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Trabalho de Geografia

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Unesp: Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”
 
 Campus Experimental de Rosana 
 Argentina: Urbanização e a Inclusão do Turismo
 Docente: Rosângela Cortez
 Discente: Loraynne e Samuel
 Disciplina: Espaço Geográfico Mundial
 
 
 Rosana
 2014 
História 
A palavra Argentina tem origem no latim "argentum" que significa prata. O nome foi dado pelos exploradores europeus que, no começo do século XVI, acreditavam que havia uma montanha de prata na região.
A Argentina é o segundo maior país em extensão territorial da América do Sul e o terceiro maior em população. Durante o século 16 a cozinha local ainda era um tanto arcaica. Mais tarde chegaram chefes franceses para enriquecer a gastronomia do país. Esse misto de culturas culinárias durou pouco. Com o passar do tempo, a cultura gastronômica começou a declinar. Foi com a chegada dos espanhóis e italianos na época da colonização, que a gastronomia se acentuou, acrescentando variações à arte de cozinhar, que então se encontrava empobrecida. Durante o período colonial argentino, e no século 19, comia-se muito. Porém, as lojas especializadas em doces, bebidas, e licores, bem como as padarias, se encontravam foram do país.
Gastronomia 
 	
A gastronomia argentina é caracterizada principalmente pelas suas carnes, em especial a carne de boi, e os seus vinhos, na Argentina quase tudo é assado: o frango, o porco, os embutidos, os miúdos e outros produtos de origem animal, as carnes normalmente vêm acompanhadas por batatas fritas, saladas, provolone ou provoleta (provolone defumado).
Quanto às bebidas, na Argentina podemos encontrar várias bebidas, tais como cabernets, merlots, dos malbecs, chablis, sauvignons, dos chardonnays e o champanhe, sendo a bebida típica a Argentina a mate, uma infusão entre plantas medicinais.
Uma classificação, um tanto esquemática poderia distribuir a gastronomia local em 4 regiões: Centro-pampeana; Noroeste-cujo; Mesopotâmica e Patagônica ou do sul.
Digo esquemática, porque os usos e costumes estão estendidos por todo o país e são parte do complexo alimentício, argentino apesar de haver preparações que são muito fáceis de conseguir em determinados lugares, a exceção das cidades e grandes povoados onde praticamente há de tudo. De todas as formas, é interessante conhecer a forma em que as vantagens particulares de cada área enriqueceram a gastronomia argentina. 
Algumas comidas eram exportadas do Chile ou de Assunção, no Paraguai. O século 20 ia chegando, e a culinária da Argentina vinha definhando aos poucos. As exceções ainda estavam na mesa das classes mais ricas, que continham um toque afrancesado. Depois de 1900 esse quadro foi mudando aos poucos com a chegada de imigrantes de diversos países.
A culinária alemã, também contribuiu com seus hábitos gastronômicos, já que muitos imigrantes vieram estabelecer uma vida nova na região. Podemos também encontrar a cozinha inglesa na preparação dos condimentos e os judeus contribuíram, para enriquecer e salvar essa gastronomia. Mas o país que realmente influenciou a gastronomia foi a Itália. Pratos espanhóis eram consumidos em muitos lugares, mas ainda eram tidos como tal,  sem  ter espaço para que houvesse uma mistura entre as demais culturas. Com a chegada dos imigrantes da Itália, convencionou-se outra cultura gastronômica, porque além dos ingredientes e as comidas típicas da Argentina, esses imigrantes também trouxeram na bagagem hábitos sociais de grande valia para a gastronomia local. 
  A influência foi tanta, que em pouco tempo, Buenos Aires se tornou o terceiro maior consumidor de pizza do mundo, ficando atrás de Nova York e obviamente a Itália. Trazendo a sua conhecida massa, os italianos permitiram que fossem feitos diversos pratos que ali inexistiam: o nhoque, o macarrão, a pizza, raviólis, canelone, risotos, a preparação dos pescados e frutos do mar, etc. 
 
Além desses preparados, os italianos também apresentaram condimentos como o molho de tomate, o consumo de frutas secas, azeite de oliva e azeitonas, além de massificarem o vinho, bebida que hoje está presente na gastronomia de todo país. O consumo de carne assada que já era acentuado na região, e ganhou a contribuição das massas.
Alfajor - É um doce apreciado por muitos, e não falo apenas dos argentinos. Hoje em dia o Alfajor está globalizado, e não há quem recuse. Trata-se de duas ou três camadas de massa assada, com um recheio de doce de leite. Por cima, é colocado açúcar de confeiteiro (na receita original), ou chocolate, como normalmente é conhecido no Brasil. Embora o mais conhecido seja a versão industrializada, o Alfajor feito em casa também é ótimo.
Arroz Portenho - É um arroz é cozido com água inicialmente, e depois terminado ao leite. Após temperado com caldo de galinha, monta-se camadas com o arroz, molho de tomate, e algumas variedades de queijo: o ralado, parmesão, e a mussarela. Varia-se dependendo do gosto ou do local onde é preparado.
Sistema político 
Informações relativas ao sistema político argentino 
 
Nome oficial: República Argentina 
 
Regime e forma de governo: República Presidencialista 
 
Sufrágio: universal e obrigatório para cidadãos maiores de 18 e menores de 70 anos. 
 
Constituição Nacional: 1 de maio de 1853; última reforma: agosto de 1994. 
 
Cada província de acordo com os princípios, declarações e garantias da Constituição Nacional e sob o sistema representativo federal, estabelece a própria constituição que rege seus atos de governo.  
 
Duas datas históricas:  
 
25 de maio de 1810 - Formação da Primeira Junta de Governo Pátrio.  
 
9 de julho de 1816 - Proclamação da Independência 
 
 
 
O sistema do governo da República Argentina é  Republicano, Representativo e Federal, organizando-se em três poderes:  
 
 
• Poder Executivo: com sua primeira figura o Presidente - eleito para um período de quatro anos mediante voto popular direto, que se elege a cada quatro anos e com possibilidade de ser reeleito só por um período consecutivo-; um Vice-presidente, chefe do Gabinete - nomeado pelo Presidente-, ministros e secretários. 
 
 
• Poder Legislativo: composto pelo Senado, com três senadores por cada província e três pela cidade de Buenos Aires. Sâo eleitos de forma direta por seis anos.  
Câmara de Deputados, conformada por duas câmaras, está integrada por 257 membros eleitos de forma direta por quatro anos e com possibilidade de serem reeleitos. 
 
 
• Poder Judicial: Corte Suprema de Justiça, câmaras federais e de apelação, juizes federais, ordinários e de paz. 
 
Principais partidos políticos: Partido Justicialista ou Peronista (PJ) e Unión Cívica Radical (UCR). 
 
Cenário político: O estrondoso fracasso do governo de Fernando de la Rúa em 2001 sacudiu enormemente a cena política no país. Seu partido, a centenária UCR, atravessou uma profunda crise que eliminou o tradicional bipartidarismo argentino 
 
As conseqüências mais importantes deixadas por esse espaço vazio foram, por um lado, o fenomenal fortalecimiento do peronismo, concentrado na figura de Néstor Kirchner primeiro, e agora em Cristina. Por outro lado, agrande maioria do eleitorado independente e não peronista encontrou resposta em novos movimentos políticos, como o Movimiento Recrear do economista Ricardo López Murphy e o PRO do empresario Mauricio Macri - ambos de centro direita - e o Agrupación para una República de Iguales (ARI) encabeçado pela advogada e ex-deputada Elisa Carrió - de centro esquerda.  
 
Presidente: Cristina Fernandez de Kirchner (desde 10 de dezembro de 2007) 
 
 
Vice-presidente:Julio Cobos 
 
 
Eleições: O presidente e o vice são eleitospara um mandato de 4 anos, sendo possível a reeleição por um só período consecutivo. A eleição se dá em dois turnos, desde que um dos candidatos não obtenha mais de 45% dos votos no primeiro turno. 
 
 
 Influências européias permeiam a arte, a arquitetura e o estilo de vida dos argentinos. Porém, no campo da literatura predomina uma mistura cultural que deu origem a autores de estatura internacional como Jorge Luis Borges, Julio Cortázar, Ernesto Sábato, Manuel Puig e Osvaldo Soriano.
Cultura
A Argentina é um importante pólo cultural, com seus inúmeros museus e galerias de arte, além de sua vigorosa comunidade teatral. O cinema argentino também alcançou estatura internacional e foi bastante usado como um veículo para exorcizar os horrores da Guerra Suja. 
Convivem no país dois gêneros musicais típicos, como representantes de duas regiões diferentes: o tango, mais representativo de Buenos Aires que do resto do país, é o símbolo musical dos argentinos no exterior. Hoje em dia é uma música de culto que tem fiéis seguidores, embora não seja escutada habitualmente pelo grande público. O folclore é mais representativo do interior do país e tem como principais expoentes Mercedes Sosa, Horacio Guarany, Los Nocheros, Soledad, entre outros. Oquarteto e a cumbia , originarios da província de Córdoba, começaram a ocupar um espaço dentro da música nacional.
Economia
Principais características da economia da Argentina:
A Argentina possui a segunda maior economia da América do Sul, ficando atrás apenas do Brasil. Apresenta como pontos positivos uma grande quantidade e variedade de recursos naturais, boa infraestrutura, população alfabetizada, trabalhadores qualificados e base industrial diversificada. A região mais industrializada fica na capital (Buenos Aires). Destaque para as indústrias de produtos alimentícios, tecidos e de automóveis.
A Agricultura é outro destaque econômico da Argentina, sendo voltada principalmente para o mercado externo. A pecuária, voltada principalmente para a produção de carne, também é uma importante atividade da economia do país.
Atualmente o grande desafio econômico da Argentina é enfrentar a fuga de capitais e reduzir a inflação, em alta nos últimos anos. O país participa ativamente do Mercosul, tendo o Brasil como principal parceiro econômico na região. 
A Argentina faz parte do G20, grupo formado pelas vinte maiores economias do mundo. A Argentina é considerada pelo Banco Mundial como sendo um país emergente secundário.
Dados da economia da Argentina	
Principais setores econômicos:  indústria, agricultura, finanças e pecuária.
Moeda: Peso Argentino (símbolo $)
PIB: US$ 746,9 bilhões (2012) - Paridade de Poder de Compra (PPC)
PIB per capita: US$ 18.200 (2012)
Composição do PIB por setor da economia: serviços (59,1%), indústria (30,6%) e agricultura (10,3%) - (estimativa 2012)
Força de trabalho (2012):  17,07 milhões de trabalhadores ativos
Taxa de desemprego: 7,2 % (2012)
Investimentos: 19,2% do PIB (2012 estimativa)
População abaixo da linha de pobreza: 30% (2010)
Dívida Pública: 41,6% do PIB (2012 - estimativa)
Taxa de Inflação: 25% (2012 - estimativa)
Principais produtos agropecuários produzidos: sementes de girassol, soja, limão, uva, milho, tabaco, trigo, amendoim, chá.
Principais produtos industrializados produzidos: automóveis, bens de consumo, alimentos processados, metalurgia, química, têxtil.
Principais produtos exportados: soja, derivados de soja, petróleo, gás, automóveis, trigo e  milho.
Principais produtos importados: máquina, veículos, produtos químicos, plásticos, derivados de petróleo.
Principais parceiros econômicos (exportação): Brasil, China, Chile e Estados Unidos.
Principais parceiros econômicos (importação): Brasil, Estados Unidos, China e Alemanha .
Exportações (2012 - estimativa): US$ 85,36 bilhões
Importações (2010- estimativa): US$ 67,33 bilhões
Balança comercial (2012): superávit de US$ 18,03 bilhões
Bloco econômico que pertence: Mercosul
A Vegetação da Argentina é muito rica e diversificada com destaque para a fauna da região, ambos aspectos naturais diretamente determinados pelas correspondentes diferenças de clima, solo e outras condições materiais. No norte da Mesopotâmia argentina, quente e úmido, predominam as matas subtropicais, em que se identificam espécies como o cedro, o ipê, aerva-mate, o pinheiro, as longas samambaias, bambus e cipós. Junto ao leito dos rios, essa vegetação se estende até a parte sul da planície mesopotâmica. 
Na República são apresentados Argentina bacias exorreicas, endorreicas e arreicas, enquanto sendo, dentro do primeiro ones, o mais importante esse correspondendo ao declive do oceano o Atlântico para qual dreno os rios do del De sistema Plata e esses da costa marinha extensa, como esses do Sul da província de Buenos Aires,: Quequén Grande, Molho Grandeand os fluxos Cristano Muerto e Tapalqué, e esses do patagónica de área, como o Colorado, Negro, Chubut, Deseado, Santa Cruz e Gallegos, entre outros. Para o declive do oceano o Pacífico corresponde os rios Manso, Futaleufú, Carrenleufú e Pico, todo o curto, torrentosos e não navegável. 
Relevo 
Cordilheira dos Andes, Planícies nos Pampas (norte) e planalto na região sul. Cordilheira dos Andes (montanhas) na região  oeste. Planícies nos Pampas (norte) e planalto na região sul. Cordilheira dos Andes (montanhas) na região oeste. 
Urbanização
A urbanização na América Latina foi excludente, em quanto a maioria da população não teve acesso a moradias adequadas e nem mesmo a serviços urbanos essenciais, como saneamento básico, segurança e coleta de lixo, formou-se uma grande desigualdade social no meio urbano. O crescimento das atividades urbanas nos países latino-americanos, principalmente na industria, não foi capaz de gerar novos empregos na mesma velocidade em que a população crescia.
Como conseqüência um grande numero de trabalhadores passou a fazer parte do chamado setor informal da economia, exercendo atividades que não possuem assinatura da carteira de trabalho e ainda oferecem baixos salários.
Essa situação provocou o empobrecimento de grande parte da população, que não teve acesso a moradias adequadas, coleta de lixo, saneamento básico e educação. 
Buenos Aires transformou-se numa das principais metrópoles do mundo, como capital de um país que caracterizou-se por ser um dos principais exportadores agrários. O paradoxo de uma sociedade urbana num país agrário marcou profundamente a paisagem urbana, a política e a cultura da cidade. Um estudo prospectivo da cidade, portanto, deverá partir do modo pelo qual a contradição histórica influiu na cultura e nos hábitos políticos de Buenos Aires, criando, em boa medida, a singularidade que caracteriza a história argentina deste século.
Argentina tem uma indústria de urbanização em expansão. Aproximadamente 91% da população já urbanizada de cerca de 85% em 1985, com estimativas alcançando 94% em 2025. Capital do país, Buenos Aires, é o maior da Argentina. Ele é preenchido com cerca de 12 milhões de pessoas. É a terceira maior da América Latina, depois da Cidade do México e São Paulo. Cerca de um terço de todo o concelho vive na cidade. Essa cidade foi fundada sobre os Pampas, que são planícies férteis. Os rios e córregos foram os fatores que contribuem para o seu desenvolvimento urbano. Buenos Aires foi construído em um sistema de rede e que foi usado até o século de xx. Uma cidade voltada para a produção centralizada e progresso foi o objetivo da cidade. Muitos imigrantes europeus se instalaram na cidade por causa do emprego e oportunidades educacionais.
Bibliografias
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-01881997000200005
http://www.bv.fapesp.br/pt/auxilios/56689/urbanizacao-e-fenomeno-financeiro-em-buenos-aires-no-periodo-da-globalizacao/
http://netopedia.tripod.com/geogra/urbanizacao.htm
https://sites.google.com/site/latinamericaargentina/urbanization

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