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FACULDADE UNIGRAN CAPITAL NATHALIA TEIXEIRA FERREIRA QUALIDADE DE VIDA DOS CUIDADORES EM INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA DO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL CAMPO GRANDE– MS 2017 FACULDADE UNIGRAN CAPITAL NATHALIA TEIXEIRA FERREIRA QUALIDADE DE VIDA DOS CUIDADORES EM INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA DO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL Trabalho de Conclusão apresentado ao Curso de Psicologia da Faculdade UNIGRAN CAPITAL, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Psicologia. Orientadora: Profa. Dra. Débora Teixeira Cruz CAMPO GRANDE– MS 2017 Catalográfica elaborada na Biblioteca da Faculdade UNIGRAN Capital F439q Ferreira, Nathalia Teixeira. Qualidade de vida dos cuidadores em instituições de longa permanência do Estado do Mato Grosso do Sul./ Nathalia Teixeira Ferreira - Campo Grande: Faculdade UNIGRAN Capital, 2017. 45 f. Orientador: Prof. Dr. Débora Teixeira Da Cruz TCC apresentado ao curso Bacharel em Psicologia 1. Cuidador Formal. 2. Qualidade De Vida. 3. Pirâmides Coloridas De Pfister. I. Título. CDU: 159.9:614 NATHALIA TEIXEIRA FERREIRA QUALIDADE DE VIDA DOS CUIDADORES EM INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA DO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL BANCA EXAMINADORA _______________________________________________________________ Prof.ª Dra. Débora Teixeira Cruz (Orientadora) ________________________________________________________________ Prof.ª Esp. Aruana Sborowski (Convidada). ________________________________________________________________ Prof.ª. Me. Ediméia Pacheco de Oliveira (Convidada) CAMPO GRANDE– MS 2017 DEDICATÓRIA Dedico este trabalho primeiramente a Deus, a minha família que com muito carinho e apoio, incentivaram e acreditaram na concretização deste, sem eles esse sonho nunca seria alcançado e a professora e orientadora Dra. Débora Teixeira Cruz que foi fundamental para a conclusão deste trabalho. AGRADECIMENTOS À Deus por ter me dado força para superar todas as minhas dificuldades durante todo o curso. Aos meus avós, que foram minha base, exemplos de honestidade, perseverança e respeito. À Minha família que esteve presente e me apoiando nesta caminhada, em todos os momentos estiveram presentes. Ao meu esposo, que teve papel de suma importância nesta caminhada. As minhas filhas, minha motivação. Aos cuidadores participantes desse trabalho, sem eles não seria possível tal pesquisa. À minha Professora e orientadora Doutora Débora Teixeira Cruz que compartilhou seu conhecimento comigo, agregando além de conhecimento, valores morais com ética profissional. À todos os professores que estiveram presentes nesta jornada compartilhando conhecimentos, tempo e dedicação. “Quem enxuga as lágrimas alheia não tem tempo de chorar.” Fernando Magalhães 2 Sumário 1 INTRODUÇÃO......................................................................................................................... 04 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA............................................................................................ 05 2.1 Qualidade de Vida.................................................................................................................... 05 2.2 Cuidador Formal....................................................................................................................... 06 2.3 Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI)........................................................... 07 2.4 Envelhecimento........................................................................................................................ 07 2.5 Teste Projetivo......................................................................................................................... 08 2.5.1 Pirâmides Coloridas de Pfister............................................................................................ 09 2.6 Psicologia.................................................................................................................................. 10 2.6.1Terapia Cognitiva Comportamental....................................................................................... 10 3 RESULTADOS E DISCUSÕES............................................................................................... 13 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................................... 33 5 REFERÊNCIAS........................................................................................................................ 34 6 ANEXOS.................................................................................................................................... 38 3 QUALIDADE DE VIDA DOS CUIDADORES EM INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA DO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL Nathalia Teixeira Ferreira1 Débora Teixeira Cruz2 RESUMO: O objetivo deste estudo foi apresentar fatores relevantes referentes à afetividade do cuidador de idosos por meio de Teste Projetivo as Pirâmides Coloridas de Pfister e escala de qualidade readequada da qualidade de vida adaptada “WHOQOL”- 100. Capaz de avaliar características subjetivas que está imersa no contexto cultural, social e ambiental. O delineamento metodológico da pesquisa de campo extensão da tese de doutorado, de abordagem quantitativa, transversal, a amostra foi realizada com 15 cuidadores formais de ambos os sexo entre o período de maio à Junho de 2016. No artigo apresentado foi evidenciada a presença de conflitos, desadaptação com meio, indícios de perturbações emocionais graves, desequilibro interno, apresentando afetividade negativa, indiferença em relação aos cuidados com idosos, atribuídos à preocupação somente com a execução das tarefas, entre os cuidadores formais. O estudo ressaltou a importância e necessidade de estudos direcionados e intervenções que possam vim a promover a qualidade de vida de cuidadores formais. A Psicologia tem diversas maneiras de contribuir para promoção e prevenção na saúde mental dos cuidadores formais, uma das linhas teóricas que podem contribuir é a Terapia Cognitiva Comportamental, sendo eficiente em diversos tipos de transtornos e de curta duração. Palavras-chave: Cuidador Formal; Qualidade de vida; Pirâmides Coloridas de Pfister. 1 Acadêmica do curso de Psicologia – Faculdade Unigran Capital – e-mail: natheixeira@gmail.com 2Radiologista, Psicóloga, Especialistaem Mediação de Conflitos, Ad hoc da Revista Brasileira de Pesquisa em Saúde da UFES e PUC São Paulo, docente dos cursos de radiologia, psicologia, enfermagem e pós graduação, supervisora de estágios de psicologia, Mestre em Bioética, Doutora em Saúde e Desenvolvimento da Região Centro Oeste da UFMS, e Coordenadora do CST em Radiologia - Faculdade UNIGRAN Capital Docente colaboradora das Ciências Biológicas (UFMS- Campo Grande - MS). Rua Abrão Júlio Rahe, 325, Monte Castelo, Campo Grande – MS. Tel (67) 3389-3319 e-mail: debora.cruz@unigran.br; deltc@ig.com.br 4 1. INTRODUÇÃO O cuidar não é apenas mais um ato, mas uma atitude, o processo de cuidar envolve várias características, entre elas a atenção, ocupação e preocupação, principalmente relacionada a responsabilidade e afetividade, conforme (LIMA, 2012). Para realizar um bom cuidado, é necessário que o cuidador esteja bem intrinsicamente, bem como extrinsecamente esses fatores são essenciais e imprescindíveis para promover a atitude de cuidar. Cruz (2017, p. 35) afirma que. No início do século XXI o Ministério da Previdência e Assistência Social definiu e classificou os cuidadores da seguinte maneira: “Cuidador formal deve ser maior de idade, ter cursado o 1º grau completo, treinado e capacitado numa instituição reconhecida”. Essa classificação afirma que o cuidador tem uma ligação com o idoso, a família, serviços de saúde e exerce a função com remuneração. O cuidador profissional deve ter uma formação de 3º grau por instituição de ensino reconhecida que presta assistência ao idoso, à família e à comunidade. Diante do exposto cabe ressaltar que para cuidar do outro, é necessário que o cuidador tenha qualidade de vida e autonomia. De modo que, se o cuidador não tem ligação afetiva com a profissão, torna-se improdutivo realizar um trabalho ou atividade que venha promover a qualidade de vida do paciente ou sua própria (CRUZ, 2017). Quem cuida de outras pessoas merece atenção especial, pois muitas vezes suas prioridades e subjetividades são deixadas de lado, levando o sujeito ao adoecimento. E o objetivo deste estudo foi apresentar fatores relevantes referentes à afetividade do cuidador por meio de Teste Projetivo as Pirâmides Coloridas de Pfister e escala de qualidade readequada da qualidade de vida. Bem como explorar os princípios da afetividade que ocorre nas condutas do cuidador; investigar a qualidade de vida em relação a sua rotina de trabalho e propor intervenção nos sintomas negativos em relação atividades práticas realizadas entre os cuidadores, que possam ajudar e fortalecer o ato de cuidar. O delineamento metodológico da pesquisa de campo extensão de uma tese de doutorado, de abordagem quantitativa, transversal, a amostra foi realizada com 15 cuidadores formais de ambos os sexos entre o período de maio à Junho de 2016. O teste utilizado para avaliação foi das Pirâmides Coloridas de Pfister, no decorrer do trabalho apresentado será descrito todo o embasamento sobre o mesmo. As questões éticas foram baseadas na autorização e parecer de n.1.151.490 e CAAE 35178214.60000.0021, pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFMS, a pesquisa só foi realizada 5 após os participantes assinarem o TCLE, ainda nos preceitos éticos são mantido o anonimato e sigilo dos participantes. O trabalho é um resultado parcial da tese de doutorado intitulado “Um Estudo Com as Pirâmides Coloridas de Pfister Relacionamento Afetividade e a Qualidade de Vida do Idoso com Doenças de Alzheimer e o Cuidador Formal”. 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 Qualidade de Vida Qualidade de vida segundo OMS (Organização Mundial de Saúde, 2003) é “A percepção do indivíduo de sua inserção no contexto, cultura e sistema de valores, em relação aos seus objetivos, expectativas”. De acordo com Canavarro et.al. (2014) a qualidade de vida é uma estabilidade entre responsabilidade e prazeres, sendo práticas relacionadas à saúde, realizações pessoais, lazer obtendo um melhor desempenho nas atividades diárias, no entanto, existem vários requisitos para almejar tal equilíbrio, entre vários fatores considerando; poder aquisitivo, infraestrutura, moradia, estado de saúde, aliado ao modo de enfretamento de tudo isso, cada indivíduo reage de maneiras diferentes. A qualidade de vida está relacionada à maneira pessoal de cada indivíduo em almejar e satisfazer suas necessidades, relacionado ao seu estado biopsicossocial (FRANCISCHETTI, 2014). Neste sentido, existe uma diferença no conceito e prática, qualidade de vida e padrão de vida, no senso comum qualidade de vida é confundida com sonhos realizados, sendo que padrão de vida mede quantidade e qualidade de bens adquiridos, qualidade de vida, não está relacionada somente com bens adquiridos, porém satisfação no que se tem (CRUZ, 2017). Na visão de Zagão et.al. (2016) qualidade de vida, não caracteriza apenas aspectos biológicos, mas também uma perspectiva holística e integradora da pessoa, na totalidade. São parâmetros individuais, caracterizados tais como ambiental, socioculturais, que marcam as condições em que vive um ser humano. Concordando com a visão de Zagão et.al. (2016) e Cruz (2017) a qualidade de vida é caracterizada como um bem-estar biopsicossocial do indivíduo, relacionado à compreensão e posicionamento do indivíduo em relação a sua vivência, e seus projetos, qualidade de vida representa as experiências em que o sujeito assume conceitos da coletividade e diversas etapas, durante a construção social. 6 Qualidade de vida de uma população vem a ser observadas em duas formas. A primeira relativa aos recursos que o indivíduo tem disponíveis, segundo suas necessidades para manutenção das prioridades. A segunda forma, por sua vez, é equivalente às necessidades, em uma tentativa de mensurar o grau de realização desejado, no intervalo entre o que se deseja e o que se alcança (FRANCISCHETTI, 2014). Ficou evidente que melhorando a qualidade de vida, aumenta a longevidade das pessoas, sendo muitas vezes necessário os idosos ser institucionalizados tornando a sua nova moradia, levando em consideração os aspectos culturais, ambientais, psicológicos e fatores que influenciam nessa demanda. 2.2 Cuidador Formal Segundo o Ministério da Saúde (BRASIL, 2011) o cuidador está caracterizado em duas modalidades; cuidador formal e informal, o cuidador formal é remunerado, formado em uma instituição especializada em cuidados, já o cuidador informal é um membro da família ou da comunidade tais como vizinhos, amigos, sem nenhum 2conhecimento especificam muitas vezes, porém seus cuidados são de valores afetivos. São várias tarefas atribuídas ao cuidador, desde auxílio à higiene pessoal, administração de medicamentos, acompanhamento em idas aos médicos, a bancos, muitas vezes administração financeira, à medida que a doença vai se agravando os cuidados passam a serem intensificados (CARDOSO et.al., 2012). O critério para se tornar um cuidador formal, como por exemplo, maior de 18 anos, ter concluído o primeiro grau, estar capacitado e habilitado para exercer a atividade de cuidador, descreve (CRUZ, 2017). De acordo com a Lei 284/2011 descrita na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) e reconhecida no Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) sob o número 5162- 10. De acordo com Ferreira e Melo (2012) a uma prevalência do sexo feminino como cuidadores, sendo relevantes os aspectos culturais impostos pela sociedade, em casos de cuidadores informais a uma troca de papéis, muitas vezes os filhos tornassem pais de seus pais, deixam seus projetos pessoais de lado para dedicação totalao doente, acúmulo de várias funções, não havendo folgas ou intervalados. Já cuidadores formais, apresentam um grau de dificuldades do conhecimento específico dos sintomas das doenças e suas manifestações, aspectos físicos e emocionais, com o declínio da doença 7 o paciente, o relacionamento entre o paciente e seus familiares interfere diretamente no cuidado para com o paciente (FERREIRA; MELO, 2012). O cuidador principal tem a responsabilidade total com o idoso, neste processo o cuidador evidência grandes sofrimentos e cansaços, apresentando a necessidades de cuidados, e ações voltadas para qualidade de vida do mesmo (CALDAS, 2002). 2.3 Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI). As ILPIs são serviços de acolhimentos institucionais para idosos, direcionada a uma assistência social, sendo uma opção de prestação de cuidados aos idosos sem vínculos familiares (HOFFMAN, 2013). Segundo a Resolução Secretaria de Estado de Saúde n. 213 de 04 de Janeiro de (2012), para o funcionamento das ILPIs é necessário autorização e alvará da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA, 2005). São caracterizadas a nível governamental e não governamental, com finalidade de moradia coletiva, a pessoas com 60 anos ou mais, com ou sem auxílio da família, que desempenham aos seus moradores condições de liberdade, cidadania e dignidade (CAMARANO; KANSO, 2010). As instituições de Longa Permanência para Idosos devem possuir uma equipe Interdisciplinar, que tenha vínculo formal ao trabalho, ou seja, funcionários remunerados, portando o registro profissional, exercendo suas respectivas funções, na finalidade de prestar serviços com qualidade para um bom funcionamento da instituição (LOUREIRO et. al., 2011). No Brasil com o alto índice de longevidade, há uma crescente procura por ILPIs, tendo em vista que a população brasileira está envelhecendo. A procura é o reflexo de dificuldades econômicas, mudanças sociais, culturais, e muitas vezes pela dificuldade da família em prestar cuidados aos idosos. Neste sentido é cada vez mais recorrente a procura pela ILPI, ou internação compulsória. Contudo é considerado que o envelhecimento da população é caracterizado a novos recursos e melhorando a qualidade de vida (HOFFMAN, 2013). 2.4 Envelhecimento Para Medeiros et al. (2015) o conceito de envelhecimento é caracterizado por um processo natural no ciclo da vida, são percepções que ocorrem por mudanças físicas, psicológicas e sociais, nesta fase da vida é necessário uma estabilidade entre pós e contras, com o aumento da população idosa, a repercussão em busca da qualidade de vida relacionado à longevidade. 8 O envelhecimento da população é um acontecimento global, além de ser uma evolução contínua que influencia as funções da vida de forma progressiva. Isso faz com que as questões relacionadas à Terceira Idade passem a ter ampla importância nos últimos tempos (PERES, IZAMARA, 2017). Envelhecer é uma característica natural do ser humano, conforme destaca Cruz (2017, p. 24) considerando que o processo é. Marcado por alterações biopsicossociais significativas. Entretanto, essas alterações se articulam com a qualidade e o estilo de vida adotado pela pessoa, e muitas vezes dependem da sua estrutura psicológica e de fatores hereditários. Na contemporaneidade existem muitas pessoas idosas que revelam condições vitais satisfatórias, buscando manter atividades físicas e psíquicas, porém existem outras que são debilitadas pela própria natureza e pelo desgaste orgânico, genético, hereditário, fazendo com que o idoso necessite de cuidados, atenção e afetividade de outras pessoas para atender às suas necessidades básicas, como, por exemplo: locomoção, alimentação e hábitos de higiene, entre outros. Tais condições se refletem no convívio social, evidenciando dependência e muitas vezes sentimento de culpa. O Estatuto do Idoso (BRASIL, 2003) associa a idade igual ou superior a 60 anos, no entanto a compreensão do início da velhice é mutável, segundo as condições locais de progresso humano. Desse modo, em países desenvolvidos, o princípio da velhice ocorre de forma mais tardia, por volta de 65 anos, em outros países ocorre em torno de 60 anos. O acréscimo da vida é um desejo de qualquer sociedade, com tudo só pode ser admirado de fato como uma conquista no indicador em que se associe qualidade de vida aos anos complementares da vida, relata (VERAS, 2009). Desse modo, seja qual for política determinada aos idosos deve- se considerar a competência útil, necessita de autonomia, de inclusão, de cuidado, de bem- estar. Bem como obrigação, estabelecer novas possibilidades para o campo de execução, em diversos contextos sociais e de preparação de novos conteúdos para a vida na idade avançada. E impulsionar, sobretudo o cuidado e a atenção integral à saúde. O envelhecimento de modo natural ocorre com os indivíduos ao longo de suas vidas, ocorrendo diversas alterações em seu organismo. Deste modo o aumento da idade da população, ocasiona em novos desafios principalmente a atenção à saúde, sendo que os problemas de saúde relacionados aos idosos geralmente são crônicos e podem requerer intervenções com custos elevados e com tecnologias complexas e inovadoras proporcionando melhoria na qualidade de vida (LIMA et.al., 2012). Um dos recursos que se podem mensurar os aspectos relacionados à afetividade e qualidade de vida dos idosos e todos os envolvidos em seus cuidados são instrumentos de avaliação 9 Psicológica, estes são considerados eficazes para questionamento e levantamento de hipótese e possíveis intervenções. 2.5 Teste Projetivo Segundo Joly et al (2007) Avaliação Psicológica são consideradas um processo no qual há uma coleta de dados referente aos indivíduos ou contextos, com a finalidade de identificar, caracterizar e analisar questões apontadas com problema ou complexas, caso necessário, planejar intervenções. De acordo com Silva (2010) área de conhecimento e intervenção manifesta-se de inúmeras pesquisas por meio de instrumentos psicológicos e técnicas projetivas que confirmem a sua eficácia e eficiência na investida de atender as necessidades sociais e a capacidade de avaliação. As técnicas projetivas se definem pela proposta de estímulos, o que possibilita uma extensa diversidade de respostas, que predomina foco nas questões relacionadas ao qualitativo do desempenho e um grau mais elevado na interação do psicólogo com o avaliando (KOICH, 2014). De acordo com Cruz (2017) os testes projetivos, são usados como avaliação desde o século XX, porém muitos psicólogos preferem a utilização de testes objetivos, havendo certo receio ao uso dos testes projetivos, considerando a dificuldade da avaliação, tonou-se cada vez mais raro entre os avaliadores, de acordo com a autora era recomendado o avaliador ser da Psicanálise, já que se trata de um teste que busca construção de fantasias, projeção, personificação e formação de um compromisso, sendo uma técnica de associação livre. Um dos instrumentos que pode ser utilizado nas avaliações são os testes projetivos, no presente estudo foram utilizadas as Pirâmides Coloridas de Pfister, um teste psicométrico que contribui na avaliação da personalidade, com base na maneira que o indivíduo constrói pirâmides com quadrículos coloridos, neste teste é possível averiguar a constituição da vida do sujeito, com estímulos naturais das condições intrínsecas e extrínsecas. 2.5.1 Pirâmides Coloridas de Pfister As Pirâmides Coloridas de Pfister é um teste projetivo, que é favorável a avaliação de percepçõesde natureza cognitiva e da ação emocional de um indivíduo. O Teste das Pirâmides Coloridas de Pfister, idealizado e criado pelo Psicólogo, Coreógrafo e Arquiteto suíço Max Pfister, em 1951, baseado em técnicas artísticas. Essa técnica possui o benefício de ser não verbais e atribuídos lúdicos, o que simplifica a aceitação e a participação na tarefa a ser realizada, executadas 10 com adultos e crianças de acordo com (VILLEMOR-AMARAL, 1978; VILLEMOR-AMARAL, 2013). Em 1948, Max Pfister anunciou seus relevantes trabalhos sobre o Teste das Pirâmides Coloridas. No Brasil, foi Fernando Villemor-Amaral quem publicou os primeiros conteúdos de ajustamento e validação da técnica, em 1966. O teste das Pirâmides Coloridas de Pfister consiste em três pirâmides, 24 tonalidades de cores e 450 peças para uso, antes da aplicação são informadas as orientações para avaliação, de acordo com manual do teste, ambiente com boa iluminação e favorável a aplicação. De acordo com Cruz (2017) a normatização aconteceu no final da década 70, sendo feito por Fernando Villemor- Amaral, no entanto a novos estudos realizados pelo Laboratório de Avaliação Psicológica de Itatiba São Paulo (LAPSaM) em 2013, por Ana Elisa de Villemor- Amaral, para aprimorar os resultados e almejar resultados fidedignos na avaliação. 2.6 Psicologia Morris, Morris (2004) descreve em que a Psicologia tornou-se disciplina independente da filosofia e da fisiologia, a partir do momento em que Wilhelm Wundt instituiu o primeiro laboratório de psicologia em Leipzig, Alemanha. A teoria de Wundt era fundamentada em análise das sensações e sentimentos através do uso de concentração, processos extremamente subjetivos. Acreditando o mesmo em que sujeitos instruídos adequadamente poderiam distinguir, exatamente os processos mentais que acompanhavam sentimentos, sensações e pensamentos. A Psicologia refere-se à ciência que se dedica alma, psique, ou da mente, e comportamento. Está relacionada ao funcionamento interno da mente, à medida que envolve memória, sentimentos, percepção, pensamentos, linguagem e comportamentos, além do mais estuda fatores associados à inteligência, aprendizagem e progresso da personalidade (SCHULTZ, SCHULTZ 1981). De acordo com Bock (1997, p.45) afirma que. O indivíduo, ao adquirir as condições para sobreviver, adquire também uma visão de mundo, adquire um conjunto de significados, pois essa relação do homem com a cultura, mediada que está pelos outros homens, tem como elemento mediador fundamental a linguagem. No conjunto das relações sociais, mediadas pela linguagem, o indivíduo vai desenvolvendo sua consciência. Com o desenvolvimento da consciência, o homem sabe seu mundo, sabe-se no mundo, antecede as coisas do seu mundo, partilha-as com os outros, troca, constrói e reproduz significados. Quando atua sobre o mundo, relacionando-se, apropria-se da cultura e adquire linguagem; apropria-se dos significados e constrói um sentido pessoal para suas vivências. Tem, assim, todas as condições para atuar com os outros, criar cultura e elaborar significados. O homem, se faz homem ao mesmo tempo que constrói seu mundo. 11 A Psicologia é uma análise do comportamento e dos processos mentais, baseada em métodos cientifico, tem como objetivo esclarecer respostas de perguntas, fundamentada na observação sistemática e cautelosa, mediante a teoria, justificam maneiras de comportamento por meio de observações, a fim de compreender, descrever e prever, para obter parâmetros de comparação e ter condições de compreensão sobre o assunto estudado (MORRIS, MORRIS, 2004). As diversas abordagens e linhas teóricas a Psicologia, produzindo uma naturalização do homem, a Psicologia está em movimento aliando as transformações sociais, e interesses da população (BOCK, 1997). 2.6.1. Terapia Cognitiva Comportamental De acordo com Wright et al. (2010) a Terapia Cognitivo Comportamental, conhecida também como TCC, sendo uma abordagem de senso comum que se válida em dois princípios: a cognição, que desempenha poder sobre as emoções, e o comportamento, nossa maneira de agir que atinge nossos pensamentos e emoções. Ao analisar os níveis de processamento cognitivo, Beck compreendeu que a consciência é o nível mais elevado da cognição, no qual possibilita a tomada de decisão de maneira racional, mediante a atenção que conseguimos observar e avaliar nossas relações com o meio, relacionar as memórias atuais com o passado e preserva um controle para realizar ações futuras. Um dos criadores da teoria foi Aaron Beck, na década de 60, a teoria foi baseada em pesquisas e formulações para a construção embasada e estruturada de técnicas e intervenções terapêuticas, oferecendo recursos para restruturação de pensamentos, com a finalidade de superar conflitos (KNAPP, 2008). Entre o período de 1959 a 1979, Beck, psicanalista, professor e pesquisador da Universidade da Filadélfia, nos Estados Unidos, desenvolveu e patronizou, com a ajuda deum grupo, o modelo da terapia cognitivo. Em estudos realizados com depressivos, Beck chegou à um entendimento que existiam padrões cognitivos que eram apresentados pelos pacientes depressivos que os levavam a realizarem autojulgamentos. Com isso, o pesquisador fez uso de técnicas que permitiam ao paciente deprimido ser capaz de compreender seus pensamentos distorcidos, proporcionando melhoras relevantes nos sujeitos com depressão (RANGÉ, 2001). Existem variados níveis de avaliação cognitiva. O que Beck sugere é que, por meio do modelo cognitivo, o terapeuta facilite que o paciente seja capaz de realizar a reconhecimento de pensamentos com centro no problema (LAHEY, 2006). 12 Os pensamentos automáticos são aqueles que o sujeito aponta de forma espontânea, sendo capaz ter uma breve percepção por parte do paciente. As crenças intermediárias são regras desenvolvidas pelo sujeito, ocasionando com que este sustente suas ideias negativas a respeito de si mesmo. As crenças nucleares atuam como cognições do indivíduo, a partir de experiências adquiridas desde a infância, sendo, dessa forma, mais difíceis de serem trabalhadas (RANGÉ, 2011). Os pensamentos automáticos aparecem por meio de uma situação problemática e encontra- se na superfície da estrutura cognitiva. Responsáveis por provocarem as emoções e os comportamentos, conduzindo o organismo a produzir uma resposta fisiológica. As crenças intermediárias são construídas de atitudes, normas e hipóteses, e são sustenta pelas crenças centrais, as quais são rígidas e conhecidas como sendo o nível mais profundo da crença (BECK, 1997). De acordo com Rangé (2001, p.35). Psicoterapia cognitivo-comportamental é uma prática de ajuda psicológica que se baseia em uma ciência e uma filosofia do comportamento caracterizada por uma concepção naturalista e determinista do comportamento humano, pela adesão a um empirismo e a uma metodologia experimental como suporte do conhecimento e por uma atitude pragmática quanto aos problemas psicológicos. Devido à sua eficiência validada mediante pesquisas no tratamento da depressão, transtorno de pânico, esquizofrenia, transtorno de ansiedade generalizada, dentre outros, a Terapia Cognitivo Comportamental tornando-se utilizada com frequência, sendo capaz de ser aplicada como único tratamento ou como tratamento auxiliar para outros transtornos (BECK, 1997; KNAPP, 2004) 13 RESULTADOS E DISCUSSÃO Na coleta de resultados, observa-se que prevalece o sexo feminino entre os cuidadores, sendo 80,0 % mulheres eapenas 20,0 % homens, em relação ao grau de estudo dos cuidadores, apenas 40,0 % possui ensino médio completo. Ferreira e Melo (2012) afirma que a predominância de mulheres no ato de cuidar está relacionada à figura feminina devido às raízes históricas, culturais, sociais e afetivas e a própria inclusão das mulheres no mercado de trabalho. IDADE, ESCOLARIDADE E SEXO DOS CUIDADORES. Figura 1– Gráfico representa o Percentual referente ao sexo e escolaridade e Idade. Referente idade dos cuidadores formais a uma média de 36,46 anos, no entanto de segundo Lima (2012) em relação a comparações com outros estudos ainda e escasso pesquisa com este tema, porém a demanda vem crescendo e muitos profissionais estão surgindo já que a população está envelhecendo cada vez mais. 20,00% 80,00% 27,00% 7,00% 13,00% 13,00% 40,00% 7,00% 27,00% 53,00% 13,00% Masculino Feminino Escolaridade 6 º 7 º 8 º 1 º ano médio 2 º ano médio Idade 50 a 59 40 a 49 30 a 39 20 a 29 Figura 1 Idade, Escolaridade e Sexo 14 Apresentação dos Resultados do Teste das Pirâmides Coloridos de Pfister Tabela 1 - Distribuição da frequência e percentual do aspecto formal das pirâmides pelos Participante cuidadores da pesquisa. Aspecto Formal Frequência Pirâmide I Pirâmide II Pirâmide III N % N % N % Tapete puro 3 20,0 2 13,3 1 6,7 Tapete desequilibrado 1 6,7 1 6,7 8 53,3 Tapete furado ou rasgado 6 40,0 8 53.3 2 13,3 Tapete c/ início de ordem 0 0,0 1 6,7 1 6,7 Formação em camadas 1 6,7 0 0,0 1 6,7 Formação simétrica 1 6,7 0 0,0 0 0,0 Formação alternada 2 13,3 2 13,3 0 0,0 Estrutura simétrica 0 0,0 0 0,0 0 0,0 Estrutura em escada 0 0,0 0 0,0 1 6,7 Estrutura em manto 1 6,7 1 6,7 0 0,0 Estrutura assimétrica dinâmica Estrutura em mosaico 0 0 0,0 0,0 0 0 0,0 0,0 1 0 6,7 0,0 Formação estratificada tombada 0 0,0 0 0,0 0 0,0 Matização Divisão Corte ou mutilação 0 0 0 0,0 0,0 0,0 0 0 0 0,0 0,0 0,0 0 0 0 0,0 0,0 0,0 Não identificado 0 0,0 0 0,0 0 0 Total 15 100 15 100 15 100 A tabela 1 representa frequência e percentual do aspecto formal, resultados dos cuidadores formais de idosos que trabalham nas Intuições de Longa Permanência para Idosos (ILPI). Villemor-Amaral (2005) afirma que os tapetes referenciados na tabela têm como constituição arranjos em cores, na qual a formação não influenciará no produto final, esse processo é aleatório, formações variadas, classificam estes tapetes como tapete puro, furado ou rasgado, desequilibrado, e início e ordem. A diferença na formação dos tapetes pode ser observada através das camadas e nas organizações intermediárias, facilitando o processo de simplicidade na execução. No tapete furado ou rasgado, apresentou-se a predominância do branco, a pirâmide I obteve 40,0 %, pirâmide II representa 53,3% e a última pirâmide III 13,3 %, indicando a vulnerabilidade e ausência de controle, caracterizando uma possível perda da realidade. Dobson (2006) declara que a fobia social apresenta falhas no processamento cognitivo, ocorrendo à vulnerabilidade, que tende a alterar o julgamento de suas experiências interpessoais, que retendo pensamentos patologicamente negativos a respeito de si mesmo, suas experiências e 15 seu futuro, procurando fatos para reafirmar sua visão negativa, reafirmando suas crenças e mantendo os sintomas cognitivos, comportamentais e fisiológicos. Os erros constantes do processamento cognitivo levam à conservação dos pensamentos distorcidos do paciente, apesar das evidências em contrário. O tapete desequilibrado é caracterizado em cores aleatórias, observando que a utilização das cores escuras foi apresentada 53,3% na pirâmide III, e 6,7 % na pirâmide I e II, de acordo com manual do Pfister, a prevalência do tapete referenciado indica perturbações emocionais graves e desadaptação ao ambiente intrínseco e extrínseco, negação e presença de conflitos. Leahy (2006) afirma que os pensamentos negativos nem sempre são falsos, no entanto a dificuldade está no modo de enfrentamento diante de tal evento. Na Terapia Cognitiva Comportamental Kapczinski e Margis (2004) afirma que é de suma importância orientar o atendido a analisar os problemas para resolução de forma objetiva, sendo para obter garantia de uma boa resolução é necessário orientação em relação ao problema, definição e formulação do problema, busca de alternativas tomada de decisão e verificação da solução. Nos tapetes puros, os resultados apresentados 20,0 % na pirâmide I, na pirâmide II 13,3% e 6,7 % na pirâmide III, Villemor-Amaral (2015) confirma que representa um equilíbrio entre as cores, ocorrendo uma harmonia dos sentimentos e emoções, no entanto é caracterizado um menor grau no desenvolvimento emocional e intelectual. A formação das camadas representa o processo de organizações, refletindo no cognitivo e o emocional do sujeito. Obtendo 6,7 % na pirâmide I e 6,7 na pirâmide III. Diante da exposição foram observadas respostas nas formações alternada caracterizando 13,3 % na pirâmide I e II, para Villemor-Amaral (2013) o preenchimento é organizado utilizado um arranjo xadrez, composto de duas cores, para este resultado está presente em casos de dificuldades relacionadas ao meio, baseados em conflitos caracterizados na realidade do sujeito. Referente às estruturas em manto, foi caracterizado um percentual de 6,7 % na pirâmide I e II, evidenciando uma representa bordas utilizando as mesmas cores. Villemor- Amaral (2013) relata que este funcionamento representa um modo de fechamento em si, uma inibição dos impulsos, repressão das necessidades, que os cuidadores guardam para si, seus impulsos reprimindo seus desejos. Para dedicar-se ao cuidado em saúde, Cardoso et al. (2012) afirma que o cuidador assume a tarefa de ser o provedor de cuidado a si mesmo e também ao paciente, o que pode acarretar em uma rotina de atividades que supera seus limites físicos e emocionais, não necessariamente sendo reconhecidos seus esforços, deste modo o comportamento desses cuidador está relacionado aos sentimentos não expressos durante sua árdua rotina. 16 O princípio da Terapia Cognitiva Comportamental pode contribuir despertando o indivíduo uma forma de processar a sua própria realidade, ao que Knapp (2004) afirma que isso influenciará no modo em que o sujeito se comporta diante das situações, e, no ato de cuidar podem apresentar situações que distorcem em comportamentos repressão, isolamento, inibição de suas vontades. Lima (2012) descreve que o cuidar é um ato de assumir uma responsabilidade para si, a partir do momento em que o cuidador exerce este cuidado suas demandas são intensas e muitas vezes exaustivas, gerando estresses, sobrecargas, afetando diretamente em sua qualidade de vida e seus conteúdos internos. Tabela 2- Distribuição da frequência e percentagem do modo de colocação das pirâmides Pelos participantes (cuidadores) da amostra pesquisada. Modo de colocação Pirâmide I Pirâmide II Pirâmide III N % N % N % Ascendente direta 2 13,3 2 13,3 2 13,3 Ascendente inversa 1 6,7 1 6,7 1 6,7 Ascendente ziguezague 0 0,0 0 0,0 0 0,0 Ascendente diagonal 0 0,0 0 0,0 0 0,0 Ascendente 0 0,0 0 0,0 0 0,0 Subtotal 3 20,0 3 20,0 3 20,0 Descendente 0 0,0 0 0,0 0 0,0 Descendente direta 0 0,0 0 0,0 0 0,0 Descendente inversa 11 73,3 12 80,0 10 66,7 Descendente em ziguezague 0 0,0 0 0,0 1 6,7Descendente diagonal 1 6,7 0 0,0 1 6,7 Subtotal 12 80,0 12 80,0 12 80,0 Em manto 0 0,0 0 0,0 0 0,0 Simétrica 0 0,0 0 0,0 0 0,0 Espacial 0 0,0 0 0,0 0 0,0 Subtotal 0 0,0 0 0,0 0 0,0 Total 15 100 15 100 15 100 A tabela 2 representa o cálculo da frequência e percentagem do modo de colocação das pirâmides pelos cuidadores obteve as respostas referentes ao modo de colocação de cada participante. O modo de colocação, na descendente inversa obteve as seguintes pontuações nas pirâmides I 73,3 %, pirâmide II 80,0 % e pirâmide III 66, 7%, para Villemor-Amaral (2015) este resultado é caracterizado, repressão de sentimentos internos, apresenta insegurança e instabilidade, tendo um 17 comportamento contrário ao habitual. Knapp (2004) afirma que as atividades cognitivas influenciaram no comportamento, ou seja, pensamentos distorcidos produzem mudanças diretamente no comportamento, quando o sujeito reprimir seus sentimentos, o seu comportamento sofrera alterações. Para modificação de tal pensamento Cordioli (2007) atesta que uma das técnicas com eficácias é o questionamento socrático, perguntas direcionadas sendo aplicada em pensamentos automáticos do paciente, identificando distorção de pensamentos sendo realizada de diversas maneiras esta técnica de intervenção. No modo de colocação diagonal, na pirâmide I 6,7 %, e na pirâmide III 6,7 %, este modo não é frequente na maioria dos preenchimentos, está associada a aspecto informal, já o modo de colocação, ascendente direita apresentou se com 13,3 %, nas três pirâmides, é um modo comum, e sem maiores impasses, apresenta uma boa aceitação ao esperado, na colocação Inversa, as três pirâmides obtiveram a mesma porcentagem de 6,7 % em seu modo de colocação, este modo reflete na contrariedade de uma ação, ocorrendo negação e introversão por parte do avaliado. Na Terapia Cognitiva Comportamental, Knapp (2008) certifica que o paciente desenvolve, a respeito do controle dos pensamentos automáticos negativos, aplicando anotações dos pensamentos e situações de risco. A ligação entre pensamento, afeto e comportamento e a transformação reestruturação cognitiva, resolução de problemas e identificação de crenças distorcidas. Friedberg (2011) afirma que uma das técnicas é psicoeducação sendo uma técnica cognitiva que colabora suficientemente para o processo terapêutico, em razão que permite que o paciente tenha consciência de seu estado. Cabe ao terapeuta verificar a demanda e fazer sugestões de livros, filmes, músicas, dentre outros ao sujeito, que, de maneira possa estimular o sujeito assimilar sua patologia. O processo é ativo, no entanto, os materiais não são apenas apresentados, porém acrescentados e discutidos no decorrer das sessões. Tabela 3 - Distribuição da frequência e percentagem do processo de execução das pirâmides Pelos participantes cuidadores da amostra pesquisada. Processo de execução Frequência Percentual N % Cuidador Metódica ou sistemática 3 20,0 Ordenada 6 40,0 Desordenada 3 20,0 Relaxada 3 20,0 Total 15 100 18 A tabela 3 corresponde à frequência e percentual do processo de execução dos cuidadores, representa o modo que o sujeito elabora a construção das pirâmides. Este processo reflete no modo de trabalho do sujeito, já que o mesmo realiza três vezes a mesma pratica, refletindo se há ou não continuidade nas tarefas. Na porcentagem do modo de execução ordenada, obteve 40,0 % dos resultados, Villemor - Amaral (2015) diz que o indivíduo que tem está prática costuma-se ter flexibilidade e ordem, executando um trabalho organizado em suas tarefas. Foram apresentados resultados no modo de execução desordenada, obtiveram 20,0 %, este modo ocorre uma variação no processo de construção das pirâmides, com várias trocas de peças e alterações no ritmo da produção, caracterizando indivíduos ansiosos ou displicentes, de acordo com o manual do Pfister. Leahy (2006) afirma que a ansiedade é reação natural e essencial ao corpo, no entanto em excesso traz efeitos, comprometedores para a vida do indivíduo. Torna-se de reação natural a um transtorno, define-se por um conjunto de sinais e sintomas somáticos e psicológicos que interferem no desempenho cognitivo e comportamental. As intervenções comportamentais para Friedberg (2011) dispõe de princípios significativo para o tratamento, uma vez que possibilitam mudanças rápidas no comportamento do sujeito. Os autores preponderam que as atitudes negativas podem ser minimizadas caracterizando rituais estratégicos para pacientes com transtorno de ansiedade. No processo de execução relaxada os resultados dos percentuais foram 20,0 %, segundo Villemor-Amaral (2013) afirma que representa que individuo não tem nenhuma preocupação na execução e organização do serviço refletindo geralmente em atividades do seu cotidiano. Na Terapia Cognitiva Comportamental, Leahy (2006) confirma que a proposta é uma estratégia em que procura ligações entre os pensamentos e as emoções para promover modificações psicológicas. O resultado referente à execução metódica ou sistemática equivale a 20,0 % dos resultados, de acordo com o acordo com o manual que representa uma agradável organização e rigidez nos detalhes, Veras (2009) afirma que a organização no trabalho, ajuda administrar o tempo proporcionando melhor controle sobre as atividades. Inquéritos Sobre Cores As pirâmides coloridas de Pfister é um teste relacionado às cores, Villemor-Amaral (2013) diz que esse resultado representa emoções e afetos, as cores são essenciais na compressão da afetividade do indivíduo em relação ao emocional, por meio das cores somos estimulados e iniciamos um processo biológico, o sistema nervoso é responsável por associar as informações captados sendo estímulos internos e externos. 19 Villemor-Amaral (2013) afirma que as cores cromáticas são caracterizas por cores quentes, como por exemplo, vermelho, laranja e amarelo, cores frias calmas ou tranquilizantes são representadas por azul, verde e violeta, as cores preta, cinza e branca são acromáticas não há uma inibição ou excitação comparada às demais, são cores inibidoras, negativas, apresentam repreensão em relação aos sentimentos quanto utilizados vários vezes, já a cor marrom é considerada meio termo, varia conforme a utilização das cores cromáticas são caracterizas por cores quentes, vermelho, laranja e amarelo, cores frias calmas ou tranquilizantes são representadas por azul, verde e violeta, as cores preta, cinza e branca são acromáticas não há uma inibição ou excitação comparada às demais, são cores inibidoras, negativas, apresentam repreensão em relação aos sentimentos quanto utilizados vários vezes, já a cor marrom é considerada meio termo, varia conforme a utilização no teste, uma combinação com outras cores torna-se os resultado alternado, no entanto as cores são avaliadas isoladamente na aplicação. Para Cruz (2017) a escolha das cores, é variável a inclinação afetiva e empatia projetando uma identificação, já os estímulos são constante de acordo com os desejos sendo subjetivo o que nos torna-se prazeroso, no entanto as escolhas nas cores também podem estar associadas com algo não prazeroso ou que causas repressão, negação ou medo. Intervenções cognitivas comportamentais para Knapp (2008) são sugeridas a ampla variedade de problemas, e podem apresentar eficácia em transtorno de ansiedade, alimentares, depressão, fobias, problemas relacionados a relacionamentos pessoais, raivae violência e hostilidade transtorno alimentares entre outros, relacionados a pensamentos disfuncionais. Nesse processo, Wrighy et al. (2008 p. 132) afirma que o terapeuta ensina o paciente a imaginar que está vivendo uma situação temida. “São estímulos para ajudar o paciente a experimentar os estímulos relacionados à ansiedade da maneira mais clara possível”. Uma das técnicas eficiente para Beck (2007) a técnica de exposição com é imaginação, sugere que tenha a presença de estímulos fatores de medo por meio da simbolização. 20 Inquéritos da Escolha das cores Tabela 2 - Representa o gráfico inquérito questionamento sobre as três pirâmides: a de que mais gostou e a de que menos gostou dos cuidadores. A pirâmide I obteve 20,0% a que mais gostou, e 40,0% que menos gostou, na pirâmide II, responderam 47,0 % mais gostou e 27,0% menos gostaram na Pirâmide III igualaram as respostas 33,0 % dos participantes. A cor predominante em relação às pirâmides feias, tanto para os cuidadores, foi o preto, que tem como significado negação, repressão ou inibição. Entre os cuidadores, essa cor foi seguida do vermelho, que está ligado à extroversão, irritabilidade, impulsividade e agressividade, enquanto para os pacientes foi seguida do marrom, que tem uma relação com a extroversão, porém vinculada à esfera mais primitiva dos impulsos, com disposição para descargas intensas ou violentas, conduzindo à destruição ou produtividade, e aparece em pessoas com dificuldades de adaptação e insegurança. Nas pirâmides bonitas a relevância foi da cor azul, que está relacionada à introversão, embora buscando o controle e adaptação do ambiente e das relações. Também entre os idosos a cor de destaque nas pirâmides bonitas foi o azul, porém seguida do vermelho, que tem como significado 33% 47% 20% 33% 27% 40% Cuidadores Pirâmide III Pirâmide II Pirâmide I Inquérito Menos Gostou (Feia) Mais Gostou (Bonita) 21 irritabilidade, impulsividade e agressividade, sendo que a impulsividade está ligada à teimosia inconscientemente. Rangé (2011) entende que os indivíduos formam e alimentam crenças básicas, de onde retiram sua visão de mundo, seja de si próprio, do futuro que antecedem. Vivenciando que as cognições distorcidas estão presentes nos transtornos psicológicos, o terapeuta desenvolve um trabalho juntamente com o paciente com finalidade de reconhecer os pensamentos disfuncionais, a suposição antecipada e as crenças irracionais. Dobson (2006) afirma que a intervenção terapêutica é orientação a avaliar as motivações para o tratamento, examinar as crenças de inutilidade e de desvalia, seu isolamento social, o humor deprimido, e estabelecendo a aliança terapêutica, bem como educar a paciente sobre o transtorno, fazendo uma psicoeducação. Tabela 4 - Estatística descritiva da frequência de cores em porcentagens (N 15/cuidadores) da Amostra pesquisada. Az Vm Vd Vi La Am Ma Pr Br Ci Média 16,73 17,16 18,22 15,84 4,58 7,69 4,42 3,40 9,46 2,51 D.Padrão 10,92 8,42 11,70 15,33 4,55 7,40 6,91 4,26 11,21 3,74 Mínimo 0,00 2,20 4,40 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 Máximo 40,00 37,80 51,20 66,70 15,50 24,40 22,20 13,30 44,40 11,10 Percentis 25 11,10 13,30 8,90 8,90 0,00 2,20 0,00 0,00 0,00 0,00 75 22,20 22,20 24,40 17,80 6,70 11,10 4,40 6,70 13,30 4,40 LEGENDA: AZ (AZUL; VM (VERMELHO); VD (VERDE): VI (VIOLETA); LA (LARANJA); AM (AMARELO); MA (MARROM); PR (PRETO); BR (BRANCO); CI (CINZA) A tabela 4 representa à escolha das cores dos cuidadores, em primeiro lugar a cor verde obteve uma média 18,22 da média, o verde está relacionado aos contatos afetivos e relacionamentos, em excesso indica ansiedade e sobrecarga. Knapp (2004) afirma que com base na reestruturação cognitiva é possível gerar uma à resolução de problemas e possibilitar as alternativas conscientes do paciente, em situações de enfrentamento sucessivo e sistemático propostas ao longo de um cronograma de situações anteriormente evitadas. A intervenção terapêutica é orientação a avaliar as motivações para o tratamento, Dobson (2006) assegura que ao examinar as crenças de inutilidade e de desvalia, seu isolamento social, o humor deprimido, e estabelecendo a aliança terapêutica, bem como educar a paciente sobre o transtorno, fazendo uma psicoeducação. Em segundo a cor vermelha 17,16 % que está relacionado à extroversão, irritabilidade, impulsividade e agressividade de acordo com autor. O trabalho realizado pela TCC apresenta maneira breve, estruturada e diretiva, apresentando segundo Rangé (2011) tendo o objetivo a 22 identificação e modificação dos pensamentos, sentimentos e comportamentos. Com a finalidade de orientação ao sujeito de acordo com modelo cognitivo, que, no caso da ansiedade generalizada, é o medo relacionado a perigos físicos ou psicológicos. Cor azul com 16,73 % o aumento dessa cor pode estar associado a sentimentos de incapacidade, inferioridade, baixa espontaneidade com o ambiente, com tendências rígidas, sujeito a possíveis descontroles. A cor violeta 15,84 %, está relacionada a tensão, ansiedade, medo sentir indefeso frente as situações e sem amparo, indicando imprevisibilidade nas ações, insatisfações. No entanto as cores, laranja, amarelo e preto, ficaram abaixo dos esperados, a ausência da cor laranja, é caracterizada por inibições, repressões e passividade, a diminuição do amarelo indica obstáculo em canalizar emoções e dificuldades em se expressa, a um excesso de rigidez e inibição presentes também. Cada transtorno tenha um conteúdo cognitivo especifico, sendo influenciados por fatores, genéticos, culturais, físicos e ambientais, caracterizando como vulnerabilidade cognitiva, Beck (1987) afirma que existem dois tipos de personalidades, descreve sociotrópica e a do tipo autônomo. A personalidade sociotrópica prioriza as gratificações sociais, sendo mais propensas a depressões, as relações pessoais para os cuidadores interverem diretamente em seu funcionamento, de acordo com as respostas. Em relação às cores cinza e marrom, estão na média, a cor marrom dentro do estabelecido representa a determinação, preservação, a cor cinza associa-se a carência afetiva e sentimentos de solidão. Tabela 5 - Estatística descritiva de síndromes cromáticas em porcentagem (N 15/cuidadores) Da amostra pesquisada. Normal Estímulo Fria Indolor Média 52,18(52,2) 29,29(33,8) 29,29(45,8) 15,38 (17,6) Desvio Padrão 10.51 13,73 13,73 14,01 Mínimo 34,30 6,70 6,70 0,00 Máximo 71,20 60,00 60,00 55,50 Percentis 25 44,50 17,70 17,70 8,80 75 57,70 35,60 35,60 22,20 Tabela 5 representa as síndromes cromáticas no conjunto de cores, sendo as principais síndromes, normalidade, estimulo fria e indolor. 23 Síndrome da normalidade obteve a media 52, 18 %, este resultado é associado competência de adaptar, tendo uma conduta normal, no entanto o aumento sugere um esforço para garantir um equilíbrio. A síndrome do estimulo apresentou 29,29 % da média considera-se esse resultado baixo do esperado, caracterizado por dificuldade de adaptação ao meio, excitabilidade e incontinência afetiva. . A execução de um comportamento para Knapp (2008) tem como um objetivo aumentar repetição de uma ação e promover, que capacidade de resolução de problemas para que o indivíduo possa entrar em contato com reforçamento positivo. Em casos que os pensamentos disfuncionais Dobson (2006) afirma que a reestruturaçãocognitiva busca provocar pontualmente os pensamentos e as crenças distorcidas, modificando-os ou substituindo-os por cognições mais adaptativas. Outro resultado abaixo do esperado foi da síndrome fria com 29,29 %, é caracterizado quando a elevação das cores quentes e ou síndrome de estímulos, não retrata a caracterização em casos de diminuição, no entanto Villemor-Amaral (2013) diz que as cores verde com rebaixamento indica dificuldade de relacionamento com meio, e uma possível insensibilidade afetiva, a diminuição da cor violeta é ansiedades relacionadas ao desequilibro da personalidade, e negações de impulsos, a ausência da cor azul indica pouca possibilidade de estabilizar diante de impulsos, o rebaixamento do verde indica, distanciamento social, dificuldade de adaptação com o meio e insensibilidade emocional. Wrighy et al.(2008) afirma que a reestruturação cognitiva representa a utilização de métodos para apoiar o paciente conhecer, questionar e modificar pensamentos irracionais disfuncionais. Na síndrome incolor, o percentual foi de 15,38 %, está na média em relação ao esperado, é bastante comum. 24 Figura 3- Distribuição percentual da escala de qualidade de vida sobre autonomia dos Cuidadores de idosos formais participantes da pesquisa. De acordo com 50,0 % dos cuidadores, afirmam que ter bastante autonomia, e extremamente obteve 25,00%, já mais ou menos e nada obtiveram 12,5%. Em relação a perguntar relacionada a gostar da vida, 50,0 % dos cuidadores responderam gostar bastante, 30,0 % extremamente e mais ou menos e nada obtiveram 20,0 % ambos. Os resultados relatam que mesmo diante das dificuldades os cuidadores apresentam autonomia e satisfação com sua vida. No critério de ter confiança em si, os resultados dos cuidadores apresentaram 30,00 % bastante, extremamente 20,0%, mais ou menos 20,0% e 30,0% muito pouco. Referente à voluntariamente, ajudar e apoiar outra pessoa cuidadores, responderam 30,00 % bastante, extremamente 20,0 %, nada 40,0% e 10,0% muito pouco. A autonomia para Perez (2014) é como independência de um ato, controle nas realizações de suas tarefas. A Terapia Cognitiva Comportamental abrange contribuir para habilidades e autonomia, no entanto é necessário treinamento para conseguir ao alcançar os objetivos afirma Knapp (2004). 30,00% 20,00% 40,00% 10,00% 30,00% 20,00% 50,00% 30,00% 10,00% 50,00% Autonomia Cuidadores Legenda: VAAP (Voluntariamente, ajudo e apoio outras pessoas); TCS (Tem confiança em si próprio); GV (Gosta da vida) e TDV (toma alguma decisão na sua vida). 12,50 % 37,50 % 25 Figura 4- Autoconhecimento avaliado através da escala de qualidade de vida dos cuidadores Formais. Referente à questão de se senti inibido pela a aparência, 12,5%, dos cuidadores responderam bastante, enquanto 25,0 % responderam o mesmo percentual para nada e extremamente, e 37,5% responderam mais ou menos, este resultado apresenta insegurança no autoconhecimento, refletindo em uma negatividade em aspectos internos. Na pergunta gosta do corpo, 42,86% dos cuidadores responderam bastante, 28,57 % mais ou menos e extremamente, o cuidador neste aspecto retrata a importância da autoestima, a importância de como ele se ver no mundo externo. Os cuidadores questionados se tem alguma coisa na sua aparência que faz você não se sentir bem, obtiveram as seguintes respostas, muito pouco, nada e mais ou menos obtiveram 25,00 % das respostas cada, e extremamente e bastante pontuaram 12,50 % das respostas. Carminha (2008) afirma que as ordens de significados são necessárias para que se possa esclarecer o mundo de maneira correta, contribuindo no decorrer da vida. No entanto podem em função de algum momento gerar avaliações rígidas e absolutistas, causando um sentido distorcido 12,50% 25,00% 37,50% 25,00% 22,22% 11,11% 22,22% 33,33% 42,86% 28,57% 12,50% 25,00% SIPA Bastante Extremamente Mais/Menos Nada ANFSB Bastante Extremamente Mais/Menos Nada Muito Pouco GC Bastante Extremamente Mais/Menos Nada ANFSB Bastante Extremamente Mais/Menos Nada Muito Pouco Autoconhecimento Legenda: SIPA ( Sente-se inibido pela sua aparência); ANFSB (Alguma coisa na sua aparência que faz você não se sentir bem ); GC (Gosta do seu corpo) Cuidadores 26 das situações, sendo contraria as mudanças, denominadas como disfuncionais. Essas estruturas se expressam por meio de pensamentos negativos que com ao longo do tempo são responsáveis por emoções, pensamentos e comportamentos não comuns ao esperado, que causam sofrimento ao indivíduo. Knapp (2004) diz que por meio da descoberta guiada pelo terapeuta é possível o paciente trazer novos significados para eventos de sua vida, resinificando de uma forma mais racional e logica este pensamento. Figura 5- Distribuição percentual sobre a concentração através da escala de qualidade De vida dos cuidadores. Na questão relacionada à comunicação criativa, 57,14% dos cuidadores responderam bastante, já muito pouco, nada ou mais ou menos responderam 14,29%, a comunicação criativa é 57,14% 14,29% 14,29% 14,29% 30,00% 10,00% 20,00% 40,00% 36,36% 36,36% 27,27% 25,00% 25,00% 33,33% 8,33% 8,33% 22,22% 22,22% 33,33% 22,22% CC Bastante Extremame… Mais/Menos Nada Muito Pouco FI Bastante Extremame… Mais/Menos Nada Muito Pouco DFI Bastante Nada Muito Pouco OM Bastante Extremame… Mais/Menos Nada Muito Pouco CCT Bastante Extremame… Mais/Menos Nada Muito Pouco Concentração Legenda: CC (Comunicação Criativa); FI (Fadiga te incomoda); DFI ( Em que medida você acha que sua dor fisica o impede de fazer o que precisa) OM (Ouve música, assiste TV ou cinema, faz algum tipo de leitura); CCT( Consegue se concentrar) Cuidadores 27 de suma importância para torna-se um atendimento de amparo e empatia na instituição de longa permanência, sendo muitas vezes um diferencial esse tratamento com idoso. Já nas respostas relacionadas a fadiga que te incomoda, 30,0 % responderam extremamente, 40,0 %, muito pouco 20,0% nada e mais ou menos 10,0%, correlacionando corresponde frequência de cores utilizadas pelos cuidadores, onde houve relação com a cor vermelha e azul, representando extroversão, irritabilidade, impulsividade e agressividade, a cor amarela apareceu reduzida caracterizando dificuldade em canalizar e expressões de emoções de maneira adequada, nesse aspecto considera que o indivíduo tem dificuldade e age no impulsos das emoções. Em questões relacionadas em que medida você acha que sua dor física o impede de fazer o que precisa 36,36% dos cuidadores responderam bastante e nada, e 27,27 % responderam muito pouco, esses resultados caracteriza muitas vezes somatização da rotina de trabalho, ou esforços físicos relacionados a manejo com os idosos, e rotinas exaustivas. Referente às respostas ouve música, tv e cinema, ou algum tipo de leitura, obteve as respostas 25,00 % bastante e extremamente, mais ou menos 33,33%, nada e muito pouco 8,33%, a prevalência de mais ou menos, indica poucas possibilidades de lazer, e descanso. Os cuidadores responderam a pergunta se consegue concentrar, as seguintes respostas ambos 22,22 % muito pouco, extremamente e bastante e mais ou menos 33,33%, correlacionando com o modo de colocação descendente. 28 Figura 6- Percentual da escala de qualidade de vida sobre o relacionamento de cuidadores. Os resultados encontrados correspondemao relacionamento íntimo dos cuidadores, referente a realidade vivenciada pelo participantes, os cuidadores responderam no critério de relacionamento íntimo com esposo, namorado e outra pessoa, 44,4 % dos cuidadores que disseram que não têm nada de relacionamento íntimo enquanto 22,2 % responderam que bastante e extremamente. Cruz (2017) afirma que no ato de cuidador e prestar serviços relacionados a cuidados básicos, exigem muito dos cuidadores, interferindo na vida pessoal em sua qualidade de vida, acarretando muitas vezes ao estresse, sobrecarga, ocasionando um contato social pobre, de isolamento, reduzindo o meio social, ocorrendo irritabilidade refletindo no cuidado em relação ao idoso. No questionamento de relacionamento com pais, irmãos e outros parentes, 45, 45 % afirmam ter bastante, extremamente, e 27,27 % muito pouco, é necessário essa interação com meio familiar para que o cuidador tenha seu tempo de qualidade com interação e lazer. A Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional (SBie,2016), diz que a forma em que as pessoas lidam com suas relações pessoais, interferem diretamente no rendimento em suas atividades diárias. Lima (2012) afirma que devido ao alto índice de obrigações pode ocorrer a falta de tempo dos 45,45% 9,09% 27,27% 22,22% 44,44% 11,11% Relacionamento Legenda: RF (relacionamento com os pais, irmãos, e outros parentes, comunicação, visita e ajuda); RI (relacionamento intímo com esposo (a), namorado ou outra pessoa) Cuidadores 29 cuidadores formais para desempenhar suas atividades com qualidade refletindo no estresse e cansaço mental repercutindo tanto no atendimento ao idoso e acúmulo de tarefas. Figura 7 - Distribuição percentual da escala de qualidade de vida sobre o ambiente e autonomia Dos cuidadores. Referente ao ambiente e autonomia, os cuidadores responderam as seguintes questões, tem conforto material, casa, alimentação, situação financeira, 46,15 % dos cuidadores apontaram ter bastante, mais ou menos equivale 30,77%, extremamente obteve 15,38 % das respostas e apenas 7,69% muito pouco. Sobre ter confiança em si próprio, bastante e muito pouco ambos obtiveram 30,0 % das respostas, extremamente e mais ou menos 20,0 %, ocorrendo uma ambivalência nas respostas. 46,15% 15,38% 30,77% 7,69% 30,00% 20,00% 20,00% 30,00% 50,00% 12,50% 12,50% 25,00% TCM Bastante Extremamente Mais/Menos Nada Muito Pouco TCS Bastante Extremamente Mais/Menos Nada Muito Pouco TDV Bastante Extremamente Mais/Menos Nada Muito Pouco Ambiente e Autonomia Legenda: TCM ( tem conforto material, casa, alimentação, situação financeira); TCS (tem confianca em si prórpio); TDV (toma alguma decisao na sua vida) Cuidadores 30 Na questão relacionada a tomar alguma decisão na vida, 50,0 % dos cuidadores aportaram bastante, 25,0 % muito pouco e mais ou menos ou extremamente apresentaram 12,5% com respostas. A tomada de decisão é extremamente importante em casos de prestações de serviços a idosos, é necessária a segurança, em momentos que envolvem agilidade e atenção. Cruz (2017) afirma que a falta de amparo da instituição, sugere que desencadeiam sentimentos de desamparo, desmotivação, sentimentos relacionados à perda de autonomia. Dobson (2006) defende que na Teoria Cognitiva Comportamental, a crença de desamparo o pensamento disfuncional, gera a certeza na pessoa que é incompetente e fracasso naquilo que executa). A contribuição de Beck (1987) e descrever que a Terapia Cognitiva Comportamental, tem como objetivo amenizar crenças centrais disfuncionais e fortalecer e potencializar crenças funcionais, em questões relacionadas a concentração é possível estabelecer meios para trabalhar com paciente usando a psicoeducação buscando compreender a necessidade do indivíduo. Dobson (2006) afirma que Terapia Cognitiva Comportamental é uma linha teórica que evidencia a prática, com finalidade em eventos e em dificuldades atuais, nas situações pontuais. A prática da terapia é por meio de colaboração, em paciente e terapeuta constroem uma parceria. O paciente tem possibilidade de descobertas de sua realidade e as limitações das suas cognições, em seus pensamentos automáticos, pressupostos e crenças nucleares. 31 Figura 8- Representa o conceito de Saúde dos cuidadores. Foram respondidas as seguintes afirmações em relação como está à saúde dos cuidadores formais, considerando que o conceito de saúde, é definido pela OMS (Organização Mundial de Saúde), não somente como ausência de doenças, mas um bem estar de modo geral, ou seja, conceito de saúde “a saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas de doenças ou enfermidade”. 50,00% 8,33% 16,67% 8,33% 16,67% 45,45% 18,18% 18,18% 18,18% 33,33% 11,11% 33,33% 22,22% 20,00% 30,00% 20,00% 30,00% 30,00% 20,00% 10,00% 20,00% 20,00% CES Bastante Extremamente Mais/Menos Nada Muito Pouco TES Bastante Extremamente Mais/Menos Nada Muito Pouco RL Bastante Extremamente Mais/Menos Nada Muito Pouco VPCD Bastante Extremamente Mais/Menos Nada Muito Pouco DLCDD Bastante Extremamente Mais/Menos Nada Muito Pouco Saúde Legenda: CES (Como está sua saúde, fisicamente bem vigoroso); TES ( Tem energia suficiente para sua vida diária); RL (Reconhece suas limitações) ; VPCD (Voê se preocupa com sua dor ou desconforto fisico); DLCDD ( É dificil para você lidar com alguma dor ou Cuidadores 32 Para o fator de como está à saúde fisicamente, 50,0% dos cuidadores relataram está bastante tendo como significado em boa saúde, os demais 50,0% fizeram parte das demais pontuações. Em relação à energia suficiente para vida diária, 45,45% dos cuidadores relataram bastante, e uma igualdade para as demais pontuações de 18,18%. No critério de reconhecimento de suas limitações as repostas dadas pelos cuidadores foram 22,22 % relatam que reconhecem muito pouco suas limitações, e 33,33%, para o bastante e mais ou menos. Cardoso (2012) afirma que a sobrecarga deferida ao cuidador torna-se uma experiência de fardo a carregar descrita por mudanças negativas no cotidiano relacionadas ao processo de cuidado, mudanças de hábitos e maiores responsabilidades. Referentes à dificuldade de lidar com a dor ou desconforto foram questionados, e os resultados apresentados foram, 30,0% disseram que tem dificuldade extremamente de lidar com a dor, nada 20,0%, bastante 20,0% e muito pouco 30,0% e 10,0% mais ou menos. Em relação à dor e ao desconforto físico, 30,0 % dos cuidadores relataram que se preocupam extremamente, e os outros 30,0 % mais ou menos, 20,0% muito pouco e 20,0% afirmaram se preocupar bastante. Os resultados apresentados evidenciaram níveis elevados nos impactos em relação aos cuidadores, há uma oposição nas atitudes, sendo claro níveis de hostilidade e envolvimento excessivo nos cuidadores. Lima (2012) diz que para o desempenho das atividades o cuidador formal deve apresentar as algumas competências, apresentar preparo físico, para dar suporte muitas vezes em banhos, trocas de camas, apoio em cadeiras de rosas, é necessário também o amparo e emocional, empatia, paciência, criatividade, discrição, iniciativa e honestidade. Cruz (2017) afirma que os cuidadores têm dificuldades de assumirem suas limitações, tendo em vista que estão na função para tal suporte, apresentam ter uma realidade de estarem preparados, porém na avaliação de qualidade de vida os resultados apresentados foram ao contrário dos relatos.Complementando sua ideia Lima (2012) afirma que cada profissional precisa perceber suas próprias limitações e ser capaz de dividir decisões e dificuldades com os outros. No entanto, é necessário considerar com mais atenção à realidade dos cuidadores. Knapp (2008) diz que a Terapia Cognitiva Comportamental, potencializando as estratégias cognitivas e os experimentos comportamentais, possibilitando aos pacientes formas claras e objetivas para lidar com suas cognições, e gerar uma autodescoberta, buscando facilitar a reestruturação cognitiva, ajudando-o a tornar-se seu próprio terapeuta. 33 CONSIDERAÇÕES FINAIS No artigo apresentado foi evidenciada a presença de conflitos, desadaptação com meio, indícios de perturbações emocionais graves, desequilibro interno, apresentando afetividade negativa; indiferença em relação aos cuidados com os idosos; o que se atribui à preocupação somente com a execução das tarefas, entre os cuidadores formais. Cabe ressaltar que, com os resultados apresentados, os cuidadores demonstraram uma sobre carga nas atividades desenvolvidas, evidenciando que este resultado apresenta impacto negativo na qualidade de vida do Cuidador formal, pois, agem de forma contraria ao esperado, tendo sentimentos de repressão, introversão e negação. O presente tema ressaltou a importância e necessidade de estudos direcionados e intervenções que venham ao encontro da qualidade de vida dos cuidadores formais. A Psicologia pode e deve ser grande aliada e contribuir para promoção e prevenção na saúde mental dos citados profissionais. Uma das linhas teóricas é a Terapia Cognitiva Comportamental, a qual apresenta eficácia, à medida que modifica pensamentos distorcidos, refletindo nas mudanças de comportamento, e produzindo possibilidades a tais pacientes, proporcionando melhoras ao enfrentamento diante das rotinas diárias, sendo uma terapia rápida e com técnicas que permitem, aos mesmos, realizá-las em qualquer local e momento. Durante todo o processo da pesquisa, a principal limitação percebida, para o estudo, foi o fato dos cuidadores estarem ocupados com várias demandas, não lhes sobrando tempo, hábil, para aplicação do Teste e do questionário. Ainda que penosa tal profissão, gera-se uma satisfação e certa emoção, ao se desenvolver o trabalho sobre tal tema, pois, à medida que o mesmo foi se desenrolando, pode se notado o reconhecimento e valor de cada profissional da área em questão. Evidenciou-se que, em sua labuta, diária, o Cuidador formal é o profissional, cujas ações são caracterizadas pelo amor ao próximo. Bom e necessário é que estas categorias, tão discutidas e buscadas, nos resultados do tema, tenham o apoio, acolhimento, autoestima, autonomia, segurança pessoal, resgate de suas identidades; pois, quanto melhor suas saúdes, mental e física, mais se dedicarão às pessoas sob seus cuidados e, por conseguinte, melhores resultados e reconhecimentos lhes serão destinados. 34 REFERÊNCIAS ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução RDC nº 283, de 26 de setembro de 2005. Aprova o Regulamento Técnico que define normas de funcionamento para as Instituições de Longa Permanência para Idosos. Brasília: Anvisa, 2005. BECK, J.S. Terapia Cognitiva: Teoria e Prática. Porto Alegre: Artmed, 1997. BECK, J. S. Terapia Cognitiva: Teoria e Prática. Porto Alegre: Artmed, 2007. BOCK, M.A Formação do psicólogo: Um debate a partir do significado do fenômeno psicologia.1997. Disponível em<http://dx.doi.org://10.1590/s1414-989319970002000006>Acesso em 10 de Agosto de 2017. BRASIL. 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