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CITOLOGIA E EMBRIOLOGIA

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RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: CITOLOGIA E EMBRIOLOGIA – aula 1
DADOS DO(A) ALUNO(A):
	NOME: VALDIRENE DE LIMA TORRES 
	MATRÍCULA:01244254
	CURSO:FARMÁCIA EAD
	POLO: MACEIÓ/UNIDADE FAROL
	PROFESSOR(A) ORIENTADOR(A): ANDRÉ FIDÉLIS
DIVISÃO CELULAR
	As informações genéticas contidas no DNA são transmitidas durante o processo de divisão celular, onde os cromossomos que nos seres humanos são no total de 23 pares, no total de 46 para cada célula. A maioria das células é chamada de diploides (possuem dois pares de diferentes de cromossomos), apenas os gametas possuem 23 cromossomos para o espermatozóide e o mesmo número para o ovócito no núcleo celular. As cédulas são originadas a partir de outras células, ou seja, uma divisão celular que é comandada pelo núcleo que se divide em dois com 46 cromossomos em cada um e na sequência gerar células filhas (mitose). São dois os tipos de divisão celular: mitose e meiose. Ao saber desses dois grupos de células, somáticas e sexuais, é bastante razoável pensar que elas não são geradas da mesma forma. E isso, realmente, é o que acontece. As células podem se dividir de duas formas distintas, pela meiose ou pela mitose. Ambos são eventos complexos em que uma célula dá origem à outras. Entretanto, existem várias diferenças entre eles.
 A mitose se trata de uma sequência de eventos que, ao final, uma célula, denominada célula mãe, dá origem a duas outras células, as células filhas. A principal característica da mitose é que as células filhas possuem o mesmo número de cromossomos que a célula mãe. Além disso, não ocorre recombinação genética durante o processo, isso é, as células filhas se tratam de cópias da célula mãe. Dessa forma, esse tipo de divisão celular está relacionado com a reprodução assexuada, crescimento do organismo ou da colônia e da regeneração tecidual.
A meiose, por sua vez, é um tanto quanto diferente. Embora também se trate de uma sequência de eventos, na meiose a célula mãe dá origem a quatro outras células. A característica principal é que essas quatro células geradas contêm apenas metade dos cromossomos da progenitora. Assim, a meiose se relaciona com a formação dos gametas e com a reprodução sexuada.
Enfim, a divisão celular se trata de um processo complexo e fundamental para vida, principalmente, porque sem ela, seria impossível a geração de novos indivíduos que garantirão a perpetuação das espécies e, por que não, da vida.
	 MEMBRANAS FETAIS
As membranas fetais são constituídas por anexos, tais como: córion, âmnio, saco vitelino, alantoide e placenta - separam o feto do endométrio. Têm função muito importante para o crescimento e desenvolvimento fetal, a saber: Proteção; respiração, nutrição, excreção; produção de hormônios; local de trocas de nutrientes e gases.
O cordão umbilical é um anexo exclusivo dos mamíferos que permite o fluxo de informação e nutrientes entre o embrião e a placenta, apresenta 1 a 2 cm de diâmetro e 55 cm comprimentos; é formado a partir do saco amniótico “que forma o epitélio do cordão -, do alantoide – que forma a veia e as artérias umbilicais – e da vesícula vitelínica”, possui três canais: duas artérias (sangue venoso do feto) e uma artéria (sangue arterial para o feto), bem como material gelatinoso (geleia de Warton); é responsável pelas trocas de nutrientes e gases que chega através do sangue: “A veia umbilical transporta sangue rico em oxigénio, com origem na placenta, enquanto que as artérias transportam sangue pobre em oxigénio. A placenta é o órgão responsável pela função dos pulmões do feto, que ainda não funcionam”. “As artérias transportam sangue, já com pouco oxigénio, e com produtos para serem eliminados, do feto para a placenta. Os produtos para eliminar passam do sangue do feto para o sangue materno, mediante uma fina membrana, longa e muito pregueada, que serão eliminados pela mãe, através do fígado e dos rins” 
MÉTODOS EMPREGADOS NO ESTUDO DE CÉLULAS E TECIDOS
A abordagem teórica em sala de aula para o estudo, foi a partir de visualização de lâminas com material colhido e preparado historicamente para a análise. Nesse sentido, houve apresentação do microscópio óptico de modo prático, cuidados que se deve no manuseio do mesmo e dos materias a serem utilizados na aula, bem como higienização das mãos, uso de equipamentos individuais de segurança para evitar contaminação pessoal e dos materias. Foi realizado coleta de células da mucosa oral (bochecha) – técnica do esfregaço na lâmina -, com o auxílio de um soab foi coletado material, amostra de saliva, que foi submetido à visualização do microscópio de luz.
	Além disso, foi explicado sobre os procedimentos de coleta, fixação (evita a autólise celular e impede à proliferação de microrganismos - Os agentes fixadores mais utilizados são o formol tamponado e o líquido de Bouin), desidratação (uso de soluções alcoólicas em concentrações diferentes, chegando até o álcool 100%), clarificação (remove totalmente o álcool com o uso de xilol para depois seguir para inclusão em parafina), microtomia (corte com o uso de micrótomo - que alcança a espessura dos cortes de 5 a 15 μm - micrômetros), por fim coloração (Os cortes de tecido podem então ser corados com hematoxilina e depois podem ser lavados e colorados pela eosina).
MICROSCOPIA ÓPTICA
 O tema foi abordado de forma pratica, manuseamos o microscópio e aos poucos fomos descobrindo como regular o aparelho como o uso micrômetro e macrômetro demais componentes para visualizar imagens, utilizando as lentes objetivas 4x, 10x, 40x e 100x, que amplificam as imagens dos materiais que o feixe de luz atravessa.
Microscópio utilizado em sala de aula.
MORFOLOGIA CELULAR
	A esse respeito foi explanado teoricamente o tema por meio do desenho da figura em quadro/painel; foi realizada explicação sobre as principais estruturas de células eucariotas e procariotas; que as primeiras constituem organismos dos mamíferos e as segundas de plantas/vegetais; que as células vegetais diferenciam-se, dentre outras, das células animais por realizarem fotossíntese através de mecanismos contidos dos cloroplastos, organelas que as células eucariotas não possuem. As células animais tem forma arredondada enquanto que as vegetais mais quadradas; as primeiras são mais complexas por possuírem um núcleo definido envolto por uma membrana nuclear, é pluricelular, o DNA é comumente linear, está dentro do núcleo, e é associado às histonas, a transcrição ocorre dentro do núcleo.
NÚCLEO INTERFÁSICO
 Esse tema foi abordado quando da visualização de lâminas já preparadas para análise: observamos que estruturas arredondadas, impregnadas com cores róseas ou roxeadas, bem caracterizado no material verificado. Algumas apresentavam divisão celular, outras não. 
ORGANELAS ENVOLVIDAS NA SÍNTESE DE MOLÉCULAS
 Podemos relatar sobre essa questão apenas de maneira teórica, pois não visualizamos as estruturas no microscópio.
	Sobre as organelas envolvidas na síntese de moléculas, destacamos o Retículo Endoplasmático Rugoso - RER (síntese e segregação de proteínas a partir dos ribossomos), Retículo Endoplasmático Liso – REL (síntese de lipídios – produção de hormônios: testosteronas, progesteronas e estrógenos; metabolização do glicogênio para produção de glicose; armazenamento de cálcio) e o Complexo de Golgi - é composta de 2 faces distintas: uma de entrada (Cis) e outra de saída (Trans), responsável pelo processamento de lipídios e proteínas sintetizadas no Retículo Endoplasmático. Nessas cisternas ocorrem glicolisação, fosforilação; sulfatação e síntese de polissacarídeos.

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