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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA DEPARTAMENTO DE FÍSICA FIS310 FÍSICAIII (PRÁTICA 0301) EXPERIMENTO: III PONTE DE WHEATSTONE Jadson Firmo, Leandro Campos, Murilo Tanan, Nágila Rocha Professor: Edson Mascarenhas dos Santos 1. OBJETIVO GERAL Muitas vezes os cálculos elétricos requerem uma maior precisão, devido ao aparecimento de resistências de valores muito baixos ou muito elevados. Assim, não se pode esperar que um único instrumento seja adequado para realizar medidas precisas em uma faixa tão ampla de valores de resistências. Este experimento tem como objetivo a utilização da teoria da Ponte de Wheatstone como instrumento de medida de resistência com uma precisão mais elevada. 2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 2.1 Conceito de Resistência Elétrica Ao aplicarse uma tensão U, em um condutor qualquer se estabelece nele uma corrente elétrica de intensidade i. Para a maior parte dos condutores estas duas grandezas são diretamente proporcionais, ou seja, conforme uma aumenta o mesmo ocorre à outra. A esta constante chamase resistência elétrica do condutor (R), que depende de fatores como a natureza do material. A resistência elétrica também pode ser caracterizada como a "dificuldade" encontrada para que haja passagem de corrente elétrica por um condutor submetido a uma determinada tensão. No SI a unidade adotada para esta grandeza é o ohm (Ω). 3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 3.1 Ponte de Wheatstone A ponte de Wheatstone é um método mais refinado (um dos meios mais precisos) de se determinar a resistência de um resistor. Ela consiste na utilização de um galvanômetro, dois resistores de resistência conhecida (R1 e R2) e outro de resistência variável (RV), além de uma fonte de tensão. A figura abaixo mostra a montagem de uma ponte de Wheatstone: Figura 3.1: Ponte de Wheatstone Nesta montagem, para determinar a resistência desconhecida RX, devemos ajustar a resistência variável RV de modo que não haja passagem de corrente pelo galvanômetro. Isso acontecerá quando os nós C e D possuírem o mesmo potencial, ou seja: Figura 3.2: Equação de ajuste de resistência. Consequentemente teremos também: Figura 3.3: Equação de ajuste de resistência. Substituindo a Eq. 2 na Eq. 1, temos: Figura 3.4: Equação de ajuste de resistência. Ou seja, quando os produtos cruzados dos resistores da ponte de Wheatstone forem iguais, o galvanômetro não indicará nenhuma corrente elétrica no ramo CD. Nesta situação, dizemos que a ponte está em equilíbrio. Para determinar o valor da resistência desconhecida basta utilizar a relação: Figura 3.5: Equação para obtenção da Resistência Desconhecida. 4. MATERIAIS E MÉTODOS Equipamentos usados: ● Conjunto de resistores numerados desconhecidos, cor amarelo. ● Fonte de tensão: Fonte de Alimentação digital (0 30) Vcc, (0 5) Acc. Ref: EQ030F. Tombo: UEFS 00026394 ● Década de resistores. ● Voltímetro com fundo de escala 10 volts e erro de 0,1 volts. ● Placa de ligação. ● Fios de ligação. ● Reostato linear de fio sobre uma régua com garra de jacaré deslizante (ponte). ● Galvanômetro de zero central com escala 100 mA e erro de 2,5 mA. 5. DADOS COLETADOS Para esse experimento montamos o circuito Ponte de Fio, que é o método da ponte de Wheatstone simplificado de forma a exigir apenas uma resistência calibrada de comparação. Nesse circuito como pode ser observado na figura 1, temos a fonte de tensão conectada com os pontos A e B. A resistência R1 corresponde a um resistor do conjunto de resistores numerados com resistência desconhecida, R2 corresponde a década de resistores, G é galvanômetro de zero central, e entre os pontos A e B está o reostato linear de fio sobre a régua. Figura 5.1 Circuito ponte de fio montado no experimento. O Experimento foi feito em duas partes, A leitura simple e leitura dupla: Parte I Leitura simples: Inicialmente usamos o resistor número 1 e colocamos a garra do jacaré no meio do fio sobre a régua, e fomos ajustando a resistência na década até zerar o galvanômetro, com isso temos o valor da resistencia de R2 do circuito, esse procedimento foi realizado para todos os outros resistores e registramos os dados coletados na tabela 01. Tabela 5.1 Dados coletados parte I Nº do Resistor Resistência R2(Ω) Comprimento A B(cm) 1 29 50 2 44 50 3 70 50 4 98 50 5 140 50 6 210 50 7 300 50 8 350 50 9 410 50 10 470 50 11 700 50 12 1000 50 13 1300 50 14 1900 50 15 2100 50 Gráfico 5.1: Resistência x Resistor Parte II Leitura dupla Nessa segunda parte do experimento, o circuito foi alterado, trocamos a posição do resistor desconhecido R1 com o resistor padrão R2. Iniciamos novamente com o resistor número 1 desconhecido e colocamos na década o valor de R2 obtido no experimento anterior, e fomos ajustando o cursor da ponte até zerar o galvanômetro, repetimos esse procedimento para todos os outros resistores e registramos os dados coletados na tabela 02. Tabela 5.2 Dados coletados parte II Nº do Resistor Resistência R2(Ω) Comprimento A B(cm) 1 29 15 2 44 16,2 3 70 24 4 98 27 5 140 33 6 210 35 7 300 29 8 350 30,5 9 410 15 10 470 15 11 700 15,2 12 1000 16 13 1300 12,5 14 1900 26,5 15 2100 27 Falta gráfico Gráfico 5.2: 6. DADOS TEÓRICOS FALTA AQUI 7. RESULTADOS Com o experimento pôdese perceber que quanto mais afastados os valores de L 1 e L2, maior é o desvio percentual da leitura. Considerando alguns erros experimentais, como: O erro de paralaxe da leitura da medição; A falha na leitura da voltagem pela fonte; O atrito nos pontos de suspensão dos fios; A imprecisão dos resistores utilizados; Ponte sem o seu devido alinhamento. Podemos considerar, portanto, o experimento como válidos os desvios mostraramse, em sua grande maioria pequena. 8. BIBLIOGRAFIA 1. HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de Física: Eletromagnetismo, volume 3. 4ª Edição. Rio de Janeiro: LTC Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 1996. 2. SERWAY, Raymond A. & JEWETT, John W. Jr. Princípios de Física: Eletromagnetismo, volume 3. 3ª Edição. São Paulo: Cengage Learning, 2008. 3. PARANÁ. Física: Eletricidade, volume 3. 1ª Edição. São Paulo: Editora Ática S.A., 1993. 4. YOUNG, Hugh D. & FREEDMAN, Roger A. Sears e Zemansky Física III: Eletromagnetismo. 12ª Edição. São Paulo: Pearson Education do Brasil Ltda., 2013.
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