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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA EM GESTÃO FINANCEIRA E CONTROLADORIA Fichamento de Estudo de Caso: Avaliação de empresas e custo de capital Leidiane Karla de Oliveira Trabalho da Disciplina Avaliação de Empresas, Fusões e Aquisições. Tutor: Prof. Katia Pinto Da Silva. Belém/PA 2018 Fichamento de Estudo de Caso: Avaliação de empresas e custo de capital LUEHRMAN, Timothy A. Avaliação de empresas e custo de capital. Artigo Harvard Business School. 212-S12. 20 de Novembro de 2011. Dando início ao texto, o autor explica que um enfoque comum para a avaliação de uma empresa é descontar seus fluxos de caixa projetados para seu custo de capital. Ele evidencia três seções, que são: concentração na economia financeira do problema, considerações práticas relacionadas aos cálculos e conselhos prudentes. No ponto de vista da economia financeira do custo de capital, este nada mais é que a taxa de desconto que é aplicada nas transações, e significa que o custo de oportunidade dos fundos é o rendimento esperado sobre um investimento alternativo com o mesmo risco, mas não podendo se comparar ao custo completo dos fundos, que são os valores criados por operações hábeis da tesouraria, e não pelo projeto de investimento. Outra conseqüência de definir o custo de capital como custo de oportunidade, é avaliar sempre os mercados de capital, que é o lugar onde se encontra o investimento alternativo com risco idêntico. Nele, estão grande parte do conjunto de oportunidades aos investidores, para se comprar e vender todo tipo de ativos. O custo de oportunidade dos fundos se compõe de duas partes principais: Uma delas é o valor cronológico, que representa o rendimento que os investidores recebem por esperar, não correndo risco algum. O outro é o prêmio de risco, que é o rendimento adicional esperado pertinente àqueles que correm riscos. Representados pela fórmula: 𝒌𝒙 = rendimento esperado sobre o ativo x = 𝒓𝒇 + (prêmio de risco). O modelo CAPM (Capital Asset Pricing Model), evidencia que os investidores que maximizam o valor diversificarão, podendo ganhar unicamente um prêmio de risco, sendo ele diversificável ou sistemático, sendo este linear, pois é medido pelo parâmetro beta, que é o coeficiente de uma regressão linear dos rendimentos de um determinado ativo arriscado sobre os rendimentos de mercado. Para calcular o risco do rendimento esperado, são utilizadas a a equação E(rx) = rᵳ + βx(EMRP), onde E(Rx) descreverá qual o rendimento esperado, βx é o beta do ativo, e EMRP o prêmio do risco. Para calcular uma taxa de desconto para uma avaliação de fluxo de caixa descontado, estimamos um beta para a empresa em questão, a multiplicamos pelo EMRP e somamos ao resultado a rᵳ. Como não se sabe o quanto a empresa é arriscada, a linha de mercado de segurança de CAPM dirá o custo de oportunidade dos fundos para a empresa. A segunda seção apresentada pelo autor é o cálculo do custo de capital. As razões de estrutura de capital são as ponderações na equação de WACC (custo médio ponderado de capital), onde esta estrutura se reflete a taxas de objetivos a longo prazo para a empresa, avaliando a longevidade da mesma, assim, o custo da dívida é o rendimento esperado sobre uma obrigação negociada com taxas fixas e a longo prazo. Se a empresa avaliada não possuir um beta de ações, é comum utilizar betas de capital de outras empresas comparáveis e cotadas em bolso, podendo assim definir sua alavancagem e o beta de capital ser desalavancado. Por fim, ele adverte que ao aumentar a alavancagem, o custo de dívida e o custo de capital aumentam. Desta forma, o WACC poderia subir ou baixar dependendo se o grau de alavancagem que se examina é maior ou menor que o ótimo, pois ao abordar o grau de alavancagem ótimo de baixo, o WACC cai; passando o ponto de alavancagem ótimo, o WACC aumenta. Ele conclui que o custo de capital não alavancado é uma referência útil também por ter menos tendência ao erro que os cálculos padrões de WACC, porque tem muito poucas partes móveis e só há uma variável específica de projeto: o beta de ativos. Biblioteca da Disciplina.