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Manual de Boas Praticas Produção de Um Anuncio

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MANUAL DE BOAS PRÁTICAS
DA EDITORA GLOBO
NA PRODUÇÃO DE ANÚNCIOS
Editora Globo S. A. - Av. Jaguaré, 1485 - Jaguaré - São Paulo - SP
05346-902 - Telefone (11) 3767-7000
2
Cuidados no Layout
É importante observar alguns cuidados básicos na cons-
trução das páginas, cuja observância minimiza a possi-
bilidade do surgimento de problemas nas etapas poste-
riores da geração do arquivo PDF/X-1a ou mesmo na 
correta impressão das revistas. 
Tamanho das páginas:
As páginas dos anúncios devem ser construídas nos apli-
cativos de paginação já com as medidas exatas do tama-
nho de corte fi nal das publicações às quais se destinam, 
os anúncios, conforme a tabela abaixo:
Época, Época São Paulo, Auto Esporte, 
Criativa, Casa e Jardim, Crescer, 
Galileu, Globo Rural e Pequenas Empresas 
Grandes Negócios
Formato do anúncio Medida em cm
Páginas de miolo 20,2 x 26,6
1ª, 2ª, 3ª e 4ª capas 20,2 x 26,6
2/3 página vertical 13,4 x 26,6
1/2 página horizontal 20,2 x 13,3
1/3 página vertical 6,7 x 26,6
Quem Acontece
Formato do anúncio Medida em cm
Páginas de miolo 22,5 x 31,0
1ª, 2ª, 3ª e 4ª capas 22,5 x 31,0
2/3 página vertical 15,0 x 31,0
1/2 página horizontal 22,5 x 15,5
1/3 página vertical 7,5 x 31,0
Marie Claire, Criativa Noivas, Monet, 
Época Negócios e Revista do Fantástico
Formato do anúncio Medida em cm
Páginas de miolo 20,8 x 27,4
1ª, 2ª, 3ª e 4ª capa 20,8 x 27,4
2/3 página vertical 14,0 x 27,4
1/2 página horizontal 20,8 x 13,7
1/3 página vertical 7,0 x 27,4
MANUAL DE BOAS PRÁTICAS DA EDITORA GLOBO
NA PRODUÇÃO DE ANÚNCIOS 
largura da página dupla
al
tu
ra
 d
a 
pá
gi
na
 d
up
la
marca de dobramarcas de corte
Anúncios de página dupla:
Os anúncios que ocupem páginas duplas devem ser mon-
tados em documentos com o tamanho fi nal da dupla de 
páginas faceadas lado-a-lado (facing pages), com marcas 
de corte completas nas bordas externas e marca de dobra 
pontilhada na medianiz, conforme o esquema e as medi-
das abaixo. 
Época, Época São Paulo, Auto Esporte, 
Criativa, Casa e Jardim, Crescer, 
Galileu, Globo Rural e Pequenas Empresas 
Grandes Negócios
Formato do anúncio Medida em cm
Páginas duplas 
40,4 x 26,6
2ª capa + página 3
Quem Acontece
Formato do anúncio Medida em cm
Páginas duplas 
 45 x 31,0
2ª capa + página 3
Marie Claire, Criativa Noivas, Monet, 
Época Negócios e Revista do Fantástico
Formato do anúncio Medida em cm
Páginas duplas 
 41,6 x 27,4
2ª capa + página 3 
A Editora Globo recomenda que o trabalho fi nal de 
montagem dos anúncios publicitários deva ser feito em versões atualizadas
de aplicativos especializados de paginação – tais como o Adobe InDesign® 
e QuarkXPress®. Nesses programas podem ser reunidos todos os elementos 
gerados pelos aplicativos auxiliares (textos, imagens, ilustrações, fontes 
tipográfi cas etc), conforme o layout e o projeto gráfi co desejados. 
Editora Globo S. A. - Av. Jaguaré, 1485 - Jaguaré - São Paulo - SP
05346-902 - Telefone (11) 3767-7000
3
Manual de Boas Práticas da Editora Globo na produção de anúncios
Anúncios de página dupla em revistas de lombada qua-
drada com texto no centro da página deverão ter um re-
cuo de 3 mm de cada lado, totalizando 6 mm – sendo que 
o tamanho médio da lombada é de 5 mm.
Folders e encartes com formatos especiais:
Os arquivos devem ser montados em documentos com 
o medidas no tamanho fi nal do folder contratado, com 
marcas de corte completas nas bordas externas e marcas 
pontilhadas indicando as dobras das páginas.
No caso de encartes, é recomendável a entrega anteci-
pada à editora de um protótipo de avaliação do material, 
preferencialmente produzido em papel do mesmo tipo e 
gramatura do que será utilizado no produto fi nal. 
Marcas de corte:
As marcas de corte (crop marks) nunca devem ser in-
cluídas manualmente dentro da página que está sendo 
montada no aplicativo. Elas devem ser inseridas automa-
ticamente pelos aplicativos no processo de “fechamento” 
dos arquivos.
Recomenda-se o uso de marcas de corte com espessura 
de 0,1 mm (ou 1/4 de ponto tipográfi co), posicionadas 
com 3,5 mm (ou 10 pontos tipográfi cos) de afastamento 
da borda de corte e aplicadas nas quatro cores de im-
pressão (registration color).
Se possível, prefi ra utilizar marcas de corte simples, 
indicando apenas o limite de corte das páginas. Evite o 
uso de marcas de corte duplas (orientais) e/ou marcas de 
sangria (bleed marks) que podem dar margem a erros no 
posicionamento dos anúncios.
Atenção: ao escolher a opção pré-defi nida “PDF/
X1-a:2001” no módulo de exportação direta de 
PDFs do Adobe InDesign é preciso confi gurar ma-
nualmente as opções de inserção de marcas de corte 
(crop marks) e a área de sangria (bleed). No site 
da Editora Globo estão disponíveis arquivos já con-
fi gurados de predefi nições de exportação de PDF 
(Adobe PDF presets) para o Adobe InDesign CS2, 
CS3 e CS4.
Margens de segurança:
Quaisquer elementos que estejam muito próximos das 
bordas das páginas correm o risco de serem “refi lados” 
pelo corte da guilhotina, devido a uma eventual variação 
de alguns milímetros no processo de dobra e montagem 
dos cadernos em offset rotativa. Por isso, é recomendável 
a manutenção de uma margem mínima de segurança de 
5 mm em relação às linhas de corte. 
Sangrias:
No caso de anúncios que possuam imagens, ilustra-
ções ou cores de fundo, esses elementos devem ser 
cortados pela guilhotina, de forma que não haja ris-
co do surgimento de filetes brancos nas bordas exte-
riores. Para isso, é preciso deixar uma área de sobra 
na parte externa da página (para fora dos limites do 
corte) conhecida como “sangria”. A Editora Globo 
solicita uma sangria mínima de 5 mm nos quatro 
lados da página. 
Fios, bordas e fi letes:
A espessura mínima dos fi os nunca deve ser inferior a 
0,05 mm (o equivalente a cerca de 0,15 ponto tipográfi -
co), caso contrário a impressão pode fi car comprometida. 
Esse valor refere-se a fi os impressos em uma única cor e 
sem o uso de retícula (preenchimento a 100%). 
No caso de impressão com mais de uma cor e/ou com 
uso de percentuais (por exemplo 100% de amarelo e 50% 
de magenta) a espessura deve ser de, no mínimo, 1 mm 
ou 3 pontos tipográfi cos. 
Fontes tipográfi cas 
A melhor maneira de evitar problemas com fontes nos 
trabalhos gráfi cos é utilizar uma única coleção de fon-
tes de boa qualidade. Para assegurar que a gráfi ca ou 
o birô de serviço irão usar exatamente a mesma fonte 
que foi empregada na paginação dos arquivos (e não uma 
fonte com o mesmo nome), a inclusão das fontes utiliza-
das é obrigatória nos arquivos PDF/X-1a
Existem três tecnologias de fontes para editoração ele-
trônica: PostScript, TrueType e OpenType. 
3,5 mm
3,
5 
m
m
espessura
0,1 mm
Sangria de
5 mm
Página dupla
recuo de 3 mm (6 mm total)
EDITOR A GLOBO
 CORRETA NÃO RECOMENDADAS
Untitled-1 1 13/11/2008 18:31:26
Editora Globo S. A. - Av. Jaguaré, 1485 - Jaguaré - São Paulo - SP
05346-902 - Telefone (11) 3767-7000
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Manual de Boas Práticas da Editora Globo na produção de anúncios
Padrão PostScript
Conhecidas como “fontes Tipo 1” (Type 1) ou “fontes 
Adobe” (um equívoco, já que hoje diversas empresas as 
produzem), as fontes PostScript são as mais seguras para 
trabalhar com arquivos destinados a impressão. Além 
disso, elas não possuem mecanismos que impeçam a in-
clusão em arquivos: toda fonte Tipo 1 pode ser incorpo-
rada nos PDF/X-1a. 
Observação: há uma variante no formato PS Tipo 1, 
conhecida como “Multiple Masters”, hoje em desuso. 
A Editora Globo não aceita arquivos PDF com uso de 
fontes MM. 
Padrão TrueType
Fontes do tipo TrueType são encontradas como “fon-
tes de sistema” (que acompanham o Windows e o Mac 
OS) e em boa parte dos aplicativos não especializados 
em editoraçãoeletrônica. Boa parte das TrueType tem 
qualidade inferior, e há razões técnicas para que seu uso 
seja evitado na produção de anúncios, já que tais fontes 
nem sempre interagem bem com os sistemas de pré-im-
pressão das gráfi cas. Por fi m, muitas TrueType possuem 
sistemas de proteção que impedem sua incorporação nos 
arquivos PDF. 
Atenção: Editora Globo não recomenda a utilização 
de fontes TrueType nos anúncios, e não se responsa-
biliza por eventuais problemas de compatibilidade 
que o seu uso possa gerar. 
Padrão OpenType 
Fontes OpenType seguem um padrão mais moderno e são 
bem aceitas pelas novas versões dos aplicativos de pagi-
nação. No entanto, algumas dessas fontes podem ofere-
cer restrições à sua incorporação nos arquivos PDF/X-1a. 
A Editora Globo não faz restrições ao uso de Fontes 
OpenType, desde que sejam de boa qualidade e desen-
volvidas por fornecedores confi áveis. 
Conversão de textos em curvas 
Uma opção utilizada com muita freqüência por usuários 
de programas de ilustração vetorial é a conversão dos tex-
tos em “curvas” ou “outlines” antes do fechamento dos 
arquivos. Essa opção faz com que os textos se transfor-
mem em desenhos vetoriais e, com isso, deixa de ser ne-
cessária a inclusão das fontes no documento. No entanto, 
esse recurso apresenta graves inconvenientes técnicos (em 
especial em fontes True Type) e pode gerar difi culdades 
no processamento dos anúncios na pré-impressão.
A Editora Globo recomenda que a opção de converter 
para curvas seja utilizado apenas em pequenos segmen-
tos de texto – tais como logotipos, títulos, cabeçalhos 
etc – e, preferencialmente, quando forem construídos em 
corpos maiores que 12 pontos. Grandes blocos de texto 
devem ser mantidos como tal, com uso de fontes tipográ-
fi cas de boa qualidade. 
Outras opções – como a de substituir automaticamente 
fontes TrueType por fontes Tipo 1 – devem ser desati-
vadas para evitar surpresas no resultado fi nal. Eventuais 
fontes problemáticas devem ser descartadas e substitu-
ídas manualmente na produção dos anúncios, e não no 
momento da geração do PDF/X-1a. 
Cores CMYK e cores especiais 
Todas as publicações da Editora Globo usam tintas de sele-
ção CMYK (Ciano, Magenta, Amarelo e Preto) nos padrões 
da norma ISO 12647-2, uma técnica conhecida como qua-
dricromia. Cores especiais – também conhecidas como “co-
res Pantone®” – não podem ser utilizadas nos anúncios e 
devem ser obrigatoriamente convertidas para equivalentes 
CMYK antes da geração do arquivo PDF/X-1a. 
Para defi nir as cores CMYK com precisão é recomendável 
que o designer use uma escala de cores impressa com 
o mesmo padrão de tintas, o mesmo tipo de papel e 
condições de produção iguais ou semelhantes às que 
serão empregadas nas revistas da Editora Globo. Por isso, 
o uso de tabelas de cores e outras escalas de referência 
CMYK deve ser feito com critério. 
Caso se deseje escolher as cores diretamente em um 
aplicativo de computador, é recomendável que o monitor 
esteja calibrado e que o sistema de gerenciamento de co-
res dos aplicativos estejam ajustados, com emprego dos 
perfi s de cores ICC no padrão ISO/ECI adotados pela 
Editora Globo. 
Padrões de Cor e Perfi s ICC
A Editora Globo adota como referências colorimétri-
cas padrão para a impressão offset os perfi s de cor ICC 
padrão ISO 12647-2 disponibilizados pela European 
Color Initiative - ECI. O pacote completo de perfi s ICC 
ECI Offset 2008 está disponível gratuitamente na área 
de downloads do site da ECI (www.eci.org). Dentre eles, 
a Editora Globo adota os seguintes
• ISO Coated V2 (ECI) - baseado na caracterização 
FOGRA 39L, para papéis revestidos de gradação 
ISO nº 1 e 2 (couché brilho e fosco);
Fonte Times Roman PS Tipo 1 convertida para curvas
Fonte Times New Roman TrueType convertida para curvas
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Manual de Boas Práticas da Editora Globo na produção de anúncios
• ISO Web Coated - baseado na caracterização 
FOGRA 28L, para papéis revestidos de gradação 
ISO nº 3 (LWC - Low Weight Coated);
• SC Paper ECI - baseado na caracterização FOGRA 
40L para papéis do tipo SC - Super Calandrado.
Espaço de trabalho CMYK
Recomenda-se que os perfis acima sejam instala-
dos e configurados como espaço de trabalho CMYK 
(CMYK working space) nas configurações de cores 
do Adobe Photoshop® e dos demais aplicativos de 
editoração eletrônica, Uma vez instalados no compu-
tador, o perfil ICC mais apropriado deve ser utilizado 
no tratamento de imagens de cada publicação, con-
forme a tabela abaixo.
PAPEL PERFIL ICC PUBLICAÇÕES
Couché 115-170 g ISO Coated v2 (ECI)
Capas de todas as 
revistas
Couché 90 g ISO Coated v2 (ECI)
Miolo das revistas Marie 
Claire, Criativa e Monet
LWC 65 g ISO Web Coated
Miolo das demais revistas 
mensais e da semanal 
Quem Acontece
SC 56g SC Paper ECI Miolo da revista semanal Época
Para a correta utilização dos padrões de impressão acima, 
nos arquivos fornecidos à editora as imagens não devem 
ultrapassar os valores máximos de somatória de tintas 
sobrepostas (total ink coverage) sugeridos pelas especi-
fi cações ISO/ECI para os papéis utilizados, a saber:
• 270% para trabalhos em papel Super Calandrado
• 300% para trabalhos em papéis LWC;
• 330% para trabalhos em papéis Couché
Espaço de trabalho Grayscale
O espaço de trabalho “grayscale” defi ne a simulação do 
resultado impresso das imagens monocromáticas, como 
as fotos preto e branco, que são impressas utilizando ape-
nas a tinta preta da impressão CMYK. 
É preciso ajustar esse espaço de cor com as informações 
dos perfi s ICC de referência de impressão adotados pela 
Editora Globo.
Nos aplicativos da Adobe, isso é feito por meio da 
opção “carregar cinza” (load gray) do espaço de co-
res “Gray”. Na janela que se abre, basta encontrar e 
selecionar o perfil ICC na pasta onde o mesmo fica 
arquivado.
Carregado o perfi l ISO Coated v2, por exemplo, a janela 
irá mostrar como opção de Gray “Tinta Preta - ISOCoated 
v2” (Black Ink - ISOCoated v2). O mesmo ajuste de gri-
ses pode ser feito para os demais perfi s ICC (ISO Web 
Coated e SC Paper ECI)
Cuidados com imagens 
Existem dois tipos básicos de imagens digitais: as veto-
riais, que são compostas por objetos cujos limites são 
matematicamente defi nidos por meio de equações; e as 
bitmap, constituídas de um mosaico de microscópicos 
elementos quadrados – os pixels – que têm resolução 
pré-defi nida, determinada pelo número de pixels utiliza-
dos para construí-las.
 
Imagens vetoriais 
As imagens vetoriais podem ser criadas e editadas em 
aplicativos de ilustração, como o Illustrator®, FreeHand® 
e CorelDRAW® e não tem uma resolução pré-defi nida. 
Essas imagens só são transformadas em pontos no mo-
mento da impressão, quando um equipamento de RIP 
(Raster Image Processor) interpreta as equações mate-
máticas e gera uma imagem utilizando toda a resolução 
disponível no dispositivo de saída. 
Por isso, as imagens vetoriais são “escaláveis”: podem 
ser ampliadas e reduzidas sem problemas de qualidade. 
Além de poderem ser usadas qualquer tamanho, essas 
imagens funcionam bem tanto em impressoras laser de 
300 dpi como em gravadoras de chapas offset (plateset-
ters) de 3.600 dpi. 
Para evitar problemas na geração dos arquivos PDF e 
também no RIP, é importante que as imagens vetoriais 
sejam construídas de modo simples. Alguns cuidados: 
1. Evite a construção de elementos muito complexos ou 
com excesso de nós – comuns em ilustrações vetoriais 
sofi sticadas que incluem fractais, texturas, sombras, 
transparências e muitos detalhes. Não é recomendável 
utilizar elementos que possuam mais que 1.000 pontos 
de ancoragem (nós) dentro das curvas. 
2. O uso de fi ltros, lentes e atributos de transparências nasimagens vetoriais – recursos comuns nas últimas versões 
dos aplicativos de ilustração – podem gerar problemas e 
resultados inesperados na interpretação pelo RIP. 
3. Procure evitar a inclusão de imagens bitmap embuti-
das (embedded ou nested) dentro de programas vetoriais. 
Essas imagens são fonte potencial de problemas, em es-
pecial quando sofrem correções de cor ou aplicações de 
efeitos no ilustrador. 
 IMAGEM BITMAP IMAGEM VETORIAL
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Manual de Boas Práticas da Editora Globo na produção de anúncios
4. Ilustrações vetoriais que trazem esses complicadores 
demandam muito processamento na conversão dos ar-
quivos para PDF e no RIP. É mais recomendável conver-
tê-las para imagens bitmap tão logo estejam defi nidos o 
tamanho e a resolução necessária para a impressão. Isso 
é feito com facilidade no Photoshop ou salvando no pro-
grama ilustrador em formato TIFF. 
Lembre-se de que os programas de ilustração não são 
adequados para lidar com grandes volumes de texto. 
Oferecem menos recursos tipográfi cos (ajustes fi nos de 
hifenização e justifi cação) e transformam grandes massas 
de texto em elementos complexos, se convertidas para 
curvas. Aplique os textos em programas de paginação. 
Imagens bitmap 
Imagens bitmap são formadas por um mosaico de mi-
croscópicos quadrados conhecidos como “pixels”. 
Podem ser fotos obtidas por meio de câmeras digitais ou 
digitalizadas com scanners a partir de negativos, cromos, 
ampliações ou desenhos. Também podem ser criadas, de-
senhadas e pintadas no próprio computador. 
Todas as imagens bitmap têm resolução pré-defi nida, de-
terminada pelo número de pixels que compõem a ima-
gem e podem ser editadas e retocadas em programas es-
pecializados, como o Adobe Photoshop®. 
O número de pixels dessas imagens defi ne sua “resolu-
ção”: quanto mais pixels, maior a quantidade de detalhes 
e informações presentes e maior o formato no qual a ima-
gem pode ser ampliada antes que a estrutura de pixels se 
torne visível (quando uma imagem bitmap é ampliada, o 
tamanho dos pixels cresce). 
A resolução de uma imagem pode ser expressa de modo 
absoluto (por exemplo, 2.420 X 3.570 pixels) ou relativa-
mente a uma medida linear (300 pixels por polegada, 100 
pixels por cm etc). Existem três tipos básicos de imagens 
bitmap, e cada um exige cuidados específi cos: a traço, 
em tons de cinza e coloridas. 
Imagens a traço 
Imagens a traço não possuem meio-tons: são formadas 
apenas por cores chapadas, como ilustrações “bico de 
pena”, desenhos a nanquim e fotografi as em alto contraste. 
Podem ser impressas em preto ou em cor, mas não pos-
suem tons intermediários que exijam o uso de retículas. 
Em teoria, imagens a traço devem ser utilizadas com 
resolução igual à do dispositivo de impressão. No caso 
das gravadoras de fotolito e de chapas, a resolução fi ca 
entre 1.200 e 3.600 pontos por polegada (dpi). Na prática, 
não existe ganho de qualidade visível em usar resoluções 
maiores que 1.200 ppi.
Imagens a traço são, normalmente, impressas na cor preta 
100%. Se houver necessidade de colorir uma ilustração 
a traço, o ideal é utilizar tonalidades chapadas, tais como 
C100 M100. O uso de percentuais de cores (C30 M50, por 
exemplo) obriga o RIP a aplicar retículas de meio-tom no 
desenho, gerando problemas nos traços fi nos e detalhes. 
Imagens em tons de cinza 
São imagens monocromáticas que, como as fotografi as 
preto-e-branco, possuem nuances de meio-tom (graysca-
le). Os arquivos normalmente empregam 8 bits por pixel, 
o que permite 256 variações de tom (preto + branco + 
254 cinzas) que são simulados na impressão por meio 
das retículas. Não há ganho signifi cativo em utilizar ima-
gens com 16 bits e a maior parte dos sistemas RIP só 
suporta imagens de 8 bits. 
Normalmente, recomenda-se que esse tipo de imagem seja 
utilizado com resolução de 300 pixels por polegada (ppi), 
mas a prática demonstra que valores mais baixos podem 
ser empregados sem perda de qualidade. Tendo como base 
as retículas de impressão utilizadas pela Editora Globo, 
valores de resolução entre 250 e 300 ppi são sufi cientes 
para proporcionar bons resultados. 
Imagens coloridas 
Imagens bitmap coloridas são formadas por uma sobreposi-
ção de três (RGB) ou quatro (CMYK) “canais de cor”. Do 
ponto de vista da resolução necessária, valem as mesmas 
regras das imagens grayscale (entre 250 e 300 ppi). A fi -
delidade da reprodução de suas cores, entretanto, depende 
dos equipamentos e procedimentos adotados na captura da 
imagem, de um tratamento adequado na preparação dos ar-
quivos e da qualidade do sistema de provas de cor.
Todo scanner ou câmera digital captura imagens colo-
ridas em arquivos RGB. A conversão para CMYK deve 
ser feita de acordo com as características do processo de 
impressão e do papel empregado. A maioria dos sistemas 
RIP modernos é capaz de fazer a conversão dos elemen-
tos RGB para CMYK segundo parâmetros defi nidos pelo 
operador. Mas essa conversão pode gerar perda de deta-
lhes nas imagens ou resultados inesperados, que só serão 
vistos no impresso. 
É preferível que a conversão seja feita no Adobe 
Photoshop® (ou aplicativo equivalente) confi gurado para 
o tipo de papel a ser utilizado na impressão por meio dos 
perfi s ICC constantes na tabela da página 3 desse ma-
nual. O Photoshop permite pré-visualizar o resultado da 
conversão e fazer os ajustes necessários. TRAÇO 1200 PPI TRAÇO 300 PPI
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Manual de Boas Práticas da Editora Globo na produção de anúncios
Formatos de arquivo 
Um fator importante no manuseio de imagens digitais 
em editoração eletrônica – sejam elas vetoriais ou do tipo 
bitmap – é a escolha de um formato de arquivo adequado 
para salvá- las. 
Imagens vetoriais
No caso de imagens vetoriais, a opção mais usual é o for-
mato EPS (Encapsulated PostScript), que garante sua com-
patibilidade com todos os aplicativos de paginação e tam-
bém com os RIPs de saída. É preciso cuidado na geração 
do EPS: o usuário deve embutir no arquivo uma imagem de 
baixa resolução (preview) para posicionamento, e incorpo-
rar as fontes utilizadas (ou convertê-las para curvas). 
Para facilitar a geração de arquivos PDF/X-1a adequa-
dos, não é recomendável a utilização de recursos de com-
pactação JPEG em arquivos EPS, nem a incorporação de 
perfi s de cor ICC, informações de retícula ou funções de 
transferência (transfer functions). 
Mais recentemente, os programas de ilustração vetorial 
passaram a oferecer a opção de salvamento no formato 
PDF, o que pode ser uma boa opção caso seu aplicati-
vo de paginação lide adequadamente com a importação 
desse formato. Valem para o PDF os mesmos cuidados 
descritos para o EPS. 
Uma opção não recomendada é salvar as imagens nos forma-
tos “nativos” dos aplicativos, tais como AI (do Illustrator®) 
ou CDR (do CorelDRAW®). Poucos aplicativos de pagina-
ção importam tais formatos e podem surgir problemas na 
conversão do arquivo fi nal para PDF/X-1a, ou no RIP. 
Imagens bitmap “a traço” 
Em imagens bitmap “a traço”, o formato usual é o TIFF, 
que é aceito nos aplicativos de paginação e não gera pro-
blemas. Evite o uso de camadas e de recursos de compac-
tação (como o LZW) que podem causar problemas em 
alguns RIPs. Não há inconvenientes em salvar imagens à 
traço como EPS, embora essa não seja a opção usual. 
Imagens bitmap coloridas e “grayscale” 
No caso de imagens bitmap grayscale e coloridas, as op-
ções tradicionais são os formatos TIFF e EPS. Não existe 
diferença de qualidade em salvar uma fotografi a em TIFF 
ou em EPS, desde que o equipamento de saída (fotolito,gravadora de chapas, impressora etc) seja compatível 
com PostScript. Arquivos bitmap TIFF e EPS são iguais, 
apenas codifi cados de modo diferente. Os EPS recebem 
no cabeçalho uma imagem RGB de baixa resolução que 
funciona como “preview” para posicionamento em apli-
cativos que não conseguem interpretar o PostScript. 
Valem para essas imagens EPS e TIFF as regras de não 
utilizar recursos de compactação (JPEG ou LZW), não 
utilizar camadas e não incorporar perfi s de cor, informa-
ções de retícula e funções de transferência. 
O salvamento em formato JPEG tem se tornado comum, 
em função da economia de espaço. Não existe impedi-
mento técnico de utilizar o JPEG nas versões atuais dos 
aplicativos de paginação – em especial quando o objeti-
vo é gerar um arquivo PDF/X-1a – mas é preciso algum 
critério. A compactação dessas imagens gera uma “perda 
de qualidade” controlada pelo usuário: quanto maior a 
compressão, mais visível é a perda. Cada vez que a ima-
gem é editada e salva os cálculos são refeitos e uma nova 
perda é introduzida. 
Por isso, as imagens JPEG devem ser salvas com um fa-
tor de compactação baixo (qualidade alta), o que propor-
ciona compactações menores. Nunca utilize JPEG em 
imagens que ainda estão sendo tratadas, pois degradação 
se acumula a cada salvamento: salve em JPEG apenas no 
fi nal do processo. 
Outras opções possíveis são o PDF e o formato nativo 
do software de edição (como o PSD, do Photoshop). No 
entanto, como nem todos os aplicativos de paginação li-
dam bem com esses formatos, eles não são opções reco-
mendáveis. 
Geração do PDF/X-1a 
PDF/X-1a:2001 são arquivos digitais do tipo Adobe PDF 
(Portable Document File) com características restritas, 
adequadas ao uso gráfi co profi ssional. Esses arquivos po-
dem ser gerado de duas maneiras:
a) Convertidos a partir de um arquivo fechado do tipo 
PostScript, nomalmente com uso da ferramenta Acrobat 
Distiller;
b) Exportados diretamente a partir das versões mais re-
centes dos aplicativos profi ssionais de paginação.
Arquivos PDF convertidos costumam ser mais seguros e 
menos propensos a problemas de pré-impressão. No en-
tanto, PDFs exportados por aplicativos confi áveis, como 
as últimas versões do Adobe InDesign® e o QuarkXpress®, 
também atendem plenamente aos requisitos da norma 
PDF/X-1a:2001, e são aceitos pela Editora Globo.
Norma técnica e confi guração
Arquivos no padrão PDF/X1-a:2001 devem atender aos 
requisitos da norma técnica NBR ISO 15930-1:2006 – 
Tecnologia gráfi ca - Intercâmbio de dados digitais de pré-
impressão - Uso de PDF - Parte 1: Intercâmbio completo 
usando dados CMYK e de cor especial (PDF/X-1a). 
O texto integral da norma, traduzida para o português, 
pode ser obtido no site da Associação Brasileira de 
Normas Técnicas-ABNT (www.abntnet.com.br). A 
Associação Brasileira de Tecnologia Gráfi ca-ABTG de-
senvolveu em 2002 uma cartilha em que são explicados 
os passos básicos para a geração adequada de arquivos 
PDF/X1-a. Essa cartilha está disponível para download 
no site da Editora Globo.
No site da editora também estão disponíveis arquivos de 
Predefi nições de Exportação de PDF (Adobe PDF pre-
sets) para o Adobe InDesign CS2, CS3 e CS4.
Editora Globo S. A. - Av. Jaguaré, 1485 - Jaguaré - São Paulo - SP
05346-902 - Telefone (11) 3767-7000
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Manual de Boas Práticas da Editora Globo na produção de anúncios
PDFs convertidos para bitmap 
A Editora Globo não aceita arquivos PDF do tipo bit-
map, sejam eles gerados diretamente dos aplicativos 
de paginação ou convertidos para bitmap no aplicativo 
Adobe Photoshop . Esses arquivos geram problemas de 
pré-impressão e frequentemente produzem impressões 
de baixa qualidade gráfi ca.
No entanto, alguns birôs e prestadores de serviços pos-
suem sistemas de fl uxo de trabalho gráfi co que permitem 
converter arquivos PDFs normais em equivalentes “bit-
map”. Para isso, interpretam os PDFs convencionais e 
geram arquivos especiais que fundem imagens em meio 
tom com resolução mais baixa (300 ppi) e imagens a tra-
ço com resolução mais alta (1.200 ppi).
Semelhantes aos arquivos TIFF-IT e CT/LW – muito 
empregados nos sistemas de pré-impressão – esses ar-
quivos “PDF raster” gerados por sistemas especializados 
de workfl ow não apresentam maiores problemas no uso 
gráfi co. No entanto, são arquivos grandes e que só po-
dem ser gerados em RIPs profi ssionais, exigem grande 
capacidade de processamento, mídias de transporte espa-
çosas e estruturas de transmissão adequadas. 
Por isso, em geral estão fora do alcance da maioria dos 
usuários comuns e são impraticáveis para o envio dos 
anúncios pela Internet. Além disso, podem haver algu-
mas complicações decorrentes dessa opção. Um proble-
ma comum em PDFs bitmap é, por exemplo, a falta de 
aplicação de “trapping” nos encaixes das tintas e a im-
pressão do texto e fi os pretos em todas as quatro cores 
CMYK (em vez de só na tinta preta). Além das difi cul-
dades de registro, os textos surgem reticulados em todas 
as cores, prejudicando a leitura. 
Analisando prós e contras, a Editora Globo avalia que 
o uso de arquivos rasterizados no envio de anúncios é 
uma opção desvantajosa. Por isso recomenda a gera-
ção adequada dos documentos no formato padrão PDF/ 
X-1a:2001 que, além de confi ável, normalmente gera 
arquivos menores que os equivalentes “rasterizados”. 
Novembro de 2008

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