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QUALIDADE DE VIDA DOS CUIDADORES EM INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA DO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL

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FACULDADE UNIGRAN CAPITAL 
 
 
NATHALIA TEIXEIRA FERREIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUALIDADE DE VIDA DOS CUIDADORES EM INSTITUIÇÕES DE LONGA 
PERMANÊNCIA DO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAMPO GRANDE– MS 
2017 
 
 
 
FACULDADE UNIGRAN CAPITAL 
 
 
NATHALIA TEIXEIRA FERREIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUALIDADE DE VIDA DOS CUIDADORES EM INSTITUIÇÕES DE LONGA 
PERMANÊNCIA DO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL 
 
 
 
 
Trabalho de Conclusão apresentado ao Curso de Psicologia da 
Faculdade UNIGRAN CAPITAL, como requisito parcial para 
obtenção do título de Bacharel em Psicologia. 
 
Orientadora: Profa. Dra. Débora Teixeira Cruz 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CAMPO GRANDE– MS 
2017 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Catalográfica elaborada na Biblioteca da Faculdade UNIGRAN Capital 
 F439q 
 
 Ferreira, Nathalia Teixeira. 
 Qualidade de vida dos cuidadores em instituições de longa permanência do Estado 
do Mato Grosso do Sul./ Nathalia Teixeira Ferreira - Campo Grande: Faculdade 
UNIGRAN Capital, 2017. 
 
 45 f. 
 Orientador: Prof. Dr. Débora Teixeira Da Cruz 
 TCC apresentado ao curso Bacharel em Psicologia 
 
1. Cuidador Formal. 2. Qualidade De Vida. 3. Pirâmides Coloridas De Pfister. I. 
Título. 
 
 CDU: 
159.9:614 
 
 
 
 
 
NATHALIA TEIXEIRA FERREIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUALIDADE DE VIDA DOS CUIDADORES EM INSTITUIÇÕES DE LONGA 
PERMANÊNCIA DO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL 
 
 
 
 
 
BANCA EXAMINADORA 
 
_______________________________________________________________ 
Prof.ª Dra. Débora Teixeira Cruz (Orientadora) 
 
________________________________________________________________ 
Prof.ª Esp. Aruana Sborowski (Convidada). 
 
________________________________________________________________ 
Prof.ª. Me. Ediméia Pacheco de Oliveira (Convidada) 
 
 
 
 
 
CAMPO GRANDE– MS 
2017 
 
 
 
DEDICATÓRIA 
 
Dedico este trabalho primeiramente a Deus, a 
minha família que com muito carinho e apoio, 
incentivaram e acreditaram na concretização 
deste, sem eles esse sonho nunca seria 
alcançado e a professora e orientadora Dra. 
Débora Teixeira Cruz que foi fundamental para 
a conclusão deste trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
À Deus por ter me dado força para superar todas as minhas dificuldades durante todo o curso. 
Aos meus avós, que foram minha base, exemplos de honestidade, perseverança e respeito. 
À Minha família que esteve presente e me apoiando nesta caminhada, em todos os momentos 
estiveram presentes. 
Ao meu esposo, que teve papel de suma importância nesta caminhada. 
As minhas filhas, minha motivação. 
Aos cuidadores participantes desse trabalho, sem eles não seria possível tal pesquisa. 
À minha Professora e orientadora Doutora Débora Teixeira Cruz que compartilhou seu 
conhecimento comigo, agregando além de conhecimento, valores morais com ética 
profissional. 
À todos os professores que estiveram presentes nesta jornada compartilhando conhecimentos, 
tempo e dedicação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
“Quem enxuga as lágrimas alheia não tem tempo de 
chorar.” Fernando Magalhães
 
 
 
 
2 
 
 
Sumário 
 
1 INTRODUÇÃO......................................................................................................................... 04 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA............................................................................................ 05 
2.1 Qualidade de Vida.................................................................................................................... 05 
2.2 Cuidador Formal....................................................................................................................... 06 
2.3 Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI)........................................................... 07 
2.4 Envelhecimento........................................................................................................................ 07 
2.5 Teste Projetivo......................................................................................................................... 08 
2.5.1 Pirâmides Coloridas de Pfister............................................................................................ 09 
2.6 Psicologia.................................................................................................................................. 10 
2.6.1Terapia Cognitiva Comportamental....................................................................................... 10 
3 RESULTADOS E DISCUSÕES............................................................................................... 13 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................................... 33 
5 REFERÊNCIAS........................................................................................................................ 34 
6 ANEXOS.................................................................................................................................... 38 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
QUALIDADE DE VIDA DOS CUIDADORES EM INSTITUIÇÕES DE LONGA 
PERMANÊNCIA DO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL 
 
Nathalia Teixeira Ferreira1 
Débora Teixeira Cruz2 
 
 
RESUMO: O objetivo deste estudo foi apresentar fatores relevantes referentes à afetividade do 
cuidador de idosos por meio de Teste Projetivo as Pirâmides Coloridas de Pfister e escala de 
qualidade readequada da qualidade de vida adaptada “WHOQOL”- 100. Capaz de avaliar 
características subjetivas que está imersa no contexto cultural, social e ambiental. O delineamento 
metodológico da pesquisa de campo extensão da tese de doutorado, de abordagem quantitativa, 
transversal, a amostra foi realizada com 15 cuidadores formais de ambos os sexo entre o período de 
maio à Junho de 2016. No artigo apresentado foi evidenciada a presença de conflitos, desadaptação 
com meio, indícios de perturbações emocionais graves, desequilibro interno, apresentando 
afetividade negativa, indiferença em relação aos cuidados com idosos, atribuídos à preocupação 
somente com a execução das tarefas, entre os cuidadores formais. O estudo ressaltou a importância 
e necessidade de estudos direcionados e intervenções que possam vim a promover a qualidade de 
vida de cuidadores formais. A Psicologia tem diversas maneiras de contribuir para promoção e 
prevenção na saúde mental dos cuidadores formais, uma das linhas teóricas que podem contribuir 
é a Terapia Cognitiva Comportamental, sendo eficiente em diversos tipos de transtornos e de curta 
duração. 
 
Palavras-chave: Cuidador Formal; Qualidade de vida; Pirâmides Coloridas de Pfister. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 Acadêmica do curso de Psicologia – Faculdade Unigran Capital – e-mail: natheixeira@gmail.com 
2Radiologista, Psicóloga, Especialistaem Mediação de Conflitos, Ad hoc da Revista Brasileira de Pesquisa em Saúde 
da UFES e PUC São Paulo, docente dos cursos de radiologia, psicologia, enfermagem e pós graduação, supervisora de 
estágios de psicologia, Mestre em Bioética, Doutora em Saúde e Desenvolvimento da Região Centro Oeste da UFMS, 
e Coordenadora do CST em Radiologia - Faculdade UNIGRAN Capital Docente colaboradora das Ciências Biológicas 
(UFMS- Campo Grande - MS). Rua Abrão Júlio Rahe, 325, Monte Castelo, Campo Grande – MS. Tel (67) 3389-3319 
e-mail: debora.cruz@unigran.br; deltc@ig.com.br 
 
 
 
4 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O cuidar não é apenas mais um ato, mas uma atitude, o processo de cuidar envolve várias 
características, entre elas a atenção, ocupação e preocupação, principalmente relacionada a 
responsabilidade e afetividade, conforme (LIMA, 2012). Para realizar um bom cuidado, é 
necessário que o cuidador esteja bem intrinsicamente, bem como extrinsecamente esses fatores são 
essenciais e imprescindíveis para promover a atitude de cuidar. 
Cruz (2017, p. 35) afirma que. 
 
No início do século XXI o Ministério da Previdência e Assistência Social definiu e 
classificou os cuidadores da seguinte maneira: “Cuidador formal deve ser maior de idade, 
ter cursado o 1º grau completo, treinado e capacitado numa instituição reconhecida”. Essa 
classificação afirma que o cuidador tem uma ligação com o idoso, a família, serviços de 
saúde e exerce a função com remuneração. O cuidador profissional deve ter uma formação 
de 3º grau por instituição de ensino reconhecida que presta assistência ao idoso, à família 
e à comunidade. 
 
Diante do exposto cabe ressaltar que para cuidar do outro, é necessário que o cuidador tenha 
qualidade de vida e autonomia. De modo que, se o cuidador não tem ligação afetiva com a profissão, 
torna-se improdutivo realizar um trabalho ou atividade que venha promover a qualidade de vida do 
paciente ou sua própria (CRUZ, 2017). 
Quem cuida de outras pessoas merece atenção especial, pois muitas vezes suas prioridades 
e subjetividades são deixadas de lado, levando o sujeito ao adoecimento. 
E o objetivo deste estudo foi apresentar fatores relevantes referentes à afetividade do 
cuidador por meio de Teste Projetivo as Pirâmides Coloridas de Pfister e escala de qualidade 
readequada da qualidade de vida. Bem como explorar os princípios da afetividade que ocorre nas 
condutas do cuidador; investigar a qualidade de vida em relação a sua rotina de trabalho e propor 
intervenção nos sintomas negativos em relação atividades práticas realizadas entre os cuidadores, 
que possam ajudar e fortalecer o ato de cuidar. 
O delineamento metodológico da pesquisa de campo extensão de uma tese de doutorado, de 
abordagem quantitativa, transversal, a amostra foi realizada com 15 cuidadores formais de ambos 
os sexos entre o período de maio à Junho de 2016. O teste utilizado para avaliação foi das Pirâmides 
Coloridas de Pfister, no decorrer do trabalho apresentado será descrito todo o embasamento sobre 
o mesmo. 
 As questões éticas foram baseadas na autorização e parecer de n.1.151.490 e CAAE 
35178214.60000.0021, pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFMS, a pesquisa só foi realizada 
 
 
 
5 
 
após os participantes assinarem o TCLE, ainda nos preceitos éticos são mantido o anonimato e 
sigilo dos participantes. 
 O trabalho é um resultado parcial da tese de doutorado intitulado “Um Estudo Com as 
Pirâmides Coloridas de Pfister Relacionamento Afetividade e a Qualidade de Vida do Idoso com 
Doenças de Alzheimer e o Cuidador Formal”. 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
2.1 Qualidade de Vida 
 
Qualidade de vida segundo OMS (Organização Mundial de Saúde, 2003) é “A percepção 
do indivíduo de sua inserção no contexto, cultura e sistema de valores, em relação aos seus 
objetivos, expectativas”. 
De acordo com Canavarro et.al. (2014) a qualidade de vida é uma estabilidade entre 
responsabilidade e prazeres, sendo práticas relacionadas à saúde, realizações pessoais, lazer obtendo 
um melhor desempenho nas atividades diárias, no entanto, existem vários requisitos para almejar 
tal equilíbrio, entre vários fatores considerando; poder aquisitivo, infraestrutura, moradia, estado de 
saúde, aliado ao modo de enfretamento de tudo isso, cada indivíduo reage de maneiras diferentes. 
A qualidade de vida está relacionada à maneira pessoal de cada indivíduo em almejar e 
satisfazer suas necessidades, relacionado ao seu estado biopsicossocial (FRANCISCHETTI, 2014). 
Neste sentido, existe uma diferença no conceito e prática, qualidade de vida e padrão de 
vida, no senso comum qualidade de vida é confundida com sonhos realizados, sendo que padrão de 
vida mede quantidade e qualidade de bens adquiridos, qualidade de vida, não está relacionada 
somente com bens adquiridos, porém satisfação no que se tem (CRUZ, 2017). 
Na visão de Zagão et.al. (2016) qualidade de vida, não caracteriza apenas aspectos 
biológicos, mas também uma perspectiva holística e integradora da pessoa, na totalidade. São 
parâmetros individuais, caracterizados tais como ambiental, socioculturais, que marcam as 
condições em que vive um ser humano. 
Concordando com a visão de Zagão et.al. (2016) e Cruz (2017) a qualidade de vida é 
caracterizada como um bem-estar biopsicossocial do indivíduo, relacionado à compreensão e 
posicionamento do indivíduo em relação a sua vivência, e seus projetos, qualidade de vida 
representa as experiências em que o sujeito assume conceitos da coletividade e diversas etapas, 
durante a construção social. 
 
 
 
6 
 
Qualidade de vida de uma população vem a ser observadas em duas formas. A primeira 
relativa aos recursos que o indivíduo tem disponíveis, segundo suas necessidades para manutenção 
das prioridades. A segunda forma, por sua vez, é equivalente às necessidades, em uma tentativa de 
mensurar o grau de realização desejado, no intervalo entre o que se deseja e o que se alcança 
(FRANCISCHETTI, 2014). 
Ficou evidente que melhorando a qualidade de vida, aumenta a longevidade das pessoas, 
sendo muitas vezes necessário os idosos ser institucionalizados tornando a sua nova moradia, 
levando em consideração os aspectos culturais, ambientais, psicológicos e fatores que influenciam 
nessa demanda. 
 
2.2 Cuidador Formal 
 
Segundo o Ministério da Saúde (BRASIL, 2011) o cuidador está caracterizado em duas 
modalidades; cuidador formal e informal, o cuidador formal é remunerado, formado em uma 
instituição especializada em cuidados, já o cuidador informal é um membro da família ou da 
comunidade tais como vizinhos, amigos, sem nenhum 2conhecimento especificam muitas vezes, 
porém seus cuidados são de valores afetivos. 
São várias tarefas atribuídas ao cuidador, desde auxílio à higiene pessoal, administração de 
medicamentos, acompanhamento em idas aos médicos, a bancos, muitas vezes administração 
financeira, à medida que a doença vai se agravando os cuidados passam a serem intensificados 
(CARDOSO et.al., 2012). 
O critério para se tornar um cuidador formal, como por exemplo, maior de 18 anos, ter 
concluído o primeiro grau, estar capacitado e habilitado para exercer a atividade de cuidador, 
descreve (CRUZ, 2017). De acordo com a Lei 284/2011 descrita na Classificação Brasileira de 
Ocupações (CBO) e reconhecida no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) sob o número 5162-
10. 
De acordo com Ferreira e Melo (2012) a uma prevalência do sexo feminino como 
cuidadores, sendo relevantes os aspectos culturais impostos pela sociedade, em casos de cuidadores 
informais a uma troca de papéis, muitas vezes os filhos tornassem pais de seus pais, deixam seus 
projetos pessoais de lado para dedicação totalao doente, acúmulo de várias funções, não havendo 
folgas ou intervalados. 
Já cuidadores formais, apresentam um grau de dificuldades do conhecimento específico dos 
sintomas das doenças e suas manifestações, aspectos físicos e emocionais, com o declínio da doença 
 
 
 
7 
 
o paciente, o relacionamento entre o paciente e seus familiares interfere diretamente no cuidado 
para com o paciente (FERREIRA; MELO, 2012). 
O cuidador principal tem a responsabilidade total com o idoso, neste processo o cuidador 
evidência grandes sofrimentos e cansaços, apresentando a necessidades de cuidados, e ações 
voltadas para qualidade de vida do mesmo (CALDAS, 2002). 
 
2.3 Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI). 
 
As ILPIs são serviços de acolhimentos institucionais para idosos, direcionada a uma 
assistência social, sendo uma opção de prestação de cuidados aos idosos sem vínculos familiares 
(HOFFMAN, 2013). 
Segundo a Resolução Secretaria de Estado de Saúde n. 213 de 04 de Janeiro de (2012), para 
o funcionamento das ILPIs é necessário autorização e alvará da Agência Nacional de Vigilância 
Sanitária (ANVISA, 2005). 
São caracterizadas a nível governamental e não governamental, com finalidade de moradia 
coletiva, a pessoas com 60 anos ou mais, com ou sem auxílio da família, que desempenham aos 
seus moradores condições de liberdade, cidadania e dignidade (CAMARANO; KANSO, 2010). 
As instituições de Longa Permanência para Idosos devem possuir uma equipe 
Interdisciplinar, que tenha vínculo formal ao trabalho, ou seja, funcionários remunerados, portando 
o registro profissional, exercendo suas respectivas funções, na finalidade de prestar serviços com 
qualidade para um bom funcionamento da instituição (LOUREIRO et. al., 2011). 
No Brasil com o alto índice de longevidade, há uma crescente procura por ILPIs, tendo em 
vista que a população brasileira está envelhecendo. A procura é o reflexo de dificuldades 
econômicas, mudanças sociais, culturais, e muitas vezes pela dificuldade da família em prestar 
cuidados aos idosos. Neste sentido é cada vez mais recorrente a procura pela ILPI, ou internação 
compulsória. Contudo é considerado que o envelhecimento da população é caracterizado a novos 
recursos e melhorando a qualidade de vida (HOFFMAN, 2013). 
 
2.4 Envelhecimento 
 
Para Medeiros et al. (2015) o conceito de envelhecimento é caracterizado por um processo 
natural no ciclo da vida, são percepções que ocorrem por mudanças físicas, psicológicas e sociais, 
nesta fase da vida é necessário uma estabilidade entre pós e contras, com o aumento da população 
idosa, a repercussão em busca da qualidade de vida relacionado à longevidade. 
 
 
 
8 
 
O envelhecimento da população é um acontecimento global, além de ser uma evolução 
contínua que influencia as funções da vida de forma progressiva. Isso faz com que as questões 
relacionadas à Terceira Idade passem a ter ampla importância nos últimos tempos (PERES, 
IZAMARA, 2017). 
Envelhecer é uma característica natural do ser humano, conforme destaca Cruz (2017, p. 24) 
considerando que o processo é. 
 
Marcado por alterações biopsicossociais significativas. Entretanto, essas 
alterações se articulam com a qualidade e o estilo de vida adotado pela 
pessoa, e muitas vezes dependem da sua estrutura psicológica e de fatores 
hereditários. Na contemporaneidade existem muitas pessoas idosas que 
revelam condições vitais satisfatórias, buscando manter atividades físicas e 
psíquicas, porém existem outras que são debilitadas pela própria natureza e 
pelo desgaste orgânico, genético, hereditário, fazendo com que o idoso 
necessite de cuidados, atenção e afetividade de outras pessoas para atender 
às suas necessidades básicas, como, por exemplo: locomoção, alimentação 
e hábitos de higiene, entre outros. Tais condições se refletem no convívio 
social, evidenciando dependência e muitas vezes sentimento de culpa. 
 
O Estatuto do Idoso (BRASIL, 2003) associa a idade igual ou superior a 60 anos, no entanto 
a compreensão do início da velhice é mutável, segundo as condições locais de progresso humano. 
Desse modo, em países desenvolvidos, o princípio da velhice ocorre de forma mais tardia, por volta 
de 65 anos, em outros países ocorre em torno de 60 anos. 
 O acréscimo da vida é um desejo de qualquer sociedade, com tudo só pode ser admirado de 
fato como uma conquista no indicador em que se associe qualidade de vida aos anos 
complementares da vida, relata (VERAS, 2009). Desse modo, seja qual for política determinada 
aos idosos deve- se considerar a competência útil, necessita de autonomia, de inclusão, de cuidado, 
de bem- estar. Bem como obrigação, estabelecer novas possibilidades para o campo de execução, 
em diversos contextos sociais e de preparação de novos conteúdos para a vida na idade avançada. 
E impulsionar, sobretudo o cuidado e a atenção integral à saúde. 
O envelhecimento de modo natural ocorre com os indivíduos ao longo de suas vidas, 
ocorrendo diversas alterações em seu organismo. Deste modo o aumento da idade da população, 
ocasiona em novos desafios principalmente a atenção à saúde, sendo que os problemas de saúde 
relacionados aos idosos geralmente são crônicos e podem requerer intervenções com custos 
elevados e com tecnologias complexas e inovadoras proporcionando melhoria na qualidade de vida 
(LIMA et.al., 2012). 
Um dos recursos que se podem mensurar os aspectos relacionados à afetividade e qualidade 
de vida dos idosos e todos os envolvidos em seus cuidados são instrumentos de avaliação 
 
 
 
9 
 
Psicológica, estes são considerados eficazes para questionamento e levantamento de hipótese e 
possíveis intervenções. 
 
2.5 Teste Projetivo 
 
Segundo Joly et al (2007) Avaliação Psicológica são consideradas um processo no qual há 
uma coleta de dados referente aos indivíduos ou contextos, com a finalidade de identificar, 
caracterizar e analisar questões apontadas com problema ou complexas, caso necessário, planejar 
intervenções. 
De acordo com Silva (2010) área de conhecimento e intervenção manifesta-se de inúmeras 
pesquisas por meio de instrumentos psicológicos e técnicas projetivas que confirmem a sua eficácia 
e eficiência na investida de atender as necessidades sociais e a capacidade de avaliação. 
As técnicas projetivas se definem pela proposta de estímulos, o que possibilita uma extensa 
diversidade de respostas, que predomina foco nas questões relacionadas ao qualitativo do 
desempenho e um grau mais elevado na interação do psicólogo com o avaliando (KOICH, 2014). 
De acordo com Cruz (2017) os testes projetivos, são usados como avaliação desde o século 
XX, porém muitos psicólogos preferem a utilização de testes objetivos, havendo certo receio ao uso 
dos testes projetivos, considerando a dificuldade da avaliação, tonou-se cada vez mais raro entre os 
avaliadores, de acordo com a autora era recomendado o avaliador ser da Psicanálise, já que se trata 
de um teste que busca construção de fantasias, projeção, personificação e formação de um 
compromisso, sendo uma técnica de associação livre. 
Um dos instrumentos que pode ser utilizado nas avaliações são os testes projetivos, no 
presente estudo foram utilizadas as Pirâmides Coloridas de Pfister, um teste psicométrico que 
contribui na avaliação da personalidade, com base na maneira que o indivíduo constrói pirâmides 
com quadrículos coloridos, neste teste é possível averiguar a constituição da vida do sujeito, com 
estímulos naturais das condições intrínsecas e extrínsecas. 
 
2.5.1 Pirâmides Coloridas de Pfister 
 
As Pirâmides Coloridas de Pfister é um teste projetivo, que é favorável a avaliação de 
percepçõesde natureza cognitiva e da ação emocional de um indivíduo. O Teste das Pirâmides 
Coloridas de Pfister, idealizado e criado pelo Psicólogo, Coreógrafo e Arquiteto suíço Max Pfister, 
em 1951, baseado em técnicas artísticas. Essa técnica possui o benefício de ser não verbais e 
atribuídos lúdicos, o que simplifica a aceitação e a participação na tarefa a ser realizada, executadas 
 
 
 
10 
 
com adultos e crianças de acordo com (VILLEMOR-AMARAL, 1978; VILLEMOR-AMARAL, 
2013). 
 Em 1948, Max Pfister anunciou seus relevantes trabalhos sobre o Teste das Pirâmides 
Coloridas. No Brasil, foi Fernando Villemor-Amaral quem publicou os primeiros conteúdos de 
ajustamento e validação da técnica, em 1966. 
O teste das Pirâmides Coloridas de Pfister consiste em três pirâmides, 24 tonalidades de 
cores e 450 peças para uso, antes da aplicação são informadas as orientações para avaliação, de 
acordo com manual do teste, ambiente com boa iluminação e favorável a aplicação. 
 De acordo com Cruz (2017) a normatização aconteceu no final da década 70, sendo feito 
por Fernando Villemor- Amaral, no entanto a novos estudos realizados pelo Laboratório de 
Avaliação Psicológica de Itatiba São Paulo (LAPSaM) em 2013, por Ana Elisa de Villemor-
Amaral, para aprimorar os resultados e almejar resultados fidedignos na avaliação. 
 
2.6 Psicologia 
 
Morris, Morris (2004) descreve em que a Psicologia tornou-se disciplina independente da 
filosofia e da fisiologia, a partir do momento em que Wilhelm Wundt instituiu o primeiro 
laboratório de psicologia em Leipzig, Alemanha. A teoria de Wundt era fundamentada em análise 
das sensações e sentimentos através do uso de concentração, processos extremamente subjetivos. 
Acreditando o mesmo em que sujeitos instruídos adequadamente poderiam distinguir, exatamente 
os processos mentais que acompanhavam sentimentos, sensações e pensamentos. 
 A Psicologia refere-se à ciência que se dedica alma, psique, ou da mente, e comportamento. 
Está relacionada ao funcionamento interno da mente, à medida que envolve memória, sentimentos, 
percepção, pensamentos, linguagem e comportamentos, além do mais estuda fatores associados à 
inteligência, aprendizagem e progresso da personalidade (SCHULTZ, SCHULTZ 1981). 
De acordo com Bock (1997, p.45) afirma que. 
 
 
O indivíduo, ao adquirir as condições para sobreviver, adquire também uma visão de 
mundo, adquire um conjunto de significados, pois essa relação do homem com a cultura, 
mediada que está pelos outros homens, tem como elemento mediador fundamental a 
linguagem. No conjunto das relações sociais, mediadas pela linguagem, o indivíduo vai 
desenvolvendo sua consciência. Com o desenvolvimento da consciência, o homem sabe 
seu mundo, sabe-se no mundo, antecede as coisas do seu mundo, partilha-as com os outros, 
troca, constrói e reproduz significados. Quando atua sobre o mundo, relacionando-se, 
apropria-se da cultura e adquire linguagem; apropria-se dos significados e constrói um 
sentido pessoal para suas vivências. Tem, assim, todas as condições para atuar com os 
outros, criar cultura e elaborar significados. O homem, se faz homem ao mesmo tempo que 
constrói seu mundo. 
 
 
 
 
11 
 
 
A Psicologia é uma análise do comportamento e dos processos mentais, baseada em métodos 
cientifico, tem como objetivo esclarecer respostas de perguntas, fundamentada na observação 
sistemática e cautelosa, mediante a teoria, justificam maneiras de comportamento por meio de 
observações, a fim de compreender, descrever e prever, para obter parâmetros de comparação e ter 
condições de compreensão sobre o assunto estudado (MORRIS, MORRIS, 2004). 
As diversas abordagens e linhas teóricas a Psicologia, produzindo uma naturalização do 
homem, a Psicologia está em movimento aliando as transformações sociais, e interesses da 
população (BOCK, 1997). 
 
2.6.1. Terapia Cognitiva Comportamental 
 
De acordo com Wright et al. (2010) a Terapia Cognitivo Comportamental, conhecida 
também como TCC, sendo uma abordagem de senso comum que se válida em dois princípios: a 
cognição, que desempenha poder sobre as emoções, e o comportamento, nossa maneira de agir que 
atinge nossos pensamentos e emoções. Ao analisar os níveis de processamento cognitivo, Beck 
compreendeu que a consciência é o nível mais elevado da cognição, no qual possibilita a tomada 
de decisão de maneira racional, mediante a atenção que conseguimos observar e avaliar nossas 
relações com o meio, relacionar as memórias atuais com o passado e preserva um controle para 
realizar ações futuras. 
Um dos criadores da teoria foi Aaron Beck, na década de 60, a teoria foi baseada em 
pesquisas e formulações para a construção embasada e estruturada de técnicas e intervenções 
terapêuticas, oferecendo recursos para restruturação de pensamentos, com a finalidade de superar 
conflitos (KNAPP, 2008). 
Entre o período de 1959 a 1979, Beck, psicanalista, professor e pesquisador da Universidade 
da Filadélfia, nos Estados Unidos, desenvolveu e patronizou, com a ajuda deum grupo, o modelo 
da terapia cognitivo. Em estudos realizados com depressivos, Beck chegou à um entendimento que 
existiam padrões cognitivos que eram apresentados pelos pacientes depressivos que os levavam a 
realizarem autojulgamentos. Com isso, o pesquisador fez uso de técnicas que permitiam ao paciente 
deprimido ser capaz de compreender seus pensamentos distorcidos, proporcionando melhoras 
relevantes nos sujeitos com depressão (RANGÉ, 2001). 
Existem variados níveis de avaliação cognitiva. O que Beck sugere é que, por meio do 
modelo cognitivo, o terapeuta facilite que o paciente seja capaz de realizar a reconhecimento de 
pensamentos com centro no problema (LAHEY, 2006). 
 
 
 
12 
 
Os pensamentos automáticos são aqueles que o sujeito aponta de forma espontânea, sendo 
capaz ter uma breve percepção por parte do paciente. As crenças intermediárias são regras 
desenvolvidas pelo sujeito, ocasionando com que este sustente suas ideias negativas a respeito de 
si mesmo. As crenças nucleares atuam como cognições do indivíduo, a partir de experiências 
adquiridas desde a infância, sendo, dessa forma, mais difíceis de serem trabalhadas (RANGÉ, 
2011). 
Os pensamentos automáticos aparecem por meio de uma situação problemática e encontra-
se na superfície da estrutura cognitiva. Responsáveis por provocarem as emoções e os 
comportamentos, conduzindo o organismo a produzir uma resposta fisiológica. As crenças 
intermediárias são construídas de atitudes, normas e hipóteses, e são sustenta pelas crenças centrais, 
as quais são rígidas e conhecidas como sendo o nível mais profundo da crença (BECK, 1997). 
De acordo com Rangé (2001, p.35). 
Psicoterapia cognitivo-comportamental é uma prática de ajuda psicológica que se baseia 
em uma ciência e uma filosofia do comportamento caracterizada por uma concepção 
naturalista e determinista do comportamento humano, pela adesão a um empirismo e a uma 
metodologia experimental como suporte do conhecimento e por uma atitude pragmática 
quanto aos problemas psicológicos. 
 
Devido à sua eficiência validada mediante pesquisas no tratamento da depressão, transtorno 
de pânico, esquizofrenia, transtorno de ansiedade generalizada, dentre outros, a Terapia Cognitivo 
Comportamental tornando-se utilizada com frequência, sendo capaz de ser aplicada como único 
tratamento ou como tratamento auxiliar para outros transtornos (BECK, 1997; KNAPP, 2004) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
13 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Na coleta de resultados, observa-se que prevalece o sexo feminino entre os cuidadores, 
sendo 80,0 % mulheres eapenas 20,0 % homens, em relação ao grau de estudo dos cuidadores, 
apenas 40,0 % possui ensino médio completo. Ferreira e Melo (2012) afirma que a predominância 
de mulheres no ato de cuidar está relacionada à figura feminina devido às raízes históricas, culturais, 
sociais e afetivas e a própria inclusão das mulheres no mercado de trabalho. 
 
IDADE, ESCOLARIDADE E SEXO DOS CUIDADORES. 
 
 
Figura 1– Gráfico representa o Percentual referente ao sexo e escolaridade e Idade. 
 
Referente idade dos cuidadores formais a uma média de 36,46 anos, no entanto de segundo 
Lima (2012) em relação a comparações com outros estudos ainda e escasso pesquisa com este tema, 
porém a demanda vem crescendo e muitos profissionais estão surgindo já que a população está 
envelhecendo cada vez mais. 
 
 
 
 
 
20,00%
80,00%
27,00%
7,00%
13,00%
13,00%
40,00%
7,00%
27,00%
53,00%
13,00%
Masculino
Feminino
Escolaridade
6 º
7 º
8 º
1 º ano médio
2 º ano médio
Idade
50 a 59
40 a 49
30 a 39
20 a 29
Figura 1 Idade, Escolaridade e Sexo 
 
 
 
14 
 
Apresentação dos Resultados do Teste das Pirâmides Coloridos de Pfister 
 
Tabela 1 - Distribuição da frequência e percentual do aspecto formal das pirâmides pelos 
 Participante cuidadores da pesquisa. 
 
Aspecto Formal Frequência 
 Pirâmide I Pirâmide II Pirâmide III 
 N % N % N % 
Tapete puro 3 20,0 2 13,3 1 6,7 
Tapete desequilibrado 1 6,7 1 6,7 8 53,3 
Tapete furado ou rasgado 6 40,0 8 53.3 2 13,3 
Tapete c/ início de ordem 0 0,0 1 6,7 1 6,7 
Formação em camadas 1 6,7 0 0,0 1 6,7 
Formação simétrica 1 6,7 0 0,0 0 0,0 
Formação alternada 2 13,3 2 13,3 0 0,0 
Estrutura simétrica 0 0,0 0 0,0 0 0,0 
Estrutura em escada 0 0,0 0 0,0 1 6,7 
Estrutura em manto 1 6,7 1 6,7 0 0,0 
Estrutura assimétrica dinâmica 
Estrutura em mosaico 
0 
0 
0,0 
0,0 
0 
0 
0,0 
0,0 
1 
0 
6,7 
0,0 
Formação estratificada tombada 0 0,0 0 0,0 0 0,0 
Matização 
Divisão 
Corte ou mutilação 
0 
0 
0 
0,0 
0,0 
0,0 
0 
0 
0 
0,0 
0,0 
0,0 
0 
0 
0 
0,0 
0,0 
0,0 
Não identificado 0 0,0 0 0,0 0 0 
Total 15 100 15 100 15 100 
 
A tabela 1 representa frequência e percentual do aspecto formal, resultados dos cuidadores 
formais de idosos que trabalham nas Intuições de Longa Permanência para Idosos (ILPI). 
Villemor-Amaral (2005) afirma que os tapetes referenciados na tabela têm como 
constituição arranjos em cores, na qual a formação não influenciará no produto final, esse processo 
é aleatório, formações variadas, classificam estes tapetes como tapete puro, furado ou rasgado, 
desequilibrado, e início e ordem. A diferença na formação dos tapetes pode ser observada através 
das camadas e nas organizações intermediárias, facilitando o processo de simplicidade na execução. 
 No tapete furado ou rasgado, apresentou-se a predominância do branco, a pirâmide I obteve 
40,0 %, pirâmide II representa 53,3% e a última pirâmide III 13,3 %, indicando a vulnerabilidade e 
ausência de controle, caracterizando uma possível perda da realidade. 
Dobson (2006) declara que a fobia social apresenta falhas no processamento cognitivo, 
ocorrendo à vulnerabilidade, que tende a alterar o julgamento de suas experiências interpessoais, 
que retendo pensamentos patologicamente negativos a respeito de si mesmo, suas experiências e 
 
 
 
15 
 
seu futuro, procurando fatos para reafirmar sua visão negativa, reafirmando suas crenças e 
mantendo os sintomas cognitivos, comportamentais e fisiológicos. Os erros constantes do 
processamento cognitivo levam à conservação dos pensamentos distorcidos do paciente, apesar das 
evidências em contrário. 
O tapete desequilibrado é caracterizado em cores aleatórias, observando que a utilização das 
cores escuras foi apresentada 53,3% na pirâmide III, e 6,7 % na pirâmide I e II, de acordo com 
manual do Pfister, a prevalência do tapete referenciado indica perturbações emocionais graves e 
desadaptação ao ambiente intrínseco e extrínseco, negação e presença de conflitos. Leahy (2006) 
afirma que os pensamentos negativos nem sempre são falsos, no entanto a dificuldade está no modo 
de enfrentamento diante de tal evento. 
Na Terapia Cognitiva Comportamental Kapczinski e Margis (2004) afirma que é de suma 
importância orientar o atendido a analisar os problemas para resolução de forma objetiva, sendo 
para obter garantia de uma boa resolução é necessário orientação em relação ao problema, definição 
e formulação do problema, busca de alternativas tomada de decisão e verificação da solução. 
Nos tapetes puros, os resultados apresentados 20,0 % na pirâmide I, na pirâmide II 13,3% e 
6,7 % na pirâmide III, Villemor-Amaral (2015) confirma que representa um equilíbrio entre as 
cores, ocorrendo uma harmonia dos sentimentos e emoções, no entanto é caracterizado um menor 
grau no desenvolvimento emocional e intelectual. 
A formação das camadas representa o processo de organizações, refletindo no cognitivo e o 
emocional do sujeito. Obtendo 6,7 % na pirâmide I e 6,7 na pirâmide III. 
Diante da exposição foram observadas respostas nas formações alternada caracterizando 
13,3 % na pirâmide I e II, para Villemor-Amaral (2013) o preenchimento é organizado utilizado 
um arranjo xadrez, composto de duas cores, para este resultado está presente em casos de 
dificuldades relacionadas ao meio, baseados em conflitos caracterizados na realidade do sujeito. 
Referente às estruturas em manto, foi caracterizado um percentual de 6,7 % na pirâmide I e 
II, evidenciando uma representa bordas utilizando as mesmas cores. Villemor- Amaral (2013) relata 
que este funcionamento representa um modo de fechamento em si, uma inibição dos impulsos, 
repressão das necessidades, que os cuidadores guardam para si, seus impulsos reprimindo seus 
desejos. Para dedicar-se ao cuidado em saúde, Cardoso et al. (2012) afirma que o cuidador assume 
a tarefa de ser o provedor de cuidado a si mesmo e também ao paciente, o que pode acarretar em 
uma rotina de atividades que supera seus limites físicos e emocionais, não necessariamente sendo 
reconhecidos seus esforços, deste modo o comportamento desses cuidador está relacionado aos 
sentimentos não expressos durante sua árdua rotina. 
 
 
 
16 
 
O princípio da Terapia Cognitiva Comportamental pode contribuir despertando o indivíduo 
uma forma de processar a sua própria realidade, ao que Knapp (2004) afirma que isso influenciará 
no modo em que o sujeito se comporta diante das situações, e, no ato de cuidar podem apresentar 
situações que distorcem em comportamentos repressão, isolamento, inibição de suas vontades. 
Lima (2012) descreve que o cuidar é um ato de assumir uma responsabilidade para si, a partir do 
momento em que o cuidador exerce este cuidado suas demandas são intensas e muitas vezes 
exaustivas, gerando estresses, sobrecargas, afetando diretamente em sua qualidade de vida e seus 
conteúdos internos. 
 
Tabela 2- Distribuição da frequência e percentagem do modo de colocação das pirâmides 
Pelos participantes (cuidadores) da amostra pesquisada. 
 
 
Modo de colocação 
 Pirâmide I Pirâmide II Pirâmide III 
 N % N % N % 
Ascendente direta 2 13,3 2 13,3 2 13,3 
Ascendente inversa 1 6,7 1 6,7 1 6,7 
Ascendente ziguezague 0 0,0 0 0,0 0 0,0 
Ascendente diagonal 0 0,0 0 0,0 0 0,0 
Ascendente 0 0,0 0 0,0 0 0,0 
Subtotal 3 20,0 3 20,0 3 20,0 
Descendente 0 0,0 0 0,0 0 0,0 
Descendente direta 0 0,0 0 0,0 0 0,0 
Descendente inversa 11 73,3 12 80,0 10 66,7 
Descendente em ziguezague 0 0,0 0 0,0 1 6,7Descendente diagonal 1 6,7 0 0,0 1 6,7 
Subtotal 12 80,0 12 80,0 12 80,0 
Em manto 0 0,0 0 0,0 0 0,0 
Simétrica 0 0,0 0 0,0 0 0,0 
Espacial 0 0,0 0 0,0 0 0,0 
Subtotal 0 0,0 0 0,0 0 0,0 
Total 15 100 15 100 15 100 
 
A tabela 2 representa o cálculo da frequência e percentagem do modo de colocação das 
pirâmides pelos cuidadores obteve as respostas referentes ao modo de colocação de cada 
participante. 
O modo de colocação, na descendente inversa obteve as seguintes pontuações nas pirâmides 
I 73,3 %, pirâmide II 80,0 % e pirâmide III 66, 7%, para Villemor-Amaral (2015) este resultado é 
caracterizado, repressão de sentimentos internos, apresenta insegurança e instabilidade, tendo um 
 
 
 
17 
 
comportamento contrário ao habitual. Knapp (2004) afirma que as atividades cognitivas 
influenciaram no comportamento, ou seja, pensamentos distorcidos produzem mudanças 
diretamente no comportamento, quando o sujeito reprimir seus sentimentos, o seu comportamento 
sofrera alterações. 
Para modificação de tal pensamento Cordioli (2007) atesta que uma das técnicas com 
eficácias é o questionamento socrático, perguntas direcionadas sendo aplicada em pensamentos 
automáticos do paciente, identificando distorção de pensamentos sendo realizada de diversas 
maneiras esta técnica de intervenção. 
No modo de colocação diagonal, na pirâmide I 6,7 %, e na pirâmide III 6,7 %, este modo 
não é frequente na maioria dos preenchimentos, está associada a aspecto informal, já o modo de 
colocação, ascendente direita apresentou se com 13,3 %, nas três pirâmides, é um modo comum, e 
sem maiores impasses, apresenta uma boa aceitação ao esperado, na colocação Inversa, as três 
pirâmides obtiveram a mesma porcentagem de 6,7 % em seu modo de colocação, este modo reflete 
na contrariedade de uma ação, ocorrendo negação e introversão por parte do avaliado. 
 Na Terapia Cognitiva Comportamental, Knapp (2008) certifica que o paciente desenvolve, 
a respeito do controle dos pensamentos automáticos negativos, aplicando anotações dos 
pensamentos e situações de risco. A ligação entre pensamento, afeto e comportamento e a 
transformação reestruturação cognitiva, resolução de problemas e identificação de crenças 
distorcidas. Friedberg (2011) afirma que uma das técnicas é psicoeducação sendo uma técnica 
cognitiva que colabora suficientemente para o processo terapêutico, em razão que permite que o 
paciente tenha consciência de seu estado. Cabe ao terapeuta verificar a demanda e fazer sugestões 
de livros, filmes, músicas, dentre outros ao sujeito, que, de maneira possa estimular o sujeito 
assimilar sua patologia. O processo é ativo, no entanto, os materiais não são apenas apresentados, 
porém acrescentados e discutidos no decorrer das sessões. 
 
Tabela 3 - Distribuição da frequência e percentagem do processo de execução das pirâmides 
 Pelos participantes cuidadores da amostra pesquisada. 
 
Processo de execução Frequência Percentual 
N % 
Cuidador 
Metódica ou sistemática 3 20,0 
Ordenada 6 40,0 
Desordenada 3 20,0 
Relaxada 3 20,0 
Total 15 100 
 
 
 
 
18 
 
A tabela 3 corresponde à frequência e percentual do processo de execução dos cuidadores, 
representa o modo que o sujeito elabora a construção das pirâmides. Este processo reflete no modo 
de trabalho do sujeito, já que o mesmo realiza três vezes a mesma pratica, refletindo se há ou não 
continuidade nas tarefas. 
Na porcentagem do modo de execução ordenada, obteve 40,0 % dos resultados, Villemor - 
Amaral (2015) diz que o indivíduo que tem está prática costuma-se ter flexibilidade e ordem, 
executando um trabalho organizado em suas tarefas. 
Foram apresentados resultados no modo de execução desordenada, obtiveram 20,0 %, este 
modo ocorre uma variação no processo de construção das pirâmides, com várias trocas de peças e 
alterações no ritmo da produção, caracterizando indivíduos ansiosos ou displicentes, de acordo com 
o manual do Pfister. Leahy (2006) afirma que a ansiedade é reação natural e essencial ao corpo, no 
entanto em excesso traz efeitos, comprometedores para a vida do indivíduo. Torna-se de reação 
natural a um transtorno, define-se por um conjunto de sinais e sintomas somáticos e psicológicos 
que interferem no desempenho cognitivo e comportamental. As intervenções comportamentais para 
Friedberg (2011) dispõe de princípios significativo para o tratamento, uma vez que possibilitam 
mudanças rápidas no comportamento do sujeito. Os autores preponderam que as atitudes negativas 
podem ser minimizadas caracterizando rituais estratégicos para pacientes com transtorno de 
ansiedade. 
No processo de execução relaxada os resultados dos percentuais foram 20,0 %, segundo 
Villemor-Amaral (2013) afirma que representa que individuo não tem nenhuma preocupação na 
execução e organização do serviço refletindo geralmente em atividades do seu cotidiano. Na 
Terapia Cognitiva Comportamental, Leahy (2006) confirma que a proposta é uma estratégia em que 
procura ligações entre os pensamentos e as emoções para promover modificações psicológicas. 
O resultado referente à execução metódica ou sistemática equivale a 20,0 % dos resultados, 
de acordo com o acordo com o manual que representa uma agradável organização e rigidez nos 
detalhes, Veras (2009) afirma que a organização no trabalho, ajuda administrar o tempo 
proporcionando melhor controle sobre as atividades. 
 
Inquéritos Sobre Cores 
 
As pirâmides coloridas de Pfister é um teste relacionado às cores, Villemor-Amaral (2013) 
diz que esse resultado representa emoções e afetos, as cores são essenciais na compressão da 
afetividade do indivíduo em relação ao emocional, por meio das cores somos estimulados e 
iniciamos um processo biológico, o sistema nervoso é responsável por associar as informações 
captados sendo estímulos internos e externos. 
 
 
 
19 
 
Villemor-Amaral (2013) afirma que as cores cromáticas são caracterizas por cores quentes, 
como por exemplo, vermelho, laranja e amarelo, cores frias calmas ou tranquilizantes são 
representadas por azul, verde e violeta, as cores preta, cinza e branca são acromáticas não há uma 
inibição ou excitação comparada às demais, são cores inibidoras, negativas, apresentam repreensão 
em relação aos sentimentos quanto utilizados vários vezes, já a cor marrom é considerada meio 
termo, varia conforme a utilização das cores cromáticas são caracterizas por cores quentes, 
vermelho, laranja e amarelo, cores frias calmas ou tranquilizantes são representadas por azul, verde 
e violeta, as cores preta, cinza e branca são acromáticas não há uma inibição ou excitação 
comparada às demais, são cores inibidoras, negativas, apresentam repreensão em relação aos 
sentimentos quanto utilizados vários vezes, já a cor marrom é considerada meio termo, varia 
conforme a utilização no teste, uma combinação com outras cores torna-se os resultado alternado, 
no entanto as cores são avaliadas isoladamente na aplicação. Para Cruz (2017) a escolha das cores, 
é variável a inclinação afetiva e empatia projetando uma identificação, já os estímulos são constante 
de acordo com os desejos sendo subjetivo o que nos torna-se prazeroso, no entanto as escolhas nas 
cores também podem estar associadas com algo não prazeroso ou que causas repressão, negação ou 
medo. 
Intervenções cognitivas comportamentais para Knapp (2008) são sugeridas a ampla 
variedade de problemas, e podem apresentar eficácia em transtorno de ansiedade, alimentares, 
depressão, fobias, problemas relacionados a relacionamentos pessoais, raivae violência e 
hostilidade transtorno alimentares entre outros, relacionados a pensamentos disfuncionais. 
Nesse processo, Wrighy et al. (2008 p. 132) afirma que o terapeuta ensina o paciente a 
imaginar que está vivendo uma situação temida. “São estímulos para ajudar o paciente a 
experimentar os estímulos relacionados à ansiedade da maneira mais clara possível”. Uma das 
técnicas eficiente para Beck (2007) a técnica de exposição com é imaginação, sugere que tenha a 
presença de estímulos fatores de medo por meio da simbolização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
Inquéritos da Escolha das cores 
 
 
 
Tabela 2 - Representa o gráfico inquérito questionamento sobre as três pirâmides: a de que mais 
gostou e a de que menos gostou dos cuidadores. 
A pirâmide I obteve 20,0% a que mais gostou, e 40,0% que menos gostou, na pirâmide II, 
responderam 47,0 % mais gostou e 27,0% menos gostaram na Pirâmide III igualaram as respostas 
33,0 % dos participantes. 
A cor predominante em relação às pirâmides feias, tanto para os cuidadores, foi o preto, que 
tem como significado negação, repressão ou inibição. 
Entre os cuidadores, essa cor foi seguida do vermelho, que está ligado à extroversão, 
irritabilidade, impulsividade e agressividade, enquanto para os pacientes foi seguida do marrom, 
que tem uma relação com a extroversão, porém vinculada à esfera mais primitiva dos impulsos, 
com disposição para descargas intensas ou violentas, conduzindo à destruição ou produtividade, e 
aparece em pessoas com dificuldades de adaptação e insegurança. 
Nas pirâmides bonitas a relevância foi da cor azul, que está relacionada à introversão, 
embora buscando o controle e adaptação do ambiente e das relações. Também entre os idosos a cor 
de destaque nas pirâmides bonitas foi o azul, porém seguida do vermelho, que tem como significado 
33%
47%
20%
33%
27%
40%
Cuidadores
Pirâmide
III
Pirâmide II
Pirâmide I
Inquérito 
Menos Gostou (Feia) Mais Gostou (Bonita)
 
 
 
21 
 
irritabilidade, impulsividade e agressividade, sendo que a impulsividade está ligada à teimosia 
inconscientemente. 
Rangé (2011) entende que os indivíduos formam e alimentam crenças básicas, de onde 
retiram sua visão de mundo, seja de si próprio, do futuro que antecedem. Vivenciando que as 
cognições distorcidas estão presentes nos transtornos psicológicos, o terapeuta desenvolve um 
trabalho juntamente com o paciente com finalidade de reconhecer os pensamentos disfuncionais, a 
suposição antecipada e as crenças irracionais. Dobson (2006) afirma que a intervenção terapêutica 
é orientação a avaliar as motivações para o tratamento, examinar as crenças de inutilidade e de 
desvalia, seu isolamento social, o humor deprimido, e estabelecendo a aliança terapêutica, bem 
como educar a paciente sobre o transtorno, fazendo uma psicoeducação. 
 
Tabela 4 - Estatística descritiva da frequência de cores em porcentagens (N 15/cuidadores) da 
Amostra pesquisada. 
 
 Az Vm Vd Vi La Am Ma Pr Br Ci 
Média 16,73 17,16 18,22 15,84 4,58 7,69 4,42 3,40 9,46 2,51 
D.Padrão 10,92 8,42 11,70 15,33 4,55 7,40 6,91 4,26 11,21 3,74 
Mínimo 0,00 2,20 4,40 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 
Máximo 40,00 37,80 51,20 66,70 15,50 24,40 22,20 13,30 44,40 11,10 
Percentis 25 11,10 13,30 8,90 8,90 0,00 2,20 0,00 0,00 0,00 0,00 
 75 22,20 22,20 24,40 17,80 6,70 11,10 4,40 6,70 13,30 4,40 
LEGENDA: AZ (AZUL; VM (VERMELHO); VD (VERDE): VI (VIOLETA); LA (LARANJA); AM (AMARELO); MA (MARROM); PR 
(PRETO); BR (BRANCO); CI (CINZA) 
 
A tabela 4 representa à escolha das cores dos cuidadores, em primeiro lugar a cor verde 
obteve uma média 18,22 da média, o verde está relacionado aos contatos afetivos e relacionamentos, 
em excesso indica ansiedade e sobrecarga. Knapp (2004) afirma que com base na reestruturação 
cognitiva é possível gerar uma à resolução de problemas e possibilitar as alternativas conscientes 
do paciente, em situações de enfrentamento sucessivo e sistemático propostas ao longo de um 
cronograma de situações anteriormente evitadas. 
A intervenção terapêutica é orientação a avaliar as motivações para o tratamento, Dobson 
(2006) assegura que ao examinar as crenças de inutilidade e de desvalia, seu isolamento social, o 
humor deprimido, e estabelecendo a aliança terapêutica, bem como educar a paciente sobre o 
transtorno, fazendo uma psicoeducação. 
Em segundo a cor vermelha 17,16 % que está relacionado à extroversão, irritabilidade, 
impulsividade e agressividade de acordo com autor. O trabalho realizado pela TCC apresenta 
maneira breve, estruturada e diretiva, apresentando segundo Rangé (2011) tendo o objetivo a 
 
 
 
22 
 
identificação e modificação dos pensamentos, sentimentos e comportamentos. Com a finalidade de 
orientação ao sujeito de acordo com modelo cognitivo, que, no caso da ansiedade generalizada, é o 
medo relacionado a perigos físicos ou psicológicos. 
Cor azul com 16,73 % o aumento dessa cor pode estar associado a sentimentos de 
incapacidade, inferioridade, baixa espontaneidade com o ambiente, com tendências rígidas, sujeito 
a possíveis descontroles. 
 A cor violeta 15,84 %, está relacionada a tensão, ansiedade, medo sentir indefeso frente as 
situações e sem amparo, indicando imprevisibilidade nas ações, insatisfações. 
No entanto as cores, laranja, amarelo e preto, ficaram abaixo dos esperados, a ausência da 
cor laranja, é caracterizada por inibições, repressões e passividade, a diminuição do amarelo indica 
obstáculo em canalizar emoções e dificuldades em se expressa, a um excesso de rigidez e inibição 
presentes também. Cada transtorno tenha um conteúdo cognitivo especifico, sendo influenciados 
por fatores, genéticos, culturais, físicos e ambientais, caracterizando como vulnerabilidade 
cognitiva, Beck (1987) afirma que existem dois tipos de personalidades, descreve sociotrópica e a 
do tipo autônomo. A personalidade sociotrópica prioriza as gratificações sociais, sendo mais 
propensas a depressões, as relações pessoais para os cuidadores interverem diretamente em seu 
funcionamento, de acordo com as respostas. 
Em relação às cores cinza e marrom, estão na média, a cor marrom dentro do estabelecido 
representa a determinação, preservação, a cor cinza associa-se a carência afetiva e sentimentos de 
solidão. 
 
Tabela 5 - Estatística descritiva de síndromes cromáticas em porcentagem (N 15/cuidadores) 
Da amostra pesquisada. 
 
 Normal Estímulo Fria Indolor 
Média 52,18(52,2) 29,29(33,8) 29,29(45,8) 15,38 (17,6) 
Desvio Padrão 10.51 13,73 13,73 14,01 
Mínimo 34,30 6,70 6,70 0,00 
Máximo 71,20 60,00 60,00 55,50 
 Percentis 
25 44,50 17,70 17,70 8,80 
75 57,70 35,60 35,60 22,20 
 
Tabela 5 representa as síndromes cromáticas no conjunto de cores, sendo as principais síndromes, 
normalidade, estimulo fria e indolor. 
 
 
 
23 
 
Síndrome da normalidade obteve a media 52, 18 %, este resultado é associado competência 
de adaptar, tendo uma conduta normal, no entanto o aumento sugere um esforço para garantir um 
equilíbrio. 
A síndrome do estimulo apresentou 29,29 % da média considera-se esse resultado baixo 
do esperado, caracterizado por dificuldade de adaptação ao meio, excitabilidade e incontinência 
afetiva. . 
A execução de um comportamento para Knapp (2008) tem como um objetivo aumentar 
repetição de uma ação e promover, que capacidade de resolução de problemas para que o 
indivíduo possa entrar em contato com reforçamento positivo. Em casos que os pensamentos 
disfuncionais Dobson (2006) afirma que a reestruturaçãocognitiva busca provocar pontualmente 
os pensamentos e as crenças distorcidas, modificando-os ou substituindo-os por cognições mais 
adaptativas. 
Outro resultado abaixo do esperado foi da síndrome fria com 29,29 %, é caracterizado 
quando a elevação das cores quentes e ou síndrome de estímulos, não retrata a caracterização em 
casos de diminuição, no entanto Villemor-Amaral (2013) diz que as cores verde com rebaixamento 
indica dificuldade de relacionamento com meio, e uma possível insensibilidade afetiva, a 
diminuição da cor violeta é ansiedades relacionadas ao desequilibro da personalidade, e negações 
de impulsos, a ausência da cor azul indica pouca possibilidade de estabilizar diante de impulsos, o 
rebaixamento do verde indica, distanciamento social, dificuldade de adaptação com o meio e 
insensibilidade emocional. Wrighy et al.(2008) afirma que a reestruturação cognitiva representa a 
utilização de métodos para apoiar o paciente conhecer, questionar e modificar pensamentos 
irracionais disfuncionais. 
Na síndrome incolor, o percentual foi de 15,38 %, está na média em relação ao esperado, 
é bastante comum. 
 
 
 
 
24 
 
 
Figura 3- Distribuição percentual da escala de qualidade de vida sobre autonomia dos 
 Cuidadores de idosos formais participantes da pesquisa. 
 
De acordo com 50,0 % dos cuidadores, afirmam que ter bastante autonomia, e extremamente 
obteve 25,00%, já mais ou menos e nada obtiveram 12,5%. 
Em relação a perguntar relacionada a gostar da vida, 50,0 % dos cuidadores responderam 
gostar bastante, 30,0 % extremamente e mais ou menos e nada obtiveram 20,0 % ambos. Os 
resultados relatam que mesmo diante das dificuldades os cuidadores apresentam autonomia e 
satisfação com sua vida. 
No critério de ter confiança em si, os resultados dos cuidadores apresentaram 30,00 % 
bastante, extremamente 20,0%, mais ou menos 20,0% e 30,0% muito pouco. 
Referente à voluntariamente, ajudar e apoiar outra pessoa cuidadores, responderam 30,00 % 
bastante, extremamente 20,0 %, nada 40,0% e 10,0% muito pouco. 
A autonomia para Perez (2014) é como independência de um ato, controle nas realizações 
de suas tarefas. A Terapia Cognitiva Comportamental abrange contribuir para habilidades e 
autonomia, no entanto é necessário treinamento para conseguir ao alcançar os objetivos afirma 
Knapp (2004). 
 
 
30,00%
20,00%
40,00%
10,00%
30,00%
20,00%
50,00%
30,00%
10,00%
50,00%
Autonomia 
Cuidadores
Legenda: VAAP (Voluntariamente, ajudo e apoio outras pessoas); TCS (Tem confiança em si próprio); GV (Gosta da vida) e TDV (toma
alguma decisão na sua vida).
12,50 %
37,50 %
 
 
 
25 
 
Figura 4- Autoconhecimento avaliado através da escala de qualidade de vida dos cuidadores 
 Formais. 
 
Referente à questão de se senti inibido pela a aparência, 12,5%, dos cuidadores responderam 
bastante, enquanto 25,0 % responderam o mesmo percentual para nada e extremamente, e 37,5% 
responderam mais ou menos, este resultado apresenta insegurança no autoconhecimento, refletindo 
em uma negatividade em aspectos internos. 
Na pergunta gosta do corpo, 42,86% dos cuidadores responderam bastante, 28,57 % mais 
ou menos e extremamente, o cuidador neste aspecto retrata a importância da autoestima, a 
importância de como ele se ver no mundo externo. 
Os cuidadores questionados se tem alguma coisa na sua aparência que faz você não se sentir 
bem, obtiveram as seguintes respostas, muito pouco, nada e mais ou menos obtiveram 25,00 % das 
respostas cada, e extremamente e bastante pontuaram 12,50 % das respostas. 
Carminha (2008) afirma que as ordens de significados são necessárias para que se possa 
esclarecer o mundo de maneira correta, contribuindo no decorrer da vida. No entanto podem em 
função de algum momento gerar avaliações rígidas e absolutistas, causando um sentido distorcido 
12,50%
25,00%
37,50%
25,00%
22,22%
11,11%
22,22%
33,33%
42,86%
28,57%
12,50%
25,00%
SIPA
Bastante
Extremamente
Mais/Menos
Nada
ANFSB
Bastante
Extremamente
Mais/Menos
Nada
Muito Pouco
GC
Bastante
Extremamente
Mais/Menos
Nada
ANFSB
Bastante
Extremamente
Mais/Menos
Nada
Muito Pouco
Autoconhecimento
Legenda: SIPA ( Sente-se inibido pela sua aparência); ANFSB (Alguma coisa na sua aparência que faz você não se sentir bem ); 
GC (Gosta do seu corpo) 
Cuidadores 
 
 
 
26 
 
das situações, sendo contraria as mudanças, denominadas como disfuncionais. Essas estruturas se 
expressam por meio de pensamentos negativos que com ao longo do tempo são responsáveis por 
emoções, pensamentos e comportamentos não comuns ao esperado, que causam sofrimento ao 
indivíduo. Knapp (2004) diz que por meio da descoberta guiada pelo terapeuta é possível o paciente 
trazer novos significados para eventos de sua vida, resinificando de uma forma mais racional e 
logica este pensamento. 
 
 
Figura 5- Distribuição percentual sobre a concentração através da escala de qualidade 
 De vida dos cuidadores. 
 
Na questão relacionada à comunicação criativa, 57,14% dos cuidadores responderam 
bastante, já muito pouco, nada ou mais ou menos responderam 14,29%, a comunicação criativa é 
57,14%
14,29%
14,29%
14,29%
30,00%
10,00%
20,00%
40,00%
36,36%
36,36%
27,27%
25,00%
25,00%
33,33%
8,33%
8,33%
22,22%
22,22%
33,33%
22,22%
CC
Bastante
Extremame…
Mais/Menos
Nada
Muito Pouco
FI
Bastante
Extremame…
Mais/Menos
Nada
Muito Pouco
DFI
Bastante
Nada
Muito Pouco
OM
Bastante
Extremame…
Mais/Menos
Nada
Muito Pouco
CCT
Bastante
Extremame…
Mais/Menos
Nada
Muito Pouco
Concentração 
Legenda: CC (Comunicação Criativa); FI (Fadiga te incomoda); DFI ( Em que medida você acha que sua dor fisica o impede de fazer o que precisa) 
OM (Ouve música, assiste TV ou cinema, faz algum tipo de leitura); CCT( Consegue se concentrar)
Cuidadores 
 
 
 
27 
 
de suma importância para torna-se um atendimento de amparo e empatia na instituição de longa 
permanência, sendo muitas vezes um diferencial esse tratamento com idoso. 
Já nas respostas relacionadas a fadiga que te incomoda, 30,0 % responderam extremamente, 
40,0 %, muito pouco 20,0% nada e mais ou menos 10,0%, correlacionando corresponde frequência 
de cores utilizadas pelos cuidadores, onde houve relação com a cor vermelha e azul, representando 
extroversão, irritabilidade, impulsividade e agressividade, a cor amarela apareceu reduzida 
caracterizando dificuldade em canalizar e expressões de emoções de maneira adequada, nesse 
aspecto considera que o indivíduo tem dificuldade e age no impulsos das emoções. 
Em questões relacionadas em que medida você acha que sua dor física o impede de fazer o 
que precisa 36,36% dos cuidadores responderam bastante e nada, e 27,27 % responderam muito 
pouco, esses resultados caracteriza muitas vezes somatização da rotina de trabalho, ou esforços 
físicos relacionados a manejo com os idosos, e rotinas exaustivas. 
 Referente às respostas ouve música, tv e cinema, ou algum tipo de leitura, obteve as respostas 
25,00 % bastante e extremamente, mais ou menos 33,33%, nada e muito pouco 8,33%, a prevalência 
de mais ou menos, indica poucas possibilidades de lazer, e descanso. 
 Os cuidadores responderam a pergunta se consegue concentrar, as seguintes respostas ambos 
22,22 % muito pouco, extremamente e bastante e mais ou menos 33,33%, correlacionando com o 
modo de colocação descendente. 
 
 
 
 
 
28 
 
 
Figura 6- Percentual da escala de qualidade de vida sobre o relacionamento de cuidadores. 
 
Os resultados encontrados correspondemao relacionamento íntimo dos cuidadores, 
referente a realidade vivenciada pelo participantes, os cuidadores responderam no critério de 
relacionamento íntimo com esposo, namorado e outra pessoa, 44,4 % dos cuidadores que disseram 
que não têm nada de relacionamento íntimo enquanto 22,2 % responderam que bastante e 
extremamente. 
Cruz (2017) afirma que no ato de cuidador e prestar serviços relacionados a cuidados 
básicos, exigem muito dos cuidadores, interferindo na vida pessoal em sua qualidade de vida, 
acarretando muitas vezes ao estresse, sobrecarga, ocasionando um contato social pobre, de 
isolamento, reduzindo o meio social, ocorrendo irritabilidade refletindo no cuidado em relação ao 
idoso. 
No questionamento de relacionamento com pais, irmãos e outros parentes, 45, 45 % afirmam 
ter bastante, extremamente, e 27,27 % muito pouco, é necessário essa interação com meio familiar 
para que o cuidador tenha seu tempo de qualidade com interação e lazer. 
A Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional (SBie,2016), diz que a forma em que as pessoas 
lidam com suas relações pessoais, interferem diretamente no rendimento em suas atividades diárias. 
Lima (2012) afirma que devido ao alto índice de obrigações pode ocorrer a falta de tempo dos 
45,45%
9,09%
27,27%
22,22%
44,44%
11,11%
Relacionamento 
Legenda: RF (relacionamento com os pais, irmãos, e outros parentes, comunicação, visita e ajuda); RI (relacionamento intímo 
com esposo (a), namorado ou outra pessoa)
Cuidadores
 
 
 
29 
 
cuidadores formais para desempenhar suas atividades com qualidade refletindo no estresse e 
cansaço mental repercutindo tanto no atendimento ao idoso e acúmulo de tarefas. 
 
Figura 7 - Distribuição percentual da escala de qualidade de vida sobre o ambiente e autonomia 
 Dos cuidadores. 
 
Referente ao ambiente e autonomia, os cuidadores responderam as seguintes questões, tem 
conforto material, casa, alimentação, situação financeira, 46,15 % dos cuidadores apontaram ter 
bastante, mais ou menos equivale 30,77%, extremamente obteve 15,38 % das respostas e apenas 
7,69% muito pouco. 
Sobre ter confiança em si próprio, bastante e muito pouco ambos obtiveram 30,0 % das 
respostas, extremamente e mais ou menos 20,0 %, ocorrendo uma ambivalência nas respostas. 
46,15%
15,38%
30,77%
7,69%
30,00%
20,00%
20,00%
30,00%
50,00%
12,50%
12,50%
25,00%
TCM
Bastante
Extremamente
Mais/Menos
Nada
Muito Pouco
TCS
Bastante
Extremamente
Mais/Menos
Nada
Muito Pouco
TDV
Bastante
Extremamente
Mais/Menos
Nada
Muito Pouco
Ambiente e Autonomia
Legenda: TCM ( tem conforto material, casa, alimentação, situação financeira); TCS (tem confianca em si prórpio); TDV (toma 
alguma decisao na sua vida)
Cuidadores
 
 
 
30 
 
Na questão relacionada a tomar alguma decisão na vida, 50,0 % dos cuidadores aportaram 
bastante, 25,0 % muito pouco e mais ou menos ou extremamente apresentaram 12,5% com 
respostas. A tomada de decisão é extremamente importante em casos de prestações de serviços a 
idosos, é necessária a segurança, em momentos que envolvem agilidade e atenção. 
Cruz (2017) afirma que a falta de amparo da instituição, sugere que desencadeiam 
sentimentos de desamparo, desmotivação, sentimentos relacionados à perda de autonomia. Dobson 
(2006) defende que na Teoria Cognitiva Comportamental, a crença de desamparo o pensamento 
disfuncional, gera a certeza na pessoa que é incompetente e fracasso naquilo que executa). 
 A contribuição de Beck (1987) e descrever que a Terapia Cognitiva Comportamental, tem 
como objetivo amenizar crenças centrais disfuncionais e fortalecer e potencializar crenças 
funcionais, em questões relacionadas a concentração é possível estabelecer meios para trabalhar 
com paciente usando a psicoeducação buscando compreender a necessidade do indivíduo. Dobson 
(2006) afirma que Terapia Cognitiva Comportamental é uma linha teórica que evidencia a prática, 
com finalidade em eventos e em dificuldades atuais, nas situações pontuais. A prática da terapia é 
por meio de colaboração, em paciente e terapeuta constroem uma parceria. O paciente tem 
possibilidade de descobertas de sua realidade e as limitações das suas cognições, em seus 
pensamentos automáticos, pressupostos e crenças nucleares. 
 
 
 
 
31 
 
 
Figura 8- Representa o conceito de Saúde dos cuidadores. 
 
Foram respondidas as seguintes afirmações em relação como está à saúde dos cuidadores 
formais, considerando que o conceito de saúde, é definido pela OMS (Organização Mundial de 
Saúde), não somente como ausência de doenças, mas um bem estar de modo geral, ou seja, conceito 
de saúde “a saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas de doenças 
ou enfermidade”. 
50,00%
8,33%
16,67%
8,33%
16,67%
45,45%
18,18%
18,18%
18,18%
33,33%
11,11%
33,33%
22,22%
20,00%
30,00%
20,00%
30,00%
30,00%
20,00%
10,00%
20,00%
20,00%
CES
Bastante
Extremamente
Mais/Menos
Nada
Muito Pouco
TES
Bastante
Extremamente
Mais/Menos
Nada
Muito Pouco
RL
Bastante
Extremamente
Mais/Menos
Nada
Muito Pouco
VPCD
Bastante
Extremamente
Mais/Menos
Nada
Muito Pouco
DLCDD
Bastante
Extremamente
Mais/Menos
Nada
Muito Pouco
Saúde 
Legenda: CES (Como está sua saúde, fisicamente bem vigoroso); TES ( Tem energia suficiente para sua vida diária); RL (Reconhece suas 
limitações) ; VPCD (Voê se preocupa com sua dor ou desconforto fisico); DLCDD ( É dificil para você lidar com alguma dor ou
Cuidadores
 
 
 
32 
 
Para o fator de como está à saúde fisicamente, 50,0% dos cuidadores relataram está bastante 
tendo como significado em boa saúde, os demais 50,0% fizeram parte das demais pontuações. Em 
relação à energia suficiente para vida diária, 45,45% dos cuidadores relataram bastante, e uma 
igualdade para as demais pontuações de 18,18%. No critério de reconhecimento de suas limitações 
as repostas dadas pelos cuidadores foram 22,22 % relatam que reconhecem muito pouco suas 
limitações, e 33,33%, para o bastante e mais ou menos. 
Cardoso (2012) afirma que a sobrecarga deferida ao cuidador torna-se uma experiência de 
fardo a carregar descrita por mudanças negativas no cotidiano relacionadas ao processo de cuidado, 
mudanças de hábitos e maiores responsabilidades. 
Referentes à dificuldade de lidar com a dor ou desconforto foram questionados, e os 
resultados apresentados foram, 30,0% disseram que tem dificuldade extremamente de lidar com a 
dor, nada 20,0%, bastante 20,0% e muito pouco 30,0% e 10,0% mais ou menos. 
Em relação à dor e ao desconforto físico, 30,0 % dos cuidadores relataram que se preocupam 
extremamente, e os outros 30,0 % mais ou menos, 20,0% muito pouco e 20,0% afirmaram se 
preocupar bastante. Os resultados apresentados evidenciaram níveis elevados nos impactos em 
relação aos cuidadores, há uma oposição nas atitudes, sendo claro níveis de hostilidade e 
envolvimento excessivo nos cuidadores. 
Lima (2012) diz que para o desempenho das atividades o cuidador formal deve apresentar 
as algumas competências, apresentar preparo físico, para dar suporte muitas vezes em banhos, 
trocas de camas, apoio em cadeiras de rosas, é necessário também o amparo e emocional, empatia, 
paciência, criatividade, discrição, iniciativa e honestidade. Cruz (2017) afirma que os cuidadores 
têm dificuldades de assumirem suas limitações, tendo em vista que estão na função para tal suporte, 
apresentam ter uma realidade de estarem preparados, porém na avaliação de qualidade de vida os 
resultados apresentados foram ao contrário dos relatos.Complementando sua ideia Lima (2012) afirma que cada profissional precisa perceber suas 
próprias limitações e ser capaz de dividir decisões e dificuldades com os outros. No entanto, é 
necessário considerar com mais atenção à realidade dos cuidadores. Knapp (2008) diz que a Terapia 
Cognitiva Comportamental, potencializando as estratégias cognitivas e os experimentos 
comportamentais, possibilitando aos pacientes formas claras e objetivas para lidar com suas 
cognições, e gerar uma autodescoberta, buscando facilitar a reestruturação cognitiva, ajudando-o a 
tornar-se seu próprio terapeuta. 
 
 
 
 
 
 
33 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
No artigo apresentado foi evidenciada a presença de conflitos, desadaptação com meio, 
indícios de perturbações emocionais graves, desequilibro interno, apresentando afetividade 
negativa; indiferença em relação aos cuidados com os idosos; o que se atribui à preocupação 
somente com a execução das tarefas, entre os cuidadores formais. Cabe ressaltar que, com os 
resultados apresentados, os cuidadores demonstraram uma sobre carga nas atividades 
desenvolvidas, evidenciando que este resultado apresenta impacto negativo na qualidade de vida do 
Cuidador formal, pois, agem de forma contraria ao esperado, tendo sentimentos de repressão, 
introversão e negação. 
O presente tema ressaltou a importância e necessidade de estudos direcionados e 
intervenções que venham ao encontro da qualidade de vida dos cuidadores formais. A Psicologia 
pode e deve ser grande aliada e contribuir para promoção e prevenção na saúde mental dos citados 
profissionais. 
Uma das linhas teóricas é a Terapia Cognitiva Comportamental, a qual apresenta eficácia, à 
medida que modifica pensamentos distorcidos, refletindo nas mudanças de comportamento, e 
produzindo possibilidades a tais pacientes, proporcionando melhoras ao enfrentamento diante das 
rotinas diárias, sendo uma terapia rápida e com técnicas que permitem, aos mesmos, realizá-las em 
qualquer local e momento. 
Durante todo o processo da pesquisa, a principal limitação percebida, para o estudo, foi o 
fato dos cuidadores estarem ocupados com várias demandas, não lhes sobrando tempo, hábil, para 
aplicação do Teste e do questionário. 
 Ainda que penosa tal profissão, gera-se uma satisfação e certa emoção, ao se desenvolver o 
trabalho sobre tal tema, pois, à medida que o mesmo foi se desenrolando, pode se notado o 
reconhecimento e valor de cada profissional da área em questão. Evidenciou-se que, em sua labuta, 
diária, o Cuidador formal é o profissional, cujas ações são caracterizadas pelo amor ao próximo. 
Bom e necessário é que estas categorias, tão discutidas e buscadas, nos resultados do tema, tenham 
o apoio, acolhimento, autoestima, autonomia, segurança pessoal, resgate de suas identidades; pois, 
quanto melhor suas saúdes, mental e física, mais se dedicarão às pessoas sob seus cuidados e, por 
conseguinte, melhores resultados e reconhecimentos lhes serão destinados. 
 
 
 
 
 
 
 
34 
 
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