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Dimensionamento Condutores

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Condutores Elétricos
(Parte 2)
Instalações Elétricas
Prof. Gilmário Lima
SELEÇÃO E DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES
Chama-se de dimensionamento técnico de um circuito à aplicação dos 
diversos itens da NBR 5410 relativos à escolha da seção de um condutor e 
do seu respectivo dispositivo de proteção.
Os principais critérios da norma são: 
� Seção mínima;
� Capacidade de condução de corrente;
� Queda de tensão;
� Sobrecarga.
Inicialmente, determina-se as seções dos condutores conforme a 
Capacidade de Condução de Corrente e o Limite de Queda de Tensão. 
Posteriormente, quando do dimensionamento dos dispositivos de 
proteção, verifica-se a capacidade dos condutores com relação às 
sobrecargas e curto-circuitos. 
SELEÇÃO E DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES
Uma vez determinadas as seções dos condutores pelos critérios da
Capacidade de Condução de Corrente e do Limite de Queda de Tensão, 
adota-se como resultado a MAIOR SEÇÃO, e escolhe-se o condutor 
padronizado comercilamente, cuja seção nominal seja igual ou superior à 
seção calculada.
OBSERVAÇÃO: Todas as TABELAS 
desta apresentação estão com a mesma 
numeração da NBR 5410/2004
CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE
CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE
Tem por objetivo garantir condições satisfatórias de operação aos 
condutores e às suas isolações, submetidos aos efeitos térmicos produzidos 
pela circulação da corrente elétrica.
Roteiro para o Dimensionamento pela Capacidade de Corrente
� Para o Condutor FASE.
PASSO 1 – Tipo de Isolação
Determinará a temperatura máxima a que os condutores poderão estar 
submetidos em regime contínuo, em sobrecarga ou em condição de curto-
circuito.
CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE
Tabela 35 – Temperaturas características dos condutores
Fonte – Tabela 35 da NBR 5410/04
Em geral, utilizam-se condutores com isolação de PVC em instalações 
convencionais prediais
CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE
PASSO 2 – Maneira de Instalar
Em geral, utilizam-se condutores com isolação de PVC em instalações 
convencionais prediais
Se um determinado circuito apresentar, ao longo de seus diversos trechos, 
mais de uma maneira de instalação, devemos considerar, para efeito de 
dimensionamento, aquela que apresente a condição mais desfavorável de 
troca térmica com o meio ambiente.
CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE
Tabela 33 – Tipos de Linhas Elétricas
CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE
Tabela 33 – Tipos de Linhas Elétricas (continuação)
CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE
Tabela 33 – Tipos de Linhas Elétricas (continuação)
CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE
Tabela 33 – Tipos de Linhas Elétricas (continuação)
CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE
Tabela 33 – Tipos de Linhas Elétricas (continuação)
CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE
Tabela 33 – Tipos de Linhas Elétricas (continuação)
CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE
Tabela 33 – Tipos de Linhas Elétricas (continuação)
CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE
Tabela 33 – Tipos de Linhas Elétricas (continuação)
CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE
Tabela 33 – Tipos de Linhas Elétricas (continuação)
CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE
Tabela 33 – Tipos de Linhas Elétricas (continuação)
CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE
Tabela 33 – Tipos de Linhas Elétricas (continuação)
CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE
Fonte – Tabela 33 da NBR 5410/04
Tabela 33 – Tipos de Linhas Elétricas (continuação)
CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE
Tabela 33 – Tipos de Linhas Elétricas (continuação)
CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE
Tabela 33 – Tipos de Linhas Elétricas (continuação)
CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE
Os métodos de referência são os métodos de instalação, indicados na IEC 
60364-5-52, para os quais a capacidade de condução de corrente foi 
determinada por ensaio ou por cálculo. São eles:
� A1: condutores isolados em eletroduto de seção circular embutido em parede 
termicamente isolante;
� A2: cabo multipolar em eletroduto de seção circular embutido em parede 
termicamente isolante;
� B1: condutores isolados em eletroduto de seção circular sobre parede de madeira;
� B2: cabo multipolar em eletroduto de seção circular sobre parede de madeira;
� C: cabos unipolares ou cabo multipolar sobre parede de madeira;
� D: cabo multipolar em eletroduto enterrado no solo;
� E: cabo multipolar ao ar livre;
� F: cabos unipolares justapostos (na horizontal, na vertical ou em trifólio) ao ar livre;
� G: cabos unipolares espaçados ao ar livre.
CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE
PASSO 3 – Corrente Nominal ou Corrente de Projeto (IP)
Circuito Monofásico (fase e neutro)
CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE
CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE
PASSO 4 – Número de Condutores
Considera-se condutor carregado aquele que efetivamente é percorrido pela 
corrente elétrica no funcionamento normal do circuito. Neste caso, 
consideram-se os condutores fase e neutro.
Tabela 46 — Número de condutores carregados a ser considerado, em 
função do tipo de circuito
Os condutores utilizados unicamente como condutores de proteção (PE) 
não são considerados. Os condutores PEN são considerados como 
condutores neutros.
CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE
CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE
PASSO 5 – Bitola do Condutor para uma Temperatura Ambiente de 30 ºC 
(condutores não enterrados no solo) ou para uma Temperatura do Solo de 
20 ºC (condutores enterrados no solo)
Tendo-se definido os PASSOS anteriores. Entra-se em uma das Tabelas 36 a 
39 da NBR 5410/04, e na coluna correspondente aos dados acima, 
encontraremos a bitola do condutor, que deverá ser aquela que, por 
excesso, atenda ao valor da corrente nas condições de instalação definidas 
para o circuito. 
CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE
Tabela 36 — Capacidades de condução de corrente, em ampères, para os 
métodos de referência A1, A2, B1, B2, C e D
Condutores: cobre e alumínio
Isolação: PVC
Temperatura no condutor: 70°C
Temperaturas de referência do ambiente: 30°C (ar), 20°C (solo)
CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE
Tabela 36 — Continuação
CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE
Tabela 36 — Continuação
Fonte – Tabela 36 da NBR 5410/04
CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE
Tabela 37 — Capacidades de condução de corrente, em ampères, para os 
métodos de referência A1, A2, B1, B2, C e D
Condutores: cobre e alumínio
Isolação: EPR ou XLPE
Temperatura no condutor: 90°C
Temperaturas de referência do ambiente: 30°C (ar), 20°C (solo)
CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE
Tabela 37 — Continuação
CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE
Tabela 37 — Continuação
Fonte – Tabela 37 da NBR 5410/04
CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE
Tabela 38 — Capacidades de condução de corrente, em ampères, para os 
métodos de referência E, F e G
Condutores: cobre e alumínio
Isolação: PVC
Temperatura no condutor: 70°C
Temperatura ambiente de referência: 30°C
CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE
Tabela 38 — Continuação
CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE
Tabela 38 — Continuação
CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE
Tabela 38 — Continuação
CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE
Tabela 38 — Continuação
CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE
Tabela 39 — Capacidades de condução de corrente, em ampères, para os 
métodos de referência E, F e G
Condutores: cobre e alumínioIsolação: EPR ou XLPE
Temperatura no condutor: 90°C
Temperatura ambiente de referência: 30°C
CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE
Tabela 39 — Continuação
CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE
Tabela 39 — Continuação
CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE
Tabela 39 — Continuação
CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE
Tabela 39 — Continuação
CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE
Fator de Correção de Temperatura - FCT
PASSO 6 – fator de Correção para Dimensionamento de Cabos
CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE
Tabela 40 — Fatores de correção para temperaturas ambientes diferentes
de 30ºC para linhas não-subterrâneas e de 20ºC (temperatura do solo) para 
linhas subterrâneas
CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE
Tabela 40 — Continuação
CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE
Fator de Correção de Agrupamento - FCA
CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE
Tabela 42 — Fatores de correção aplicáveis a condutores agrupados em 
feixe (em linhas abertas ou fechadas) e a condutores agrupados num 
mesmo plano, em camada única
CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE
Tabela 42 — Continuação
CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE
Tabela 43 — Fatores de correção aplicáveis a agrupamentos consistindo em 
mais de uma camada de condutores – Métodos de referência C (tabelas 36 e 
37), E e F (tabelas 38 e 39)
CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE
Tabela 44 — Fatores de agrupamento para linhas com cabos diretamente 
enterrados
CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE
Tabela 45 — Fatores de agrupamento para linhas em eletrodutos 
enterrados1)
CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE
Tabela 45 — Continuação
CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE
PASSO 7 – Corrente Corrigida I´P
Com o valor de I´P (Corrente Corrigida), entra-se nas Tabelas 36 a 39 e 
determina-se a bitola do condutor.
CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE
EXEMPLO 1
QD
P = 4.500 W
-1-
CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE
EXEMPLO 1
Solução
a) Tipo de Isolação: PVC;
b) Maneira de Instalar: B1 (Tab. 33 – Método 7) ;
c) Corrente de Projeto: IP = 4.500/(220x1x1) ���� IP = 20,45 A;
d) Número de Condutores Carregados: 2 (Tab. 46);
Entrando com este dados na Coluna B, 2cc, da Tabela 36, teremos um 
valor de 24 A (por excesso) que corresponde ao condutor de cobre de 
bitola 2,5 mm2.
CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE
EXEMPLO 2
CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE
EXEMPLO 2
Solução
a) Tipo de Isolação: XLPE;
b) Maneira de Instalar: D (Tab. 37) ;
c) Corrente de Projeto: IP = 36.000/( x220x0,90x0,92) ���� IP = 114,10 A;
d) Número de Condutores Carregados: 3 (Tab. 46);
Entrando com este dados na Coluna D, 3cc, da Tabela 37, teremos um 
valor de 122 A (por excesso) que corresponde ao condutor de cobre de 
bitola 35 mm2.
3
CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE
EXEMPLO 3
CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE
EXEMPLO 3
Solução
a) Corrente de Projeto: IP = 20,45 A;
b) FCT = 1,00 ;
c) FCA: 4 circuitos com 2cc cada (8/2 = 4). Então pela Tab. 42 para 4 
circuitos contidos em eletroduto���� FCA = 0,65;
d) Corrente Corrigida: I’P = 20,45/(1,00x0,65) ���� I’P = 31,46 A;
e) Bitola do condutor: I’P����Tab. 36, Coluna B, 2cc ���� 32 A ���� 4 mm2;
CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE
EXEMPLO 4
CRITÉRIO DA CAPACIDADE DE CONDUÇÃO DE CORRENTE
EXEMPLO 4
Solução
a) Corrente de Projeto: IP = 114,10 A;
b) FCT: Tab. 40 ����XLPE e Tamb = 35 oC ���� FCT = 0,96;
c) FCA: 15cc (15/3 = 5 circuitos com 3cc). Então pela Tab. 42 ����
FCA = 0,60;
d) Corrente Corrigida: I’P = 114,10/(0,96x0,60) ���� I’P = 198,10 A;
e) Bitola do condutor: I’P����Tab. 37, Coluna D, 3cc ���� 211 A ���� 95 mm2;
CRITÉRIO DO LIMITE DE QUEDA DE TENSÃO
CRITÉRIO DO LIMITE DE QUEDA DE TENSÃO
CRITÉRIO DO LIMITE DE QUEDA DE TENSÃO
Tabela A.1 - Faixas de tensão
CRITÉRIO DO LIMITE DE QUEDA DE TENSÃO
Limite de Quedas de Tensão
Em qualquer ponto de utilização da instalação, a queda de tensão verificada 
não deve ser superior aos seguintes valores, dados em relação ao valor da 
tensão nominal da instalação:
a) 7%, calculados a partir dos terminais secundários do transformador 
MT/BT, no caso de transformador de propriedade da(s) unidade(s) 
consumidora(s);
b) 7%, calculados a partir dos terminais secundários do transformador 
MT/BT da empresa distribuidora de eletricidade, quando o ponto de entrega 
for aí localizado;
c) 5%, calculados a partir do ponto de entrega, nos demais casos de ponto 
de entrega com fornecimento em tensão secundária de distribuição;
d) 7%, calculados a partir dos terminais de saída do gerador, no caso de 
grupo gerador próprio.
CRITÉRIO DO LIMITE DE QUEDA DE TENSÃO
Limite de Quedas de Tensão
CRITÉRIO DO LIMITE DE QUEDA DE TENSÃO
Roteiro para Dimensionamento pela Queda de Tensão
PASSO 1:
CRITÉRIO DO LIMITE DE QUEDA DE TENSÃO
PASSO 2: Cálculo da Queda de Tensão Unitária
CRITÉRIO DO LIMITE DE QUEDA DE TENSÃO
PASSO 3: Escolha do Condutor
IMPORTANTE: a chamada “queda de tensão unitária”, dada em V/A.km e 
Tabelada PELOS FABRICANTES DE CABOS para diversos tipos de circuitos 
e diversos valores do fator de potência.
CRITÉRIO DO LIMITE DE QUEDA DE TENSÃO
Tabela A – Queda de Tensão em V/A.km
CRITÉRIO DO LIMITE DE QUEDA DE TENSÃO
Tabela A – Continuação
CRITÉRIO DO LIMITE DE QUEDA DE TENSÃO
Tabela A – Continuação
CRITÉRIO DO LIMITE DE QUEDA DE TENSÃO
Tabela A – Continuação
CRITÉRIO DO LIMITE DE QUEDA DE TENSÃO
PASSO 4: Cálculo da Queda de Tensão pelo Método do Watts x metro
CRITÉRIO DO LIMITE DE QUEDA DE TENSÃO
CRITÉRIO DO LIMITE DE QUEDA DE TENSÃO
Tabela B –�(P(W) x l(m)) ���� v = 110 volts
CRITÉRIO DO LIMITE DE QUEDA DE TENSÃO
Tabela C –�(P(W) x l(m)) ���� v = 220 volts
SEÇÕES MÍNIMAS DOS CONDUTORES
SEÇÕES MÍNIMAS DOS CONDUTORES
Tabela 47 – Seção mínima dos condutores1)� fase, em CA e vivos, em CC
SEÇÕES MÍNIMAS DOS CONDUTORES
Condutor neutro
� O condutor neutro não pode ser comum a mais de um circuito.
� O condutor neutro de um circuito monofásico deve ter a mesma seção do 
condutor de fase.
� Quando, num circuito trifásico com neutro, a taxa de terceira harmônica e 
seus múltiplos for superior a 15%, a seção do condutor neutro não deve ser 
inferior à dos condutores de fase, podendo ser igual à dos condutores de 
fase se essa taxa não for superior a 33%.
NOTAS
1- Tais níveis de correntes harmônicas são encontrados, por exemplo, em 
circuitos que alimentam luminárias com lâmpadas de descarga, incluindo as 
fluorescentes.
SEÇÕES MÍNIMAS DOS CONDUTORES
Tabela 48 — Seção reduzida do condutor neutro1)
SEÇÕES MÍNIMAS DOS CONDUTORES
Seção do Condutor de Proteção (PE)
IMPORTANTE: A Tabela 58 é valida apenas se o condutor de proteção for 
constituído do mesmo metal que os condutores de fase. Quando este não 
for o caso, ver IEC 60364-5-54.
SEÇÕES MÍNIMAS DOS CONDUTORES
Tabela 58 — Seção mínima do condutor de proteção
A seção de qualquer condutor de proteção que não faça parte do mesmo 
cabo ou não esteja contido no mesmo conduto fechado que os 
condutores de fase não deve ser inferior a:
a) 2,5 mm2 em cobre/16 mm2 em alumínio, se for provida proteção contra 
danos mecânicos;
b) 4 mm2 em cobre/16 mm2 em alumínio, se não for provida proteção 
contra danos mecânicos.
SEÇÕES MÍNIMAS DOS CONDUTORES
Eletrodos de Aterramento
FIM
Referências:
- NBR 5410/2004
- CAVALIN, G., CERVELIN, S. Instalações Elétricas Prediais, 12ª Edição, 
ÉRICA.
- CREDER, H. Instalações Elétricas, 14ª Edição, LTC.- LIMA, G. Notas de Aula, CEFET-PE.

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