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15/05/2018 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 1/7
 
MÓDULO 04 - Obrigações internacionais e requisitos de negócio jurídico
internacional
Direito Internacional é o conjunto de normas que regula as relações externas dos
atores que compõem a sociedade internacional. Estes atores, chamados sujeitos
de direito internacional, são, principalmente, os Estados nacionais, embora a
prática e a doutrina reconheçam também outros atores, como as organizações
internacionais. Os Estados são juridicamente iguais (segundo o princípio da
igualdade jurídica dos Estados). Não existe uma entidade central e superior ao
conjunto de Estados, com a prerrogativa de impor o cumprimento da ordem
jurídica internacional e de aplicar uma sanção por sua violação. Os juristas
discutem a possibilidade de conflito entre o direito interno de um determinado
país e o direito internacional e, em caso afirmativo, qual das duas ordens jurídicas
deveria prevalecer. Nessa direção, ao relacionamento entre o direito internacional
e o direito interno de determinado Estado, três sistemas básicos são
reconhecidos: o dualismo (o direito internacional e o direito interno são
completamente independentes e a validade da norma de um não depende do
outro); o monismo com supremacia do direito internacional (a ordem jurídica é
uma só, mas as normas de direito interno devem ajustar-se ao direito
internacional); e o monismo com supremacia do direito interno (uma única a
ordem jurídica, mas as normas de direito internacional devem ajustar-se ao
direito interno).
Consideram-se sujeitos de direito internacional as entidades capazes de adquirir
direitos e contrair obrigações no plano internacional, bem como de reivindicar os
seus direitos no plano internacional. Os principais contextos nos quais a questão
da personalidade internacional é discutida são a capacidade de reivindicar direitos
frente à violação do direito internacional, a capacidade de celebrar tratados ou
acordos internacionais e o gozo de privilégios e imunidades. O Estado é o principal
ator no cenário internacional e, por conseguinte, o mais importante sujeito de
direito internacional. Mas há outros, como as organizações internacionais que
podem exercer certos direitos e ainda contrair obrigações internacionais. Há ainda
a Santa Sé e as organizações não governamentais. Há quem entenda que o
indivíduo - a pessoa humana - também seria modernamente um sujeito de direito
internacional, quando se tratar de questões relacionadas a direitos humanos
fundamentais.
As normas imperativas de direito internacional em geral são de natureza "jus
cogens", isto é, aplicáveis a todos os sujeitos de direito internacional.
Características da Ordem Jurídica Internacional ou Princípios Sociológicos do
Direito Internacional Ausência de Autoridade Superior: é o denominado princípio
da horizontalidade, não há um Estado superior ao outro, todos estão no mesmo
patamar jurídico.
Ausência de hierarquia entre as normas manifestação do consentimento: a regra é
de que um Estado só se submete a uma norma se manifestar o seu
consentimento em relação a ela. Ex: Protocolo de Quioto, que não foi ratificado
pelos EUA.
Exceções: O Costume Internacionalmente reconhecido; quando no Tribunal Penal
Internacional (TPI) houver indicação de investigação pelo Conselho de Segurança
da ONU pessoa de Estado que não ratificou o Estatuto de Roma poderá ser
15/05/2018 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 2/7
julgada. Descentralização: cada Estado age de acordo com a sua soberania.
Sistema de sanções precárias.
Os contratos internacionais do comércio, como uma espécie de contrato
internacional, são todas as manifestações de vontade de duas ou mais partes, que
buscam criar relações patrimoniais ou de serviços. Essas relações estão
potencialmente sujeitas a dois ou mais sistemas jurídicos, pela força do domicílio,
nacionalidade, sede principal dos negócios, lugar do contrato, lugar da execução,
ou qualquer circunstância que possa ser entendida como indicativa de lei
aplicável.
A caracterização dos contratos internacionais acompanhou a evolução do Direito
Internacional e do comércio internacional. O contrato internacional é consequência
do intercâmbio entre Estados e pessoas. Com o desenvolvimento de uma
economia mundial e o surgimento de novas e complexas relações comerciais, que
inclui desde a compra e venda de mercadorias e a prestação de serviços até
operações por meio eletrônico, os contratantes pretendem afastar a aplicação da
lei do Estado à relação jurídica internacional, de modo a substituir uma lógica
contratual interna por outra que tem por base os princípios gerais do direito
internacional fundado na "lex mercatoria". Por ser de difícil caracterização, os
contratos internacionais têm sido objeto de constantes construções teóricas que
se compõe a partir de diversos critérios.
A construção do conceito dos contratos internacionais foi muito posterior à sua
prática. Enquanto os primeiros critérios de constituição destes instrumentos
datam da Idade Média, quando Bartolo (pai do Direito Internacional), instituiu
a lex loci contractus, como primeira regra de conexão aplicável aos contratos
internacionais, que estabelece a lei do lugar em que o contrato foi concluído como
elemento de referências para as partes contratantes, até a lex loci obligationis,
estabelecida por Savigny séculos mais tarde, que coloca o lugar de execução das
obrigações como determinantes para as partes. Mais modernamente, através de
um parâmetro econômico foi atribuído ao instituto do contrato internacional um
conceito trazido pelo procurador-geral francês Matter, que colocava o contrato
internacional como um instrumento que abrange um duplo movimento de
mercadorias, capitais ou serviços para o exterior, restringindo a definição à
transação de mercadorias entre as fronteiras dos diversos Estados.
Esta definição perdurou por muito tempo, mas com a intensificação das relações
internacionais e das diversificações destas, a definição se mostrou insuficiente e
extremada para uma realidade que tem como características fundamentais a
fluidez e a elasticidade, sendo estas também partes da caracterização dos
contratos internacionais. Todos os esforços feitos pela ordem internacional de
estabelecer normas de condutas mais harmônicas incorporam esta dificuldade,
não sendo, portanto, matéria pacificada entre os atores e órgãos internacionais. É
importante considerar a normatização do direito pátrio quanto ao lugar do negócio
jurídico. A Lei de Introdução ao Direito Nacional Brasileiro é clara quando afirma,
em seu artigo 9º. que as obrigações reger-se-á pela lei do país em que se
constituírem (recomenda-se ler do artigo 1º ao 12 da referida lei).
 
Exercício 1:
15/05/2018 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 3/7
A sociedade empresária do ramo de comunicações A Notícia Brasileira, com sede
no Brasil, celebrou contrato internacional de prestação de serviços de informática
com a sociedade empresária Santiago Info, com sede em Santiago. O contrato foi
celebrado em Buenos Aires, capital argentina, tendo sido estabelecido como foro
de eleição pelas partes Santiago, se porventura houver a necessidade de
resolução de litígio entre as partes. Diante da situação exposta, à luz das regras
de Direito Internacional Privado veiculadas na Lei de Introdução às Normas do
Direito Brasileiro (LINDB) e no estatuto processual civil pátrio (Código de Processo
Civil - CPC), assinale a alternativa correta.
 
A)
No tocante à regência das obrigações previstas no contrato, aplica-se a legislação
chilena, já que Santiago foi eleito o forocompetente para se dirimir eventual
controvérsia.
 
B)
Nos contratos internacionais, a lei que rege a capacidade das partes pode ser
diversa da que rege o contrato. É o que se verifica no caso exposto acima.
 
C)
Como a execução da obrigação avençada entre as partes se dará no Brasil, aplica-
se, obrigatoriamente, no tocante ao cumprimento do contrato, a legislação
brasileira.
 
D)
A Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro veda expressamente o foro de
eleição, razão pela qual é nula ipso jure a cláusula estabelecida pelas partes nesse
sentido.
 
E)
Somente nos contratos nacionais, a lei que rege a capacidade das partes não
poderá divergir da que rege o contrato.
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
A) resposta correta 
B) resposta correta 
Exercício 2:
15/05/2018 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 4/7
A embaixada de um estado estrangeiro localizada no Brasil contratou um
empregado brasileiro para os serviços gerais. No final do ano, não pagou o 13º
salário, por entender que, em seu país, este não era devido. O empregado,
insatisfeito, recorreu à Justiça do Trabalho. A ação foi julgada procedente, mas a
embaixada não cumpriu a sentença. Por isso, o reclamante solicitou a penhora de
um carro da embaixada. Com base no relatado acima, o Juiz do Trabalho decidiu
 
A)
deferir a penhora, pois a Constituição atribui competência à justiça brasileira para
ações de execução contra Estados estrangeiros.
 
B)
indeferir a penhora, pois o Estado estrangeiro, no que diz respeito à execução,
possui imunidade, e seus bens são invioláveis.
 
C)
extinguir o feito sem julgamento do mérito por entender que o Estado estrangeiro
tem imunidade de jurisdição.
 
D)
deferir a penhora, pois o Estado estrangeiro não goza de nenhuma imunidade
quando se tratar de ações trabalhistas.
 
E)
indeferir a penhora, pois não é o recurso cabível para haver o crédito em questão.
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
D) resposta correta 
A) resposta correta 
B) resposta correta 
Exercício 3:
Em 2010, o Congresso Nacional aprovou por Decreto Legislativo a Convenção
Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência. Essa convenção já foi
aprovada na forma do artigo 5º, § 3º, da Constituição, sendo sua hierarquia
normativa de
 
A)
15/05/2018 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 5/7
lei federal ordinária.
 
B)
emenda constitucional. 
 
C)
lei complementar.
 
D)
status supralegal.
 
E)
medida provisória.
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
B) resposta correta 
Exercício 4:
Com relação à chamada “norma imperativa de Direito Internacional geral”, ou "jus
cogens", é correto afirmar que é a norma
 
A)
prevista no corpo de um tratado que tenha sido ratificado por todos os
signatários, segundo o direito interno de cada um.
 
B)
reconhecida pela comunidade internacional como aplicável a todos os Estados, da
qual nenhuma derrogação é permitida
 
C)
aprovada pela Assembleia Geral das Nações Unidas e aplicável a todos os Estados
membros, salvo os que apresentarem reserva expressa.
 
D)
15/05/2018 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/imprimir/imprimirconteudo 6/7
de direito humanitário, expressamente reconhecida pela Corte Internacional de
Justiça, aplicável a todo e qualquer Estado em situação de conflito.
 
E)
reconhecida pela comunidade internacional como a norma aplicada somente as
pessoas e não as coisas inanimadas.
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários:
C) resposta correta 
B) resposta correta 
Exercício 5:
Segundo o princípio da horizontalidade:
 
A)
todos os comerciantes estão no mesmo patamar, não havendo hierarquia entre
eles.
 
B)
todos os Ordenamentos Jurídicos devem ser iguais para que os Estados possam
firmar acordos internacionais.
 
C)
todos os Estados devem ser considerados como pares, não havendo hierarquia
entre eles.
 
D)
os comerciantes devem ser tratados como iguais pelos tribunais arbitrais.
 
E)
não há hierarquia entre acordos internacionais.
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários:
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E) resposta correta 
C) resposta correta 
Exercício 6:
Por definição, contratos internacionais são
 
A)
manifestações de vontade que buscam criar relações patrimoniais ou de serviços.
 
B)
são normas de caráter moral sem validade alguma na esfera jurídica.
 
C)
são acordos de vontade entre Estados independentes.
 
D)
são manifestações de vontade com vista a criação da "lex mercatoria".
 
E)
acordos multilaterais de aplicação restrita a atividade comercial, sem incluir a
prestação de serviços.
 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários:
C) resposta correta 
D) resposta correta 
A) resposta correta

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