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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 3° VARA CIVEL DA COMARCA DE CRICIÚMA DO ESTADO DE SANTA CATARINA
Proc. xxx
ROLANDO CURY, já devidamente qualificado nos autos em epígrafe da AÇÃO CIVÉL, através de seu procurador infra-assinado, ação que move em face; de ANTONIETA BRASIL, também já qualificada, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, com fundamento no art. 350 e 351 do Código de Processo Civil, apresentar sua manifestação à contestação em atenção à defesa apresentada na forma de contestação, e dos respectivos documentos, oferecer
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o que o faz pelos motivos de fato e de direito a seguir aduzidos.
I. DAS PRELIMINARES
Meritíssimo juiz, a preliminar de ilegitimidade passiva trazida e argüida pela RÉ não merece ser acolhida, vez que desprovida de fundamentos fáticos e jurídicos, isto posto, certidão de casamento trazida aos autos comprovam que a requerida até o momento da propositura da presente ação não averbou a separação e quiçá protocolou ação proveniente ao alegado, destarte os requeridos se apresentam casados sob o regime de comunhão universal de bens comunicando assim todos os bens dos cônjuges e suas dívidas conforme o artigo 1667 do cc, devendo assim serem julgadas por ocasião da sentença de mérito. Desta forma, requer o AUTOR, o afastamento da preliminar suscitada, pelos motivos expostos, prosseguindo-se o feito em seus ulteriores trâmites processuais, por medida da mais lídima justiça.
II. DO MÉRITO
Meritíssimo Juiz, data máxima vênia, a contestação trazida pela RÉ não merece prosperar, vez que igualmente carecedora de fundamentos fáticos e jurídicos, denotando apenas o intuito da Ré de defender o indefensável com meras alegações desprovidas de amparo legal.
a) Da invalidade do contrato por falta de outorga uxória.
V. Excelência, de acordo com o inc. I do art. 1.647, a outorga conjugal é necessária para os atos de disposição direta de imóveis, como a compra e venda e a hipoteca. Dessa sorte, se casado é o vendedor, haverá necessidade da vênia uxória. A norma, por razões óbvias, não se aplica ao comprador, uma vez que não se justifica a restrição, desta feita, conforme o caso em tela não prospera a alegação de invalidade do contrato.
b) Da não usufruição do imóvel. 
Não procede a alegação da ré, haja vista que a fruição do imóvel é uma faculdade do direito real da propriedade não afastando as obrigações provenientes da rés.
A regra “res perit domino” remonta ao código de Hamurabi, o conjunto de legislação mais antigo que se tem conhecimento, na qual diz que: a coisa perece para o dono. Isso ocorre quando há a obrigação de restituir coisa certa e esta se perde antes da tradição, sem culpa do devedor. No código civil de 1916 essa regra encontrava-se no artigo 869 e foi recepcionada no código de 2002, no artigo 238.
 Digníssimo, em tese com base nos fatos jurídicos arguidos, denotasse peça meramente procrastinatória, ficando também totalmente impugnados os documentos juntados, vez que imprestáveis como provas em juízo, porque não atendem ao comando legal do artigo 350 e 351 do CPC, devendo serem desentranhados para evitar qualquer tumulto processual, ratificando o Autor, os termos da inicial, protestando pela procedência da ação, por medida da mais lídima justiça.
III. DOS PEDIDOS
Por todo o exposto requer se digne Vossa Excelência em receber a presente impugnação, a fim de dar pela procedência da ação, com a condenação da Ré, em todos os pedidos contidos na exordial.
Nesses Termos, Pede Deferimento.
Criciúma, Abril de 2018.
Advogado
OAB/SC XX.XXX
Acadêmico: Ederson Juliano Alves Bonilha.

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