ESTADO E CIDADANIA - Resolução do Livro Texto - Unidade II

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Estado e Cidadania 
 
Unidade II – Questão 2 
 
Resposta correta: alternativa E. 
 
Análise das alternativas: 
A) Alternativa incorreta. 
Justificativa: o artigo 15, inciso III, da Constituição Federal, proíbe os condenados 
criminalmente com sentença judicial transitada em julgado, ou seja, para a qual não caiba 
mais nenhum recurso jurídico, de exercerem o direito de voto. A afronta à dignidade da 
pessoa humana está correta, porque o tratamento dado aos presos é rigorosamente 
desumano. 
B) Alternativa incorreta. 
Justificativa: pluralismo político é o direito de integrar um partido político, e esse direito 
não está sendo afrontado aos presos brasileiros que, se desejarem, poderão se inscrever 
em partidos desde que sejam aceitos por essas agremiações. A soberania do Estado 
brasileiro também não está sendo afrontada nesse caso. 
C) Alternativa incorreta. 
Justificativa: a cidadania como direito de ter direitos não pode ser garantida integralmente 
a presos, exatamente porque eles se encontram nessa situação por terem violado direitos 
alheios e terem sido julgados e condenados por isso. Não há exercício de cidadania plena 
para aqueles que comprovadamente descumpriram a lei e devem ser punidos por isso. O 
direito de não ser submetido a tortura está correto, ou seja, deve ser garantido ao preso, 
independentemente da gravidade do crime cometido, porque a tortura está 
expressamente vedada pela Declaração dos Direitos do Homem da ONU, da qual o Brasil 
é signatário e pela Constituição Federal brasileira. 
D) Alternativa incorreta. 
Justificativa: o direito à liberdade de consciência dos presos brasileiros não está sendo 
agredido, porque eles podem continuar a pensar da forma como desejarem, bem como 
poderão expressar livremente seus pensamentos e ideias. Muitos presos brasileiros já 
escreveram livros enquanto estavam cumprindo pena, sem que tenha havido nenhuma 
censura por parte do Estado. 
E) Alternativa correta. 
Justificativa: ambos os direitos são aplicáveis aos presos brasileiros porque se encontram 
expressamente previstos na Declaração dos Direitos do Homem da ONU, da qual o Brasil 
é signatário, e na Constituição Federal brasileira. 
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