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Resumo P1

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Camila Morais Marques de Lima – R.A.: 11024212 – Prof. Dr. Charles Morphy D. Santos 
1 
 
EVOLUÇÃO – mudança no tempo entre gerações (“descendência com modificação, 
a partir de um ancestral comum”)  Responsável por toda a biodiversidade 
existente hoje no planeta. 
“A evolução tem como base um processo estocático – as modificações precedem a 
seleção das espécies no ambiente natural e são aleatórias, fruto da fusão de 
mutações genéticas e recombinações cromossômicas fortuitas.” (Representando a 
evolução: a árvore da vida) 
A iconografia clássica (fila indiana de hominídeos, liderada pelo Homo sapiens, 
tendo como maior retardatário um animal bípede de feições simiescas ou mesmo um 
chimpanzé) apesar de onipresente carrega incorreções.  um contínuo linear de 
transformações que culminaria no homem como ápice do processo evolutivo, uma 
ideia de progresso! [lembra a Grande Cadeia dos Seres (tem como base elemental 
os elementos da natureza), na qual a fila representaria o mundo orgânico rumando 
para o aumento da perfeição e da complexidade, através dos tempos, até o 
surgimento do primeiro representante da espécie humana] 
VÍRUS  constituído apenas por uma cápsula de proteína com ácido nucleico (DNA 
ou RNA) dentro. Não tem METABOLISMO, apenas compartimentalização e material 
genético  Parasita intracelular obrigatório! É vivo? 
PRÍON  agentes patogênicos baseados inteiramente em proteínas. Eles não se 
reproduzem no sentido convencional, uma vez que transmite informação aos 
descendentes, mas não tem material genético  Proteína parasita! É vivo? 
 
BIOLOGIA – termo criado por Lamarck (uso/desuso e Hereditariedade tênue). 
PROPRIEDADES DOS SISTEMAS VIVOS (conhecidos): 
1. Organização complexa e adaptativa; 
2. Singularidade química (macromoléculas); 
3. Qualidade (diferenças individuais, interações entre espécies e indivíduos); 
4. Individualidade e variabilidade; 
5. Presença de um programa genético; 
6. Natureza histórica; 
7. Possibilidade de atuação da seleção natural; 
8. Indeterminação (surgimento de qualidades novas e imprevisíveis). 
Evolução é reconstrução de cenário  HISTÓRIA 
 Capacidade de reprodução; 
 Herança de características; 
 Variação em virtude de mutações genéticas; 
 Chances de deixar descendentes determinadas pelo sucesso da 
combinação de propriedades (GENÓTIPO FENÓTIPO) nas 
circunstâncias ambientais nas quais vivem (seleção natural). 
MUTAÇÕES  RECOMBINAÇÃO CROMOSSÔMICA  MEIOSE 
DAWKINS (“genes egoístas”) 
Genes  REPLICADORES (determinaria tudo que acontece na vida / unidade 
fundamental da evolução). 
Tudo que acontece é para manter os genes nos descendentes, nós somos apenas 
uma “casca”, dispersores. 
SELEÇÃO DE PARENTESCO (aptidão inclusiva)  Haldane: como os indivíduos 
compartilham grande parte de seu genoma com parentes próximos, a sobrevivência 
de suas características genéticas também está atrelada à sobrevivência de seus 
familiares [o altruísmo não seria fruto de uma bondade, e sim apenas mais uma 
maneira de disseminarmos nossos genes]. 
EUSSOCIABILIDADE – forma extrema de altruísmo em que os indivíduos vivem 
juntos em grandes sociedades cooperativas. Exige uma longa série de pré-
adaptações, a mais importante delas é a formação de um grupo coeso, o que em 
geral ocorre quando as filhas não deixam o ninho (grupos de fêmeas têm mais 
probabilidade de desenvolvê-las). 
Generosidade Humana  pode ter evoluído como uma propriedade emergente não 
do indivíduo, mas sim do grupo! 
CONSTITUIÇÃO FUNDAMENTAL DA NATUREZA: 
 Pré-Socráticos: 4 elementos  Terra, Água, Fogo e Ar; 
 Hoje: Partículas Elementares. 
PLATÃO  natureza como um reflexo do mundo perfeito (mundo das ideias). 
ARISTÓTELES  acreditava em essências (platônico), mas não remetem ao mundo 
das ideias, as essências residem nas próprias coisas. 
 Precursor do empiricismo e da Biologia comparada (entendimento é 
alcançável através da observação); 
 “ESSENCIALISMO” (pensamento essencialista de que as coisas têm 
essências, e que estas são imutáveis! “pensamento fixista”...); 
 Formulador da primeira teoria ‘científica’ de origem da vida: 
ABIOGÊNESE (Princípio ativo = essência). 
 Pensamentos absorvidos pelo cristianismo: 
 Mundo das ideias = CÉU; 
 Essência = ALMA. 
 
 ABIOGÊNESE – ideia de que a vida pode surgir da matéria inerte 
(matéria morta, matéria inorgânica) “vida a partir da não vida! [Princípio 
ativo existiria em certas porções da matéria inanimada]. 
 HETEROGÊNESE – ideia de que a vida pode surgir a partir de matéria 
orgânica  MACROMOLÉCULAS ORGÂNICAS (sua capacidade de 
fusão e organização para gerar vida, com possibilidade de mudar). 
 BIOGÊNESE – ideia de que a vida só pode se originar a partir de outra 
vida (Harvey (séc. XVII)  “Omne vivum ex ovo”  Todo ser vivo vem 
do ovo, i.e. todo ser vivo vem de outro ser vivo). 
 
 FRANCESCO REDI (1629-1697) propôs um experimento para refutar a 
ideia da Abiogênese [Não aceitava a teoria da abiogênese, mas sim a 
Heterogênese!]: 
 Dispôs pedaços de carne em 6 potes de vidro; 
 2 dos vidros foram deixados abertos e descobertos  
surgimento de larvas sobre a carne (moscas pousavam 
livremente sobre a carne); 
 2 dos vidros foram tampados, de modo a ficarem 
completamente vedados  não surgiram larvas em nenhum 
lugar; 
 2 dos vidros foram cobertos com uma gaze  larvas surgiram 
sobre a gaze, mas não sobre a carne (o ar podia entrar e sair 
livremente do recipiente, mas as moscas não). 
 
CONCLUSÃO: larvas surgem das moscas!! 
 
 Primeiros Microscópios  1683 Leeuwenhoek ‘descobre’ as bactérias  
OK! Os seres vivos não surgem da geração espontânea, mas as 
bactérias sim!! 
 LAZZARO SAPALLANZANI (1768) ideia de que os microrganismos não 
surgem do caldo nutritivo, mas vêm do ar (esporos de fungos, etc): 
 Fervura, em tubos de ensaio, de líquidos nutritivos com 
pedaços de alimento (caldo de carne); 
 Parte do experimento foi mantida aberta, enquanto a outra 
metade foi fechada (vedada), de modo que impedisse a 
entrada de ar; 
 Observação durante alguns dias; 
 Os vidros abertos apesentaram microrganismos, enquanto os 
fechados não apresentaram qualquer sinal de vida. 
Os adeptos da geração espontânea argumentaram que o aquecimento do caldo teria 
eliminado o principio ativo da vida!  Abiogênese havia se tornado um DOGMA. 
V
id
a 
MATERIAL GENÉTICO - reprodução -> 
sistema de transmição de informação de 
uma geração para outra (HEREDITÁRIO) 
ESTRUTURA CELULAR - delimitação do 
meio interno e externo 
METABOLISMO - transformação de 
energia 
VARIAÇÃO -> EVOLUÇÃO! - base 
importante nas mudanças 
Camila Morais Marques de Lima – R.A.: 11024212 – Prof. Dr. Charles Morphy D. Santos 
2 
 
 LOUIS PASTEUR (1822-1872) fim à geração espontânea! 
 A fervura mata todos os microrganismos que cresciam no meio 
de cultura; 
 Uma longa cânula em forma de “pescoço de cisne” era mantida 
aberta durante a fervura, mas bloqueava as partículas que 
portavam os microrganismos vivos; 
 Se a cânula é quebrada... 
 ...as partículas de pó e os microrganismos vivos entram no 
frasco e crescem rapidamente no meio de cultura, rico em 
nutrientes. 
CHARLES DARWIN (1809-1882) “a warm little pond” – “caldo” nutritivo, contendo: 
amônia, sais de fósforo, luz, calor e eletricidade. Meio em que se originariam 
proteínas, que se transformariam em compostos mais complexos, até originarem os 
seres vivos. 
HIPÓTESE OPARIN-HALDANE (pretenderam entender a origem da vida como 
parte da evolução de reações bioquímicas, mediante a competição e seleção 
darwiniana, na terra pré-biótica): 
Reações químicas entre moléculassimples resultariam em moléculas mais 
complexas (aminoácidos, ácidos graxos, ácidos nucleicos, lipídeos, etc); em milhões 
de anos essas moléculas se combinariam formando biopolímeros (peptídeos, 
polissacarídeos, nucleotídeos, etc), que reagiriam entre si e formariam os 
“COACERVADOS” [aglomerados de moléculas proteicas envolvidas por moléculas 
de água  se parecem superficialmente com células]. Dentro dessas estruturas e 
após milhões de anos, reações químicas começariam a ocorrer e seriam tão 
complexas que poderíamos considerar as estruturas coacervadas como vivas. 
 STANLEY MILLER (1953): realizou um experimento para a síntese de 
aminoácidos a partir de gases, água, calor e eletricidade (condições 
semelhantes à Terra primitiva). 
 2 “Problemas”: 
 A atmosfera utilizada no experimento era redutora 
(CH4, NH3, H2), e hoje dados apontam para uma 
atmosfera primitiva oxidante (CO2, N2, H2O), a qual 
é incapaz de sintetizar aminoácidos; 
 Aminoácidos não são difíceis de serem obtidos, 
podem ser facilmente encontrados, por exemplo, em 
caudas de cometas. 
ALTAS TEMPERATURAS – reações químicas mais rápidas, mas decompõem 
ácidos nucleicos, desnaturam proteínas, etc. 
Acredita-se que seres EXTREMÓFILOS, como algumas bactérias ou archaeas, que 
são capazes de sobreviver em ambientes bastante hostis (altas concentrações de 
enxofre, alta pressão e temperatura elevadíssimas) sejam as mais próximas dos 
primeiros seres vivos... 
HIPÓTESE (Éon Hadeano – 4,6 ~ 3,8 bilhões de anos): Talvez a vida tenha 
surgido perto de fontes hidrotermais (FUMAROLAS), onde os elementos CHONPS 
podem ser encontrados em abundância; a água se infiltraria nas fraturas das rochas 
recém-formadas (elevando gradualmente sua temperatura), até que alcançariam 
uma profundidade na qual não haveria mais fraturas e retornariam, então, à 
superfície, onde o choque térmico mudaria novamente seu estado físico, retornando 
ao ciclo que isso originaria, carregando consigo elementos abundantes dessas 
rochas. A água que ficasse ‘empoçada’/acumulada em fraturas das rochas, que 
funcionariam como um agente de polimerização, daria origem à primeiras reações 
que se assemelhariam à um metabolismo  transformações bioquímicas!! 
 As fraturas nas rochas, ou rochas semelhantes à meios argilosos, 
poderiam funcionar como algo semelhante à estrutura celular, garantindo 
o fluxo de elementos e a manutenção das reações químicas (lembrar da 
massa folheada)  METABOLISMO EXTERNO que utilizava a 
temperatura como fonte de energia. 
PANSPERMIA – alguns meteoros possuem compostos orgânicos. Impactos de 
meteoros podem ter trazido material necessário para a vida? 
ORIGEM DA VIDA: HIPÓTESES ATUAIS 
 A vida começou com metabolismo, as moléculas genéticas foram 
incorporadas depois; 
 A vida começou com moléculas genéticas auto-replicadoras, o 
metabolismo foi incorporado depois; 
 A vida começou como um fenômeno químico cooperativo que surgiu entre 
o metabolismo e a genética. 
 
 
PRÉ-REQUISITOS PARA A EXISTÊNCIA DA VIDA: 
 Água; 
 Macromoléculas replicadoras; 
 Metabolismo 
 Fonte de energia. 
 A ligação peptídica seria inviável em um meio com grande concentração de água, 
pois sua reação libera água... 
 Existem PROTEINÓIDES que fazem ligações em situações ANIDRAS 
(meio argiloso ou lodo, que permitem a circulação de água e a coesão 
das moléculas, funcionando como algo semelhante às primeiras 
estruturas celulares  parecido com os coacervados); 
 Independe da origem das macromoléculas; 
 Lipídeos presentes nas argilas poderiam ter absorvido tais 
macromoléculas, e o metabolismo externo seria “importado” por essas 
estruturas  o que justificaria o metabolismo externo ter sido o primeiro a 
surgir  a temperatura seria responsável por romper tais estruturas, o 
que seria um modo de replicação primitivo (surgimento do primeiro 
replicador?). 
 
MACROMOLÉCULAS – polímeros constituídos por moléculas menores 
(monômeros): 
POLÍMERO MONÔMERO 
Proteínas Aminiácidos 
Ácidos Nucleicos Nucleotídeo 
(pentose + fosfato + base nitrogenada) 
Carboidratos Monossacarídeo 
(ex: frutose, galactose, glicose, etc) 
 
 PROTEÍNAS 
São as macromoléculas mais abundantes nas células, desempenham diferentes 
funções no organismo vivo, entre elas: enzimas (para relacionarmos à reprodução 
temos as DNA-helicases e DNA-polimerases, entre outras enzimas envolvidas no 
processo de replicação), hormônios, anticorpos, transportadores (hemoglobina), 
fibras musculares, função estrutural (colágeno), etc. 
Encontramos em organismos vivos proteínas constituídas apenas por L aminoácidos 
(talvez por causa de um processo de seleção atrás da evolução?). 
 
LIGAÇÃO PEPTÍDICA – ligação formada entre o grupo amina (R-NH-) de um 
aminoácido e o grupo carboxila (R-CO-) de outro aminoácido, com liberação de 
uma molécula de água. 
 ESTRUTURA PRIMÁRIA – sequência linear de aminoácidos; 
 ESTRUTURA SECUNDÁRIA – constituição dos domínios estruturais α-
hélice ou folhas β pregueadas; 
 ESTRUTURA TERCIÁRIA – enovelamento das subunidades da proteína; 
BIOMOLÉCULAS 
ORGÂNICAS 
(MACROMOLÉC
ULAS) 
CARBOIDRATOS LIPÍDEOS PROTEÍNAS 
ÁCIDOS 
NUCLEICOS 
INORGÂNICAS 
ÁGUA SAIS MINERAIS GASES 
Camila Morais Marques de Lima – R.A.: 11024212 – Prof. Dr. Charles Morphy D. Santos 
3 
 
 ESTRUTURA QUATERNÁRIA – proteína integralmente enovelada com 
todas as subunidades. 
 
 CARBOIDRATOS 
Biomoléculas orgânicas mais abundantes na natureza; a glicose é a principal forma 
pela qual o carboidrato absorvido é apresentado às células do corpo  Principal 
“combustível” do corpo  Animais não são capazes de sintetizar carboidratos 
(aquisição através da alimentação). 
 AMIDO (vegetais) e GLICOGÊNIO (animais) – armazenadores de 
carboidratos como fonte de energia para o organismo; 
 QUITINA (artrópodes) e CELULOSE (plantas) – estruturais. 
 
 LIPÍDEOS 
Não são caracterizados por um grupo funcional comum, mas pela alta solubilidade 
em solventes orgânicos (éter, clorofórmio, benzeno) e baixa solubilidade em 
água. 
Possui função: energética (reserva), estrutural, protetora, vitamínica e hormonal. 
AGRUPAMENTO DE LÍPIDEOS – Importante para o surgimento das membranas! 
(micelas, bicamada, lipossomo) 
 ÁCIDOS NUCLEICOS 
Funções: armazenamento, transmissão e uso da informação genética. 
DNA RNA 
Ácido fosfórico Ácido fosfórico 
Desoxirribose Ribose 
Adenina, Timina, Guanina, Citosina Adenina, Uracil, Guanina, Citosina 
 
DNA RNA Proteínas 
 
 
TÁXON – grupo biológico. 
CATEGORIAS TAXONÔMICAS: 
 Reino 
 Filo 
 Classe 
 Ordem 
 Família 
 Gênero 
 Espécie 
5 REINOS (Whitaker) 
 Animmalia 
 Plantae 
 “Fungi” 
 “Protista” 
 “Monera” 
3 DOMÍNIOS (Wöese) 
 Archaea 
 Eubacteria 
 Eukarya 
“SISTEMÁTICA FILOGENÉTICA – principal ferramenta utilizada para sistematizar o 
conhecimento biológico em diagramas hierárquicos que refletem o processo de 
descendência com modificação a partir de um ancestral comum.” (Que os elos 
permaneçam perdidos!) 
OBJETIVO DA SISTEMÁTICA FILOGENÉTICA: criar um sistema geral de 
referência que refletisse o processo evolutivo. 
A relação de grupo-irmão é colateral, não de ancestral-descendente, uma vez que 
os ancestrais são SEMPRE hipotéticos. (relação mais clara quando disposta nos 
cladogramas!) 
GRUPOS MONOFILÉTICOS são os únicos grupos NATURAIS (conjunto total de 
descendentes de um ancestral hipotético comum, incluindo este, que compartilha as 
características exclusivas resultantes do processo evolutivo).  Representaçãohierárquica da evolução. (são os únicos que carregam a informação da história 
evolutiva de uma dada linhagem) 
“Nesses diagramas ramificados, chamados árvores filogenéticas ou cladogramas, 
todos os grupos biológicos são posicionados como terminais – inclusive as espécies 
fósseis, já extintas. Como é impossível determina-los com precisão, os ancestrais 
são sempre considerados entidades hipotéticas, não diretamente reconhecíveis.” 
(Representando a evolução: a árvore da vida) 
LUCA  last universal common ancestor (une Archaea, Eubacteria e Ekarya) – 
Atributos compartilhados (SINAPOMORFIA): 
 Metabolismo; 
 Material hereditário; 
 Estrutura celular. 
Sendo LUCA o ancestral comum hipotético que através da união de todos seus 
descendentes forma um grupo monofilético composto por Archaea, Eubacteria e 
Eukarya, logo VIDA é um grupo monofilético! 
GRUPO PARAFILÉTICO – não envolve todos os seus descendentes [pode ou não 
conter o ancestral hipotético comum], por exemplo, o “Reino Monera”, que é 
composto pelos domínios Archaea e Eubacteria, mas exclui de seu domínio o 
descendente comum Eukarya. 
 Apenas Plantae e Animmalia são grupos monofiléticos que possuem 
SINAPOMORFIA entre seus constituintes. 
SINAPOMORFIA – forma, caracteres derivados compartilhados. 
“[...] atributos são, necessariamente, homólogos entre os grupos taxonômicos 
considerados, ou seja, representam características que podem (ou não) ser 
morfologicamente semelhantes e que surgiram em um ancestral comum desses 
grupos, modificando-se com o passar nas gerações [...]” (Os dinossauros de Hennig: 
sobre a importância do monofiletismo para a sistemática biológica – Charles Morphy 
Dias dos Santos) 
HOMOLOGIA – similaridade de origem evolutiva. 
ANALOGIA – similaridade de função. 
GENES HOMEÓTICOS – dizem onde casa coisa vai aparecer no organismo. 
“[...] as aves ancestrais dos pássaros que voam hoje são parte de um grupo de 
dinossauros de menor porte, leves e rápidos, os terópodes. Nas recentes 
classificações filogenéticas, o grupo das aves é considerado evolutivamente 
aparentado aos demais dinossauros. Juntos, constituem o grupo natural Dinosauria 
[...]” (Representando a evolução: a árvore da vida) 
“Somos um produto fortuito da evolução, não seu objetivo central.” (Representando a 
evolução: a árvore da vida) 
“Os cladogramas procuram reconstruir as relações de parentesco sem perder de 
vista a ideia de que o que fazemos é postular hipóteses, com base em evidencias, 
sobre como se deu a evolução desse ou daquele grupo.” (Que os elos permaneçam 
perdidos!) 
Archaeopteryx lithographica – em uma mesma espécie aparecem características 
típicas dos répteis tradicionais juntamente com atributos exclusivos das aves. Faz 
parte de um grupo-irmão das aves recentes e compartilha com elas um ancestral 
comum exclusivo. (Que os elos permaneçam perdidos!) 
“A sistemática filogenética de Hennig reconhecia as classificações como 
representações das afinidades genealógicas entre os organismos, baseando-se no 
conceito evolutivo da descendência com modificação a partir de um ancestral 
comum.” (Grupos monofiléticos, Bombons Paraenses e as belezas do Norte) 
Na biologia, a ciência da classificação é chamada “sistemática”, ela lida com a 
nomenclatura, descrição e organização da diversidade biológica em esquemas 
hierárquicos. 
“Incorporando à prática taxonômica de fundo aristotélico o sistema binominal de 
nomenclatura, Lennaeus elaborou uma extraordinária compilação sobre a 
informação biológica conhecida até então, seu Systema naturae.” (Os dinossauros 
de Hennig: sobre a importância do monofiletismo para a sistemática biológica – 
Charles Morphy Dias dos Santos) 
Replicação 
Transcrição Tradução 
Camila Morais Marques de Lima – R.A.: 11024212 – Prof. Dr. Charles Morphy D. Santos 
4 
 
“Linnaeus ratificou a imutabilidade das espécies e, apesar de organizá-las segundo 
critérios de similaridade, nunca chegou a propor que as semelhanças observadas 
pudessem relacionar-se a qualquer tipo de afinidade que não aquela determinada 
por Deus no momento da criação.” (Os dinossauros de Hennig: sobre a importância 
do monofiletismo para a sistemática biológica – Charles Morphy Dias dos Santos) 
“Para Lamarck, a vida nascia simples, espontaneamente, a partir de matéria não 
orgânica, e tornava-se mais complexa a partir das alterações que aconteciam com o 
passar das gerações. Ele argumentava que os organismos modificavam-se seguindo 
suas “necessidades internas”, surgidas a partir das mudanças que o ambiente 
natural também sofria, o que garantiria a manutenção do equilíbrio e da harmonia 
leibniziana.” (Os dinossauros de Hennig: sobre a importância do monofiletismo para 
a sistemática biológica – Charles Morphy Dias dos Santos) 
“[...] os grupos biológicos reconhecidos como naturais seriam aqueles resultantes do 
processo evolutivo e não mais os que de alguma forma traduzissem os desígnios 
divinos ou essências impossíveis de serem alcançadas [...] grupos naturais 
refletiriam o processo de descendência com modificação [...]” (Os dinossauros de 
Hennig: sobre a importância do monofiletismo para a sistemática biológica – Charles 
Morphy Dias dos Santos) 
“Para a taxonomia clássica, a teoria da evolução propunha uma hipótese 
explanatória para a hierarquia linneana. A representação gráfica dessas 
classificações é uma árvore evolutiva, na qual se pode incluir ancestrais diretos dos 
táxons terminais nos nós de cada ramo.” (Os dinossauros de Hennig: sobre a 
importância do monofiletismo para a sistemática biológica – Charles Morphy Dias 
dos Santos) 
“[...] classificações da taxonomia clássica não são cientificas, visto que não 
configuram hipóteses testáveis ou falsáveis [...]” (Os dinossauros de Hennig: sobre a 
importância do monofiletismo para a sistemática biológica – Charles Morphy Dias 
dos Santos) 
“Por sermos egocentristas, tentamos e fortemente nos apegamos à iconografia de 
nossa imagem e da marcha do progresso (também simbolizando o progresso). 
Durante toda a história da humanidade foram utilizadas referências a tal iconografia, 
sendo amplamente utilizado na publicidade e de forma errônea em publicações 
cientificas. Ela deve ser radicalmente excluída de conceitos envolvendo evolução. A 
evolução não é uma série de transformações lineares, tendo como a melhor 
representação de evolução uma gigantesca árvore e suas imensas quantidades de 
ramos.” (A iconografia de uma expectativa) 
O que é vida: 
O conceito de vida não era um problema até o surgimento da ciência propriamente 
dita. Na época clássica (séculos 17 e 18) a pergunta "o que é vida?" ganha espaço. 
Três grandes respostas (ou tendência) dominaram os estudos sobre a origem da 
vida. 
O primeiro deles é a vida como um 'pacote' de predicados. Para alguns a vida pode 
ser definida como um conjunto de propriedades ou funções dos seres vivos. Logo, 
bastaria identificá-las para considerar vido um sistema ou organismo (Alguns típicos: 
Nascer, crescer, viver e morrer; metabolismo, reprodução, código genético, 
evolução). Além de estruturas ditas essenciais (ácidos nucléicos, células e outras). 
A segunda vertente dita a vida como um código. Baseada em dois princípios: que 
um gene deveria ser um tipo de cristal aperiódico, que armazenaria informação 
através de um código em sua estrutura e a segunda, que o ser vivo mantém sua 
ordem interna aumentando a desordem no meio externo. Outra pessoa define em 
três temas: Estruturas internas, capacidade de realizar tais estruturas e poder de 
reproduzir e transmitir. 
Por fim, a última tendência, a autopoiese. Todo ser vivo, ao interagir com o meio, é 
capaz de conhecer, ou exibir uma conduta adequada(um 'operar efetivo'), mas sua 
identidade (organização) não se altera nos limites ou domínios de sua existência 
(Sistema, organização e estrutura). 
 
SHAPIRO: 
A replicação do DNA não pode ocorrer sem a assistência de várias proteínas  As 
proteínas usadas pelas células atuais são constituídas seguindo instruções 
codificadas no DNA  O DNA guarda a receita para a construção de proteínas! 
 Riboenzimas, substâncias parecidas com enzimas feitas de RNA. 
“É possível contemplar um mundo de RNA, contendo apenas moléculas de RNA que 
servem para catalisar a síntese de si mesmas. (...) O primeiro passo da evolução 
então prossegue com as moléculas de RNA realizando as atividades catalíticas 
necessárias para montarem a si mesmas a partir de uma sopa de nucleotídeos.”  
Ideia de que o RNA apareceu antes das proteínas e do DNA na evolução da vida! 
Os aminoácidos, como os produzidos em experiências como as de Miller, são bem 
menos complexos do que os nucleotídeos  nenhum nucleotídeo de qualquer 
espécie foi apontado como produto das experiências com descargas elétricas ou em 
estudos de meteoritos. 
Alguns químicos sugeriram que uma molécula replicadora mais simples, semelhante 
(análoga) ao RNA, surgiu primeiro e governou a vida em um “mundo pré-RNA”  
uma natureza indiferente teoricamente combinaria unidades de forma aleatória, 
produzindo cadeias curtas limitadas, em vez de mais longas de geometria uniforme 
necessária para as funções replicadora e catalíticas.  Só se for milagre! 
 Uma região localizada que aumenta em ordem (decresce em entropia) 
por meio de ciclos movidos por um fluxo de energia seria considerada 
viva! 
 
1. Uma barreira é necessária para separar vida de não-vida; 
2. Uma fonte de energia é necessária para promover o processo de 
organização; 
3. Precisa haver um mecanismo para acoplar a liberação de energia ao 
processo de organização que define e sustenta vida; 
4. Deve se formar uma rede de compostos químicos para possibilitar a 
adaptação e a evolução; 
5. A rede deve crescer e se reproduzir. 
GENOMA COMPOSITIVO (compositional genome) – hereditariedade armazenada 
em moléculas pequenas, em vez de uma lista como no DNA ou RNA. 
Podemos presumir que os nucleotídeos apareceram primeiro no metabolismo para 
servir a outro propósito, talvez como catalisadores ou como recipientes para 
armazenamento de energia química.

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