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42 Re vi sã o: V irg ín ia - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 8/ 04 /1 5 Unidade II Unidade II 3 DIREITO EMPRESARIAL: INTRODUÇÃO E TEORIA É o ramo do Direito que tem por objeto a regulamentação da atividade econômica daqueles que atuam na circulação e/ou produção de bens, bem como na prestação de serviços. A intenção da lei foi a de não só acolher apenas os comerciantes, definidos no rol exaustivo do Código Comercial, mas também a de abraçar os empresários definidos no conceito aberto do Código Civil, pois só assim poderiam se estender os benefícios legais que àqueles cabiam. 3.1 Código Comercial versus Código Civil de 2002 Com o advento do Código Civil, houve unificação formal dos Direitos Civil e Comercial. O Código Civil revogou parte do Comercial, em especial a primeira, que tratava de atos do comércio e comércio em geral, e a terceira, que tratava “das quebras”. Importante ressaltar que o Código Comercial ainda está em vigor, no entanto somente a parte do comércio marítimo. 3.2 Teoria Geral da Empresa e seus perfis O Código Civil de 2002 adotou a Teoria da Empresa, de origem italiana, em substituição à Teoria dos Atos de Comércio adotada no Código Civil de 1916. A teoria da Empresa adotada no Brasil é a considerada Teoria Triédrica da Empresa, porque abrange perfis: subjetivo, objetivo e funcional. Diferentemente da Teoria da Empresa Italiana, que apresenta perfis como: subjetivo, objetivo funcional e corporativo. No Brasil, não se pode defender o perfil corporativo como Teoria da Empresa, porque existe legislação específica que vigora e trata desse perfil, o que quer dizer direitos trabalhistas, ou melhor, relação entre empregado e empregador. Quanto aos perfis, o objetivo concentra‑se nos itens utilizados pelo empresário individual ou pela sociedade no exercício de sua atividade econômica. São os bens corpóreos e incorpóreos que instrumentalizam a vida negocial. Bens corpóreos significam os bens que os sentidos conseguem perceber, são os materiais, por exemplo: livros, carros, maquinários, imóveis etc. Já os bens incorpóreos são aqueles que possuem uma existência intangível, são imateriais, por exemplo: direitos autorais, patente, marca empresarial etc. O subjetivo compreende o estudo da pessoa que exerce a empresa – podendo ser natural/física ou jurídica (sociedades) –, que exerce atividade econômica. Quanto ao perfil funcional, pode‑se dizer que refere‑se à dinâmica empresarial, ou seja, está diretamente relacionado com a atividade econômica própria do empresário, seja este individual, seja sociedade. 43 Re vi sã o: V irg ín ia - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 8/ 04 /1 5 LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS EM SEGURANÇA DO TRABALHO 3.3 Conceito de empresário – Art. 966 do Código Civil Para compreender a Teoria da Empresa adotada pelo Código Civil de 2002, é importante mencionar o art. 966 do CC, pois deste é que se tira o conceito de empresário, senão vejamos. Art. 966. Considera‑se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento da empresa. É importante ressaltar que o termo empresário substitui o vocábulo comerciante. O empresário pode ser considerado individual ou coletivo (sociedade). Os individuais são aqueles que exercem sozinhos – de forma individual – a atividade econômica. É a pessoa natural de direitos e obrigações na ordem civil, possuindo capacidade civil (maioridade civil e/ou emancipado), atributo decorrente da sua condição humana. Já o empresário coletivo ou as sociedades são construções legislativas, fruto da criação inventiva do homem, e recebem capacidade de direitos e obrigações a partir do registro no órgão competente. Sabe‑se que empresário pode ser o empresário individual, a sociedade e a empresa individual de responsabilidade limitada (Eireli), esta criação atual, mencionada no art. 980‑A, também do Código Civil. Portanto, existem na legislação brasileira três tipos de natureza jurídica para se abrir uma empresa: empresário individual, sociedade e Eireli. Reforçando, o empresário individual (anteriormente chamado de firma individual) é aquele que exerce em nome próprio uma atividade empresarial. É a pessoa física (natural) titular da empresa. O patrimônio da pessoa natural e o do empresário individual são os mesmos, logo o titular responderá de forma ilimitada pelas dívidas contraídas no exercício de sua atividade perante seus credores com todos os bens pessoais que integram o seu patrimônio, e os de seu cônjuge, se casados no regime de comunhão universal de bens. Importante salientar que o empresário individual pode obter diversos benefícios ao se registrar como microempreendedor individual (MEI). A responsabilidade é ilimitada nos dois sentidos, ou seja, as dívidas pessoais também são garantidas pelos bens empresariais. A empresa individual de responsabilidade limitada (Eireli): a Lei nº 12.441/2011 criou a figura da Eireli como uma nova forma de pessoa jurídica (art. 44, inciso VI, do CC). É aquela constituída por uma única pessoa titular da totalidade do capital social que necessitará de no mínimo cem vezes o maior salário‑mínimo vigente no País, para registrar a sua empresa. O titular não responderá com seus bens pessoais pelas dívidas da empresa. 44 Re vi sã o: V irg ín ia - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 8/ 04 /1 5 Unidade II A pessoa natural que constituir empresa individual de responsabilidade limitada somente poderá figurar em uma única empresa dessa modalidade. No nome empresarial deverá ser incluída a expressão Eireli após a firma ou a denominação social da empresa individual de responsabilidade limitada. Este novo sujeito é dotado de personalidade jurídica própria e atuará na ordem jurídica através da prática de atos da vida civil necessários aos fins econômicos da sociedade constituída. Saiba mais Sociedades: importante distinguir a questão da atividade econômica, que poderá ser organizada ou não. Isto é fator determinante para saber se é a sociedade empresarial ou sociedade simples, nos termos da lei. Para saber mais sobre os tipos societários, acesse o site: <www.institucional.jucesp.sp.gov.br/empresas_manuais.php>. 3.3.1 Atividade econômica organizada e atividade econômica Significa que, se a empresa exerce atividade empresarial, ela é registrada na Junta Comercial de seu Estado. Ao contrário da empresa que não exerce atividade econômica, está é registrada no Cartório Civil de Pessoas Jurídicas. Por quê? Atividade empresarial é a atividade econômica organizada, e é empresário nos termos do art. 966 aquele que preenche os quatro requisitos a seguir elencados: • Capital: são os investimentos realizados no momento da constituição da empresa e os aportes financeiros exigidos ao longo de sua existência no mercado. • Mão de obra: os empresários não trabalham sozinhos; devem‑se contratar empregados ou colaboradores que auxiliem na atividade (a qual ele sempre exercerá sempre em nome próprio). • Insumos: que podem ser conceituados como os bens que o empresário reúne e utiliza para consecução de seus objetivos. • Tecnologia: não necessariamente de ponta, mas o pleno conhecimento, pelo empresário, dos métodos e dados importantes para a qualidade dos produtos ou serviços oferecidos. Acompanhe o seguinte exemplo: suponha um senhor que ganhe a vida fazendo e vendendo pastéis em uma feira livre. Ele investe dinheiro em seu pequeno negócio (capital)e com ele compra ingredientes, temperos, estufas, panelas (insumos) a fim de conseguir atender à demanda da feira, contrata ajudantes para fritar os pastéis e anotar os pedidos dos clientes (mão de obra); e o sucesso de suas vendas depende diretamente do quanto ele conhece a arte de fazer pastéis, como a quantidade de fermento na massa, a temperatura correta do óleo ou quanto tempo o recheio dura na geladeira antes de estragar (tecnologia). 45 Re vi sã o: V irg ín ia - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 8/ 04 /1 5 LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS EM SEGURANÇA DO TRABALHO • Produção ou circulação de bens ou serviços: trata‑se do principal, fundamental e essencial conceito, pois de nada adiantará exercer profissionalmente uma atividade organizada se esta atividade não se enquadrar em um dos objetos previstos no CC. São eles: indústria (produção de bens); comércio (circulação de bens); prestação de serviços (produção de serviços); e agenciamento (circulação de serviços – agente é o empresário que aproxima o prestador de serviços do interessado em contratá‑lo, sendo exemplos o agente de viagens e o agente de determinados artistas famosos que negocia o local e o valor das apresentações). A atividade econômica, tão somente, não é atividade econômica organizada. É aquela explorada sem observar os requisitos essenciais caracterizadores de uma atividade econômica organizada. Basta avaliarmos se a atividade exercida pela pessoa física ou jurídica enquadra‑se no conceito de empresário conforme o caput do art. 966 do CC. (caput – é a cabeça do artigo, é a parte introdutória do artigo de lei). 3.3.2 Tipos de sociedades – Sociedades empresárias e sociedades simples O art. 44 do CC inclui as sociedades como pessoas jurídicas, no entanto, nem toda a sociedade possui personalidade jurídica; é o exemplo das sociedades em comum (sociedade irregular) e da sociedade em conta por participação, reguladas pelos arts. 986 a 996 do CC. Nesse caso, deixa de ter importância jurídica para o estudante a questão da sociedade por conta de participação porque, embora prevista em lei, caiu em desuso, cabendo, portanto, citá‑la e conceituá‑la para conhecimento de sua existência legal. Devemos dividir as sociedades previstas em lei em gêneros. • Sociedades não personificadas São aquelas desprovidas de personalidade jurídica, podendo ser classificadas por suas espécies distintas, a saber: a) sociedade em comum (CC, arts. 986 a 990); e b) sociedade em conta de participação (CC, arts. 991 a 996). — Sociedade em conta de participação: é a que tem um sócio oculto, que não aparece perante terceiros. É em nome de um sócio ostensivo que são realizadas todas as atividades. Art. 991. Na sociedade em conta de participação, a atividade constitutiva do objeto social é exercida unicamente pelo sócio ostensivo, em seu nome individual e sob sua própria e exclusiva responsabilidade, participando os demais dos resultados correspondentes. Parágrafo único. Obriga‑se perante terceiro tão somente o sócio ostensivo; e, exclusivamente perante este, o sócio participante, nos termos do contrato social. Art. 992. A constituição da sociedade em conta de participação independe de qualquer formalidade e pode provar‑se por todos os meios de direito. 46 Re vi sã o: V irg ín ia - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 8/ 04 /1 5 Unidade II Art. 993. O contrato social produz efeito somente entre os sócios, e a eventual inscrição de seu instrumento em qualquer registro não confere personalidade jurídica à sociedade. Parágrafo único. Sem prejuízo do direito de fiscalizar a gestão dos negócios sociais, o sócio participante não pode tomar parte nas relações do sócio ostensivo com terceiros, sob pena de responder solidariamente com este pelas obrigações em que intervier. Art. 994. A contribuição do sócio participante constitui, com a do sócio ostensivo, patrimônio especial, objeto da conta de participação relativa aos negócios sociais. § 1º A especialização patrimonial somente produz efeitos em relação aos sócios. § 2º A falência do sócio ostensivo acarreta a dissolução da sociedade e a liquidação da respectiva conta, cujo saldo constituirá crédito quirografário. § 3º Falindo o sócio participante, o contrato social fica sujeito às normas que regulam os efeitos da falência nos contratos bilaterais do falido. Art. 995. Salvo estipulação em contrário, o sócio ostensivo não pode admitir novo sócio sem o consentimento expresso dos demais. Art. 996. Aplica‑se à sociedade em conta de participação, subsidiariamente e no que com ela for compatível, o disposto para a sociedade simples, e a sua liquidação rege‑se pelas normas relativas à prestação de contas, na forma da lei processual. Parágrafo único. Havendo mais de um sócio ostensivo, as respectivas contas serão prestadas e julgadas no mesmo processo. — Sociedade em comum: uma sociedade irregular ou de fato que não tem sequer contrato social, ou, no caso da irregular, não se registrou na Junta Comercial. Os sócios respondem de forma subsidiária e ilimitadamente entre si pelas obrigações contraídas (art. 986 do CC), no entanto o sócio que houver contratado pela sociedade, ou seja, praticar atos de gestão em nome da sociedade, responderá diretamente com os seus bens pessoais pelas obrigações sociais (art. 990 do CC). Art. 986. Enquanto não inscritos os atos constitutivos, reger‑se‑á a sociedade, exceto por ações em organização, pelo disposto neste Capítulo, observadas, subsidiariamente e no que com ele forem compatíveis, as normas da sociedade simples. Art. 987. Os sócios, nas relações entre si ou com terceiros, somente por 47 Re vi sã o: V irg ín ia - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 8/ 04 /1 5 LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS EM SEGURANÇA DO TRABALHO escrito podem provar a existência da sociedade, mas os terceiros podem prová‑la de qualquer modo. Art. 988. Os bens e dívidas sociais constituem patrimônio especial, do qual os sócios são titulares em comum. Art. 989. Os bens sociais respondem pelos atos de gestão praticados por qualquer dos sócios, salvo pacto expresso limitativo de poderes, que somente terá eficácia contra o terceiro que o conheça ou deva conhecer. Art. 990. Todos os sócios respondem solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais, excluído do benefício de ordem, previsto no art. 1.024, aquele que contratou pela sociedade. • Sociedades personificadas Sociedades personificadas são as detentoras de personalidade jurídica própria, distintas dos sócios, como as sociedades simples e sociedades empresárias. — Sociedade simples: é a sociedade dedicada às atividades profissionais ou técnicas, como as sociedades de arquitetura; atividade rural não levada a registro; e as cooperativas. Sociedade é a reunião de pessoas com o objetivo comum de realizar um negócio jurídico, constituindo um novo sujeito de direitos, com personalidade diversa daqueles que o constituíram, tendo patrimônio distinto dos particulares. A sociedade – regra geral – é constituída através de um documento chamado contrato social, que, devidamente registrado no órgão competente, adquire personalidade jurídica própria. As sociedades simples são aquelas que não exercem atividade econômica organizada, além das consideradas por lei como simples, quais sejam: os profissionais liberais previstos no parágrafo único do art. 966 da CC.; empresários rurais optantes pelo não registro no órgão competente, nos moldes do art. 971 do CC.; e as cooperativas, que são consideradas por força de lei como sociedade simples, conforme art. 982, parágrafo único, e 1.093 a 1.096, todos do CC. Art. 971. O empresário, cuja atividade rural constitua sua principalprofissão, pode, observadas as formalidades de que tratam o art. 968 e seus parágrafos, requerer inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, caso em que, depois de inscrito, ficará equiparado, para todos os efeitos, ao empresário sujeito a registro. Art. 982. Salvo as exceções expressas, considera‑se empresária a sociedade que tem por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro (art. 967); e simples, as demais. 48 Re vi sã o: V irg ín ia - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 8/ 04 /1 5 Unidade II Parágrafo único. Independentemente de seu objeto, considera‑se empresária a sociedade por ações; e simples, a cooperativa. Art. 1.093. A sociedade cooperativa reger‑se‑á pelo disposto no presente capítulo, ressalvada a legislação especial. Art. 1.094. São características da sociedade cooperativa: I – variabilidade, ou dispensa do capital social; II – concurso de sócios em número mínimo necessário a compor a administração da sociedade, sem limitação de número máximo; III – limitação do valor da soma de quotas do capital social que cada sócio poderá tomar; IV – intransferibilidade das quotas do capital a terceiros estranhos à sociedade, ainda que por herança; V – quorum, para a assembleia‑geral funcionar e deliberar, fundado no número de sócios presentes à reunião, e não no capital social representado; VI – direito de cada sócio a um só voto nas deliberações, tenha ou não capital a sociedade, e qualquer que seja o valor de sua participação; VII – distribuição dos resultados, proporcionalmente ao valor das operações efetuadas pelo sócio com a sociedade, podendo ser atribuído juro fixo ao capital realizado; VIII – indivisibilidade do fundo de reserva entre os sócios, ainda que em caso de dissolução da sociedade. Art. 1.095. Na sociedade cooperativa, a responsabilidade dos sócios pode ser limitada ou ilimitada. § 1º. É limitada a responsabilidade na cooperativa em que o sócio responde somente pelo valor de suas quotas e pelo prejuízo verificado nas operações sociais, guardada a proporção de sua participação nas mesmas operações. § 2º. É ilimitada a responsabilidade na cooperativa em que o sócio responde solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais. Art. 1.096. No que a lei for omissa, aplicam‑se as disposições referentes à sociedade simples, resguardadas as características estabelecidas no art. 1.094. 49 Re vi sã o: V irg ín ia - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 8/ 04 /1 5 LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS EM SEGURANÇA DO TRABALHO — Sociedades empresárias: sociedades de atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou serviços. Abrangem o comércio, a indústria e o setor de prestação de serviços (art. 966 do CC), podendo incluir também a atividade rural (art. 971 do CC). Simples Atividades não empresariais Comum Conta de participação Profissionais liberais Cooperativas Limitada Nome Coletivo Comandita Simples Empresárias Comandita por Ações Nome Coletivo Limitada Sociedade Anônima (S. A.) Comandita Simples So ci ed ad es pe rs on ifi ca da s So ci ed ad es n ão pe rs on ifi ca da s As s oc ie da de s no C ód ig o Ci vi l Figura 11 Lembrete Ressalte‑se que a diferença principal entre a sociedade empresária e a sociedade simples está na atividade econômica exercida. A primeira exerce atividade econômica organizada, conforme estudado, e a segunda não exerce atividade organizada e/ou não preenche os requisitos exigidos por lei, conforme o item anterior. Observação Para melhor organizar nossos estudos, vamos conceituar somente os tipos de sociedades empresárias, porque a sociedade limitada (Ltda.) corresponde a 90% das empresas brasileiras, e os 10% correspondem às sociedades anônimas (S.A.). 50 Re vi sã o: V irg ín ia - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 8/ 04 /1 5 Unidade II 3.3.3 Tipos societários Os tipos de sociedades empresárias são: a) comandita por ações; b) comandita simples; c) sociedade em nome coletivo; d) sociedade limitada (Ltda.); e) sociedade anônima. • Comandita por ações: sociedade que se rege de modo geral pelas normas relativas à sociedade anônima. Os diretores e os gerentes respondem ilimitadamente pelas obrigações sociais e só podem ser destituídos por maioria de dois terços (art. 1.090 do CC e Lei nº 6.404/76, art. 280). • Comandita simples: sociedade em que há dois tipos de sócios: os comanditados, que dirigem a empresa e respondem solidária e ilimitadamente pelas obrigações sociais, e os sócios comanditários ou capitalistas, que prestam só o capital (pessoas físicas ou jurídicas que respondem apenas pela integralização das quotas adquiridas). • Sociedade em nome coletivo: sociedade em que todos os sócios respondem ilimitadamente com os seus bens particulares pelas dívidas sociais. • Sociedade limitada (Ltda.): sociedade em que a responsabilidade de cada sócio se restringe ao valor de suas quotas que subscreveu, respondendo todos, também subsidiariamente, pela integralização do capital (art. 1052 do CC). • Sociedade anônima (S.A.): sociedade de caráter mercantil, com capital fracionado em partes iguais denominadas ações, obrigando‑se cada sócio ou acionista somente pelo preço da emissão das ações que subscreveu. Quadro 2 – Quadro de sociedades segundo o Código Civil de 2002 A) Sociedade Não Personificada ‑ Art. 986 a 996 CC 2002. Sociedade em Comum ‑ Art. 986 a 990 CC. Sociedade em Conta de Participação ‑ Sócio ostensivo ‑ Art. 991 a 996 CC 2002. B) Sociedade Personificada ‑ Art. 997 a 1.141 CC 2002. B1) Não Empresarial Sociedade Simples ‑ Art. 966, parágrafo único, e Art. 997 a 1038 CC 2002. Ex.: Sociedade Cooperativa ‑ Art. 1.093 a 1.096 CC 2002, e a Lei nº 5.764/11. B2) Sociedade Empresarial Sociedade Ltda. ‑ Art. 1.052 a 1.087 CC 2002. Sociedade Anônima ou Cia. ‑ Art. 1.088 CC 2002, e Lei nº 6.404/1976. Sociedade em Nome Coletivo ‑ Art. 1.039 a 1.044 do CC 2002. Sociedade em Comandita Simples ‑ Art. 1.045 a 1.051 do CC 2002. Sociedade em Comandita por Ações ‑ Art. 1.090 a 1.092 do CC 2002. 51 Re vi sã o: V irg ín ia - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 8/ 04 /1 5 LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS EM SEGURANÇA DO TRABALHO Princípios seguidos pela sociedade empresária Há princípios implícitos e explícitos para o regramento da matéria societária. Tem‑se dois princípios explícitos dos quais decorrem todos os demais que se interpenetram, sendo princípios “reitores”: • a sociedade empresária é fruto de um contrato plurilateral de organização; • a sociedade empresária é uma pessoa jurídica de Direito Privado. Negócio • Soluções financeiras. Missão • Rentabilizar com segurança os recursos do investidor e fornecer soluções financeiras ao tomador, remunerando os acionistas, tudo com excelência. Princípios norteadores Valores • Ser ético nas relações; • Aplicar os recursos com segurança; • Atender com excelência • Melhorar continuamente os processos; • Reconhecer as pessoas pelo resultado gerado. Visão • Ser a melhor financeira independente com atuação nacional. Figura 12 O restante são princípios implícitos, pois se encontram subentendidos no corpo normativo. São princípios orientadores, que funcionam como “parâmetros de interpretação e atualização das normas regentes na atividade negocial”. São eles: • conservação da empresa; • defesa da minoria societária; • tutela da pequena e da média empresa; • liberdadede contratar e autonomia da vontade; • legalidade; • controle jurisdicional; • responsabilidade societária. 52 Re vi sã o: V irg ín ia - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 8/ 04 /1 5 Unidade II 4 REGISTRO PÚBLICO DE EMPRESAS Para que a atividade empresarial seja exercida com regularidade é preciso que o empresário e a sociedade empresarial registrem sua atividade de acordo com a Lei nº 8.934/1994 – Lei de Registros Públicos. De acordo com a lei, os órgãos responsáveis pelo registro público de empresas mercantis (empresariais) são: o Departamento Nacional de Registro de Comércio (DNRC), cujas atribuições principais são as de supervisionar, orientar, coordenar e, se necessário, normatizar os procedimentos para a execução dos atos de registro público de empresas mercantis; e Juntas Comerciais, cuja principal atribuição é executar os atos de registro público de empresas mercantis. Lembrete Importante esclarecer que o registro do empresário na Junta Comercial tem, como regra, eficácia declaratória e não constitutiva, pois não é a inscrição que torna o sujeito empresário, servindo apenas para conferir regularidade ao exercício de sua atividade profissional. O registro público de empresas mercantis tem, dentre suas principais finalidades, a de dar garantias, publicidade, autenticidade, segurança e eficácia aos atos jurídicos praticados pelo empresário e pelas demais pessoas sujeitas ao registro. Exemplo típico da importância de a empresa se regularizar é que, se ela for credora e não receber os seus créditos, poderá requerer falência da outra empresa ou de quem quer que seja; em contrapartida, poderá sofrer falência se regular ou não. Aquele plenamente capaz civilmente e livre de impedimentos legais, que exercer atividade empresarial de forma regular, necessariamente deverá apresentar os atos constitutivos da empresa (art. 968 do CC) e providenciar o arquivamento na Junta Comercial; além disso, deverá autenticar os livros mercantis necessários para exercer a atividade‑fim da empresa. Por fim, as sociedades empresariais são registradas nas Juntas Comerciais de seu respectivo Estado, e as sociedades simples são registradas nos Cartórios de Registro Civil de Pessoa Jurídica da respectiva cidade. Saiba mais Acesse o site do Departamento Nacional de Registro de Comércio (DNRC), do Ministério do Desenvolvimento, em: <http://www.facil.dnrc.gov.br/>. 53 Re vi sã o: V irg ín ia - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 8/ 04 /1 5 LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS EM SEGURANÇA DO TRABALHO 4.1 Estabelecimento comercial Conceito: complexo de bens organizados pelo empresário ou pela sociedade empresária para o desenvolvimento de sua atividade empresarial (art. 1.142 do CC) O titular do estabelecimento comercial é o empresário individual, a empresa individual de responsabilidade limitada ou a sociedade empresarial. O estabelecimento comercial é conceituado como todo o complexo de bens organizados pelos empresários, por empresa individual de responsabilidade limitada ou sociedade empresária, conforme art. 1.142 do CC: “Considera‑se estabelecimento todo complexo de bens organizado, para exercício da empresa, por empresário, ou por sociedade empresária”. Importante destacar os atributos do estabelecimento, quais sejam: • aviamento: aptidão do estabelecimento; • clientela: é o grupo de pessoas que realizam negócios com o estabelecimento de forma continuada. Aqui vale a pena mencionar que freguesia não é um atributo importante para o estabelecimento comercial, porque mantém negócio em virtude da localidade do estabelecimento; ao contrário da clientela, que valoriza a relação continuada independentemente da localidade do estabelecimento. 4.2 Porte da empresa As empresas podem ser classificadas, em especial pelo seu porte. O número de empregados e o faturamento bruto anual são os critérios mais utilizados para definir o porte das empresas. • Empreendedor individual (EI): Lei nº 123/06 – Até R$ 60.000,00. • Microempresa (ME): Lei nº 123/06 – Até R$ 360.000,00. • Empresa de pequeno porte (EPP): Lei nº 123/06 – De R$ 360.000,01 até R$ 3.600.000,00. • Indústria: — Micro: com até 19 empregados. — Pequena: de 20 a 99 empregados. — Média: de 100 a 499 empregados. — Grande: mais de 500 empregados. 54 Re vi sã o: V irg ín ia - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 8/ 04 /1 5 Unidade II • Comércio e serviços: — Micro: até 9 empregados. — Pequeno: de 10 a 49 empregados. — Médio: de 50 a 99 empregados. — Grande: mais de 100 empregados. Observação O presente critério não possui fundamentação legal; para fins legais, vale o previsto na legislação do Simples (Lei nº 123, de 15 de dezembro de 2006). 4.3 Desconsideração da personalidade jurídica A desconsideração da personalidade jurídica em caráter de exceção, quando uma sociedade não tiver patrimônio suficiente para saldar as obrigações contraídas, e dependendo da teoria adotada, como veremos a seguir, define que os sócios responderão ilimitadamente, ou seja, com seu patrimônio pessoal. É uma prática no Direito Civil e no Direito do Consumidor aplicada em certos casos, exigindo desconsiderar a separação patrimonial existente entre o capital de uma empresa e o patrimônio de seus sócios para os efeitos de determinadas obrigações, com a finalidade de evitar sua utilização de forma indevida, ou quando este for obstáculo ao ressarcimento de dano causado ao consumidor. A pessoa jurídica é um importante instrumento reconhecido pela lei para o exercício da atividade empresarial, com capacidade de adquirir direitos e obrigações, independentemente dos indivíduos que a compõem. O patrimônio da pessoa jurídica não se confunde com os das pessoas físicas que a compõem, através do princípio da autonomia patrimonial; essa separação decorre de sua própria personalidade jurídica, isto é, da divisão exata dos patrimônios particulares dos societários. A proteção patrimonial que possui a pessoa jurídica, em muitas situações, é usada em prol de desviar‑ se de seus princípios e fins, cometendo‑se fraudes e abusos. A lei criou o Instituto da Desconsideração da Personalidade Jurídica para coibir os possíveis abusos e desvios que poderão ser cometidos pelas pessoas jurídicas em razão da autonomia e da proteção patrimonial; foi criada a Teoria da Desconsideração da Personalidade Jurídica. 55 Re vi sã o: V irg ín ia - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 8/ 04 /1 5 LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS EM SEGURANÇA DO TRABALHO Conforme o art. 28 do Código Civil: Art. 28. O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade quando, em detrimento do consumidor, houver abuso de direito, excesso de poder, infração da lei, fato ou ato ilícito ou violação dos estatutos ou contrato social. A desconsideração também será efetivada quando houver falência, estado de insolvência, encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração. 4.4 Falência e recuperação de empresas (Lei nº 11.101/2005) A falência, com o afastamento do devedor de suas atividades, tem a finalidade de preservar e otimizar a utilização produtiva do bens e recursos da empresa. Uma vez decretada a falência, ocorrerá a antecipação dos vencimentos das dívidas do devedor e dos sócios responsáveis de forma ilimitada (com bens pessoais e empresariais) e solidária (todos os sócios respondem pela dívida independentemente do valor de suas quotas). As causas da falência são a impontualidade ou verificação da prática de atos da falência. A impontualidade ocorre quando o devedor não para no vencimento a obrigação líquida materializadanum título executivo, protestado para o fim falimentar, desde que o valor ultrapasse quarenta salários mínimos. Os atos da falência ocorrerão se: a) houver a liquidação antecipada de bens; b) ocorrer a venda de bens com a utilização de meios fraudulentos; c) houver o uso de mecanismos com o objetivo de retardar o pagamento; d) ocorrer a transferência do estabelecimento comercial sem a concordância dos credores, sem ficar com bens suficientes para saldar as dívidas; e) ausentar‑se do estabelecimento ou se ocultar sem deixar representante habilitado e com recursos suficientes para pagar os credores; f) deixar de cumprir o que foi estabelecido na recuperação judicial; g) simular a transferência de seu principal estabelecimento para burlar os credores; h) dar ou reforçar garantia dada ao credor, sem que tenha meios de saldar seu passivo (art. 94 da Lei nº 11.101/05). Lembrete Motivos para se pedir falência: • titulo executivo protestado com valor acima de quarenta salários mínimos; • processo de execução, no qual o devedor não paga, não deposita nem nomeia bens à penhora; • atos da falência em geral. A recuperação judicial de empresas tem por objetivo viabilizar a superação da situação de crise econômico‑financeira do devedor, a fim de permitir 56 Re vi sã o: V irg ín ia - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 8/ 04 /1 5 Unidade II a manutenção da fonte produtora, do emprego dos trabalhadores e dos interesses dos credores, promovendo, assim, a preservação da empresa, sua função social e o estímulo à atividade econômica (BRASIL, 2005). Os requisitos para solicitar recuperação judicial de empresa são: • Exercer atividade empresarial de forma regular há mais de dois anos. • Não ter sofrido falência, mas, se tiver ocorrido, que possua declaração da extinção das obrigações (art. 158 da mesma lei). O mais importante desse requisito é saber que, uma vez que a falência seja decretada, não é possível sua conversão em recuperação judicial, como acontecia com a concordata (revogada pela presente lei). • Não ter obtido concessão de recuperação judicial nos últimos cinco anos. Resumo Nesta unidade o destaque é o Direito Empresarial, que partiu de importantes conceitos sobre a Teoria Geral de Empresa, assim como seus derivados, tais como o conceito de empresário, o de atividade econômica organizada, as relações societárias – empresariais e civis e respectivas responsabilidades, a importância da dinâmica dos registros públicos de empresas, e, finalmente, dos recolhimentos fiscais e previdenciários, estes muito importantes. Pudemos analisar os tipos de sociedades, tanto as sociedades empresárias quanto as sociedades simples. Observamos os diferentes tipos societários, como a comandita por ações, a comandita simples, a sociedade em nome coletivo, a sociedade limitada (Ltda.) e a sociedade anônima (S.A.). Também aprendemos que, para que a atividade empresarial seja exercida com regularidade, é preciso que o empresário e a sociedade empresarial registrem sua atividade de acordo com a Lei nº 8.934/1994 – Lei de Registros Públicos, nos órgãos responsáveis pelo registro público de empresas mercantis (empresariais), que são o Departamento Nacional de Registro de Comércio (DNRC) e as Juntas Comerciais de cada Estado. Por fim, tivemos contato com a forma de classificação usada para as empresas de acordo com o seu porte, que leva em conta o seu faturamento mensal bruto ou o número de funcionários. 57 Re vi sã o: V irg ín ia - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 8/ 04 /1 5 LEGISLAÇÃO E NORMAS TÉCNICAS EM SEGURANÇA DO TRABALHO Exercícios Questão 1. Silvestre e Joana são casados há dez anos e lutam com dificuldades financeiras. Ela é diarista e ele é pintor. Nem sempre estão com serviço suficiente para garantir as despesas domésticas e, por isso, resolveram mudar de vida. Joana cozinha muito bem, e a marmita que Silvestre leva para a obra provoca admiração nos seus colegas, porque está sempre com uma ótima aparência e excelente aroma. Eles então resolvem montar um pequeno negócio de fornecimento de marmitex. Joana cozinha e Silvestre vende e faz entregas de bicicleta, para baratear o custo. Com o tempo eles montam um pequeno restaurante e, além de fornecer marmitex, servem comida no local. Você começa a frequentar esse restaurante muito simples e muito gostoso, que fica perto da empresa em que trabalha. Um dia Silvestre e Joana contam para você a história do restaurante, e você, como gestor de uma grande empresa, dá um conselho a eles: A) Que se organizem em uma empresa, pessoa jurídica de Direito Privado, porque poderão ter mais lucros. B) Que organizem uma empresa, porque assim a responsabilidade decorrente das atividades negociais não incidirá sobre o patrimônio pessoal deles. C) Que organizem uma empresa, porque a vigilância sanitária poderá fechá‑los por falta de regularização empresarial. D) Que se organizem em uma empresa, porque sem essa regularização não poderão ampliar seus negócios. E) Que se organizem em uma empresa, porque os clientes preferem saber que estão utilizando serviços legalmente regularizados. Resposta correta: alternativa B. Análise das alternativas A) Alternativa incorreta. Justificativa: não há correlação entre a organização na forma de empresa e a geração de lucros. B) Alternativa correta. Justificativa: nas sociedades empresariais, salvo alguns tipos de sociedades específicos, que não são mais utilizados na atualidade, a responsabilidade dos sócios está limitada à quantidade de cotas sociais ou ações que possuam e, nessa medida, se o capital social estiver integralizado, o patrimônio pessoal dos sócios será preservado e não será utilizado para pagar as responsabilidades fiscais, tributárias, trabalhistas e societárias da empresa. 58 Re vi sã o: V irg ín ia - D ia gr am aç ão : J ef fe rs on - 0 8/ 04 /1 5 Unidade II C) Alternativa incorreta. Justificativa: a vigilância sanitária não fiscaliza a regularidade empresarial, mas apenas aspectos relacionados com limpeza, higiene e adequação do local, bem como dos alimentos que são utilizados. D) Alternativa incorreta. Justificativa: os negócios poderão até ser ampliados, apesar de a empresa não ser uma sociedade empresarial regularmente constituída, mas o risco para os sócios é muito grande, porque, se houver problemas com o negócio, seus bens pessoais poderão ser utilizados para pagamento das obrigações empresariais. E) Alternativa incorreta. Justificativa: os clientes quase sempre não têm interesse em saber se a empresa é ou não uma sociedade regularmente organizada na forma da lei. Se são bem‑tratados e pagam um preço justo por um produto ou serviço de qualidade, dificilmente os clientes querem saber se aquela empresa é ou não uma sociedade regularmente constituída. Questão 2. Seu irmão caçula vai se casar, e você resolve presenteá‑lo com um fogão. O casamento está marcado para 15 de março de 2015, e você aproveita as promoções de antes do período do Natal e compra o fogão em 10 de outubro de 2014. Pede para que o produto seja entregue na casa na mãe da noiva, porque o casal ainda não terminou a reforma no apartamento que alugou para morar. O fogão é entregue na casa da mãe da noiva em 15 de outubro de 2014 e fica fechado na caixa até 22 de fevereiro, quando o apartamento é entregue e o casal começa a arrumar a casa. Eles reparam que o fogão não funciona, tem um problema que impede que duas bocas se acendam. O casal liga para a loja, que informa que: A) O prazo para reclamar já se esgotou e eles devem procurar um técnico para consertar o fogão e arcar com as despesas do conserto. B) O prazo para reclamar já seesgotou e eles deverão trocar o fogão por um novo. C) O prazo para reclamar é de 180 dias e basta levar o fogão a uma assistência técnica para ser consertado. D) O prazo para reclamar é de 30 dias e já terminou. E) Eles não têm responsabilidade pelo problema técnico que o produto apresenta. Resolução desta questão na plataforma.
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