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2017.2 - AULA DIREITO PROCESSUAL CIVIL II ação.ritos . contestação. Saneamento. provas.atos juiz DEFINITIVO AV2 (2)

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DIREITO PROCESSUAL CIVIL
Prof. Wiverson de Oliveira
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RECONVENÇÃO
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RECONVENÇÃO
é uma ação incidente, que o réu pode mover contra o autor, dentro do mesmo processo. Equivale a um verdadeiro contra-ataque. 
A reconvenção deve ter conexão com a ação principal, competir ao mesmo juiz e permitir o mesmo rito processual. 
 O réu - reconvinte e/ou autor de reconvindo. O reconvindo não é citado, mas intimado, na pessoa de seu procurador, para contestá-la em 15 dias
 
o juiz competente para julgá-la é o mesmo que está julgando a ação principal e em sua sentença ele decidirá sobre a ação e a reconvenção.  
Pode haver reconvenção sem contestação, mas, nesse caso, não deixa de se caracterizar a revelia. 
 
 
 
 
 
 
 
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RECONVENÇÃO
Art. 343. Na contestação, é lícito ao réu propor reconvenção para manifestar pretensão própria, conexa com a ação principal ou com o fundamento da defesa. 
§ 1o Proposta a reconvenção, o autor será intimado, na pessoa de seu advogado, para apresentar resposta no prazo de 15 (quinze) dias. 
§ 2o A desistência da ação ou a ocorrência de causa extintiva que impeça o exame de seu mérito não obsta ao prosseguimento do processo quanto à reconvenção. 
§ 6o O réu pode propor reconvenção independentemente de oferecer contestação.  
 
 
 
 
 
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RECONVENÇÃO
a reconvenção pode ser julgada procedente, ainda que o pedido do autor também seja deferido. Podem ambas serem procedentes.
No pedido contraposto não pode. – Neste caso as partes prestam suas queixas sobre os mesmos fatos, sendo julgadas numa só sentença, sem que haja a necessidade de contestação, em virtude da contraposição lógica dos pedidos. Também por esse motivo, não se admite o deferimento de ambos os pleitos; a procedência de um implica necessariamente na improcedência do outro. 
O pedido contraposto só é admitido desde que fundado nos mesmos fatos previstos na petição inicial, no que a corrente minoritária sustenta a possibilidade de reconvenção quando não fundado nos mesmos fatos. 
 
 
 
 
 
 
 
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LIMINAR E TUTELA ANTECIPADA
LIMINAR
Antecipação de Tutela 
ANTECIPATÓRIA DO PROVIMENTO JURISDICIONAL
Art. 294. A tutela provisória pode fundamentar-se em urgência ou evidência. 
Parágrafo único. A tutela provisória de urgência, cautelar ou antecipada, pode ser concedida em caráter antecedente ou incidental.
Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. 
TUTELA DE URGENCIA ANTECIPATÓRIA OU CAUTELAR (arresto, sequestro, arrolamento de bens, registro de protesto contra alienação de bem e qualquer outra medida idônea para asseguração do direito )
 
 
 
 
 
 
 
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LIMINAR E TUTELA ANTECIPADA
Art. 311. A tutela da evidência será concedida, independentemente da demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, quando  
I - ficar caracterizado o abuso do direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório da parte; 
II - as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante; 
IV - a petição inicial for instruída com prova documental suficiente dos fatos constitutivos do direito do autor, a que o réu não oponha prova capaz de gerar dúvida razoável. 
 
 
 
 
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CONTAGEM DE PRAZO
Art. 224. Salvo disposição em contrário, os prazos serão contados excluindo o dia do começo e incluindo o dia do vencimento. 
§ 1o Os dias do começo e do vencimento do prazo serão protraídos para o primeiro dia útil seguinte, se coincidirem com dia em que o expediente forense for encerrado antes ou iniciado depois da hora normal ou houver indisponibilidade da comunicação eletrônica. 
§ 2o Considera-se como data de publicação o primeiro dia útil seguinte ao da disponibilização da informação no Diário da Justiça eletrônico. 
§ 3o A contagem do prazo terá início no primeiro dia útil que seguir ao da publicação. 
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CONTAGEM DE PRAZO
São contados com a exclusão do dia do começo e inclusão do dia do vencimento. 
Suspende – conta de onde parou
Interrupção – zera- reinicia
A superveniência de férias suspenderá o curso do prazo; sendo que o prazo restante recomeçará a correr a partir do primeiro dia útil seguinte ao termo das férias.
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SANEAMENTO DO PROCESSO
Art. 357. Não ocorrendo nenhuma das hipóteses deste Capítulo, deverá o juiz, em decisão de saneamento e de organização do processo: 
I - resolver as questões processuais pendentes, se houver; 
II - delimitar as questões de fato sobre as quais recairá a atividade probatória, especificando os meios de prova admitidos; 
III - definir a distribuição do ônus da prova, observado o art. 373; 
IV - delimitar as questões de direito relevantes para a decisão do mérito; 
V - designar, se necessário, audiência de instrução e julgamento.
*
Art. 357. § 1o Realizado o saneamento, as partes têm o direito de pedir esclarecimentos ou solicitar ajustes, no prazo comum de 5 (cinco) dias, findo o qual a decisão se torna estável. 
§ 2o As partes podem apresentar ao juiz, para homologação, delimitação consensual das questões de fato e de direito a que se referem os incisos II e IV, a qual, se homologada, vincula as partes e o juiz. 
§ 3o Se a causa apresentar complexidade em matéria de fato ou de direito, deverá o juiz designar audiência para que o saneamento seja feito em cooperação com as partes, oportunidade em que o juiz, se for o caso, convidará as partes a integrar ou esclarecer suas alegações. 
§ 4o Caso tenha sido determinada a produção de prova testemunhal, o juiz fixará prazo comum não superior a 15 (quinze) dias para que as partes apresentem rol de testemunhas. 
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Art. 357. 
§ 5o Na hipótese do § 3o, as partes devem levar, para a audiência prevista, o respectivo rol de testemunhas. 
§ 6o O número de testemunhas arroladas não pode ser superior a 10 (dez), sendo 3 (três), no máximo, para a prova de cada fato. 
§ 7o O juiz poderá limitar o número de testemunhas levando em conta a complexidade da causa e dos fatos individualmente considerados. 
§ 8o Caso tenha sido determinada a produção de prova pericial, o juiz deve observar o disposto no art. 465 e, se possível, estabelecer, desde logo, calendário para sua realização. (Art. 465. O juiz nomeará perito especializado no objeto da perícia e fixará de imediato o prazo para a entrega do laudo. )
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SANEAMENTO DO PROCESSO
329. II - até o saneamento do processo, aditar ou alterar o pedido e a causa de pedir, com consentimento do réu, assegurado o contraditório mediante a possibilidade de manifestação deste no prazo mínimo de 15 (quinze) dias, facultado o requerimento de prova suplementar. 
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Audiência Instrução
 Art. 358. No dia e na hora designados, o juiz declarará aberta a audiência de instrução e julgamento e mandará apregoar as partes e os respectivos advogados, bem como outras pessoas que dela devam participar. 
Art. 359. Instalada a audiência, o juiz tentará conciliar as partes, independentemente do emprego anterior de outros métodos de solução consensual de conflitos, como a mediação e a arbitragem. 
 
 
 
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Audiência Instrução
 Vai ser designada quando houver necessidade de produção de provas.
- 361
Esclarecimento do perito
Ordem da colheita de provas – 
- Depoimento 1º - Autor/ 2º - Réu
- Testemunhas 1º - do Autor / 2º - do Réu
- Acareação
- Não existe mais hierarquia entre as provas, todas estão no mesmo nível (Princípio do livre convencimento do juiz – o magistrado pode se basear em qualquer uma das provas).
O juiz não está adstrito ao laudo pericial
 
 
 
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Audiência Instrução
Art. 366. Encerrado o debate ou oferecidas as razões finais, o juiz proferirá sentença em audiência ou no prazo de 30 (trinta) dias. 
Art. 367. Oservidor lavrará, sob ditado do juiz, termo que conterá, em resumo, o ocorrido na audiência, bem como, por extenso, os despachos, as decisões e a sentença, se proferida no ato. 
§ 1o Quando o termo não for registrado em meio eletrônico, o juiz rubricar-lhe-á as folhas, que serão encadernadas em volume próprio. 
§ 2o Subscreverão o termo o juiz, os advogados, o membro do Ministério Público e o escrivão ou chefe de secretaria, dispensadas as partes, exceto quando houver ato de disposição para cuja prática os advogados não tenham poderes. 
§ 3o O escrivão ou chefe de secretaria trasladará para os autos cópia autêntica do termo de audiência. 
§ 4o Tratando-se de autos eletrônicos, observar-se-á o disposto neste Código, em legislação específica e nas normas internas dos tribunais. 
 
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Audiência Instrução
 § 5o A audiência poderá ser integralmente gravada em imagem e em áudio, em meio digital ou analógico, desde que assegure o rápido acesso das partes e dos órgãos julgadores, observada a legislação específica. 
§ 6o A gravação a que se refere o § 5o também pode ser realizada diretamente por qualquer das partes, independentemente de autorização judicial. 
 
 
 
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Audiência Instrução
Art. 368. A audiência será pública, ressalvadas as exceções legais.
Art. 189. Os atos processuais são públicos, todavia tramitam em segredo de justiça os processos: 
I - em que o exija o interesse público ou social; 
II - que versem sobre casamento, separação de corpos, divórcio, separação, união estável, filiação, alimentos e guarda de crianças e adolescentes; 
III - em que constem dados protegidos pelo direito constitucional à intimidade; 
IV - que versem sobre arbitragem, inclusive sobre cumprimento de carta arbitral, desde que a confidencialidade estipulada na arbitragem seja comprovada perante o juízo. 
§ 1o O direito de consultar os autos de processo que tramite em segredo de justiça e de pedir certidões de seus atos é restrito às partes e aos seus procuradores. 
 
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Audiência Instrução
Razões Finais
– 20 minutos – ou prazo (complexidade)
Art. 364. Finda a instrução, o juiz dará a palavra ao advogado do autor e do réu, bem como ao membro do Ministério Público, se for o caso de sua intervenção, sucessivamente, pelo prazo de 20 (vinte) minutos para cada um, prorrogável por 10 (dez) minutos, a critério do juiz. 
§ 1o Havendo litisconsorte ou terceiro interveniente, o prazo, que formará com o da prorrogação um só todo, dividir-se-á entre os do mesmo grupo, se não convencionarem de modo diverso. 
§ 2o Quando a causa apresentar questões complexas de fato ou de direito, o debate oral poderá ser substituído por razões finais escritas, que serão apresentadas pelo autor e pelo réu, bem como pelo Ministério Público, se for o caso de sua intervenção, em prazos sucessivos de 15 (quinze) dias, assegurada vista dos autos. 
 
 
 
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Audiência Instrução
Art. 365. A audiência é una e contínua, podendo ser excepcional e justificadamente cindida na ausência de perito ou de testemunha, desde que haja concordância das partes. 
Parágrafo único. Diante da impossibilidade de realização da instrução, do debate e do julgamento no mesmo dia, o juiz marcará seu prosseguimento para a data mais próxima possível, em pauta preferencial. 
Art. 366. Encerrado o debate ou oferecidas as razões finais, o juiz proferirá sentença em audiência ou no prazo de 30 (trinta) dias. 
 
 
 
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Prof. Wiverson de Oliveira
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PROVA
a princípio são permitidos todos os tipos de provas, salvo aquelas que sejam ilícitas (vedadas por lei) ou que sejam imorais.  
Das Provas (artigo 369) – São todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, ainda que não especificados no Código de Processo Civil. São hábeis para provar a verdade dos fatos em que se fundam a ação ou a defesa e influir eficazmente na convicção do juiz. 
 
 
 
 
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PROVA
Ônus da Prova (artigo 373 do CPC) O ônus da prova incumbe: 
I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito; 
II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor. 
§ 1o Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo nos termos do caput ou à maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá o juiz atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído. 
 
 
 
 
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Direitos básicos do consumidor
   
 Inversão do ônus da prova ope iudicis- não é automática, não é obrigatória, depende do atuar (da análise)do juiz
 Inversão do ônus da prova ope legis- decorre da lei- automática- 
Art. 14. cdc. O fornecedor de serviços responde, independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.
  § 3° O fornecedor de serviços só não será responsabilizado quando provar:
        I - que, tendo prestado o serviço, o defeito inexiste;
        II - a culpa exclusiva do consumidor ou de terceiro.
Art. 38. O ônus da prova da veracidade e correção da informação ou comunicação publicitária cabe a quem as patrocina.
       
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Tutela individual Consumidor
 Tutela processual e diz respeito à facilitação da defesa dos direitos do consumidor.
 A facilitação da defesa em juízo - não quebra da imparcialidade do juiz.
Facilitação - inversão do ônus da prova. 
cabível tanto na tutela individual como na tutela coletiva. 
ope iudicis- não é automática, não é obrigatória, depende do atuar (da análise)do juiz – deve ser expressa salvos e for:
 ope legis- a legal (art.12, 14 e 38 CDC)
 CDC. art. 6º, VIII, é a possibilidade de inversão 
 Requisitos: a) verossimilhança (aparência de verdade) e b) hipossuficiência (que pode ser técnica, econômica ou processual)
Momento - despacho inicial/despacho saneador/sentença. jurisprudência o entendimento de que o momento adequado é o despacho saneador 
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PROVA
Art. 374. Não dependem de prova os fatos: 
I - notórios; 
II - afirmados por uma parte e confessados pela parte contrária; 
III - admitidos no processo como incontroversos; 
IV - em cujo favor milita presunção legal de existência ou de veracidade. 
 
 
 
 
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PROVA
Art. 371. O juiz apreciará a prova constante dos autos, independentemente do sujeito que a tiver promovido, e indicará na decisão as razões da formação de seu convencimento. 
Art. 372. O juiz poderá admitir a utilização de prova produzida em outro processo, atribuindo-lhe o valor que considerar adequado, observado o contraditório. 
Prova emprestada - produzida em outro processo, é deste transferida para demanda distinta, a fim de produzir nesta os efeitos de onde não é originária.
 depoimentos de testemunhas, de litigantes, são exames, traslados, por certidão, documentos, testemunhas, confissão, depoimento pessoal ou exame pericial
 princípio do contraditório,
 as partes devem ser ouvidas, devem ter o direito de se manifestar sobre a prova emprestada
 
 
 
 
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PROVA
Art. 381. A produção antecipada da prova será admitida nos casos em que: 
I - haja fundado receio de que venha a tornar-se impossível ou muito difícil a verificação de certos fatos na pendência da ação; 
II - a prova a ser produzida seja suscetível de viabilizar a autocomposição ou outro meio adequado de solução de conflito; 
III - o prévio conhecimento dos fatos possa justificar ou evitar o ajuizamento de ação. 
§ 1o O arrolamento de bens observará o disposto nesta Seção quando tiver por finalidade apenas a realização de documentação e não a prática de atos de apreensão.
 
 
 
 
 
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PROVA
Deverá a parte especificar e justificar a prova quequer ver produzida, indicando os pontos de fato que deseja demonstrar. 
 não basta requerer a produção de prova pericial, devendo indicar qual o tipo de perícia (se odontológica, se contábil, etc.). 
No que tange à prova testemunhal - apresentar o rol – 
 357 § 4o Caso tenha sido determinada a produção de prova testemunhal, o juiz fixará prazo comum não superior a 15 (quinze) dias para que as partes apresentem rol de testemunhas. 
prova ilícita é "aquela produzida em contrariedade às normas de direito material. - confissão escrita obtida através de tortura e o documento obtido através da violação de domicílio 
prova ilegítima é aquela produzida em contrariedade às normas de direito processual. -a prova exclusiva testemunhal sobre um contrato de valor superior a dez vezes o salário mínimo
 
 
 
 
 
 
 
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PROVA
MEIOS DE PROVA
demonstração da verdade nas alegações sobre a matéria fática controvertida e importante para o julgamento da causa.
Fontes de prova e meios de prova. 
Fontes de prova são pessoas e coisas de onde provém a prova, enquanto 
meios de prova são os instrumentos que permitem levar ao juiz os elementos que o ajudarão a formar seu entendimento acerca do caso.
Fontes de prova
pessoais ou reais. 
Nas fontes pessoais, as informações são fornecidas diretamente pelas pessoas, como a prova testemunhal, por exemplo. 
Nas fontes reais, as informações são provenientes das provas, estas serão interpretadas por pessoas que vierem a examiná-las, como a prova pericial, por exemplo.
 
 
 
 
 
 
 
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PROVA
MEIOS DE PROVA
Os meios legais de prova são definidos em lei
são os meios de prova típicos. 
O Código de Processo Civil enumera como meios de prova o depoimento pessoal (Art. 385 e seguintes), a exibição de documentos ou coisa (Art. 396 e segs), a prova documental (Art. 405 e segs), a confissão (Art. 389), a prova testemunhal (Art. 442 e segs), a inspeção judicial(Art. 481 e segs) e a prova pericial (Art. 464).
 
 
 
 
 
 
 
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PROVA
Depoimento Pessoal – , é o ato pelo qual as partes comparecem em juízo para serem ouvidas pelo juiz. Ressalvam-se o sigilo de certas profissões e a imputação de culpa sobre o depoente.  Confissão – Admissão em juízo da verdade de um fato que beneficia a parte em contrário. Não se aplica em direito disponível, e pode ser aplicada pelo juiz no caso de negativa de depoimento da parte devidamente intimada para tal ato.  Exibição de Documento ou Coisa – Ordem judicial emanada por juiz para que a parte exiba documento ou coisa sob sua guarda.  Prova Documental – São todos os documentos que compõem o corpo probatório do processo, os quais devem acompanhar a inicial ou a contestação, podendo ser juntados aos autos após decorridos os prazos desses, somente quando se tratar de fato novo relativo à causa (fato já existente, cuja prova foi conseguida posteriormente). 
*
PROVA
 Prova Testemunhal – Consiste na apresentação de testemunhas para serem ouvidas em juízo , para fim de complementação de prova anteriormente produzida, ou a ser produzida em audiência.  Prova Pericial – São provas produzidas por meio de exame, vistoria ou avaliação efetivada por perito técnico, que pode ser acompanhado por assistentes nomeados pelas partes.  Inspeção Judicial – Ato pelo qual o juiz, de ofício ou a requerimento da parte, pode, em qualquer fase do processo, inspecionar pessoas ou coisas, a fim de se esclarecer fato que interesse à decisão da causa.
 
 
 
 
*
PROVA
 Art. 434. Incumbe à parte instruir a petição inicial ou a contestação com os documentos destinados a provar suas alegações. 
Parágrafo único. Quando o documento consistir em reprodução cinematográfica ou fonográfica, a parte deverá trazê-lo nos termos do caput, mas sua exposição será realizada em audiência, intimando-se previamente as partes. 
Art. 435. É lícito às partes, em qualquer tempo, juntar aos autos documentos novos, quando destinados a fazer prova de fatos ocorridos depois dos articulados ou para contrapô-los aos que foram produzidos nos autos.
 
 
 
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PROVA
 TRT-1 - RECURSO ORDINÁRIO RO 00115154520145010048 RJ (TRT-1)
Data de publicação: 15/06/2016
Ementa: GRAVAÇÃO UNILATERAL DE CONVERSA TELEFÔNICA. PROVA LÍCITA. Despe-se de qualquer mácula de ilicitude a gravação de conversa, por via telefônica ou congênere, realizada por um dos interlocutores, desde que não haja hipótese legal específica de sigilo ou reserva decorrente de relações profissionais ou ministeriais (advogados, padres, pastores), de tutela da intimidade ou de outro valor jurídico superior. O conceito de gravação telefônica não se imiscui com o de interceptação telefônica, não havendo que se falar em ilicitude ou quebra de sigilo. Ademais, a prova é plenamente lícita, ainda que o ofendido seja um terceiro, citado na conversa, que não tenha participado do diálogo, mas obteve a prova por intermédio de tal interlocutor. Não há que se falar em qualquer violação ao disposto no art. 5º, incisos X, XII e LVI, da Constituição Federal ou ao art. 369 do CPC.
 
 
 
*
PROVA
 Art. 443. O juiz indeferirá a inquirição de testemunhas sobre fatos: 
I - já provados por documento ou confissão da parte; 
II - que só por documento ou por exame pericial puderem ser provados.
Art. 447. Podem depor como testemunhas todas as pessoas, exceto as incapazes, impedidas ou suspeitas. 
§ 1o São incapazes: 
I - o interdito por enfermidade ou deficiência mental; 
II - o que, acometido por enfermidade ou retardamento mental, ao tempo em que ocorreram os fatos, não podia discerni-los, ou, ao tempo em que deve depor, não está habilitado a transmitir as percepções; 
III - o que tiver menos de 16 (dezesseis) anos; 
IV - o cego e o surdo, quando a ciência do fato depender dos sentidos que lhes faltam. 
 
 
 
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PROVA
447 2o São impedidos: 
I - o cônjuge, o companheiro, o ascendente e o descendente em qualquer grau e o colateral, até o terceiro grau, de alguma das partes, por consanguinidade ou afinidade, salvo se o exigir o interesse público ou, tratando-se de causa relativa ao estado da pessoa, não se puder obter de outro modo a prova que o juiz repute necessária ao julgamento do mérito; 
II - o que é parte na causa; 
III - o que intervém em nome de uma parte, como o tutor, o representante legal da pessoa jurídica, o juiz, o advogado e outros que assistam ou tenham assistido as partes. 
§ 3o São suspeitos: 
I - o inimigo da parte ou o seu amigo íntimo; 
II - o que tiver interesse no litígio. 
§ 4o Sendo necessário, pode o juiz admitir o depoimento das testemunhas menores, impedidas ou suspeitas. 
§ 5o Os depoimentos referidos no § 4o serão prestados independentemente de compromisso, e o juiz lhes atribuirá o valor que possam merecer. 
 
 
 
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PROVA
 Art. 457. Antes de depor, a testemunha será qualificada, declarará ou confirmará seus dados e informará se tem relações de parentesco com a parte ou interesse no objeto do processo. 
§ 1o É lícito à parte contraditar a testemunha, arguindo-lhe a incapacidade, o impedimento ou a suspeição, bem como, caso a testemunha negue os fatos que lhe são 
imputados, provar a contradita com documentos ou com testemunhas, até 3 (três), apresentadas no ato e inquiridas em separado. 
§ 2o Sendo provados ou confessados os fatos a que se refere o § 1o, o juiz dispensará a testemunha ou lhe tomará o depoimento como informante. 
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PROVA
 Art. 459. As perguntas serão formuladas pelas partes diretamente à testemunha, começando pela que a arrolou, não admitindo o juiz aquelas que puderem induzir a resposta, não tiverem relação com as questões de fato objeto da atividade probatória ou importarem repetição de outra já respondida. 
§ 1o O juiz poderá inquirir a testemunha tanto antes quanto depois da inquirição feita pelas partes. 
§ 2o As testemunhas devem ser tratadas com urbanidade, não se lhes fazendo perguntas ou consideraçõesimpertinentes, capciosas ou vexatórias. 
§ 3o As perguntas que o juiz indeferir serão transcritas no termo, se a parte o requerer. 
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PROVA
 Art. 451. Depois de apresentado o rol de que tratam os §§ 4o e 5o do art. 357, a parte só pode substituir a testemunha: 
I - que falecer; 
II - que, por enfermidade, não estiver em condições de depor; 
III - que, tendo mudado de residência ou de local de trabalho, não for encontrada.  
 
Artigo 455 - § 5o A testemunha que, intimada na forma do § 1o ou do § 4o, deixar de comparecer sem motivo justificado será conduzida e responderá pelas despesas do adiamento 
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ATOS DO JUIZ
Arts 162 a 165 CPC
 Poderes de decisão e condução do processo (CPC 162)
Sentença
 ato do juiz que implica alguma das situações previstas nos arts. 267 e 269
Livre Convencimento Motivado (CPC 131)
 Limites - Princípio da Congruência ou Correlação: O juiz não pode dar mais, diferente, nem deixar de analisar os pedidos formulados pelo autor (ultra, extra ou citra-petita, respectivamente)
Decisões interlocutórias – resolve questão incidente no curso do processo
Despachos- demais atos
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Prof. Wiverson de Oliveira
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