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TEPI - AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA - CONCEITO, CONTEXTOS E PROPÓSITOS

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Disciplina: TEP I
PROFESSOR: PAULO COGO, Doutor.
Curso de Psicologia
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA – CONCEITO, CONTEXTOS E PROPÓSITOS
CONCEITOS FUNDAMENTAIS
É um processo técnico-científico de coleta de dados, estudos e interpretação de informações a respeito de fenômenos psicológicos, que são resultantes da relação do indivíduo com a sociedade, utilizando-se, para tanto, de estratégias psicológicas – métodos, instrumentos e técnicas (Conselho Federal de Psicologia).
CONCEITOS FUNDAMENTAIS
Os resultados das avaliações devem considerar e analisar os condicionantes históricos e sociais e seus efeitos no psiquismo, com a finalidade de servirem como instrumentos para atuar não somente sobre o indivíduo, mas na modificação desses condicionantes que operam desde a formulação da demanda até a conclusão do processo de avaliação psicológica.
CONCEITOS FUNDAMENTAIS
MÉTODO – Conjunto sistemático de procedimentos orientados para fins de produção ou aplicação de conhecimentos.
INSTRUMENTOS – Conjunto de recursos ou ferramentas utilizados para realizar uma tarefa.
TÉCNICA (OFÍCIO, ARTE) – É o conjunto de procedimentos, coerente com os princípios gerais estabelecidos pelo método, que têm, como objetivo, obter um determinado resultado.
A técnica se caracteriza por ser consciente, reflexiva, inventiva e fundamentalmente individual.
O indivíduo a aprende e a faz progredir.
CONCEITOS FUNDAMENTAIS
MÉTODOS PSICOLÓGICOS – Conjunto sistemático de procedimentos aplicados à compreensão e à intervenção em fenômenos psíquicos nas suas interfaces com os processos biológicos e socioculturais, especialmente aqueles relativos aos aspectos intra e interpessoais.
QUESTÕES FUNDAMENTAIS
É responsabilidade do/a profissional psicólogo/a a escolha e a utilização dos instrumentos, métodos e técnicas psicológicas no exercício profissional.
O/A psicólogo/a é pessoalmente responsável pela atividade profissional que exercer. 
As técnicas, métodos e testes psicológicos utilizados na avaliação psicológica deverão estar em conformidade com as questões legais e éticas da Psicologia como ciência e profissão.
QUESTÕES FUNDAMENTAIS
A avaliação psicológica é uma prática profissional voltada a um fim específico, devendo estar comprometida com valores humanos, éticos e de cidadania.
Não poderá discriminar ou estar a serviço de outros propósitos que não da atividade psicológica.
QUESTÕES FUNDAMENTAIS
A avaliação psicológica é uma função privativa do psicólogo.
Lei n° 4.119 de 27-08-1962 – MEC - Regulamenta regulamenta a profissão de psicólogo e os cursos de formação em Psicologia. 
§1° do Art.13 - Constitui função privativa do Psicólogo a utilização de métodos e técnicas psicológicas com o objetivo de diagnóstico psicológico.
QUESTÕES FUNDAMENTAIS
A avaliação psicológica possui um caráter processual e não se restringe apenas ao uso de testes psicológicos, cabendo ao profissional decidir, em função da solicitação e do caso a ser analisado qual a melhor metodologia a ser empregada.
Variáveis que interferem na escolha do método: demanda, problema, público, tipo de caso (individual ou em grupo), complexidade, contexto, urgência, recursos disponíveis, competência do psicólogo, etc.)
QUESTÕES FUNDAMENTAIS
Muito embora todos os psicólogos registrados em um dos Conselhos Regionais de Psicologia estejam legalmente habilitados a realizar avaliações psicológicas de qualquer natureza, o profissional deve considerar e avaliar se realmente tem o conhecimento teórico e prático suficiente para realizar uma avaliação psicológica específica, assim como verificar se existem pré-requisitos para atuar em áreas específicas.
QUESTÕES FUNDAMENTAIS
Essa é a primeira decisão ética que o psicólogo deve tomar antes de iniciar um processo de avaliação psicológica:
Conheço a área?
Estou preparado para fazer isso?
Tenho experiência suficiente?
Sei quais são os instrumentos e técnicas mais apropriadas para serem usados nessa avaliação?
Conheço bem esses instrumentos e técnicas e a teoria que os embasam?
QUESTÕES FUNDAMENTAIS
Se a resposta a qualquer uma dessas perguntas for “não”, “não tenho certeza”, “ou não me sinto seguro”, o profissional deveria recusar a avaliação ou procurar supervisão com urgência, ou ainda, se for possível (em razão do tempo), procurar formação específica.
QUESTÕES FUNDAMENTAIS
Os testes psicológicos que estão em uso no Brasil seguem o estabelecido pela Resolução no. 002/2003 do CFP, que regulamenta os procedimentos para a avaliação dos testes psicológicos,a fim de melhorar a qualidade na utilização desses instrumentos. 
O CFP, por meio de Edital no Diário Oficial da União, apresenta os testes com pareceres favoráveis, autorizando, assim, o uso e dando legitimidade em sua emissão como prática psicológica.
QUESTÕES FUNDAMENTAIS
São as seguintes as Resoluções do CFP que tratam da avaliação psicológica no Brasil (disponíveis nos sites do CFP e dos CRPs):
Resolução n° 002/2003 – Define e regulamenta o uso, a elaboração e a comercialização de testes psicológicos no Brasil.
Resolução n° 007/2003 – Institui o Manual de elaboração de Documentos Escritos produzidos pelo psicólogo, decorrentes da avaliação psicológica e revoga a Resolução n° 017/2002.
QUESTÕES FUNDAMENTAIS
Resolução n° 006/2004 – Altera a Resolução n° 002/2003 (prazo de validade dos estudos de um teste).
Resolução n° 018/2008 – Dispõe acerca do trabalho do psicólogo na avaliação psicológica para concessão de registro e/ou porte de arma de fogo. 
Resolução n° 002/2009 – Altera a Resolução n° 018/2008 e dá outras providências (conflitos de interesse e resultados das avaliações).
QUESTÕES FUNDAMENTAIS
Resolução n° 07/2009 – Revoga a Resolução n° 12/2000, publicada no DOU do dia 22 de dezembro de 2000, Seção I, e institui normas e procedimentos para a Avaliação Psicológica no contexto do trânsito. 
Resolução CFP n° 009/2011 – Altera o texto do anexo II da Resolução CFP n° 07/2009, publicado no DOU, Seção I, do dia 31 de julho de 2009 (uso de testes psicológicos – validade de critério).
QUESTÕES FUNDAMENTAIS
Resolução CFP n° 002/2016 - Regulamenta a Avaliação Psicológica em Concurso Público e processos seletivos de natureza pública e privada e revoga a Resolução CFP n° 001/2002. 
Essas resoluções podem sofrer alterações e as atualizações estão disponibilizadas no site do CFP (www.cfp.org.br).
QUESTÕES FUNDAMENTAIS
Quanto ao Código de Ética Profissional do Psicólogo, no que diz respeito à avaliação psicológica, temos: 
Art. 2º. – Ao psicólogo é vedado: 
f) Prestar serviços ou vincular o título de psicólogo a serviços de atendimento psicológico cujos procedimentos, técnicas e meios não estejam regulamentados ou reconhecidos pela profissão. 
g) Emitir documentos sem fundamentação e qualidade técnico-científica.
QUESTÕES FUNDAMENTAIS
h) Interferir na validade e fidedignidade de instrumentos e técnicas psicológicas, adulterar seus resultados ou fazer declarações falsas.
Dessa forma, o CFP e os CRPs detêm legitimidade para exigir dos/as psicólogos/as que utilizem, no exercício da profissão, instrumentos eficazes (regulamentados e aprovados) técnica e teoricamente, demonstrando uma preocupação com a qualidade ética e social dos serviços psicológicos prestados à sociedade.
QUESTÕES FUNDAMENTAIS
Mais informações devem ser acessadas no site do CFP, por meio do Sistema de Avaliação de Testes Psicológicos (SATEPSI). Ver http:// satepsi.cfp.org.br.
QUESTÕES FUNDAMENTAIS
Quem pode utilizar instrumentos e testes psicológicos? 
Apenas o/a psicólogo/a regularmente inscrito em um CRP pode fazer uso de instrumentos e técnicas psicológicas.
Isso significa que ele/ela não poderá divulgar, ensinar, ceder, dar, emprestar ou vender instrumentos ou técnicas psicológicas, a profissionais não psicólogos/as.
QUESTÕES FUNDAMENTAIS
O Códigode Ética Profissional do/a Psicólogo/a estabelece o seguinte: 
Art. 1º. – São deveres fundamentais dos psicólogos: 
i) Zelar para que a comercialização, aquisição, doação, empréstimo, guarda e forma de divulgação do material privativo do psicólogo sejam feitas conforme os princípios deste Código.
QUESTÕES FUNDAMENTAIS
Art. 18 – O psicólogo não divulgará, ensinará, cederá, emprestará ou venderá a leigos os instrumentos e técnicas psicológicas que permitam ou facilitem o exercício ilegal da profissão.
Essas determinações são amparadas legalmente pelas Leis: Lei nº. 4.119 de 27/08/1962, que regulamenta a profissão de psicólogo e pelo Decreto nº 53.464 de 21/01/1964, que regulamenta a Lei anterior. 
QUESTÕES FUNDAMENTAIS
Que técnicas e/ou práticas os/as psicólogos/as podem utilizar? 
Os/As profissionais psicólogos/as só podem associar, utilizar e anunciar sua prática profissional a princípios e técnicas reconhecidos pela ciência, pela prática e pela ética profissional. (Resolução CFP nº 010/1997 e nº 011/1997). 
As chamadas práticas alternativas ou mesmo as que ainda não estão reconhecidas só poderão ser utilizadas quando em pesquisa.
QUESTÕES FUNDAMENTAIS
A pesquisa deverá estar de acordo com a Resolução do Conselho Nacional de Saúde, CNS nº 196/1996 (www.conselho.saude.gov.br) e Resoluções do Conselho Federal de Psicologia (www.cfp.org.br). 
O reconhecimento da validade dessas técnicas dependerá da ampla divulgação dos resultados derivados da experimentação e do reconhecimento da comunidade científica, não apenas da conclusão da pesquisa.
QUESTÕES FUNDAMENTAIS
É importante lembrar que a Psicologia não pode servir como forma de induzir a convicções políticas, filosóficas e religiosas (conforme o Art. 2º. do Código de Ética do Psicólogo). 
Na dúvida, o/a profissional deve entrar em contato com a Área Técnica dos CRPs por e-mail ou por telefone. 
CONTEXTOS E PROPÓSITOS
CONCURSOS PÚBLICOS E PROCESSOS SELETIVOS DE NATUREZA PÚBLICA E PRIVADA
Avaliação dos aspectos psicológicos do candidato compatíveis com o desempenho das atividades e profissiografia dos cargos
ASSISTÊNCIA SOCIAL
Atuar junto às populações que se encontram em situação de risco e vulnerabilidade social, valendo-se, para tanto, dos recursos potenciais advindos dos vínculos familiares e comunitários.
CONTEXTOS E PROPÓSITOS
ESCOLAR/EDUCACIONAL
Buscar subsídios que facilitem a ação de educadores diante da construção da aprendizagem, seja de conteúdos sistemáticos ou assistemáticos
Avaliar o sujeito em seu processo de aquisição do conhecimento inserido em diferentes sistemas que lhe servem de referência e capacitam-no em suas relações intra e interpessoais.
CONTEXTOS E PROPÓSITOS
AVALIAÇÃO COM FOCO PSICOPEDAGÓGICO
Realizar Avaliação Psicológica para compreender o funcionamento do processo de aprendizagem, identificando a potencialidade dos processos cognitivos e os possíveis obstáculos que podem interferir no desenvolvimento da capacidade de aquisição de novos conhecimentos.
CONTEXTOS E PROPÓSITOS
AVALIAÇÃO PRELIMINAR
Avaliação Psicológica breve com o objetivo de um encaminhamento para um processo de avaliação mais específico, para uma intervenção psicoterápica ou outro encaminhamento necessário.
CONTEXTOS E PROPÓSITOS
CLÍNICO - PSICOLOGIA CLÍNICA - PSICODIAGNÓSTICO
Realizar Avaliação Psicológica individual para conhecer o funcionamento dos aspectos intra e interpsíquicos que caracterizam a estrutura da personalidade de um sujeito.
É uma Avaliação Psicológica que pressupõe propósitos clínicos, onde há identificação de forças e fraquezas do funcionamento psicológico com um foco na existência ou não de psicopatologia.
CONTEXTOS E PROPÓSITOS
SAÚDE
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA PRÉ-CIRÚRGICA
Nos últimos anos, o profissional da Psicologia tem sido solicitado a atuar mais intensamente na área da saúde, complementando com sua práxis a busca da saúde integral dos indivíduos.
Desenvolveram-se intensamente as interfaces com a área médica, em diversas especialidades, que buscam ativamente a participação dos Psicólogos em suas decisões a respeito das condições médicas de seus clientes e familiares.
CONTEXTOS E PROPÓSITOS
Os psicólogos atuam em equipes interdisciplinares, desenvolvendo serviços voltados à promoção da saúde e da qualidade de vida, tais como em hospitais, serviços pré e pós-operatórios, convênios médicos, postos de saúde, serviços particulares e outros.
CONTEXTOS E PROPÓSITOS
Os serviços desenvolvidos são muitos: orientação e acompanhamento do cliente e familiares em relação às situações médicas específicas, promoção de trabalhos em qualidade de vida, com grupos de idosos, gestantes, dependentes químicos, doentes crônicos serviços de aconselhamento, etc.
CONTEXTOS E PROPÓSITOS
Avaliação psicológica mais comuns hoje:
Cirurgia bariátrica
Cirurgias de transplantes de órgãos
Cirurgias de grande porte
Cirurgias de laqueadura - cirurigia esterilizadora feminina como método contraceptivo.
Cirurgias de vasectomia - cirurigia esterilizadora masculina como método contraceptivo
Cirurgias de transgenitalização
CONTEXTOS E PROPÓSITOS
No caso da Avaliação Psicológica para cirurgia bariátrica, as principais normativas e resoluções que a definem são as seguintes:
Resolução nº 2131/2015 - Conselho Federal de Medicina
Portaria nº 390/2005 – Ministério da Saúde
Portaria nº 425/2013 – Ministério Da Saúde – Anexo I
Resolução nº 07/2003 – Conselho Federal de Psicologia
CONTEXTOS E PROPÓSITOS
No que se refere às outras Avaliações Psicológicas pré-cirúrgicas, algumas já têm prerrogativa legal, como no caso da Redesignação de Sexo e para fins de vasectomia e laqueadura.
No caso da cirurgia de redesignação de sexo, as principais legislações são as seguintes:
Resolução nº 1955/2010 – Conselho Federal de Medicina: dispõe sobre a cirurgia de transgenitalização
CONTEXTOS E PROPÓSITOS
Nota técnica sobre processo transexualizador e demais formas de assistência às pessoas trans – Conselho Federal de Psicologia.
Genericamente, o que se pede aos Psicólogos é que avaliem e estimem de forma objetiva as possibilidades de sucesso nos diferentes tipos de cirurgia, ou seja, que sejam feitas indicações sobre as condições psicológicas que são favoráveis a um melhor resultado possível e aquelas que possam se constituir em restrições ao êxito do procedimento cirúrgico.
CONTEXTOS E PROPÓSITOS
Existem definições legais em relação a esses procedimentos cirúrgicos que devem ser primariamente observados pelos Psicólogos, já que trazem critérios sobre as indicações e contraindicações que devem ser detectadas a partir de um processo de Avaliação Psicológica.
CONTEXTOS E PROPÓSITOS
A partir dos processos de avaliação, realizados da forma mais cuidadosa possível, o Psicólogo poderá contraindicar uma cirurgia, em se tratando dos casos definidos, tais como: doenças psiquiátricas graves sem controle, dependência de químicos ou problemáticas intelectuais, condições essas definidas pelas normativas que regulamentam os procedimentos de avaliação.
CONTEXTOS E PROPÓSITOS
O profissional Psicólogo também desenvolve serviços nos momentos pré-cirúrgicos e pós-cirúrgicos, acompanhando e orientando os candidatos à cirurgia em seu processo de decisão pelas mesmas, assim como, posteriormente, auxiliando o cliente a adaptar-se a um novo estilo de vida, diferente do anterior.
CONTEXTOS E PROPÓSITOS
AVALIAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA
A Neuropsicologia é uma área de interface entre a Psicologia e a Neurologia, que estuda as relações entre o sistema nervoso central, as funções cognitivas e o comportamento humano.
O neuropsicólogo é um profissional especializado que utiliza diferentes instrumentos padronizados, métodos e técnicas para investigar tanto o funcionamentonormal, como possíveis alterações e disfunções do sistema nervoso.
CONTEXTOS E PROPÓSITOS
Frequentemente, atua no âmbito da pesquisa e da prática clínica, com foco na investigação e tratamento.
Nesse sentido, pode trazer contribuições à todas as faixas etárias e para diferentes populações clínicas.
Por essa abrangência, está cada vez mais em evidência, servindo como área de conhecimento a diferentes áreas da saúde.
CONTEXTOS E PROPÓSITOS
Ao fornecer subsídios para investigar a compreensão do funcionamento intelectual, cognitivo e emocional dos pacientes, a Neuropsicologia pode instrumentar diferentes profissionais, entre eles Psicólogos, médicos (neurologistas, neuropediatras, geriatras, psiquiatras), fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicopedagogos, entre outros, promovendo uma intervenção terapêutica mais eficiente.
CONTEXTOS E PROPÓSITOS
A formação para atuar em Neuropsicologia é bastante complexa e não existe um caminho único e padrão.
A Neuropsicologia não é uma área exclusiva da Psicologia, o que amplia ainda mais os caminhos para a formação.
CONTEXTOS E PROPÓSITOS
O neuropsicólogo hoje é um profissional que atua em diversas instituições, estando entre os principais locais a área clínica (avaliação e reabilitação), hospitais (avaliação e reabilitação por meio de protocolos específicos para diferentes populações clínicas, avaliações pré e pós-cirúrgicas), instituições acadêmicas (pesquisa, docência), juizados (avaliação e perícia), atendimentos domiciliares (reabilitação).
CONTEXTOS E PROPÓSITOS
Pela complexidade dos aspectos que envolvem a Neuropsicologia não existem procedimentos-padrão que possam ser aplicados a todos os pacientes, especialmente pela ampla variedade de quadros clínicos que podem ser encaminhados ao neuropsicólogo.
CONTEXTOS E PROPÓSITOS
HOSPITALAR
A atuação do Psicólogo no contexto hospitalar pode ocorrer tanto com pacientes internados como, também, mediante atendimentos ambulatoriais, em consultas especializadas.
Durante a internação hospitalar, a Avaliação Psicológica pode ser solicitada por diferentes profissionais da área de saúde, dependendo do fluxo estabelecido em cada instituição.
Uma das formas é o pedido de interconsulta.
CONTEXTOS E PROPÓSITOS
Esse termo se refere à atuação de um profissional da saúde mental que irá avaliar e, posteriormente, indicar um tratamento para pacientes que estão sob cuidados de outros especialistas.
A partir de sua avaliação, o Psicólogo poderá auxiliar no diagnóstico do paciente, na condução do tratamento de problemas psicológicos, neuropsicológicos, psicossociais e interpessoais decorrentes ou não da situação de internação, além de fornecer orientações e realizar trabalho psicoeducativo com pacientes e familiares.
CONTEXTOS E PROPÓSITOS
Em relação à atuação no nível ambulatorial, o Psicólogo poderá, por meio da Avaliação Psicológica, identificar e caracterizar o sofrimento psíquico nos pacientes e familiares, auxiliar na elaboração diagnóstica e procurar minimizar por meio de tratamento tecnicamente orientado as angústias decorrentes do adoecimento, compreender as representações mentais dos pacientes e familiares acerca do ambiente hospitalar, equipe médica e tratamento, realizar Avaliação Psicológica e neuropsicológica visando visando à identificação, por exemplo, de possíveis sequelas de afecções do Sistema Nervoso Central (SNC), além de oferecer suporte e colaborar com as equipes multiprofissionais no atendimento ao paciente.
CONTEXTOS E PROPÓSITOS
A partir da Avaliação Psicológica do paciente, pode-se identificar quais as possibilidades de atuação para com ele e seus familiares, como propiciar ao paciente uma melhor adesão ao tratamento médico, minimização do sofrimento causado pela hospitalização e por eventuais sequelas emocionais decorrentes desse processo, compreensão de sua condição clínica e aceitação do paciente e familiares, diagnóstico e orientações específicas nos ambulatórios espe- cializados, entre outros.
CONTEXTOS E PROPÓSITOS
ORGANIZACIONAL E DO TRABALHO
A aplicação da Avaliação Psicológica no contexto organizacional e do trabalho não é recente e, com o passar do tempo, foi demarcando seu espaço e sua importância nesse contexto.
Dentre as mais tradicionais e principais atividades realizadas nesse contexto, encontram-se a análise do perfil profissiográfico, seleção de pessoal, readaptação funcional, avaliação de desempenho, avaliação e validade dos treinamentos realizados e o diagnóstico organizacional.
CONTEXTOS E PROPÓSITOS
No entanto, atualmente, a Avaliação Psicológica no contexto organizacional e do trabalho vem passando por mudanças, buscando ampliar o número de pesquisas realizadas, as quais ainda se mostram escassas.
Há crescente interesse em novas temáticas, direcionadas às relações de trabalho e à saúde psíquica do trabalhador, indo além do papel tradicional de recrutamento e seleção de pessoas.
CONTEXTOS E PROPÓSITOS
SEGURANÇA PÚBLICA E PRIVADA
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA ADMISSIONAL
Na Segurança Pública, ocorre predominantemente por meio dos processos de concurso público, avaliando agentes de segurança que atendam ao perfil profissiográfico específico ao cargo pleiteado.
Já na segurança privada, mediante processo de recrutamento e seleção dos profissionais que tenham a formação obrigatória para atuarem nessa área.
CONTEXTOS E PROPÓSITOS
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA PERIÓDICA
Mostra-se presente tanto no contexto da segurança pública quanto da privada, em decorrência dos regimentos legais específicos e normas institucionais, principalmente quando no exercício da função, têm-se a atribuição do porte de arma de fogo.
CONTEXTOS E PROPÓSITOS
Na segurança privada, a avaliação é realizada a cada dois anos, sendo um dos requisitos obrigatórios para fazer o curso de reciclagem, que tem como objetivo reforçar as habilidades e os conhecimentos adquiridos no curso de formação.
Para a Instrução Normativa DPF n° 78/ 2014, no artigo 2°, parágrafo 5º. “Em caso de inaptidão psicológica, o interessado poderá ser submetido a novo teste em período não inferior a 30 (trinta) dias”.
CONTEXTOS E PROPÓSITOS
Sendo as implicações nesse período o profissional fica impedido de exercer a função.
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA PARA PORTE E/OU REGISTRO DE ARMA DE FOGO
Determinada pelo artigo 4º., inciso III da lei no 10.826 (Brasil, 2003), o qual estabelece que para adquirir arma de fogo de uso permitido o interessado deverá, além de declarar a efetiva necessidade, atender entre outros requisitos, à comprovação de capacidade técnica e de aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo.
CONTEXTOS E PROPÓSITOS
A formação necessária envolve aperfeiçoamento técnico contínuo, através da participação em eventos como congressos, seminários ou encontros e realização de cursos de pós-graduação, cursos de aperfeiçoamento e supervisão.
CONTEXTOS E PROPÓSITOS
Na segurança privada, para a Instrução Normativa DPF n 78/2014 (artigo 9°, incisos VI e VII), o psicólogo interessado em exercer a atividade deverá solicitar o seu credenciamento em uma unidade da Polícia Federal, mediante a comprovação de que possui pelo menos dois anos efetivos de exercício na profissão de Psicólogo, atestando aptidão para a aplicação dos instrumentos projetivo e expressivo.
CONTEXTOS E PROPÓSITOS
TRÂNSITO E MOBILIDADE URBANA
AVALIAÇÕES PSICOLÓGICAS PARA EMISSÃO DA CARTEIRA NACIONAL DE HABILITAÇÃO
Identificação das condições psicológicas mínimas para o condutor de um veículo automotor não comprometer a segurança no trânsito.
A investigação dos fenômenos psicológicos, das capacidades gerais e específicas do indivíduo, deve proporcionar indicadores para a tomada de decisão em relação às condições de esse indivíduoestar apto ou inapto para dirigir.
CONTEXTOS E PROPÓSITOS
Dessa maneira, os profissionais de Psicologia atuam de forma preventiva e preditiva no processo de Avaliação Psicológica, buscando interferir para que os motoristas não se exponham a situações de perigo.
CONTEXTOS E PROPÓSITOS
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA NO CAMPO DO ESPORTE
Neste universo das ciências do esporte, depara-se com uma vasta gama de possibilidades e necessidades de investigação, tanto relacionadas ao estudo dos atletas de alto rendimento, como em atividades físicas consideradas esportivas, como as práticas de tempo livre e as atividades não regulamentadas e institucionalizadas.
CONTEXTOS E PROPÓSITOS
O termo “esporte” tem sido utilizado para referir-se não apenas ao alto rendimento, ao esporte profissionalizado, mas também à atividade física de uma forma mais abrangente.
De maneira que o esporte se configura em uma cultura como um elemento de interação social, como mecanismo auxiliar à política de saúde e como veículo de promoção do lazer.
CONTEXTOS E PROPÓSITOS
Pode ser considerado como um mecanismo que permite aos indivíduos de qualquer classe social, raça e credo experimentar aspectos da igualdade e justiça social.
No contexto do esporte, entende-se a Avaliação Psicológica como o processo de psicodiagnóstico esportivo, no qual o objetivo maior é a investigação de aspectos particulares do esportista, da equipe esportiva, vinculada à modalidade praticada, dentro de um período que pode ser de competição, preparação, etc.
CONTEXTOS E PROPÓSITOS
De maneira que dentro das funções do Psicólogo do Esporte e Exercício está a necessidade de uma postura de intervenção investigadora, com o objetivo de clarificar o que está se desenvolvendo com o atletas dentro do ambiente de treino e competições, e principalmente no que tange aos fatores que incidem na participação e execução esportiva do atleta, contribuindo para um melhor desempenho.
CONTEXTOS E PROPÓSITOS
JUDICIAL
A inclusão da Psicologia Forense nos processos legais foi proveniente da necessidade da justiça de atestar a veracidade de um testemunho, de avaliar a capacidade psicológica de familiares em casos de disputa de guarda, com o objetivo de precisar se o indivíduo tem ou não algum distúrbio que o incapacite de se responsabilizar pelo ato que cometeu, a avaliação psicológica foi introduzida em causas penais com a finalidade de periciar, e se fazer presente em questões relacionadas ao Direito de Família, ao Juizado da Infância e Juventude, ao Direito Civil, ao Direito Penal e ao Direito do Trabalho.
CONTEXTOS E PROPÓSITOS
Recorre-se à prova pericial das avaliações psicológicas quando os argumentos ou demais provas de que se dispõe não são suficientes para o convencimento do juiz em seu poder decisório, portanto, esta tem como finalidade última auxiliar o juiz em sua decisão acerca dos fatos que estão sendo julgados.
A natureza dos processos judiciais e do rito judiciário utilizado para tratar a matéria em questão, determinam a forma de abordagem do caso pelo psicólogo.
CONTEXTOS E PROPÓSITOS
Assim, na matéria da infância e juventude, em que a maioria das questões implica em verificação da ameaça ou violação dos direitos da criança e do adolescente (processos verificatórios), cabe ao psicólogo utilizar os recursos de sua especialidade, para dimensionar a problemática psicológica dos envolvidos na situação social e jurídica.
Tal dimensionamento implica no estabelecimento de um programa de intervenção no caso, com avaliação, acompanhamento, orientação e encaminhamento das pessoas envolvidas.
CONTEXTOS E PROPÓSITOS
O compromisso do psicólogo não fica restrito ao fornecimento de informações ao magistrado para a decisão do processo judicial, mas, em trabalhar todas as dimensões do caso, com vista à promoção e manutenção de uma política de garantia de direitos da infância e juventude.
A intervenção psicológica nos casos, depende em grande parte, das relações estabelecidas com as políticas públicas e os programas sociais voltados para essa parcela da população, cujas características precisam ser conhecidas e contextualizadas pelo profissional.
CONTEXTOS E PROPÓSITOS
Seu trabalho não cessa com a emissão de um parecer psicológico sobre o caso, precisando, muitas vezes, reavaliar situações que se transformam ao longo do processo judicial.
Exemplificando, podemos citar os casos de abrigamento provisório de crianças, como medida excepcional de proteção em casos de risco social, físico e/ou psicológico.
Após a situação de abrigamento, o psicólogo continua intervindo, na busca de implementação de medidas de proteção que preservem o direito da criança à convivência familiar.
CONTEXTOS E PROPÓSITOS
Essa dinâmica de atendimento, provoca várias manifestações do profissional nos autos, com informações e relatórios circunstanciados, até que o caso seja encerrado com a emissão de um parecer interprofissional (social, psicológico e do ministério público), uma sentença judicial final com consequente determinação para o arquivamento do processo.
CONTEXTOS E PROPÓSITOS
Nesses casos, o relacionamento do psicólogo com as pessoas, partes interessadas no processo, implica numa avaliação psicológica como um processo de compreensão e de intervenção, e também, no estabelecimento de recomendações terapêuticas e sociais pertinentes a realidade dos implicados.
AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA E PERÍCIA
Diferentemente desses casos verificatórios, há os contenciosos, cujas partes apresentam-se numa relação judicial litigiosa, em disputa por interesses contraditórios.
CONTEXTOS E PROPÓSITOS
Nesses processos, as pessoas são representadas por advogados, que provocam o Poder Judiciário visando a resolução do conflito, com o restabelecimento dos direitos da pessoa prejudicada.
Na área do direito de família, incluem-se os filhos e dependentes dos separandos como partes interessadas no processo judicial.
CONTEXTOS E PROPÓSITOS
Também aqui, tal como na Justiça da Infância e Juventude, os direitos da criança e do adolescente prevalecem como prioridade absoluta, em consonância com o Estatuto da Criança e do Adolescente.
Porém, a natureza contenciosa desses casos, tem implicado numa atuação pontual e específica do psicólogo, prevista e regulamentada pelo Código de Processo Civil como de perito.
CONTEXTOS E PROPÓSITOS
A perícia, conforme o Código de Processo Civil, é o estudo realizado por especialistas escolhidos pelos magistrados, de acordo com a matéria (Psicologia, Serviço Social, Antropologia, etc.) que funciona como “prova” no processo judicial, complementando as demais, tais como as documentais, testemunhais e confissionais na resolução do processo judicial.
CONTEXTOS E PROPÓSITOS
Os peritos, como profissionais de confiança do juízo, assumem o compromisso de imparcialidade na avaliação dos casos, comprometendo-se a apresentar um parecer técnico psicológico sobre as questões formuladas pelo magistrado e de responder aos quesitos formulados pelos advogados das partes e pelo ministério público.
CONTEXTOS E PROPÓSITOS
Ao psicólogo perito cabe fornecer um laudo psicológico com informações pertinentes ao processo judicial e à problemática diagnosticada, visando auxiliar o magistrado na formação de seu convencimento sobre a decisão judicial a ser tomada, como forma de realização do direito objetivo das partes em oposição.
Essa postura, própria do perito, determina também a dinâmica de atendimento do caso, na instituição judiciária.
CONTEXTOS E PROPÓSITOS
Para tanto, o psicólogo estabelece um planejamento da avaliação psicológicas das pessoas implicadas, com base no estudo dos autos, isto é, de todos os documentos e provas que compõem o processo judicial.
Os instrumentos diagnósticos são escolhidos de acordo com a formação teórica do profissional, das condições institucionais e da situação emocional dos implicados no processo judicial.
CONTEXTOS E PROPÓSITOS
Considera-se e especificidade da situação judicial,em que as pessoas não escolheram a intervenção do psicólogo e estão numa posição defensiva, procurando fazer prevalecer seus interesses sobre terceiros, com quem, em geral, mantém vínculos afetivos conflituosos.
Para as partes em oposição, está previsto o direito de contratação de assistentes técnicos - psicólogos que estarão acompanhando os resultados da perícia realizada pelo profissional de confiança do juízo, abalizando ou não suas conclusões.
CONTEXTOS E PROPÓSITOS
Nessa situação, de acentuado sofrimento psíquico e de animosidade entre as pessoas, a postura pericial acaba por privilegiar o magistrado como o referencial das decisões judiciais.
O compromisso ético do psicólogo perito com as pessoas atendidas, porém, dispõe a necessidade e pertinência de entrevistas devolutivas e encaminhamentos terapêuticos.
CONTEXTOS E PROPÓSITOS
O modelo pericial de atuação psicológica nas Varas da Família e Sucessões tem provocado inúmeros questionamentos sobre o alcance das avaliações em termos preditivos, da fidedignidade no uso dos instrumentos técnicos, uma vez que em um mesmo processo judicial, podem ocorrer laudos psicológicos conflitantes do perito e dos assistentes técnicos.
A postura coerente do psicólogo diante dessa realidade se faz fundamental para dirimir dúvidas sobre a validade científica e operacional de seus conhecimentos.
CONTEXTOS E PROPÓSITOS
Ele precisa estar atento às limitações do caráter preditivo dos instrumentos diagnósticos utilizados, bem como ao caráter situacional da avaliação realizada numa situação específica de crise.
Ele deve refletir sobre as implicações éticas e políticas de seu trabalho, considerando sempre que seus resultados podem ser determinantes da medida judicial aplicada ao caso, embora o magistrado não esteja adstrito ao laudo psicológico para sua decisão.
CONTEXTOS E PROPÓSITOS
Cabe também lembrar que a interface dos conhecimentos de psicologia, direito e serviço social podem auxiliar na manutenção ou na mudança de valores e crenças que perpassam a atuação judiciária.
As implicações ideológicas do trabalho são inevitáveis, e por isso mesmo essenciais para a análise crítica das atividades desenvolvidas nesse escopo de saber e poder judiciário.
CONTEXTOS E PROPÓSITOS
Representações sociais sobre família, infância e outros conceitos, podem ser fortalecidos e/ou modificados pelo conhecimento transmitido nos laudos psicológicos, cujo conteúdo revelam, as concepções de sociedade, ciência e de homem que dão suporte a ação profissional.
Daí a necessária precaução sobre os efeitos políticos e ideológicos de nossa atuação, que vão muito além das decisões caso a caso.

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