUEDA DE TENSÃO)
*
Este método consiste na aplicação de uma determinada corrente no 
sistema de aterramento em teste (T) fazendo-a circular através do 
eletrodo de corrente (C). A corrente I provocará a aparição de 
potenciais na superfície do solo. Esses potenciais são medidos através
do eletrodo P. Os potenciais ao longo do trecho TC terão o aspecto da 
figura 2, assumindo, por conveniência, que o potencial em T é zero.
*
As resistências aparentes R = V/I ao longo do trecho TC terão a 
mesma configuração.
A resistência do sistema de aterramento em teste é o valor em ohms 
do trecho da curva que tem valores constantes, constituindo um 
patamar.
Para se obter o valor real da resistência é preciso se instalar o eletrodo
de potencial P fora das áreas de influência do sistema em teste
(trecho A da curva) e do eletrodo de corrente (trecho B).
Comprova-se que o patamar é atingido quando :
X = 0,618 . d
A distância “d” deverá ser a maior possível para que o patamar seja
formado com clareza.
Os valores práticos dos espaçamentos a serem utilizados estão 
indicados no item seguinte.
*
ESPAÇAMENTO ENTRE ELETRODOS
Os espaçamentos entre os eletrodos T, P e C da montagem indicada 
na figura 1, dependem da dimensão do sistema de aterramento a ser 
medido.
A tabela I, a seguir, fornece os espaçamentos sugeridos para as 
configurações dos sistemas de aterramento mais usuais. Quando o 
espaço disponível no local não permitir tais distâncias, utilizar os 
espaçamentos mínimos da tabela II.
Nos casos especiais nos quais as configurações dos sistemas de 
aterramento não se assemelham a nenhuma das constantes dessas 
tabelas, pode ser utilizada a regra geral de que o eletrodo de corrente 
poderá ser instalado à uma distância igual a cinco vezes a maior 
dimensão ou diagonal do eletrodo, ou da malha.
*
Os valores indicados nas tabelas I e II foram montados com os 
seguintes dados :
- comprimento das hastes : 3 m
- diâmetro da haste : 0,016 m
- espaçamento entre hastes : 3 m
*
*
*
PROCEDIMENTOS DE CAMPO
1 - A montagem no campo deverá seguir o esquema de medição semelhante ao da figura 1, com as seguintes observações :
A - os espaçamentos entre eletrodos estão indicados nas tabelas I e II. Sugere-se, entretanto, usar sempre que possível os cabos de 50 m e 80 m, que servem para qualquer configuração de aterramento. Os cabos adquiridos com o aparelho são: 2 cabos de 18 m, 2 cabos de 50 m e 1 cabo de 80 m;
B - as hastes de prova devem ser fincadas o mais profundo possível
 (aproximadamente 30 cm já que as hastes padronizadas medem 40cm);
C - o alinhamento dos eletrodos (em teste, de tensão e de corrente) é desejável, porém, não rigorosamente necessário.
*
2 - Após realizar a medição adotando os espaçamentos estabelecidos em tabelas, realizar mais duas medições deslocando o eletrodo de tensão de uma distância “0,1d” em relação ao ponto da primeira, pois devem estar no patamar, de acordo com o explicado em item 3.
Se ocorrem diferenças sensíveis, será necessário aumentar as 
distâncias “d” e “x”.
*
Exemplo: Quando estiver sendo usado d = 80 m e x = 50 m, as novas 
medições deverão ser feitas aproximadamente em x = 42 m e x = 58 m.
3 - Se não se conseguir medições, tentando-se as várias escalas do 
equipamento, (considerando que o aparelho e a bateria estão em bom 
estado), será preciso verificar a resistência dos eletrodos de prova. 
Para testar a resistência do eletrodo de tensão basta trocar entre si, no 
aparelho, as conexões dos cabos que ligam o eletrodo em teste e o 
eletrodo de tensão (figura 4).
A resistência do eletrodo de tensão não poderá suplantar 1kΩ, qualquer
que seja o equipamento usado.
4 - Se forem notadas medições discrepantes ou a existência de 
interferências, outra medição deverá ser feita na direção perpendicular 
em relação a anterior.
*
5 - Nem sempre a existênciade muros, pequenas edificações e outros obstáculos impedem a realização das medições. Muitas vezes esses obstáculos podem ser contornados ou suplantados pelos cabos permitindo fincar-se as hastes em locais aparentemente escondidos, montando-se assim o esquema da figura 1.
http://agencia.cpfl.com.br/publ_tecnica/Normas%20%20T%C3%A9cnicas/Medida%20da%20Resist%C3%AAncia%20de%20Aterramento%20-%20GED%20709%20-%2006-02-2004.pdf
*
PROCEDIMENTOS PARA MEDIÇÃO DO TERRA(MÉTODO WENNER)
Como método de medida da resistividade do solo usa-se o ‘ARRAY DE 
WENNER’ ou Método de Wenner, método este que tem como base o 
Teorema de Helmholtz (interação entre tomadas de terra).
*
O método, como é conhecido, consiste na colocação de 4 eletrodos 
numa linha que atravessa a parte do terreno onde se pretende medir a 
resistividade do solo ( ).
Os eletrodos deverão ser colocados em linha, respeitando 
escrupulosamente a distância e entre eles, que deverá ser constante.
Existe uma sequência correta para os eletrodos do Array de Wenner 
que deverá ser absolutamente respeitada, sob pena de as medições 
obtidas virem incorretas. Para isso será indispensável a leitura atenta 
do manual do fabricante do equipamento.
*
A corrente de teste será injetada entre c1 e c2 (retorno efetuado pelo
interior do solo). Essa corrente que circula pelo interior do terreno, vai 
provocar um diferente aumento do potencial nos eletrodos P1 e P2, 
essa diferencia de potencial será interpretada pelo instrumento como 
uma tensão Ux, dividindo essa tensão pela corrente Ix que está a ser 
injetada em c1 (ou c2) , obtém-se uma resistência (o aparelho 
convenciona chamar-lhe resistência de terra Rt).
A resistividade do solo será então da forma:
Em que e é o espaçamento entre os eletrodos, espaçamento esse que 
será proporcional à profundidade a que se refere a resistividade 
medida.
http://paginas.fe.up.pt/~ee94056/RelatorioFinalcap4_5_6.pdf
*
40
Em sistemas de aterramento, é muito 
importante saber a resistividade do solo. Um 
dos métodos utilizados para se estimar a 
resistividade do solo é o Método de Wenner, 
que consiste em colocar quatro eletrodos 
de teste de um megger em linha, dois de 
potenciais e dois de corrente, 
enterrados a uma profundidade de 
aproximadamente 20 cm. Supondo 
Que os eletrodos de potenciais são 
Designados por P1 e P2, e os de corrente por 
C1 e C2, a ligação correta dos eletrodos do
aparelho, de acordo com o Método de Wenner, 
é
 PETROBRÁS
TÉCNICO(A) DE MANUTENÇÃO JÚNIOR - ELÉTRICA
(JUNHO / 2008)
*
NBR 14039:2003 (MT)
Esquemas de aterramento
Em média tensão os esquemas de aterramento apresentam três 
letras:
1ª letra -situação da instalação em relação a terra:
 T= um ponto de alimentação ligado diretamente a terra;
 I = nenhum ponto é ligado a terra ou ligado a terra por intermédio de uma impedância;
2a letra - situação das massas da instalação elétrica em relação à 
terra:
 T = massas estão ligadas diretamente a terra
 N = massas estão ligadas ao terra de alimentação
*
3a letra - situação das massas do posto de alimentação:
 R = as massas da subestação estão ligadas 
 simultaneamente ao aterramento do neutro da 
 instalação e às massas da instalação;
 N = as massas da subestação estão ligadas 
 diretamente ao aterramento do neutro da 
 instalação, mas não estão ligadas às massas da 
 instalação;
 S = as massas da subestação estão ligadas a um 
 aterramento eletricamente separado daquele do 
 neutro e daquele das massas da instalação.
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Esquema de Aterramento TNR
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Esquema de Aterramento TTN
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Esquema de Aterramento TTS
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Esquema de Aterramento ITR
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Esquema de Aterramento ITN
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Esquema de Aterramento ITS
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36 
De acordo com a NBR-14.039, 
que trata de instalações elétricas 
de média tensão, de 1,0kV a 
36,2kV, o esquema de aterramento 
apresentado na figura acima é 
(A)TNR
(B) TTN
(C) ITS
(D) ITN
(E) ITR
PETROBRÁS TÉCNICO(A) DE MANUTENÇÃO JÚNIOR - ELÉTRICA (JUNHO / 2008)-PROVA 13
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PROVA 22 TÉCNICO(A) DE MANUTENÇÃO JÚNIOR 
ÁREA ELÉTRICA
42
 A NBR 14039 estabelece as normas das instalações elétricas de média tensão. Considere que uma instalação elétrica de média tensão possui um ponto de alimentação diretamente aterrado, estando as massas da instalação ligadas a eletrodos de aterramento eletricamente distintos do eletrodo de aterramento da subestação. Considere ainda que o condutor neutro e o condutor de proteção das massas da subestação são ligados a um único eletrodo de aterramento. Dentre os possíveis esquemas de aterramento previstos nessa norma, qual é o esquema de aterramento utilizado na instalação elétrica descrita? 
ITN 
ITS 
ITR 
TTS 
TTN
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