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experimento lei de ohm

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA BAHIA 
CAMPUS PAULO AFONSO 
GRADUAÇÃO DE ENGENHARIA ELÉTRICA 
 
 
 
 
ARNALDO BARBOSA PINTO 
ARTHUR RIBEIRO CHAVES BRANDÃO 
CAIO FERNANDO DA SILVA 
DANILO FARIAS TORRES 
ELLEN CARLA RODRIGUES OLIVEIRA 
ERICKSON WAGNER SÉRGIO DA SILVA 
FRANCISCO ALVES PEREIRA JÚNIOR 
GLAUBER OLIVEIRA RAMOS 
LEANDRO HENRIQUE MEDEIROS DOS SANTOS 
LIZA CRYSTHIANE FONSECA DE OLIVEIRA 
 
 
 
RELATÓRIO EXPERIMENTAL 01 
LEI DE OHM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PAULO AFONSO – BA 
2017 
 
 
 
 
 
 
ARNALDO BARBOSA PINTO 
ARTHUR RIBEIRO CHAVES BRANDÃO 
CAIO FERNANDO DA SILVA 
DANILO FARIAS TORRES 
ELLEN CARLA RODRIGUES OLIVEIRA 
ERICKSON WAGNER SÉRGIO DA SILVA 
FRANCISCO ALVES PEREIRA JÚNIOR 
GLAUBER OLIVEIRA RAMOS 
LEANDRO HENRIQUE MEDEIROS DOS SANTOS 
LIZA CRYSTHIANE FONSECA DE OLIVEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO EXPERIMENTAL 01 
LEI DE OHM 
Relatório técnico-científico apresentado como 
requisito parcial para obtenção de aprovação na 
disciplina de Física Experimental III, no Curso de 
Engenharia Elétrica, no Instituto Federal da Bahia, 
Campus Paulo Afonso. 
Orientador: Prof.º MSc. Ronaldo da Maceno Lima. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PAULO AFONSO – BA 
2017 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................... 4 
1.1 Lei de Ohm............................................................................................................................................. 4 
1.2 Resistividade .......................................................................................................................................... 4 
2. OBJETIVOS ............................................................................................................................................... 5 
3. MATERIAIS E PROCEDIMENTOS .............................................................................................................. 5 
3.1 Materiais utilizados: .............................................................................................................................. 5 
3.2 Procedimentos: ..................................................................................................................................... 6 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ..................................................................................................................... 7 
4.1 Resultados ............................................................................................................................................. 7 
4.2 Discussão ............................................................................................................................................. 12 
5. CONCLUSÃO .......................................................................................................................................... 13 
6. REFERÊNCIAS ......................................................................................................................................... 13 
 
 
4 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
O presente relatório destina-se a análise da lei de Ohm e os fatores que influenciam na 
resistência elétrica. Realizada em Laboratório de Física do IFBA, Campus Paulo Afonso, 
na disciplina de Física Experimental III, do 4º semestre do curso de Bacharelado em Eng.ª 
Elétrica. 
1.1 Lei de Ohm 
A corrente que passa em um circuito é diretamente proporcional à tensão e indiretamente 
proporcional à resistência. Essa relação é chamada Lei de Ohm e pode ser expressa numa 
fórmula como 𝑖 =
𝑉
𝑅
, onde 𝑖 é a corrente(A), V é a tensão(V) e R a resistência(Ω). Ela é 
a propriedade básica mais importante dos circuitos elétricos. 
Por exemplo, se uma tensão de 120V for aplicada a uma resistência de 120Ω, a corrente 
será 𝑖 =
𝑉
𝑅
 = 
120
120
, e 1A de corrente vai passar. Sempre que conhecer dois dos valores 
dentre corrente, voltagem e resistência de um circuito, você pode usar a lei de Ohm para 
calcular o valor desconhecido. 
1.2 Resistividade 
Quando aplicamos a mesma diferença de potencial às extremidades de barras de mesmas 
dimensões feitas de cobre e vidro os resultados são muito diferentes. A característica do 
material que determina essa diferença é a resistência elétrica. Medimos a resistência 
entre dois pontos de um condutor aplicando a diferença de potencial V entre esses pontos 
e medindo a corrente 𝑖 resultante. A resistência R é dada por: 𝑅 =
𝑉
𝑖
. 
Um condutor elétrico tem uma resistência muito baixa e é usado para conectar elementos 
de circuitos. Quando passa uma pequena quantidade de corrente pelo fio, podemos 
considerar sua resistência desprezível. Se uma quantidade de corrente maior do que a 
segura passar por um fio, então o calor vai ser gerado. 
 A resistência (R) é a medida que indica a dificuldade para o fluxo de corrente. A 
resistência (medida em ohms) de um condutor de comprimento L em metros e a área de 
seção transversal A em metros quadrados podem ser representadas por 𝑅 = 
𝜌𝐿
𝐴
. 
5 
 
A resistividade mede quanto um material se opões ao fluxo de corrente e pode ser 
usada para determinar a resistência de um fio. A resistividade, representada pelo símbolo 
𝜌, é um valor de resistência específico do material e é medida em ohms metro (Ωm). A 
partir dessa equação fica evidente que para o mesmo material, o tamanho da resistência 
é diretamente proporcional ao comprimento e inversamente proporcional à área de secção 
transversal. 
 
 
 
 
 
 
2. OBJETIVOS 
 
O objetivo desta aula de laboratório é fazer com que ao término desta atividade o aluno 
possa ter competência para utilizar corretamente o ohmímetro para medir resistências 
elétricas, determinar a relação entre a resistência elétrica e o comprimento de um condutor 
homogêneo, construir o gráfico característico R versus A, de um resistor ôhmico de fio, 
vincular a resistência elétrica com as dimensões de um condutor homogêneo, reconhecer 
que a resistência elétrica (de um fio ou dispositivo elétrico) é uma propriedade que 
determina, para uma dada ddp, a intensidadede corrente elétrica que passa através deste 
fio ou dispositivo e também reconhecer que a resistência elétrica oferecida por um fio 
depende do tipo de material de que o fio é feito, do seu comprimento e da área de sua 
secção reta. 
3. MATERIAIS E PROCEDIMENTOS 
 
3.1 Materiais utilizados: 
 01 painel com bornes Inter espaçados entre 0 e 1000 mm; 
 01 fonte de alimentação CC; 
 01 Multímetro (utilizado como amperímetro); 
 01 chave auxiliar liga/desliga; 
Tabela 1 - RESISTIVIDADE (EM OHM METRO) DE VÁRIOS 
METAIS EM TEMPERATURA AMBIENTE (20°C) 
Ouro 2,22x10-8 
Prata 1,59x10-8 
Cobre 1,69x10-8 
Alumínio 2,27x10-8 
Nicrono 107,5x10-8 
 
6 
 
 04 conexões de fios pinos banana para derivação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1 - Chave liga/desliga 
Figura 2 - Conectores pinos banana 
Figura 3 - Multímetro 
Figura 5 - Painel Bornes com o circuito montado 
Figura 4 - Fonte de alimentação CC 
7 
 
3.2 Procedimentos: 
O experimento consistiu em duas etapas, sendo a primeira relacionada à 
verificação da resistência Ohmica de cinco fios condutores. Nessa etapa colocou-se um 
multímetro na posição de medida de resistência, sendo colocadas suas conexões nos 
bornes do painel. Primeiro medimos a resistência mo do borne 0 (zero) até o borne 
correspondente à 25 cm anotando a correspondente resistência, e em seguida do borne 
25 cm até o borne 50 cm, e assim por diante até chegar ao borne 1,00 m. A segunda etapa 
da experiência consistiu em determinar a relação entre a diferença de ptencial (ddp) 
aplicada aos extremos de um resistor e a intensidade de corrente que por ele circula. 
Primeiro ajustou-se o multímetro para funcionar como amperímetro na escala de 100 ou 
200 miliampères. Colocamosuma conexão ligada ao borne zero do painel até a chave 
auxiliar liga-desliga, e dela outra conexão ligada à fonte de tensão, e um multímetro ligada 
à fonte e ao borne 1,00 m, então ligou-se a fonte e variamos a sua tensão e anotamos os 
correspondentes valores. 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
4.1 Resultados 
 
1º Procedimento Experimental 
 Os dados coletados no 1º procedimento experimental encontram-se sintetizados na 
tabela e no gráfico abaixo. 
 
8 
 
Tabela 2 – Relação R x L 
Resistor 
Diâmetro 
(mm) 
Comprimento 
L (mm) 
Resistência R 
medida no 
trecho 
selecionado 
(em Ω) 
Quociente 
calculado 
R/L 
Resistor 1 0,32 
AB 250 4,6 0,018 
AC 500 8,7 0,017 
AD 750 12,8 0,017 
AE 1000 16,9 0,017 
Resistor 2 0,51 
AB 250 2,1 0,008 
AC 500 3,9 0,008 
AD 750 5,6 0,007 
AE 1000 7,3 0,007 
Resistor 3 0,72 
AB 250 1,5 0,006 
AC 500 2,1 0,004 
AD 750 2,9 0,004 
AE 1000 3,7 0,004 
Resistor 4 0,51 
AB 250 1,8 0,007 
AC 500 3,1 0,006 
AD 750 4,4 0,006 
AE 1000 5,6 0,006 
Resistor 5 0,64 
AB 250 0,5 0,002 
AC 500 0,5 0,001 
AD 750 0,5 0,001 
AE 1000 0,5 0,001 
 
9 
 
 
Nesse experimento foi observada a resistência de cinco resistores metálicos, sendo um 
dos fios (o resistor 5) resistivos de cobre, com diâmetros diferentes como mostra na tabela. 
Verificou-se que variando o comprimento, podemos considerar que sua resistência cresce 
proporcionalmente, conforme mostra a tabela e gráfico. 
2º Procedimento Experimental 
Os dados coletados no 2º procedimento experimental também se encontram sintetizados 
na tabela e no gráfico abaixo: 
Tabela 3 – Relação R x A 
Resistor 
Diâmetr
o (mm) 
Diâmetro 
(m) 
Área A da 
secção reta 
do resistor 
(m²) 
Resistência R 
medida 
(Ω)_trecho 
AE 
R x A 1/A 
Resistor 1 0,32 0,00032 0,000000080 16,9 0,00000136 12433979,93 
Resistor 2 0,51 0,00051 0,000000204 7,3 0,00000149 4895192,41 
Resistor 3 0,72 0,00072 0,000000407 3,7 0,00000151 2456094,80 
Resistor 4 0,51 0,00051 0,000000204 5,6 0,00000114 4895192,41 
Resistor 5 0,64 0,00064 0,000000322 0,5 0,00000016 3108494,98 
 
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
250 500 750 1000
R
e
si
st
ê
n
ci
a 
R
 (
Ω
)
Comprimento L (mm)
Gráfico 1 - Relação R x L
Resistor 1
Resistor 2
Resistor 3
Resistor 4
Resistor 5
10 
 
 
Neste experimento foi utilizado o mesmo material cobre só que com a sua área da seção 
transversal aumentada, como mostra na tabela, mantendo-se o comprimento fixo de 1,0m. 
Foi verificado que as proporções se mantiveram. Analisando o gráfico, observou-se que 
os fios com áreas diferentes obedecem à lei de Ohm, já que sua resistência é sempre 
constante, independente de qual seja a tensão aplicada. 
Tabelas e gráficos adicionais 
Tabela 4 – Tensão nominal 
Tensão 
nominal 
(V) 
Resistores 
R1 R2 R3 R4 R5 
I (mA) 
V/I 
(calculada) 
I 
(mA) 
V/I 
(calculada) 
I 
(mA) 
V/I 
(calculada) 
I 
(mA) 
V/I 
(calculada) 
I 
(mA) 
V/I 
(calculada) 
1,5 180 0,0083 331 0,0045 482 0,0031 386 0,0039 875 0,0017 
3 255 0,0118 453 0,0066 640 0,0047 520 0,0058 1089 0,0028 
4,5 310 0,0145 546 0,0082 754 0,0060 621 0,0072 1190 0,0038 
6 370 0,0162 627 0,0096 845 0,0071 706 0,0085 1255 0,0048 
7,5 428 0,0175 684 0,0110 894 0,0084 765 0,0098 1263 0,0059 
9 469 0,0192 728 0,0124 930 0,0097 802 0,0112 1246 0,0072 
12 531 0,0226 776 0,0155 945 0,0127 834 0,0144 1164 0,0103 
 
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
0,00
2000000,00
4000000,00
6000000,00
8000000,00
10000000,00
12000000,00
14000000,00
Resistor 1 Resistor 2 Resistor 3 Resistor 4 Resistor 5
Gráfico 2 - Relação R X (1/A)
1/A Resistência R medida (Ω)_trecho AE
11 
 
 
 
Tabela 5 – Tensão Medida 
Tensão 
medida 
(V) 
Resistores 
R1 R2 R3 R4 R5 
I 
(mA) 
V/I 
(calculada) 
I 
(mA) 
V/I 
(calculada) 
I 
(mA) 
V/I 
(calculada) 
I 
(mA) 
V/I 
(calculada) 
I 
(mA) 
V/I 
(calculada) 
4,46 180 0,0248 331 0,0135 482 0,0093 386 0,0116 875 0,0051 
6,48 255 0,0254 453 0,0143 640 0,0101 520 0,0125 1089 0,0060 
8,41 310 0,0271 546 0,0154 754 0,0112 621 0,0135 1190 0,0071 
10,56 370 0,0285 627 0,0168 845 0,0125 706 0,0150 1255 0,0084 
12,52 428 0,0293 684 0,0183 894 0,0140 765 0,0164 1263 0,0099 
14,56 469 0,0310 728 0,0200 930 0,0157 802 0,0182 1246 0,0117 
19,05 531 0,0359 776 0,0245 945 0,0202 834 0,0228 1164 0,0164 
 
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1,5 3 4,5 6 7,5 9 12
C
o
rr
e
n
te
 I 
(m
A
)
Tensão Nominal (V)
Gráfico 3 - V Nominal x I
Resistor 1
Resistor 2
Resistor 3
Resistor 4
Resistor 5
12 
 
 
 
4.2 Discussão 
Na primeira etapa do experimento foi estabelecida uma relação entre a seção transversal 
de um condutor homogêneo e a resistência elétrica, como pode-se observar na tabela 2. 
Através dos dados obtidos, como esperado, verifica-se que a resistência elétrica de um 
condutor homogêneo é inversamente proporcional à área de sua secção transversal e que 
a resistência elétrica de um condutor homogêneo é diretamente proporcional ao seu 
comprimento. Tal fato pode ser confirmado quando os dados são colocados no gráfico 1 
e surge uma relação linear. 
A última conclusão a se obter está na relação entre os dados obtidos, o diâmetro, a área 
transversal do fio e a resistência se relacionam através de um conceito matemático 
chamado resistividade: 
 
A importância desse conceito está no fato de que, para uma dada temperatura, o 
quociente indicado é constante para um dado material, e não depende do fio particular 
usado para calculá-lo. 
Na segunda etapa os dados coletados foram organizados, levando em consideração que 
a tensão tabelada na fonte é diferente da tensão real que passa pelo circuito. Isto pode 
ser observado na tabela 3. Através dessa tabela verifica-se a relação diretamente 
proporcional entre a ddp e a corrente para uma mesma resistência, tal fato pode ser 
confirmado pelo seguinte argumento matemático: 
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
4,46 6,48 8,41 10,56 12,52 14,56 19,05
C
o
rr
e
n
te
 (
m
A
)
Tensão Medida (V)
Gráfico 4 - V Medida x I
Resistor 1
Resistor 2
Resistor 3
Resistor 4
Resistor 5
13 
 
 
Uma observação importante a se fazer e que a relação expressa aqui entre tensão e 
corrente é válida somente para resistores ôhmicos. Ao construir um gráfico com os dados 
obtidos encontra-se uma relação muito próxima da linearidade (ver gráfico 2). 
5. CONCLUSÃO 
 
A resistência em um fio depende de vários fatores tais como: temperatura, material, 
comprimento e área e isso foi percebido neste experimento. Ao medir a resistência do fio 
de cobre verificou-se que não houve variação ao longo do seu comprimento, 
permanecendo constante a resistência de 0,5 ohms. Já nos demais resistores que 
possuem a mesma natureza mas diâmetros diferentes logo áreas de seção transversal 
também distintas, foi analisado uma grande variação da resistência ao longo do 
comprimento do fio. Todavia ao observar apenas os resistores 2 e 4 , os que possuem as 
mesmas áreas de seção transversal mas com a resistividade ( R x A) diferentes e sendo 
a resistividade de 2 maior que a resistividade 4, foi possível compreender que quanto 
maior a resistividade do condutor maior a variação da resistência R ao longo do 
comprimento do fio. Logo o fio de cobre, por apresentar a menor resistividade, torna-se 
um dos melhores condutores de eletricidade pois a resistência é constante obedecendo 
assim a primeira lei de ohm. 
6. REFERÊNCIAS 
 
MATSUDA, Kazushiro Fujitaki; tradução Silvio Antunha. The mangá guide to eletricity. 
São Paulo: Novatec Editora; Tokio: Ohmsha; São Francisco: No Starch Press, 2009. v. 
1, 206 p. (The manga guide) 
HALLIDAY, D., RESNICK, R., WALKER, J.; tradução e revisão técnica Ronaldo Sérgio di 
Biasi. Fundamentos de Física 3: Eletromagnetismo. 8ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. 
v. 3, 381 p.

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