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Teoria Construtivista.

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Pressupostos da Teoria Construtivista.
1. Introdução
O presente trabalho discorre sobre a teoria construtivista e seus principais teóricos, abordando os conceitos de cognição, aprendizagem e as diferenças sobre as teorias de Jean Piaget e Lev Semyonovitch Vygotsky, apresentando suas principais características. O objetivo deste trabalho expor as diferentes visões dos autores sobre a teoria da aprendizagem e como ela ocorre. 
A psicologia da aprendizagem trata do modo como as pessoas percebem, aprendem, recordam e pensam sobre a informação. 
Construtivismo é uma das correntes empenhadas em explicar como a inteligência humana se desenvolve partindo do princípio de que o desenvolvimento da inteligência é determinado pelas ações mútuas entre o individuo e o meio.
2. Metodologia
2.1 Cognição
Inicialmente, cognição é o processo através do qual os significados se originam. A partir do momento em que o indivíduo se situa em um ambiente começa a constituir relações de significação, isto é, atribui significado à realidade em que se encontra. Esses significados são pontos de partida para a atribuição de outros significados. O cognitivismo é então a preocupação com o processo de compreensão, transformação, armazenamento e uso das informações.
2.2 Aprendizagem
É o processo de organização das informações e de unificação do material à composição cognitiva.
Os teóricos cognitivistas dividem a aprendizagem em dois tipos: aprendizagem mecânica e a aprendizagem significativa.
A aprendizagem mecânica: é a aprendizagem de novos dados com pouca ou nenhuma agregação com conceitos já existentes na estrutura cognitiva. É quando alguém decora algo. Esse conhecimento não foi inserido em sua estrutura cognitiva.
A aprendizagem significativa: é quando um novo conhecimento se relaciona com conceitos já existentes na estrutura cognitiva. Estes se tornam pontos de referência para a aprendizagem.
2.3 As teorias de aprendizagem
O conhecimento, segundo a visão de Piaget, não poderá surgir de simples observações e informações sem uma estrutura devida às atividades do próprio sujeito.
Para Bock (2002) Piaget afirma que o homem tem as composições biológicas e por isso herda uma forma de interagir com o ambiente que resulta na elaboração de significados.
Sob este ponto de vista, o desenvolvimento mental é uma construção contínua. Bock (2002) afirma que a interação do indivíduo com o meio permitirá a que esses significados sejam organizados em estruturas cognitivas. No decorrer da vida existirão diversos modos de organização desses significados, que indicarão os diferentes estágios do desenvolvimento, que são: o período sensório – motor, pré-operatório, operações concretas e operações formais. Cada estágio representará a um novo tipo de estrutura cognitiva que admitirá diferentes formas de interagir com o ambiente onde vive. 
Assim, em presença de um novo objeto, um bebê, por exemplo, tenderá a inseri-lo aos seus esquemas de ação (agitar, esfregar, balançar, sugar) tentando compreendê-lo pelo uso. Em cada estágio, as tentativas de compreensão serão diferentes face ao grau de desenvolvimento progressivo. O processo de aprendizagem ocorre ao mesmo tempo em que o desenvolvimento biológico e não pode ser separada do funcionamento total do organismo.
Segundo a teoria de Piaget, os indivíduos estão em permanente aprendizagem e cada um tem conhecimentos que foram adquiridos anteriormente e que são usados como pontos de referências para solucionar problemas e reestruturar o que já sabem, construindo, assim, novas aprendizagens mais elaboradas que as anteriores. 
Para Bock (2002) o homem almeja um equilíbrio entre suas necessidades biológicas básicas de sobrevivência e as limitações impostas pelo meio que impedem que essas necessidades sejam satisfeitas. Então, a organização é o meio que possibilita o indivíduo ter comportamentos que possibilitem que essas necessidades sejam atendidas, ou seja, que ocorra a formação de esquemas, através da Adaptação, Assimilação e Acomodação. Os esquemas podem ser comparados às fichas de um arquivo, ou seja, são as estruturas mentais ou cognitivas pelas quais os indivíduos organizam o que sabem.
A assimilação é o processo cognitivo de classificar novos fatos em esquemas existentes. Trata-se da inclusão de informações do meio externo, como por exemplo, um acontecimento, a um esquema do sujeito. Em suma, é o processo pelo qual o sujeito entende o ambiente e o organiza permitindo o acréscimo de seus esquemas.
Na assimilação o sujeito utiliza as estruturas que já tem.
A acomodação é a alteração de um esquema em função das características do objeto a ser assimilado. Ela não é definida pelo objeto, mas pela ação do sujeito sobre ele, para tentar assimilá-lo. E então, por fim, ocorre a equilibração, que é o processo de transição de uma ocasião de menor equilíbrio para uma de maior equilíbrio. Sendo assim, segundo Bock (2002) a inteligência nada mais é do que uma adaptação. É assimilação, pois inclui informações da vivência da pessoa e é também uma acomodação, porque o indivíduo modifica sua estrutura mental para inserir esses novos dados resultantes de sua experiência.
O desenvolvimento da inteligência é resultado então da construção de um equilíbrio entre assimilação e acomodação, o que possibilita o surgimento de novas estruturas mentais. Durante a sua evolução, a inteligência apresenta vários estágios que vão individualizando as possibilidades de interação com o seu meio. Assim, o indivíduo aprende o meio onde vive de diversas maneiras a cada momento de seu desenvolvimento.
Em contrapartida, Vigotski, segundo afirma Bock (2002) criticava as demais opiniões que asseguravam que a aprendizagem resultava do amadurecimento do organismo, como se o desenvolvimento fosse algo predeterminado e o seu afloramento acontecesse com o decorrer do tempo. Ele afirmava que o desenvolvimento das capacidades humanas tinha origens sociais. Vigotski (1998) afirma ainda que os processos de desenvolvimento das crianças ocorrem independentes do aprendizado, que é considerado um processo simplesmente externo e que não está envolvido no desenvolvimento. Ele partia dos progressos do desenvolvimento em vez de servir de impulso para transformar seu andamento. Para ele, a aprendizagem sempre compreende relações entre os indivíduos. A relação do sujeito com o meio é sempre intercedida pelo outro. 
Segundo Bock (2002) Vigotski acredita que não há um desenvolvimento concluído e previsto dentro de cada indivíduo e que vai se atualizando com o decorrer do tempo. O desenvolvimento não é visto como algo natural nem mesmo como obra exclusiva da maturação do organismo, mas é como um processo em que estão presentes tanto o amadurecimento do organismo, como a interação com a cultura, bem como as interações sociais que propiciam a aprendizagem. É nesse contexto que surge o outro como figura essencial que orienta no processo de assimilação da cultura. O desenvolvimento é, então, um algo que ocorre de fora para dentro. 
Para Bock (2002), a aprendizagem do indivíduo tem início antes que este seja inserido em ambiente escolar, pois desde o primeiro dia de vida, está exposto a cultura e à presença dos outros seres, que se tornam uma ponte que liga o indivíduo e a cultura. 
Porém, a escola será um espaço privilegiado para que este desenvolvimento ocorra, pois é nesse lugar que acontece o contato com a cultura de maneira propositada. Nesse lugar, a aprendizagem ocorre de maneira acelerada, pois o professor e os colegas fazem parte de um grupo de intermediários da cultura, o que permite um grande progresso no desenvolvimento do sujeito. O aprendizado, quando ocorre de maneira devidamente organizada, resulta no desenvolvimento mental. Essa visão diferencia-se das demais que afirmam ser o desenvolvimento um processo que ocorre antes da aprendizagem, ou como um processo que propicia que ela ocorra.
A partir desse ponto de vista, Vigotski, segundo Bock (2002,) estabeleceu um conceito de zona dedesenvolvimento proximal, que seria o intervalo entre o nível de desenvolvimento real, a qual se origina através da solução de problemas de maneira autônoma pela criança, e o nível de desenvolvimento potencial, que é a solução de problemas com o auxílio de um adulto ou outras pessoas.
Para Vigotski a escola projeta o ensino de maneira contrária do que seria ideal, por considerar que, para que a aprendizagem aconteça, é necessário considerar o nível de desenvolvimento já adquirido pela criança. Para ele, a escola precisaria inverter esse pensamento e refletir sobre como utilizar o que o aluno já sabe e como utilizar esse conhecimento a fim de fazer com que ele seja maximizado.
 	Sob este ponto de vista, a aprendizagem é deste modo, um processo social, que acontece na interação com os demais indivíduos. Para Vigotski, segundo Bock (2002) as relações entre aprendizagem e desenvolvimento não se separam. 
3. Considerações Finais.
No contexto do trabalho, apresentamos duas teorias embasadas na aprendizagem sobre o construtivismo, sendo essas com pontos de vista que se diferenciam. 
Para Piaget as estruturas cognitivas do indivíduo são desenvolvidas pela interação com ambiente e sendo assim elas são organizadas no decorrer de cada fase do desenvolvimento que o indivíduo passa. Segundo ele vivemos em constante aprendizagem e isso nos permite fazer uso dos conhecimentos já adquiridos para solucionar os problemas que podemos enfrentar, criando assim uma nova estrutura de conhecimento. O meio é organizado pelos esquemas de adaptação, assimilação e acomodação.
Já na visão de Vigotski o conhecimento ocorre pelo amadurecimento do indivíduo que vem por meio das relações sociais que cada um estabelece, sendo assim ele não nasce com uma aprendizagem pré estabelecida, mas a adquire com a interferência de outro sujeito, da maturação do organismo e pela cultura que o meio fornece. 
4. Referências bibliográficas.
BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Psicologias: Uma introdução ao estudo de psicologia. 13ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2002.
LAJONQUIERE, Leandro. Piaget: Notas para uma teoria construtivista da inteligência. Disponível em < Http://Scielo.br.php>>. Acesso em 07 de set.2013.
LOPES, Josiane. Construção do conhecimento. Disponível em < http://penta.ufrgs.br/~marcia/teopiag.htm >>. Acesso em 06 de set.2013.
MENDES, F.P. A Aprendizagem no construtivismo. Disponível em <Http://profala.com/artipsico85. htm>.Acesso em 06 de set.2013.
PIAGET, Jean. A construção do real na criança. 3ª Ed. São Paulo: Ática,2003
VIGOTSKI, Lev Semenovich. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 6ª Ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
VIGOTSKI, Lev Semenovich.O desenvolvimento Psicológico na infância. 3ª Ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998. 
VIGOTSKY, Lev Semenovich. O conceito de aprendizagem mediada. Disponível em <Http://revistaescola.abril.com.br/gestãoescolar/vigotsky.conceitoeaprendizagem>. Acesso em 07 de set.2013.
RISCHBIETER, Lucas, Construtivismo. Disponivel em <http://www.educacional.com.br/glossariopedagogico/verbete.asp?idPubWiki=9572> Acesso em 07 de set.2013
TAFNER, Malcon, A construção do conhecimento segundo Piaget.[<http://www.cerebromente.org.br/n08/mente/construtivismo/construtivismo.htm>
Acessado em 07 de set.2013
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