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Exercicios de Revisão AV1 DI

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Universidade Estácio de Sá – UNESA 
Curso: Direito 
Disciplina: Direito Internacional 
Professor: Jan Silva 
Exercício de Revisão para a AV 1 
Questão 1: No que concerne ao direito internacional público, julgue os itens a seguir. 
Conforme o Estatuto da Corte Internacional de Justiça, os princípios gerais do direito internacional 
são fonte do direito internacional público. 
(Certo) (Errado) 
Conforme o art. 38 do Estatuto da CIJ (Corte Internacional de Justiça): "A Corte, cuja função é 
decidir de acordo com o Direito Internacional os litígios que lhe sejam submetidos, aplicará: 
I - as convenções internacionais gerais ou específicas, que estabeleçam regras epressamente 
reconhecidas pelos Estados litigantes; 
II - o costume internacional, como prova de uma prática geral e aceita como Direito; 
III - os princípios gerais de Direito, reconhecidos pelas nações civilizadas; e 
IV - as decisões judiciais e a doutrina dos publicistas mais qualificados, como meio auxiliar. 
A presente disposição não restringe a faculdade da Corte para decidir um litígio ex aequo et bono, 
se convier às partes." 
CERTO 
Fontes do Direito Internacional Segundo CIJ 
a) Convenções internacionais: é a principal fonte do Direito Internacional. Os tratados são 
elaborados de forma democrática, com a participação de todos os estados, disciplinam matérias 
variadas e dão maior segurança, pois exigem a forma escrita. 
b) Costumes internacionais: Para que um determinado comportamento omissivo ou comissivo 
configure costume internacional, deve conter os seguintes elementos: a) material ou objetivo – prova 
de uma prática geral e b) o psicológico ou subjetivo – direito. 
c) Princípios gerais do Direito: apesar de difícil identificação, são fontes autônomas. 
d) Analogia e Equidade: são soluções eficientes para enfrentar o problema da falta de norma 
específica. 
e) Atos unilaterais dos Estados: Consistem em manifestação de vontade unilateral e inequívoca, 
formuladas com a intenção de produzir efeitos jurídicos, com o conhecimento expresso dos demais 
integrantes da sociedade internacional. 
 
Questão 2: Considerando as fontes de direito internacional público previstas no Estatuto da Corte 
Internacional de Justiça (CIJ) e as que se revelaram a posteriori, bem como a doutrina acerca das 
formas de expressão da disciplina jurídica, assinale a opção correta. 
a) de acordo com o Estatuto da Corte de Haia, a equidade constitui, apesar de seu caráter impreciso, 
fonte recorrente e prevista como obrigatória na resolução judicial de contenciosos internacionais. 
b) a expressão não escrita do direito das gentes conforma o costume internacional como prática 
reiterada e uniforme de conduta, que, incorporada com convicção jurídica, distingue-se de meros 
usos ou mesmo de práticas de cortesia internacional. 
c) as convenções internacionais, que podem ser registradas ou não pela escrita, são consideradas, 
independentemente de sua denominação, fontes por excelência, previstas originariamente no 
Estatuto da CIJ. 
d) em face do caráter difuso da sociedade internacional, bem como da proliferação de tribunais 
internacionais, verifica-se no direito internacional crescente invocação de decisões judiciais 
antecedentes, arroladas como opinio juris, ainda que não previstas no Estatuto da CIJ. 
e) ainda que não prevista em tratado ou no Estatuto da CIJ, a invocação crescente de normas 
imperativas confere ao jus cogens manifesta qualidade de fonte da disciplina, a par de atos de 
organizações internacionais, como resoluções da ONU. 
A) INCORRETA. O art. 38 confere à Corte, a faculdade de decidir uma questão ex aequo et bono, 
se as partes assim convierem, de modo a possibilitar o julgamento com base na equidade, caso as 
circunstâncias específicas tornem necessário. A equidade, portanto, não é fonte recorrente e prevista 
como obrigatória na resolução judicial de contenciosos internacionais. 
B) CORRETA, nos termos do art. 38, II do Estatuto da CIJ. Destaque-se que a diferenciação existente 
entre o costume e o uso está justamente na convicção de obrigatoriedade da prática presente naquele 
e ausente neste. São elementos do costume internacional: a) material ou objetivo: consubstancia-se 
na repetição reiterada, uniforme e geralmente aceita de determinados atos, face a situações 
semelhantes; b) psicológico ou subjetivo (opinio juris et necessitatis): consiste na convicção da 
validade e da obrigatoriedade daquela prática geral. Costume é fonte primária de Direito 
Internacional. 
C) INCORRETA. Convenções internacionais são escritas. A "codificação" do Direito Internacional 
consiste em substituir, gradativamente, as normas de DI consuetudinário pela sua incorporação em 
grandes textos escritos sob a forma de convenções internacionais. A criação da ONU é o marco 
histórico da evolução do processo de codificação do DI, 
D) INCORRETA. As decisões judiciais estão previstas no art. 38 do Estatuto da CIJ. 
E) INCORRETA. Art. 53 da Convenção de Viena sobre Direito dos Tratados: é nulo o tratado que 
viole uma norma imperativa de Direito Internacional geral, isto é, normas do jus cogens. Ressalte-
se que não é qualquer norma de Direito Internacional que é imperativa (jus cogens). Jus cogens são 
normas hierarquicamente superiores, pois não podem ser modificadas pela vontade dos sujeitos de 
DI, o que a diferencia das normas meramente obrigatórias. Não é qualquer resolução de DI, portanto, 
que é obrigatória. São exemplos de jus cogens: proibição do uso da força, pacta sunt servanda, 
igualdade soberana, não-ingerência nos assuntos internos e igualdade e dignidade da pessoa humana. 
 
 
 
 
Questão 3: Com relação à chamada norma imperativa de Direito Internacional geral, ou jus cogens, 
é correto afirmar que é a norma 
(A) Prevista no corpo de um tratado que tenha sido ratificado por todos os signatários, segundo 
o direito interno de cada um. 
(B) Reconhecida pela comunidade internacional como aplicável a todos os Estados, da qual 
nenhuma derrogação é permitida. 
(C) Aprovada pela Assembleia Geral das Nações Unidas e aplicável a todos os Estados membros, 
salvo os que apresentarem reserva expressa. 
(D) De direito humanitário, expressamente reconhecida pela Corte Internacional de Justiça, 
aplicável a todo e qualquer Estado em situação de conflito. 
 Correta a letra "B". Estabelece o artigo 53 da Covenção de Viena sobre o Direito dos Tratados: 
"Tratado em Conflito com uma Norma Imperativa de Direito - Internacional Geral (jus cogens): É 
nulo um tratado que, no momento de sua conclusão, conflite com uma norma imperativa de Direito 
Internacional geral. Para os fins da presente Convenção, uma norma imperativa de Direito 
Internacional geral é uma norma aceita e reconhecida pela comunidade internacional dos Estados 
como um todo, como norma da qual nenhuma derrogação é permitida e que só pode ser modificada 
por norma ulterior de Direito Internacional geral da mesma natureza". 
 
Questão 4: Em regra, os tratados internacionais aprovados pelo Congresso Nacional possuem o 
estatuto de lei complementar. 
(Certo) (Errado) 
ERRADO 
Os tratados Internacionais de Direitos Humanos aprovado pelas 2 casas do congresso por 2 turno de 
votação por 3/5 dos membros possuem força de emenda constitucional. 
Os tratados Internacionais de Direitos Humanos aprovados pelo Congresso sem q possua a 
totalidades de 3/5 dos membros possuem força de norma supralegal 
Os demais tratados aprovado em qualquer situação possuem força de lei Ordinária. Já os de matéria 
tributária podem ser equiparados a lei complementar. 
 
Questão 5: O MERCOSUL garante, de forma semelhante à União Europeia, uma união econômica, 
monetária e política entre países. 
(Certo) (Errado) 
ESTÁGIOS DA INTEGRAÇÃO REGIONAL 
1. ZONA DE LIVRE COMÉRCIO 
2. UNIÃO ADUANEIRA 
3. MERCADO COMUM 
4. UNIÃO ECONÔMICA E MONETÁRIA 
5. UNIÃO POLÍTICA 
ERRADA! O Tratadode Assunção, assinado em 26 de março de 1991, que criou o MERCOSUL, 
somente garante uma união econômica, através da coordenação de políticas macroeconômicas, 
estabelecimento de uma tarifa externa comum e a livre circulação de bens e serviços entre os países. 
É o Mercado Comum do Sul, uma união meramente econômica. “Artigo 1º: Os Estados Partes 
decidem constituir um Mercado Comum, que deverá estar estabelecido a 31 de dezembro de 1994, 
e que se denominará "Mercado Comum do Sul" (MERCOSUL). Este Mercado Comum implica: A 
livre circulação de bens serviços e fatores produtivos entre os países, através, entre outros, da 
eliminação dos direitos alfandegários restrições não tarifárias à circulação de mercado de qualquer 
outra medida de efeito equivalente; O estabelecimento de uma tarifa externa comum e a adoção de 
uma política comercial comum em relação a terceiros Estados ou agrupamentos de Estados e a 
coordenação de posições em foros econômico-comerciais regionais e internacionais; A coordenação 
de políticas macroeconômicas e setoriais entre os Estados Partes - de comércio exterior, agrícola, 
industrial, fiscal, monetária, cambial e de capitais, de serviços, alfandegária, de transportes e 
comunicações e outras que se acordem -, a fim de assegurar condições adequadas de concorrência 
entre os Estados Partes; eO compromisso dos Estados Partes de harmonizar suas legislações, nas 
áreas pertinentes, para lograr o fortalecimento do processo de integração." 
 
 
Questão 6: Analise as assertivas a seguir e marque a resposta CORRETA: 
I - A Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados, vigente desde 1980 para os países que a 
ratificaram, contém a sistematização dos conceitos jurídicos fundamentais sobre os tratados, 
entretanto, para o Brasil, que não a ratificou, a citada Convenção tem a utilidade apenas como direito 
consuetudinário. 
II - O tratado internacional, depois de atendidos todos os requisitos para a sua vigência no âmbito 
interno do Brasil, e desde que já esteja em vigor no plano internacional, passa a integrar o 
ordenamento jurídico brasileiro independentemente de sua reprodução em texto de lei especial. 
III - Consoante a Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados, a parte deve notificar, com pelo 
menos 12 (doze) meses de antecedência, a sua intenção de proceder à denúncia ou à sua retirada de 
um tratado que não contenha disposições sobre denúncia ou retirada. 
IV - A retirada de um Estado-membro da Organização Internacional do Trabalho não afetará a 
validade das obrigações decorrentes da convenção por ele ratificada, ou a ela relativas, durante o 
período previsto pela mesma convenção. 
Marque a alternativa CORRETA: 
 a) todas as assertivas estão incorretas; 
 b) apenas as assertivas I e IV estão incorretas; 
 c) apenas a assertiva I está incorreta; 
 d) apenas a assertiva II é incorreta; 
Item I – FALSA – A Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados adotada em 22 de maio de 
1969, codificou o direito internacional consuetudinário referente aos tratados. A Convenção entrou 
em vigor em 27 de janeiro de 1980. O projeto de Convenção foi preparado pela Comissão de Direito 
Internacional das Nações Unidas. O projeto foi submetido pela Assembleia Geral da ONU à 
apreciação da Conferência de Viena sobre o Direito dos Tratados, que celebrou a Convenção em 
1969. Até outubro de 2009, 110 Estados haviam ratificado a CVDT. Alguns juristas entendem que 
os termos da Convenção seriam aplicáveis até mesmo aos Estados que não são Partes da mesma, 
devido ao fato de a CVDT coligir, na essência, o direito internacional consuetudinário vigente sobre 
a matéria. O Brasil é parte da Convenção de Viena desde 25 de outubro de 2009. 
Item II – VERDADEIRA – No Brasil, a ratificação de um tratado, embora seja prerrogativa do Poder 
Executivo, requer prévia autorização do Poder Legislativo. 
Assim, depois de negociado e firmado, o tratado é remetido para exame ao Congresso Nacional, por 
mensagem do Presidente da República, que se faz acompanhar do inteiro teor do instrumento e, 
também, de exposição de motivos, de lavra do Ministro das Relações Exteriores. 
Uma vez no Congresso, o texto é analisado sob os aspectos de constitucionalidade, oportunidade e 
conveniência e, se aprovado pelo Senado e pela Câmara, sua ratificação é autorizada por meio de 
decreto legislativo, promulgado pelo Presidente do Senado e publicado em Diário Oficial. Publicado 
o decreto, estará o Presidente da República autorizado (não obrigado, eis que ato discricionário) à 
proceder a sua ratificação. 
Ato contínuo, o instrumento de ratificação é levado a depósito, o que ocorre, comumente no estado 
em que se deu a sua firma. O mesmo ocorre com a via original do pacto, bem como, por 
eventualidade, com instrumentos de adesão, e a notificação de sua denúncia. 
Havido o depósito dos instrumentos de ratificação, o tratado é promulgado. A promulgação é ato 
realizado por cada um dos estados signatários na forma de suas legislações específicas e tem índole 
interna. Tal ato, levado a cabo por órgão oficial de publicidade de cada estado e por meio de decreto 
do Presidente da República, além de se prestar a atestar a existência do pacto internacional e 
demonstrar o atendimento às formalidades legais a ele inerentes, tem o efeito de tornar o tratado 
obrigatório na ordem interna, ou seja, o decreto presidencial promulgado, a partir do prazo que 
assinalar (eis que possível a vacatio), importará na efetiva vigência do pacto internacional na ordem 
jurídica interna. 
Item III – VERDADEIRA – CONVENÇÃO DE VIENA SOBRE DIREITO DOS TRATADOS, 
Artigo 56: Denúncia ou Retirada de um Tratado Que Não Contém Disposições Sobre Extinção, 
Denúncia ou Retirada: 
1.Um tratado que não contém disposição relativa à sua extinção, e não prevê denúncia ou retirada, é 
insuscetível de denúncia ou retirada, a menos: 
a) que se estabeleça terem as partes admitido a possibilidade da denúncia ou retirada; ou 
b) que o direito de denúncia ou retirada possa ser deduzido da natureza do tratado. 
2. Uma parte deve notificar, com pelo menos doze meses de antecedência, sua intenção de denunciar 
ou de se retirar de um tratado, de conformidade com o parágrafo 1. 
Item IV – VERDADEIRA – CONSTITUIÇÃO DA ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO 
TRABALHO (OIT) E SEU ANEXO (Declaração de Filadélfia) Artigo 1, 5: Nenhum Estado-
Membro da Organização Internacional do Trabalho poderá dela retirar-se sem aviso prévio ao 
Diretor-Geral da Repartição Internacional do Trabalho. A retirada tornar-se-á efetiva dois anos 
depois que este aviso prévio houver sido recebido pelo Diretor-Geral, sob condição de que o Estado-
Membro haja, nesta data, preenchido todas as obrigações financeiras que decorrem da qualidade de 
Membro. Esta retirada não afetará, para o Estado-Membro que houver ratificado uma convenção, a 
validez das obrigações desta decorrentes, ou a ela relativas, durante o pedido previsto pela mesma 
convenção. 
 
Questão 7: QUANDO UM ESTADO FAZ RESERVA A CLÁUSULA DE TRATADO, 
a) está diferindo sua entrada em vigor; 
b) está declarando que não quer se vincular a esta cláusula; 
c) tem que contar com aquiescência de todas as demais partes do tratado com a reserva, para tornar- 
se parte deste; 
d) está exercendo um direito soberano que é inerente à adesão a todo tratado. 
Correta: alternativa B 
a) Está diferindo sua entrada em vigor - ERRADA. A reserva, ao contrário, implica na aceitação do 
tratado, e não no diferimento da sua entrada em vigor. A reserva é cláusula pela qual são 
excluídas/modificados os efeitos de certos dispositivos em um tratado, em relação a um ou a alguns 
Estados-parte. b) Está declarando que não quer se vincular a esta cláusula. CORRETA. Vide conceito 
exposto. Ademais, a reserva permite que o Estado, ao invés de não celebrar o tratado, aceite-o mesmo 
com a existência de cláusula que disponha sobre tema não consensual.CONVENÇÃO DE VIENA SOBRE O DIREITO DOS TRATADOS 
Art. 19. FORMULAÇÃO DE RESERVAS 
Um Estado pode, ao assinar, ratificar, aceitar ou aprovar um tratado, ou a ele aderir, formular uma 
reserva, a não ser que: 
a) a reserva seja proibida pelo tratado; 
b) o tratado disponha que só possam ser formuladas determinadas reservas, entre as quais não figure 
a reserva em questão; ou 
c) nos casos não previstos nas alíneas a e b, a reserva seja incompatível com o objeto e a finalidade 
do tratado. 
 c) tem que contar com aquiescência de todas as demais partes do tratado com a reserva, para tornar- 
se parte deste. ERRADO. 
 CONVENÇÃO DE VIENA SOBRE O DIREITO DOS TRATADOS 
Art. 20. ACEITAÇÃO DE RESERVAS E OBJEÇÕES ÀS RESERVAS 
1. Uma reserva expressamente autorizada por um tratado NÃO REQUER qualquer aceitação 
posterior pelos outros Estados contratantes, a não ser que o tratado assim disponha. 
d) está exercendo um direito soberano que é inerente à adesão a todo tratado. ERRADO. Conforme 
dispõe o art.19 da Convenção de Viena sobre Tratados, é possível que o tratado proíba a reserva, ou 
que a condicione à determinadas cláusulas. Paulo Henrique Portela ensina que, são proibidas as 
reservas quando incompatíveis com o objeto ou com o escopo do Tratado. 
 
Questão 8: Thomas, nacional dos Estados Unidos, deseja passar as férias com a esposa Mary, 
canadense, no Brasil. Para tanto, o casal obteve visto de turista, na forma da legislação brasileira 
aplicável. Após meses de expectativa, é chegado o tempo de embarcar para o Brasil. 
A respeito da entrada e estada do casal no Brasil, assinale a afirmativa correta. 
(A) Caso desejem fixar residência no Brasil, Thomas e Mary poderão pleitear a conversão de seu 
visto para permanente. 
(B) Caso ultrapassem o prazo de estada no Brasil previsto em seus vistos, Thomas e Mary poderão 
ser expulsos do Brasil. 
(C) Thomas e Mary poderão solicitar ao Ministério da Justiça a prorrogação de sua estada no Brasil 
por até 1 ano. 
(D) Os vistos de turista concedidos a Thomas e a Mary configuram mera expectativa de direito, 
podendo sua entrada no território nacional ser obstada. 
 
Questão 9: Leia as assertivas abaixo e coloque (F) se FALSA e (V) se for VERDADEIRA: 
( ) Dois ordenamentos jurídicos distintos e totalmente independentes entre si Dualismo. 
( ) Uma ordem jurídica internacional e uma ordem jurídica interna Monismo. 
( ) Impossibilidade de conflito entre Direito Internacional e o Interno Monismo. 
( ) O Direito Internacional é que dirige a convivência entre os Estados, ao passo que o Direito interno 
disciplina as relações entre os indivíduos e entre estes e o ente estatal Dualismo. 
Marque a alternativa CORRETA, na ordem de cima para baixo: 
a) V F V V. 
b) V F F V. 
c) F V F F. 
d) F V V F. 
Sistema Dualista: direito interno e internacional são dois sistemas distintos e independentes, de modo 
que não há conflito e suas normas. (Adotado pelo STF) 
Sistema Monista: sistema jurídico único, há conflito entre as normas 
- Internacionalistas: normas internacionais são hierarquicamente superiores às internas 
- Nacionalistas: o direito interno tem primazia sobre o direito internacional (refutado pelo DIP) 
No dualismo, há dois ordenamentos jurídicos distintos e totalmente independentes entre si, sendo 
considerado impossível o conflito entre Direito Internacional e o Interno. Sendo assim, o direito 
Internacional é que dirige a convivência entre os Estados, ao passo que o Direito interno disciplina 
as relações entre os indivíduos e entre estes e o ente estatal no sistema monista, há um só 
ordenamento jurídico, de modo que é possível o conflito entre os direitos internacional e o interno. 
GABARITO: B 
 
Questão 10: Carlos, brasileiro naturalizado, tendo renunciado à sua anterior nacionalidade, casou-
se com Tatiana, de nacionalidade alemã. Em razão do trabalho na iniciativa privada, Carlos foi 
transferido para o Chile, indo residir lá com sua mulher. Em 15/07/2011, em território chileno, 
nasceu a primeira filha do casal, Cláudia, que foi registrada na Repartição Consular do Brasil. 
A teor das regras contidas na Constituição Brasileira de 1988, assinale qual a situação de 
(A) Cláudia não pode ser considerada brasileira nata, em virtude de a nacionalidade brasileira de seu 
pai ter sido adquirida de modo derivado e pelo fato de sua mãe ser estrangeira. 
(B) Cláudia é brasileira nata, pelo simples fato de o seu pai, brasileiro, ter se mudado por motivo de 
trabalho. 
(C) Cláudia somente será brasileira nata se vier a residir no Brasil e fizer a opção pela nacionalidade 
brasileira após atingir a maioridade. 
(D) Cláudia é brasileira nata, não constituindo óbice o fato de o seu pai ser brasileiro naturalizado e 
sua mãe, estrangeira. 
Os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados 
em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e 
optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; 
(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 54, de 2007) 
Importante: em regra, o tratamento dispensado a brasileiros natos e naturalizados será o mesmo, 
salvo raras exceções previstas na CF como o caso dos cargos privativos de brasileiro nato. 
Assim, o disposto no art. 12, primeira parte, coaduna-se perfeitamente ao item. 
A) ERRADA - o fato de Carlos ser brasileiro naturalizado não constitui óbice. 
(B) ERRADA - Seria por motivo de trabalho se caso ele estivesse a serviço da República 
Federativa do Brasil. 
(C) ERRADA - O que torna a questão errada é o termo "somente" tendo em visto que o fato de 
Claudia ter sido registrada na Repartição Consular do Brasil já faz dela uma brasileira nata. 
(D) CORRETO - Ela será considerada nata pois foi registrada na Repartição Consular do Brasil 
no Chile e seu pai é brasileiro naturalizado. 
 
Questão 11: Pierre de Oliveira nasceu na França, filho de pai brasileiro (que à época se encontrava 
em viagem privada de estudos) e mãe francesa. Viveu até os 25 anos em Paris, onde se formou em 
análise de sistemas e se pós-graduou em segurança de rede. Em 2007, Pierre foi convidado por uma 
universidade brasileira para fazer parte de um projeto de pesquisa destinado a desenvolver um 
sistema de segurança para uso de instituições financeiras. Embora viajasse com frequência para a 
França, Pierre passou a residir no Brasil, optando, em 2008, pela nacionalidade brasileira. No início 
de 2010, uma investigação conjunta entre as polícias brasileira e francesa descobriu que Pierre fez 
parte, no passado, de uma quadrilha internacional de hackers. Detido em São Paulo, ele confessou 
que, entre 2004 e 2005, quando ainda vivia em Paris, invadiu mais de uma vez a rede de um grande 
banco francês, desviando recursos para contas localizadas em paraísos fiscais. 
Com relação ao caso hipotético acima, é correto afirmar que 
(A) Se a França assim requerer, Pierre poderá ser extraditado, pois cometeu crime comum sujeito 
à jurisdição francesa antes de optar pela nacionalidade brasileira. 
(B) A critério do Ministério da Justiça, Pierre poderá ser expulso do território nacional pelo crime 
cometido no exterior antes do processo de aquisição da nacionalidade, a menos que tenha filho 
brasileiro que, comprovadamente, esteja sob sua guarda e dele dependa economicamente. 
(C) Pierre poderá ser deportado para a França, a menos que peça asilo político. 
(D) Pierre não poderá ser extraditado, expulso ou deportado em qualquer hipótese. 
A extradição está prevista na Constituição Federal, artigo 5º, inciso LI. É cabível somente ao 
brasileiro naturalizado, nunca ao brasileiro nato, possível em duas situações: se praticar crime 
comum antes da naturalização ou em caso de tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, no caso 
de comprovado envolvimento, não importando o momentoda prática do crime. Vale lembrar que o 
estrangeiro não poderá ser extraditado em caso de crime político ou de opinião (art. 5º, inc. LII, 
CF). 
 
Questão 12: Sobre a extradição e/ou expulsão de estrangeiro do Brasil, assinale a afirmativa correta. 
a) é passível de extradição o estrangeiro que, de qualquer forma, atentar contra a segurança nacional, 
a ordem pública ou social, a tranquilidade ou a moralidade pública e a economia popular, ou cujo 
procedimento o torne nocivo à conveniência e aos interesses nacionais. 
b) é passível de extradição o estrangeiro que praticar fraude a fim de obter a sua entrada ou 
permanência no Brasil. 
c) caberá exclusivamente ao Presidente da República resolver sobre a conveniência e a oportunidade 
de expulsão do estrangeiro ou de sua revogação. X 
d) a expulsão do estrangeiro não poderá efetivar-se se houver processo ou ocorrido condenação. 
A lei põe fim a prisões por razões migratórias e a deportações imediatas. São três tipos de retirada 
compulsória: a repatriação, a deportação e a expulsão. A repatriação (processo de devolução do 
estrangeiro ao seu país de origem) ocorre quando o imigrante é impedido de ingressar em território 
nacional pela fiscalização fronteiriça e aeroportuária brasileira. Antigamente, qualquer imigrante 
sem a documentação correta poderia ser privado de liberdade e, consequentemente, deportado 
(retirado do país pela Polícia Federal). Agora, os ilegais em território brasileiro serão autuados e 
terão direito a assistência jurídica pela Defensoria Pública para tentar permanecer no país. 
Com a lei atual, estrangeiros sem os documentos adequados na fronteira, que estejam em situação 
de refúgio, que não tenham pátria, que necessitem de ajuda humanitária ou as crianças 
desacompanhadas serão acolhidos no Brasil. A expulsão só será utilizada caso o imigrante cometa 
um crime passível de pena privativa de liberdade. A expulsão era perpétua, salvo se revogada por 
decreto do Executivo. Com a nova lei, o expulso fica proibido de retornar ao país pelo dobro do 
tempo da condenação. 
O Estatuto do Estrangeiro impedia a regularização do imigrante ilegal no país. Agora, pessoas nessa 
situação podem solicitar autorização de residência (visto temporário) alegando motivos como 
tratamento de saúde, engajamento em um trabalho, chance de se reunir à família e obtenção de 
acolhida humanitária. 
 
 
Questão 13: Jean Oliver, nascido em Paris, na França, naturalizou-se brasileiro no ano de 2003. 
Entretanto, no ano de 2016, foi condenado, na França, por comprovado envolvimento com tráfico 
ilícito de drogas (cocaína), no território francês, entre os anos de 2010 e 2014. Antes da condenação, 
em 2015, Jean passou a residir no Brasil. A França, com quem o Brasil possui tratado de extradição, 
requer a imediata extradição de Jean, a fim de que cumpra, naquele país, a pena de oito anos à qual 
foi condenado. Apreensivo, Jean procura um advogado e o questiona acerca da possibilidade de o 
Brasil extraditá-lo. O advogado, então, responde que, segundo o sistema jurídico-constitucional 
brasileiro, a extradição 
A) não é possível, já que, a Constituição Federal, por não fazer distinção entre o brasileiro nato e o 
brasileiro naturalizado, não pode autorizar tal procedimento. 
B) não é possível, pois o Brasil não extradita seus cidadãos nacionais naturalizados, por crime 
comum praticado após a oficialização do processo de naturalização. 
C) é possível, pois a Constituição Federal prevê a possibilidade de extradição em caso de 
comprovado envolvimento com tráfico ilícito de drogas, ainda que praticado após a naturalização. 
D) é possível, pois a Constituição Federal autoriza que o Brasil extradite qualquer brasileiro quando 
comprovado o seu envolvimento na prática de crime hediondo em outro país. 
 
Questão 14: No Brasil, o pedido de extradição solicitado por Estado estrangeiro será, 
privativamente, processado e julgado pelo: 
a) Superior Tribunal Militar; 
b) Superior Tribunal de Justiça; 
c) Supremo Tribunal Federal; 
d) Tribunal Regional Federal da 1ª Região. 
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-
lhe: 
I - processar e julgar, originariamente: 
g) a extradição solicitada por Estado estrangeiro. 
 
Questão 15: Os Tratados Internacionais negociados pelo Brasil, assinados pelo representante 
brasileiro e 
a) ratificados externamente pelo Presidente da República passam a valer no território nacional. 
b) ratificados internamente pelo Congresso Nacional passam a valer no território nacional. 
c) ratificados internamente pelo Congresso Nacional passam a valer internacionalmente. 
d) aprovados na Câmara dos Deputados passam a valer no território nacional. 
e) referendados pelo Congresso Nacional somente passam a valer internacionalmente após a carta 
de ratificação. 
CORRETA a alternativa “E”. 
Os tratados e convenções internacionais são atos, em princípio, solenes, cuja conclusão requer a 
observância de uma série de formalidades rigorosamente distintas e sucessivas. São quatro as fases pelas 
quais têm de passar os tratados solenes, até sua conclusão: 
a) a das negociações preliminares; 
b) a da assinatura ou adoção, pelo Executivo; 
c) a da aprovação parlamentar (referendum) por parte de cada Estado interessado em se tornar parte no 
tratado; e, por fim, 
d) a da ratificação ou adesão do texto convencional, concluída com a troca dos instrumentos que a 
consubstanciam. Esta última formalidade tem a finalidade de vincular juridicamente os signatários, de tal 
sorte que, a partir dela, deve o tratado internacional ser observado estritamente, nos limites de seus 
termos, pelas partes contratantes. 
Antes da ratificação, todos os direitos e obrigações expressos no ato internacional ficam restritos às 
relações mútuas dos contratantes, não tendo se incorporado, ainda, no ordenamento jurídico interno 
desses mesmos Estados. 
No Brasil, após a sua ratificação, o tratado, ainda, é promulgado por decreto do Presidente da República e 
publicado no Diário Oficial da União. São etapas complementares adotadas pelo Estado brasileiro para que 
os tratados possam ter aplicabilidade e executoriedade internas. 
 
Questão 16: Em relação à condição jurídica do estrangeiro e aos direitos de nacionalidade, julgue 
os itens que se seguem. 
O direito brasileiro veda a deportação de estrangeiro acusado da prática de crime político. 
(Certo) (Errado) CERTO 
Dispositivos aplicáveis na Lei de Migração (Lei 13.445/17 - mesma redação do Estatuto do Estrangeiro no 
tocante ao tema da questão) 
Art. 53. Não se procederá à deportação se a medida configurar extradição não admitida pela legislação 
brasileira. 
Art. 82. Não se concederá a extradição quando: 
VII - o fato constituir crime político ou de opinião; 
 
Questão 17: Em relação aos sujeitos de direito internacional público, assinale a opção correta. 
a) Não é possível que organizações internacionais participem do processo de criação de outras 
organizações internacionais, pois a iniciativa da criação desse tipo de organização cabe aos Estados. 
b) Dado o elenco dos elementos constitutivos de um Estado constante da Convenção Interamericana 
sobre Direitos e Deveres dos Estados de Montevidéu, é correto afirmar que o reconhecimento de um 
governo pelos Estados signatários dessa convenção implica no reconhecimento de um Estado a ele 
relacionado. 
c) A jurisprudência do TST reconhece a imunidade absoluta de jurisdição dos Estados estrangeiros. 
d) A imunidade de execução dos Estados estrangeiros é prevista em regras costumeiras 
internacionais. 
e) Dada a natureza da personalidade jurídica das organizações internacionais, considera-se 
reconhecida sua personalidade mesmo por Estados que não tenham ratificado seu tratado 
constitutivo. 
 
Questão 18: Em matéria de Tratados e Convençõessobre direitos humanos é correto afirmar: 
a) Os Tratados e Convenções de Direitos Humanos só se incorporarão ao Direito Interno com o status 
de norma constitucional material e formal, se votados em ambas as Casas do Congresso Nacional, 
em dois turnos, com aprovação por três quintos dos votos de seus membros. 
b) Basta a Carta de Ratificação do Presidente da República, ainda que não passe pela aprovação do 
Congresso Nacional, desde que sejam promulgados por intermédio do Decreto Legislativo. 
c) Os Tratados e Convenções só se incorporarão ao Direito Interno com o status de norma 
constitucional formal, independente de outros atos, pelos Decretos Legislativos aprovados com as 
mesmas exigências estabelecidas para as Emendas Constitucionais pelo Congresso Nacional. 
d) Os Tratados e Convenções só se incorporarão ao Direito Interno com o status de norma 
constitucional material, independente de outros atos, pelos Decretos Legislativos aprovados com as 
mesmas exigências estabelecidas para as Emendas Constitucionais pelo Congresso Nacional. 
e) Basta a assinatura do representante brasileiro na negociação que aprova o Tratado ou Convenção 
para incorporar formalmente no Direito Interno. 
 
Questão 19: Considerando aspectos relacionados à ratificação, registro, efeitos, vigência e 
promulgação dos tratados, assinale a opção correta. 
a) os tratados que, concluídos pelos membros da ONU, não tenham sido devidamente registrados e 
publicados no secretariado desse organismo internacional não podem ser invocados, pelas partes, 
perante qualquer órgão da organização. ESSA É A REGRA GERAL 
b) por criarem ou modificarem situações jurídicas objetivas, os tratados somente produzem efeitos 
entre as partes. OS TRATADOS PODEM PRODUZIR EFEITOS INDIRETOS PARA 
TERCEIROS ESTADOS. 
c) considera-se vigência diferida o método segundo o qual os tratados entram em vigor 
simultaneamente ao término da negociação e ao consentimento definitivo das partes envolvidas. 
d) No Brasil, os tratados entram em vigor após a promulgação dos decretos legislativos mediante os 
quais o Congresso Nacional se manifesta favoravelmente à sua aprovação. 
e) A ratificação de um tratado, como expressão definitiva do consentimento das partes, é etapa 
imprescindível, somente consumada mediante a entrega mútua do instrumento escrito por ocasião 
de sua assinatura formal. 
 
Questão 20: O MERCOSUL é um organismo internacional que visa à integração econômica de 
países que se localizam geograficamente no eixo conhecido como Cone Sul, nos termos do Tratado 
de Assunção (1991) e do Protocolo de Ouro Preto (1994). 
Sobre o sistema de solução de controvérsias do MERCOSUL, assinale a afirmativa correta. 
(A) O MERCOSUL não possui um sistema próprio de solução de controvérsias, adotando, nos 
termos do Tratado de Assunção, o sistema estabelecido no Anexo II do Tratado de Marrakesh 
para a Organização Mundial do Comércio. 
(B) Provisoriamente estabelecido no Protocolo de Brasília (1993), o sistema de solução de 
controvérsias do MERCOSUL encontra–se, atualmente, normatizado pelo Protocolo de Ouro 
Preto (1994), que estabeleceu a estrutura orgânica definitiva do bloco. 
(C) O sistema de solução de controvérsias do MERCOSUL, atualmente normatizado nos termos do 
Protocolo de Olivos (2002), estabeleceu como instância final judicante o Tribunal Permanente 
de Revisão. 
(D) O sistema de soluções de controvérsias do MERCOSUL somente foi normatizado pelo 
Protocolo de Las Leñas (1996), que estabeleceu os procedimentos de cooperação e assistência 
jurisdicional em matéria civil, comercial, trabalhista e administrativa. 
 
Questão 21: Constitui objetivo da Organização Mundial do Comércio 
 a) fornecer recursos monetários para incentivar o desenvolvimento econômico. 
 b) permitir a criação de zonas francas de comércio. 
 c) facilitar o empréstimo monetário internacional. 
 d) solucionar controvérsias sobre tarifas do comércio internacional. 
 
Questão 22: Os blocos econômicos têm desenvolvido políticas de proteção social, com limites 
determinados pela ingerência das legislações nacionais e pelas divergências de ordenamentos 
jurídicos remanescentes. A respeito desse assunto, assinale a opção correta. 
 a) A Carta de Direitos Fundamentais da União Europeia de 2000 é apenas documento retórico, 
sem qualquer tutela nos tratados comunitários, especialmente no Tratado de Lisboa. 
 b) Na União Europeia, o Tratado de Lisboa incorporou formalmente a cláusula da solidariedade, 
definindo como ela se expressa na vida comunitária. 
 c) No NAFTA, a livre circulação de pessoas não é admitida apenas em relação ao México, 
ocorrendo plenamente entre os Estados Unidos da América e o Canadá. 
 d) Cabe ao Tribunal Permanente de Revisão do MERCOSUL, sediado em Assunção, Paraguai, 
julgar conflitos trabalhistas transfronteiriços. 
 e) No MERCOSUL, a livre circulação de pessoas sofre restrições apenas em relação a países que 
não são membros plenos.

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