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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA Faculdade de Medicina Veterinária Disciplina Anatomia Animal Aplicada à Zootecnia ROTEIRO TEÓRICO-PRÁTICO SOBRE SISTEMA RESPIRATÓRIO DOS ANIMAIS DOMÉSTICOS Prof. André Luiz Quagliatto Santos - Responsável. Profa. Lucélia Gonçalves Vieira – Colaboradora. Uberlândia/ 2018 SISTEMA RESPIRATÓRIO Células usam oxigênio continuamente, para as reações metabólicas que liberam energia a partir de moléculas de nutrientes e produzem ATP. Ao mesmo tempo, essas reações liberam CO2 produzindo acidez, que pode ser tóxica para as células, o excesso de CO2 precisa ser eliminado, rápido e eficientemente. Os dois sistemas que cooperam para fornecer O2 e eliminar CO2 são os sistemas respiratório e cardiovascular. O sistema respiratório proporciona trocas gasosas enquanto o sistema cardiovascular transporta sangue, contendo gases, entre os pulmões e as células do corpo. Além de funcionar na troca de gases, o sistema respiratório também participa na regulação do pH sanguíneo, contêm receptores para o sentido do olfato, filtra ar inspirado e produz som. O sistema respiratório consiste em nariz, faringe, traquéia, brônquios e pulmões. Funcionalmente o sistema respiratório consiste em duas partes: a parte condutora, que consiste em uma série de cavidades e tubos interligados que conduz o ar para os pulmões e para fora dele; e parte respiratória, que consiste em tecidos dentro dos pulmões, onde ocorrem as trocas gasosas (hematose). Nariz Conceitua-se como nariz o conjunto formado pela cavidade nasal e o nariz externo.O nariz dos animais domésticos compreende as partes rostrais aos olhos e dorsais a boca. As narinas externas são as aberturas externas do trato respiratório. Seu tamanho e sua forma, altamente variáveis entre os animais domésticos, são determinados em grande parte pelas cartilagens nasais que formam essa extremidade mais rostral do trato respiratório. Além dessas cartilagens hialinas, o suíno também possui um osso rostral na ponta de seu nariz achatado em forma de disco, presumivelmente uma adaptação ao seu hábito de fuçar. O nariz é limitado dorsalmente pelos ossos nasais, lateralmente pelos ossos maxilares e ventralmente pelos processos palatinos dos ossos incisivos e maxilar e osso palatino. O aspecto lateral do nariz é coberto por pele pilosa típica, que contem glândulas sebáceas e sudoríparas. A região sem pêlo das partes rostrais de outras espécies (exceto equino) não contém glândulas sebáceas, mas apresentam numerosas glândulas sudoríparas, que mantém úmida a área em torno das narinas. O ápice nasal, nos mamíferos domésticos, apresenta designações diferentes conforme o animal. No bovino, é designado plano nasolabial, porque o rostro do nariz continua-se ventralmente com o lábio superior. É coberto por um epitélio córneo diferenciado, contendo numerosas glândulas sebáceas. Nos pequenos ruminantes, no gato e no cão plano nasal, o lábio superior encontra-se completamente separado do nariz. Apresenta um sulco labial, chamado de filtro. O suíno possui um plano rostral com pêlos curtos e ralos, apoiado em um osso, o osso rostral. O nariz do equino é coberto com pelos finos e curtos. A parede lateral das narinas externas é flexível, o que permite uma enorme variação no diâmetro. Durante o esforço, a parede lateral fica dilatada, criando uma passagem mais larga e de menor resistência para o movimento do ar. A cada narina segue-se o vestíbulo nasal, revestido pela pele, que se invagina na cavidade. Ele termina ao nível da transição entre pele e mucosa da cavidade nasal. A cavidade nasal é revestida por mucosa. É separada da boca pelos palatos duro e mole, e é dividida pelo septo nasal em metades direita e esquerda. Cada metade possui teto, assoalho e paredes lateral, medial e caudodorsal. O teto é muito estreito e está constituído, no sentido rostrocaudal, por cartilagens e pelos ossos nasal e frontal. O assoalho, como o teto, é também estreito e separa a cavidade nasal da cavidade da boca. A parede lateral é côncava internamente, sendo formada pelos ossos nasal, lacrimal, maxila e incisivo. Em sua superfície interna prendem-se elevações alongadas longitudinalmente, as conchas nasais dorsal e ventral, ossos turbinados em forma de espiral. A concha nasal dorsal situa-se próximo ao teto e prolonga-se desde a extremidade caudal da cavidade até próximo ao vestíbulo nasal. A concha nasal ventral é mais larga e volumosa que a dorsal, sendo constituída por duas lâminas espirais enroladas em direções opostas. No extremo caudal da cavidade nasal situam-se as conchas etmoidais, que têm como base óssea pequenas lâminas que se destacam da lâmina crivosa do etmóide em direção à cavidade nasal. A maior das conchas etmoidais situa-se entre as porções caudais das conchas dorsal e ventral e é denominada concha nasal média. As conchas etmoidais são revestidas pela mucosa olfatória, dotada de células especializadas na recepção de estímulos olfativos. A presença das conchas nasais determina a divisão da cavidade em quatro estreitos espaços, denominados meatos nasais. O meato nasal dorsal situa-se entre o teto e a concha nasal dorsal. O meato nasal médio encontra-se entre as conchas nasais dorsal e ventral; nele encontram-se os orifícios de abertura dos seios frontal, palatino e maxilar, ocultos pela concha dorsal. O meato nasal ventral situa-se entre a concha nasal ventral e o assoalho. Os três meatos comunicam-se com o meato nasal comum, que é o espaço situado entre as conchas e o septo nasal. A parede medial da cavidade é representada pelo septo nasal. Este é constituído de uma parte óssea, formada pelos ossos vômer e etmóide (lâmina perpendicular), completada por cartilagem hialina. As coanas são os orifícios nasais caudais, situadas no assoalho e que comunicam a cavidade nasal com a nasofaringe. Seios paranasais Os seios paranasais são cavidades localizadas no interior de ossos do crânio, revestidas de mucosa e que se comunicam com a cavidade nasal e por isso todos eles abrem-se direta ou indiretamente na cavidade. Sua função ainda é discutível, mas parece que exercem pelo menos as seguintes funções: a) acondicionamento e purificação do ar inspirado; b) servem para aumentar a superfície externa do crânio, sem, contudo, aumentar o peso da cabeça, dando maior superfície de inserção aos músculos; c) aumentar a resistência da cabeça contra pressões externas; d) proteção do encéfalo, constituindo uma caixa isolante com finalidades termorreguladoras. Embora haja algumas diferenças entre as espécies, todos os animais têm o seio maxilar, frontal, esfenoidal e palatino, nos ossos de mesmos nomes. Faringe A faringe é um conduto que serve aos sistemas respiratório e digestório, que se continua com o esôfago e a laringe. Portanto, sua forma tubular serve tanto à deglutição como à respiração. Em virtude das posições do esôfago e da laringe, há um entrecruzamento das vias digestiva e respiratória ao nível da faringe. Uma prega horizontal, o palato mole, divide o tubo faríngico parcialmente em dois condutos que facilitam as funções do órgão. A parte situada dorsalmente ao palato mole constitui a nasofaringe e a parte situada ventralmente ao mesmo é a orofaringe, também denominada de istmo das fauces. Finalmente, a parte da faringe situada caudalmente ao palato mole constitui a laringofaringe. Esta última é, na realidade, a parte da faringe comum aos sistemas digestório e respiratório. A nasofaringe é a maior das três partesda faringe e está relacionada diretamente com a via respiratória. Rostrodorsalmente comunica-se com a cavidade nasal através das coanas e caudalmente está separada da laringofaringe pelo arco palatofaríngico, que é um prolongamento da borda livre do palato mole. Na parede lateral da nasofaringe, próximo ao recesso faríngico, encontra-se uma fenda em forma de meia lua, de concavidade voltada rostralmente, o óstio faríngico da tuba auditiva. Na parede lateral junto ao recesso faríngico, encontram-se numerosas depressões e elevações mais ou menos desenvolvidas, contendo tecido linfóide e que constituem em conjunto a tonsila faríngica. O divertículo da tuba auditiva ou bolsa gutural é uma estrutura em forma de fundo de saco cego localizada na região retrofaríngea de equinos que se abre na nasofaringe por meio do óstio faríngico da tuba auditiva. A razão pela qual esta estrutura surgiu ainda permanece desconhecida, mas sugere-se que atue no resfriamento do sangue destinado ao encéfalo, no controle da pressão timpânica e como câmara de ressonância. A orofaringe é a continuação caudoventral da cavidade da boca. Seu limite rostral encontra-se ao nível do arco palatoglosso, que liga a base da língua ao palato mole; caudalmente a orofaringe estende-se até a base da epiglote. Nas paredes laterais da orofaringe, denominadas fauces, está localizada a tonsila palatina. Esta se apresenta, nos ruminantes domésticos, como uma depressão mais ou menos profunda, que se denomina seio tonsilar. A laringofaringe é a menor das três partes da faringe e nela se cruzam as vias alimentar e aérea. Seu assoalho está constituído pelas cartilagens da laringe. Ela continua-se dorsalmente à laringe numa pequena extensão em direção ao esôfago, constituindo o vestíbulo esofágico. Laringe A laringe é um órgão do sistema respiratório, constituída por cartilagens e músculos que delimitam uma cavidade. Ela atua como válvula que se fecha durante a deglutição e ruminação e permanece aberta nos processos de respiração e eructação. Suas cartilagens dispõem-se de modo a manter a cavidade permanentemente aberta, exceto nas ocasiões já citadas. Ela é também o principal órgão da fonação. A laringe relaciona-se dorsalmente com o esôfago e lateralmente com a artéria carótida comum. Com relação à coluna vertebral, ela situa-se ao nível do atlas e áxis. Ventralmente, a laringe é superficial, podendo ser palpada no animal vivo. Cartilagens da laringe As cartilagens da laringe são estruturas mais ou menos rígidas, que dão forma geral ao órgão e mantêm a comunicação entre faringe e traquéia. São em número de cinco: tireóide, cricóide, aritenóides (par) e epiglote. As duas primeiras são de natureza hialina e a última é elástica; já as aritenóides são em parte hialinas e em partes elásticas. Cartilagem tireóide: Tem forma de escudo, é a maior e mais ventral das cartilagens da laringe. É constituída por duas lâminas, direita e esquerda, que se encontram fundidas ventralmente e cujas bordas livres dorsais são divergentes, de modo a formar uma calha. Esta calha aloja as cartilagens epiglote e aritenóides e, juntamente com outras estruturas, delimita a cavidade da laringe. Na borda formada pela união ventral das duas lâminas tireóideas encontram-se, nos extremos rostral e caudal, duas reentrâncias, as incisuras tireóideas rostral e caudal (proeminência laríngica), respectivamente. Os cornos rostral e caudal são projeções que se destacam das extremidades rostral e caudal da borda dorsal de cada lâmina tireóidea. Cartilagem cricóide: É a mais caudal das cartilagens da laringe e tem forma de um círculo, alargado em sua parte dorsal. A parte dorsal alargada da cartilagem cricóide é denominada lâmina e a parte estreitada ventral constitui o arco. Cartilagem aritenóides: Constituem um par de cartilagens hialinas que se articulam com a lâmina da cartilagem cricóide. Elas têm forma triangular. As cartilagens aritenóides de todas as espécies tem um processo vocal ventral, ao qual está inserido o ligamento vocal (corda vocal). Os ligamentos vocais assinalam a divisão entre o vestíbulo, o espaço laríngeo cranial a eles, e a cavidade infraglótica, o espaço caudal a eles. Equinos e suínos também possuem um ligamento vestibular cranial ao ligamento vocal. Uma evaginação de mucosa entre os dois ligamentos forma uma bolsa cega denominada ventrículo lateral. Cartilagem epiglote: É uma lâmina de cartilagem elástica, em forma de folha, cuja base se prende na porção mediana das faces internas das lâminas tireóideas, com o seu ápice voltado para cima e para frente. Durante a deglutição, os movimentos da língua e da laringe dobram a epiglote caudalmente, de modo que ela cobre a entrada da laringe. Traqueia A traqueia é um órgão tubular cartilagíneo que se situa ao nível do plano mediano, iniciando-se na laringe (cartilagem cricóide) e estende-se por todo o pescoço até o terço cranial do tórax, onde termina se bifurcando nos brônquios principais direito e esquerdo. É formada por uma série de cartilagens traqueais em forma de anéis incompletos, unidas umas às outras pelos ligamentos anulares da traqueia, a parte dorsal da traqueia é completado pelo músculo traqueal, um músculo liso cujo tônus afeta o diâmetro da traqueia. Estes últimos contêm fibras elásticas, o que confere ao órgão uma relativa mobilidade. O número de anéis traqueais nos diversos mamíferos varia: nos bovinos, pequenos ruminantes e equino a traqueia é constituída de 48 a 60 anéis de cartilagens traqueais; no suíno 29 a 36 anéis; cão 42 a 46 e no gato, 38 a 43 anéis traqueais, consequentemente o comprimento da traqueia também é variável entres essas espécies. Cada cartilagem traqueal é de natureza hialina, possui a forma dos anéis diferentes para cada espécie, mas no geral é de forma mais ou menos circular. A forma da última cartilagem traqueal difere das restantes porque é mais larga e apresenta internamente uma crista mediana, denominada carina da traqueia. Esta crista separa as origens dos brônquios principais direito e esquerdo. Um pouco antes de sua bifurcação, a traqueia dá origem ao brônquio traqueal, para o lobo cranial do pulmão direito. Este brônquio é encontrado, somente nos ruminantes e nos suínos. Brônquios Cada brônquio principal origina-se da bifurcação da traqueia e atinge o hilo do pulmão, por onde penetra no órgão. De cada brônquio principal originam-se os brônquios lobares, um para cada lobo do pulmão. Assim, o brônquio principal direito dá origem aos brônquios lobares médio, caudal e acessório, que se dirigem para os respectivos lobos do pulmão direito. Nos ruminantes, como já foi dito, o lobo cranial do pulmão direito é ventilado pelo brônquio traqueal. Do brônquio principal esquerdo originam-se dois brônquios lobares, cranial e caudal, destinados aos lobos cranial e caudal do pulmão esquerdo, respectivamente. Tanto o brônquio traqueal como o brônquio cranial esquerdo dividem-se em dois ramos, destinados às duas partes (cranial e caudal) dos lobos craniais direito e esquerdo, respectivamente. De cada brônquio lobar originam-se os brônquios segmentares, cada um destes ventilando um segmento broncopulmonar. Os brônquios segmentares, por sua vez, dividem-se repetidamente e terminam nos bronquíolos terminais. Cada bronquíolo terminal dá origem a diversas gerações de bronquíolos respiratórios, e estes bronquíolos respiratórios dão origem aos sacos alveolares revestidos por alvéolos. O alvéolo pulmonar é a unidade estrutural básica de trocas gasosas no pulmão. Pulmões Os pulmões são os órgãos do sistema respiratório onde se efetuam as trocas gasosasdo processo da hematose. São órgãos pares e ocupam quase totalmente a cavidade pleural. Cada pulmão apresenta grosseiramente a forma de um cone partido longitudinalmente. Apresenta, para descrição, um ápice e três faces (costal, medial e diafragmática). O ápice do pulmão está voltado cranialmente e situa-se ao nível da entrada do tórax, e pode em alguns casos, até ultrapassá-la cranialmente. A face diafragmática, voltada caudalmente, corresponde à base do pulmão; esta relaciona-se com a superfície torácica do músculo diafragma. A face costal, voltada lateralmente, é convexa e adapta- se á parte torácica formada pelas costelas. A face medial de cada pulmão está voltada para a correspondente do pulmão oposto e é formada por uma parte vertebral e uma parte mediastinal. A parte vertebral relaciona-se com os corpos das vértebras torácicas e a parte mediastinal com o mediastino e as estruturas nele contidas. Na face medial situa- se uma ampla concavidade, a impressão cardíaca, devido a relação com o coração. Caudodorsalmente à impressão cardíaca encontra-se o hilo pulmonar. Cada pulmão apresenta uma borda dorsal ou obtusa, uma borda ventral e uma borda basal. A borda ventral de cada pulmão apresenta uma reentrância, a incisura cardíaca. A incisura cardíaca do pulmão esquerdo é mais extensa que a do pulmão direito. A superfície dos pulmões está marcada por profundas fendas, denominadas fissuras interlobares, que os dividem externamente em lobos. Todos os mamíferos domésticos possuem um lobo cranial e um lobo caudal nos dois pulmões. Todos eles possuem também um lobo acessório no pulmão direito. Todos eles, com exceção do cavalo, apresentam ainda um lobo médio no pulmão direito. Assim, temos que, nos ruminantes, o pulmão direito apresenta quatro lobos (cranial, médio, caudal e acessório) e duas fissuras interlobares (cranial e caudal); o pulmão esquerdo compõe-se de dois lobos (cranial e caudal) e uma única fissura interlobar separando os lobos cranial e caudal. Ainda, nos ruminantes, os lobos craniais dos pulmões direito e esquerdo estão divididos por uma fissura pouco profunda (fissura intralobar) em partes cranial e caudal. E, no gato, cão e suínos o lobo cranial do pulmão esquerdo apresenta uma parte cranial e uma parte caudal separadas pela fissurra intralobar, Os pulmões são mantidos na cavidade torácica por meio dos brônquios e dos vasos que nele penetram ou dele saem, e por uma prega da pleura denominada ligamento pulmonar. Os brônquios e vasos que vão a cada pulmão constituem o conjunto denominado raiz do pulmão. O hilo pulmonar é a área do pulmão por onde estas estruturas penetram. A pleura é uma membrana dupla, feito um saco, que envolve e protege o pulmão. É uma fina capa membranosa formada por duas lâminas de túnicas serosas: lâmina superficial reveste a parede da cavidade torácica e é chamada de pleura parietal; a lâmina profunda, a pleura visceral recobre os pulmões. Entre as pleuras visceral e parietal encontra-se um pequeno espaço, a cavidade pleural, que contem pequena quantidade de liquido lubrificante, secretado pelas túnicas. Esse líquido reduz o atrito entre as túnicas, permitindo que elas se deslizem facilmente uma sobre a outra, durante a respiração. SISTEMA RESPIRATÓRIO – PARTE PRÁTICA 1. Observe as seguintes estruturas respiratórias no rostro do animal: - Nariz externo dos diferentes animais domésticos; - Observe as narinas nos diferentes animais domésticos; - Osso rostral do suíno (componente do esqueleto nasal); - Plano rostral (suíno); - Plano nasolabial (bovino e equino); - Plano nasal (carnívoros e pequenos ruminantes); - Observe o filtro, um sulco mediano que divide esses planos. 2. Observe a cavidade nasal nas hemicabeças e identifique as seguintes estruturas: - Narinas e coanas; - Septo nasal (constituído por lâminas do osso etmoide, vômer e cartilagem hialina); - Concha nasal dorsal; - Concha nasal emoidal (a mais rostral é a concha nasal média); - Concha nasal ventral; - Meatos nasais dorsal, médio, ventral e comum; - Seios paranasais: frontal, maxilar, palatino, esfenoidal e etmoidal. 3. Localize ainda em uma hemicabeça a faringe e identifique: - Nasofaringe; - Orofaringe; - Laringofaringe; - Observe o palato mole separando a nasofaringe da orofaringe; - Óstio faríngico da tuba auditiva (nasofaringe); - Divertículo da tuba auditiva (equinos). 4. Estude a laringe em uma hemicabeça e também em uma peça isoladamente. Identifique as cartilagens: tireóide, cricóide, epiglote e aritenóide. 5. Na traqueia observe: - Anéis traqueais (incompletos); - Ligamentos anulares; - Membrana traqueal (músculo traqueal); - Carina da traqueia (bifurcação da traqueia em brônquios); 6. Identifique os brônquios: traqueal (ruminantes e suínos), principais, lobares e segmentares. 7. Observe no cadáver: - Pleura visceral; - Pleura parietal; - Músculo diafragma. 8. Em um pulmão isoladamente as seguintes fissuras e lobos do esquema abaixo: Pulmão direito Lobo cranial Lobo médio (Equino não possui lobo médio, apenas) Lobo caudal Lobo acessório Parte cranial Parte caudal - Fissura intralobar Fissura interlobar cranial Fissura interlobar caudal Pulmão esquerdo Lobo cranial Lobo caudal Parte cranial Parte caudal - Fissura intralobar Fissura interlobar