Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
* * * * Em regra: autonomia dos entes da federação em situações excepcionais, a Constituição possibilita que essa autonomia política seja afastada temporariamente, por meio da intervenção de um ente (maior) sobre o outro (menor). Sujeitos ativos da intervenção: União e estados-membros (arts. 34 e 35, CF) * * A intervenção funciona como medida última para estabelecer o respeito à Constituição Federal, afastando a autonomia local Intervenção federal: da União nos estados-membros, no DF e nos municípios localizados em territórios federais Intervenção estadual: dos estados-membros nos seus municípios * * 3.1. Hipóteses: art. 34 3.2. Espécies de intervenção: somente o Presidente da República pode decretar espontânea: Presidente da República age de ofício – art. 34, I, II, III e V Provocada por solicitação: art. 34, IV c/c art. 36, I,– depende de solicitação do Poder Legislativo ou Executivo ou do STF Provocada, dependendo de provimento de representação: art. 34, VII c/c art. 36, III – dependerá de provimento de representação do PGR pelo STF (ADI interventiva) * * 3.2. Decretação e execução da intervenção federal: É competência privativa do Presidente da República (art. 84, X) É materializada por decreto presidencial de intervenção, que especificará a amplitude, o prazo, as condições de intervenção * * 3.3. Controle feito pelo Congresso Nacional art. 36, parágrafos 1º e 2º - o CN irá controlar o decreto de intervenção no prazo de 24 horas. Se o CN rejeitá-lo, o Presidente deve cessar o ato, sob pena de crime de responsabilidade (art. 85, II) Dispensa do controle político: art. 34, VI e VII 3.4. Afastamento das autoridades envolvidas Cessados os motivos da intervenção, as autoridades afastadas retomarão seus cargos – art. 36, parágrafo 4º * * 4.1. Hipóteses de intervenção estadual e federal nos municípios dos territórios Art. 35, CF 4.2. Competência para decretar: Governador, por meio de decreto de intervenção 4.3. Controle político: o decreto deve ser submetido à apreciação da Assembléia Legislativa, no prazo de 24 horas Dispensa do controle: art. 36, parágrafo 3º e art. 35, IV 4.4. Afastamento das autoridades envolvidas: igual intervenção federal * * ESTADO DE SÍTIO E ESTADO DE DEFESA * * São mecanismos excepcionais para manter ou restabelecer a ordem nos momentos de anormalidade Estado de sítio e Estado de defesa Princípio da necessidade (golpe de estado) e da temporariedade (ditadura) * * 1.1. Hipóteses de decretação: art. 136, caput 1.2. Procedimento: a) pelo Presidente da República, desde que ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional (art. 84, IX, c/c art. 136); Opinião dos Conselhos não é vinculativa! b) Requisitos do decreto: tempo de duração (30 dias, prorrogável 01 única vez por mais 30 – art. 136, parágrafo 2º), locais abrangidos, medidas coercitivas (art. 136, parágrafo 1º) * * 1.3. Controle sobre decretação e sua prorrogação pelo Congresso Nacional: art. 1365, parágrafos 4º a 7º, art. 140 e art. 141, parágrafo único Jurisdicional: art. 136, parágrafo 3º - sobre a prisão (durante estado de defesa) Jurisdicional: art. 141 – após o estado de defesa * * 2.1. Hipóteses de decretação: art. 137, caput, CF/88 2.2. Procedimento: a) pelo PR, ouvidos os Conselhos da República e da Defesa Nacional; b) Mas deverá haver prévia solicitação pelo PR de autorização do Congresso Nacional c) Requisitos do decreto: art. 138, caput duração: art. 137, I – até 30 dias, podendo ser prorrogada sem limites Duração: art. 137, II – enquanto perdurar a guerra * * d) Medidas coercitivas - art. 137, I – art. 139, I a VII art. 137, II – qualquer medida (desde que indicada no decreto + princípio da necessidade e temporariedade) 2.3. Controle exercido a) pelo Congresso Nacional:
Compartilhar