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A SITUAÇÃO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE NO BRASIL O Brasil produz aproximadamente mil toneladas de lixo urbano por dia e em torno de 1 a 3% dessa quantidade é constituída por resíduos de serviços de saúde. Segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, uma em cada cinco cidades brasileiras despejavam os resíduos gerados em serviços de saúde, em aterros sanitários e lixões. É importante evidenciar que no Brasil, os resíduos hospitalares ou resíduos de serviços de saúde ganharam muito destaque durante a década de 90, quando houve a aprovação da Resolução CONAMA nº 006 de 19/09/1991 que desobrigou a prática de incineração e qualquer outro tratamento que consiste na queima de resíduos sólidos gerados em estabelecimentos de saúde e de terminais de transporte. De acordo com as normas da ANVISA, os resíduos hospitalares que não apresentarem risco biológico, químico ou radiológico podem ser encaminhados para o processo de reciclagem, recuperação, reutilização, compostagem, aproveitamento energético, ou até mesmo serem encaminhados para a destinação final adequada. Em se tratando de destinação final, estudos realizados no ano de 2011, apontaram que 35,1% eram incinerados; 5,8% eram tratados por autoclavagem e a mesma porcentagem por microondas; 11,5% eram destinados à vala séptica; 26% para aterros e 13,2% eram jogados em lixões; o restante era encaminhado para reciclagem ou recebia uma destinação desconhecida.
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