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TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO TCC I ROSANE

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA / UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
SERVIÇO SOCIAL
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I
SERVIÇO SOCIAL NA CONTEMPORANEIDADE: AS MUDANÇAS DA FAMÍLIA E SOCIEDADE
Acadêmica: Rosane Silva de Carvalho – RA 2337771406
Tutora: Regina Aparecida S. Loureiro
HORTOLÂNDIA – SP
2020
UNIVERSIDADE ANHANGUERA / UNIDERP
Centro de Educação a Distância
CURSO DE SERVIÇO SOCIAL
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I
Projeto de pesquisa do Trabalho de Conclusão de Curso I, apresentado como requisito de umas das etapas da conclusão ao curso de Serviço Social da Faculdade Anhanguera de Hortolândia apresentado para as disciplinas norteadoras: Competência Profissional, Participação e Controle Social, Plano e Projetos de Intervenção Social, Direito e Legislação e Politicas Especiais.
Coordenador do Curso: Prof.ª Valquíria Aparecida Dias Caprioli
HORTOLÂNDIA - SP
2020
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO:	1
2.	DELIMITAÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA:	2
2.1.	Problema:	3
3.	FORMULAÇÃO DOS OBJETIVOS GERAL E ESPECÍFICOS:	6
3.1.	Objetivo geral:	6
3.2.	Objetivos específicos:	7
4.	JUSTIFICATIVA:	7
5.	METODOLOGIA:	11
5.1.	Método:	12
6.	REVISÃO BIBLIOGRÁFICA:	13
6.1.	Anaester Almeida; Desafios das famílias Contemporâneas; Família em tempos atuais, educação em diferentes contextos.	14
6.2.	Marilda V. Iamamoto; O Serviço Social na Contemporaneidade: Trabalho e formação Profissional.	15
6.3.	Regina Célia Mioto; Família trabalha com famílias e Serviço Social: Serviço Social em Revista.	16
6.4.	Anthony Giddens; As Consequências da Modernidade:	17
7.	FAMÍLIA:	17
7.1.	Família como um direito humano:	17
7.2.	As mudanças na família brasileiras:	19
7.3.	Serviço social e família brasileira:	20
7.4.	O serviço social e a “questão social”:	21
7.5.	Analisando as mudanças familiares:	23
8.	CRONOGRAMA DA PESQUISA:	25
9.	ORÇAMENTO:	25
10.	CONSIDERAÇÕES FINAIS	25
11.	REFERÊNCIAS:	28
INTRODUÇÃO:
Este Trabalho está delimitado à pesquisa sobre as atuais conjunturas familiares presentes na contemporaneidade da sociedade brasileira, o objetivo geral é analisar os diferentes grupos de família existentes em nossa sociedade e como seria atuação e as práticas exercidas do Assistente Social.
A família é uma instituição que promove à educação dos filhos e é responsável também pelo comportamento dos mesmos na sociedade, é importante para o individuo o desenvolvimento no âmbito familiar, pois é a família que transmite valores morais e sociais e esses valores vão ser levados para a vida toda assim como as tradições e costumes vinculados através de varias gerações.
 O estudo abeirar-se as mudanças da Família Brasileiras e as mudanças que com o passar dos anos aconteceram na sociedade contemporânea devida á politica de neoliberalismo, não é a mesma dos nossos avos nem será as mesmas dos nossos pais e nem será as mesmas com nossos filhos.
A globalização também teve uma forte contribuição para as modificações atuais, principalmente o conceito de família que é excepcionalmente grandioso, a família houve mudanças culturais e econômicas muito significativas, com vários formatos no decorre dos anos.
 Seus novos formatos: família patriarcal, convencional, hierarquizada, patrimonialista, composta por homem e mulher unidos pelo casamento e cuidando de seus descendentes ‘família nuclear/matrimonial’ surgem modificações, e excessivas alterações. 
Por um lado concentra-se a burguesia e por outro a pobreza, transformações politicas, sociais e principalmente culturais, o contexto familiar vem sofrendo varias modificações, separando assim o mundo do trabalho e o mundo da família, uma nova divisão do trabalho e estabelecida não apenas entre homens e mulheres, mas também entre jovens e adultos, sendo assim alteradas as relações de poder intrafamiliar. 
Na problemática vimos que o Assistente Social e outros profissionais da área precisam estar preparados para lidar com essas modificações na família contemporânea, pois a miséria e a desigualdade vêm excluindo essas famílias fazendo com que elas se tornem progressivamente mais dependente de serviços sociais como bolsa família, segundo Emanuel Kant o homem possui dignidade e não preço.
Nos objetivos analisamos os direitos que as famílias têm como direito a moradia, ao trabalho, ao estudo, ao lazer, quando esses direitos não são garantidos a população e a dignidade também não são respeitadas, cabe ao Estado por meio de políticas publicas garantir a população e as famílias o mínimo de dignidade.
Compete ao Assistente Social fazer uma investigação e observar se esses direitos estão sendo cumpridos pelo município da cidade através do trabalho que e desenvolvido em ONGS, CREAS, Conselhos Tutelares, etc. 
Realizando visitas domiciliares, e observando essas famílias através de uma investigação, se os direitos não estão sendo violado; se a amor, respeito, solidariedade nas novas composições do novo conceito de família.
Justificamos assim a importância de se trabalhar o tema família contemporânea e a sociedade, e também o quanto e importante o convívio familiar para o individuo “pois” a família é à base de tudo, e por último com a metodologia que vem se utilizando de uma pesquisa cientifica sobre a família e sociedade contemporânea, e os direitos legalizados pela lei que vem também nos mostrar que a sociedade ainda se choca com essas mudanças existindo assim muitos conflitos e violências.
Palavras chaves: Contemporaneidade, família, políticas públicas, sociedade.
DELIMITAÇÃO E FORMULAÇÃO DO PROBLEMA:
Novas configurações de família formadas por recasamentos, uniões homoafetivas, paternidade ou maternidade socioafetivas, habituar-se ao modelo clássica da familiar “tradicional”, trazem desafios de uma nova realidade de com trabalhar com as distintas e multiplicidade afetivas e sociais?
Problema:
A problemática familiar é um tema muito complicado, já que os profissionais veem as famílias contemporâneas como um desafio que afeta a ordem cultural, econômica ética e social.
Não só para o Assistente Social, mas em outras profissões o tema FAMÍLIA, não é ignorado, mas apesar disso nem todos os profissionais estão preparados para trabalhar a família e suas modificações.
A miséria impede que as famílias exponham suas opiniões e isso faz delas famílias dependentes, muitas famílias brasileiras vivem em situações indignas, a desigualdade e a exclusão social causa revolta na família, que reagem com agressividade por meio de violência contra pessoas inocentes, como as criança e adolescentes.
A dignidade refere-se à condição do ser humano, segundo o filosofo Emanuel Kant o homem possui dignidade e não preço, pois existe enquanto fim em si mesmo, e não como um instrumento para satisfação dos interesses dos outros.
Ressaltamos aqui o direito das famílias que com todas as mudanças nos arranjos familiares devem ser respeitadas em varias interações como etnias, raças e religiões etc.
Hoje homens e mulheres compartilham das mesmas funções que antes eram definidas por gênero, nas famílias tradicionais homens cuidavam do sustento da família enquanto as mulheres da casa e dos filhos.
Atualmente, observa-se, mesmo em uma referencia de família tradicional que os homens participam na educação dos filhos e as mulheres trabalham fora, sobre as transformações ocorridas na família as que mais aparecem são: as separações dos pais que geram algum prejuízo às crianças e adolescentes, e também com a participação da mulher no mercado de trabalho acarreta certo distanciamento dos filhos, prejudicando às vezes na educação, pois em alguns casos esses filhos são cuidados por outras pessoas e muitas vezes esses filhos são criados a soltas nas ruas sem limites e sem regras.
As famílias monoparentais: que são apenas mãe e filhos ou só pai e filhos vem aumentando principalmente aquelas chefiadas por mulheres, além da presença da mãe e marcante nas famílias atuais a avó como representativa das mulheres na família, a função do pai como provedor na família hoje é descentralizada tendo como a mantedora a mãe. Sobre as famílias que casaram,elas formam novos parceiros que possam ajudar na casa.
A família adotiva surge à medida que as crianças são abandonadas ou doadas. Nas famílias contemporâneas encontramos também uniões homo afetivas, que são formadas pelo mesmo sexo onde também ocorre a adoção de crianças, mas essa união muitas vezes não tem o menor respeito da sociedade sofrendo preconceitos e ate agressões.
Com tudo isso percebeu que a família de hoje apresentam diversas configurações e as dificuldades de aceitação pela sociedade e maior ainda, pois o conceito de uma família tradicional nuclear e forte ainda, em que o pai e o provedor e a genitora continua sendo a dona do lar.
A importância da família no contexto social esta no artigo 226, da Constituição Brasileira Federal do Brasil.
A família base da sociedade tem especial proteção do Estado, e no artigo 16, declara os direitos humanos que diz que a família e o núcleo natural e fundamental da sociedade. No Brasil tal direito e reconhecido nas legislações da Assistência Social o (ECA) Estatuto da Criança e do Adolescente também o (LOAS) Estatuto do Idoso entre outras.
Na realidade a família brasileira passa por diversas situações, que viola os direitos em especial das crianças, adolescentes, e dos idosos, também pessoas moradores de ruas, migrantes e abandonados, às vezes não só por uma questão de salário, mas por exclusão social, essas situações tem se agravado principalmente onde há desemprego.
Além de essas famílias sofrerem pressão socioeconômica elas precisam ser entendidas em seu meio cultural, analisando sua origem e suas dificuldades de organização social.
A Proteção Social precisa priorizar os serviços de abrigos para aqueles individuo que não tem mais a proteção da família.
 Os abrigos são antigos no Brasil, eles existem para colocar crianças, adolescentes, idosos deficientes protegendo essas pessoas do convívio familiar às vezes essas pessoas permanecem no abrigo a vida toda, sem o carinho e sem a proteção da família muitas já com seus direitos violados e não da mais para ter um convívio com as famílias nesses casos quem cuida e a Proteção Social Especial.
Que destina a família e individuo em situação de risco social e pessoa por abandono, psíquicos, abuso, uso de substância psicoativa, trabalho infantil, entre outras; esses serviços necessitam de um acompanhamento individual.
Já o serviço de media complexidade oferece atendimentos às famílias e também ao individuo que tem seus direitos violados, mas ainda existe um vinculo familiar, por isso requer uma estruturação técnica maior uma atenção especial por parte do profissional e ate um monitoramento investigativo.
Mas com todas as mudanças nas famílias, nem todos os conflitos será resolvida, a família mudou e com isso os desafios aumentaram para manter uma boa relação familiar a vida contemporânea nos trouxe um obstáculo ao convívio familiar, como a longa jornada de trabalho, tolerar as diferenças, atualmente as pessoas vivem pressionadas pelo poder, sucesso, e ate pelas drogas e isso afeta o convívio familiar e as pessoas não estão sendo preparadas para lidar com todas essas situações.
Na década de 1990, o Brasil teve significativas mudanças na economia e na política, dê parte à necessidade de um novo Cenário Social que promove o acirramento da destituição social, da miséria e da precariedade, mexendo com as formas e estrutura social dos trabalhadores e suas famílias.
Porem analisar os impactos econômicos e sociais dos trabalhadores centraliza na sobrevivência da inclusão da família no cenário social, para melhor superar situações de vulnerabilidade e precarização no mundo do trabalho, dependendo da situação de vulnerabilidade da família, todo do membro se mobiliza muita família às vezes precisa de uma força para entrar no mundo do trabalho e ate para desenvolver atividades cursos para melhorar a renda familiar.
Para Telles (1992; 1996). Na sociedade brasileira, caracterizada pela lógica da destituição e privação de direitos, a família e uma espécie de garantia ética, moral e material caracterizado pela lógica da destituição e privação de direitos. Dessa forma a persistência da família como elemento central para a vida dos indivíduos justifica-se diante da despolitização das questões de ordem privada do que publico, numa tendência de despolitização de dimensões significativas da vida social, e no âmbito da família que homens, mulheres, crianças e jovens podem vislumbrar alguma possibilidade de inserção social.
E no convívio com a família que o individuo vai encontrar força para reconstruir a problemática da pobreza, a família também se tornou elemento prioritário nas políticas de Assistência Social, um exemplo disso e as LOAS (Lei Orgânica de Assistência Social), a família encontra cada vez mais dificuldade para ter direito ao acesso a cidadania devido ao aumento do desemprego, considerando a crise econômica e a retração por parte do Estado.
A família esta tendo que se revalorizar lembrando que e na família que o individuo busca sempre seu porto seguro, não podemos esquecer que as precariedades das famílias tipo velhice, doenças, o cuidado com as crianças e outras tem recaído sobre as mulheres sobrecarregando-a cada vez mais.
FORMULAÇÃO DOS OBJETIVOS GERAL E ESPECÍFICOS:
Objetivo geral:
Esta pesquisa pretende com o estudo mostra também que as famílias brasileiras enfrentam problemas para ter a proteção social, com os impactos econômicos e sociais dos trabalhadores prejudicando a sobrevivência e a inclusão da família no cenário social, dependendo da situação de vulnerabilidade da família todo do membro se mobiliza, muita família às vezes precisa de ajuda para entrar no mundo do trabalho.
 Tenho em vista uma analise aos direitos em especial, o direito da família que o fato de não ter um lar e uma família para nos aconchegar depois de um dia de trabalho difícil só de imaginar o ser humano sem isso e de causar certo desconforto não e mesmo?
Objetivos específicos:
· Constituir direitos e deveres da família.
· Comparar a família de antigamente com a família contemporânea.
· Apontar as diversidades na família e na sociedade brasileira.
· Como lidar com o preconceito na família.
JUSTIFICATIVA:
Justifico a importância de apreciarmos este tema, pois a família sempre foi assunto de muita importância, esta pesquisa sobre a família nos mostra o quão é importante o afeto o amor, a união, míngue consegue viver na solidão, pois a solidão não e bom para o ser humano e para nenhum ser vivo. Apesar de a família ser uma instituição positiva sempre existem divergências em algum membro que descentraliza a família.
No Brasil a família não tem uma proteção política específica, mas ela insere nas outras políticas como na de saúde, habitação, culturais, através do que compõe a mulher, crianças e adolescentes, e idoso.
Com todas as mudanças que a família brasileira tem passado, o serviço social teve que avançar rompendo assim com antigas percepções, na perspectiva de um ajustamento familiar social. 
Foi fundamental o trabalho do Estado com as famílias principalmente as famílias em estado de vulnerabilidade, antes o Estado e seus profissionais entendiam que essas famílias não eram capazes de educar suas crianças e adolescentes, considerando a má estrutura não podia ter um bom desenvolvimento.
Mas por que a família tem passado por grandes mudanças?
A questão social expressa grande, em 1965, o serviço social passou por mudanças, e em 1970 e 80, uniram a classe trabalhadora para dar a essa classe uma direção nova, com tudo isso a família foi percebida amplamente e mesmo com todas essas mudanças a família não foi favorecida para a construção de uma política específica.
Segundo Takashima (1994), a família brasileira sempre foi tratada através de políticas sociais de atendimento centrais nas figuras da maternidade e infância, menor abandonado; delinquente; menino de rua; excepcional; e idoso. Para a autora o agravante disso e que todos esses foram vistos de forma isolada e descontextualizada ate mesmo de seus valores socioculturais TAKASHIMA(1994).
Embora a família apresente um aspecto positivo, há grupos divergentes entre seus membros que descentraliza a família. Como consequência existe os contratos de maior ênfase com pessoas fora do âmbito familiar, às trocas afetivas e as comunicações sociais são realizadas, portanto, fora da família, composto de vizinhos e amigos ou até criados, mas a família supera o sentimento de união amor uma única fonte de educação, conceito de conforto pessoal.
 A família contemporânea mudou a conduta que parecia imudável, como exemplo: a família patriarcal, que eram a base social do Brasil como o nome já diz o pai que chefiava tudo desde a economia ate os filhos, eram os pais que escolhiam o cônjuge para suas filhas e essas são algumas mudanças que se vê nos dias de hoje.
Felizmente a poligamia, mesmo nos países africanos, não tem força para permanecer, pois a fidelidade tem um valor grande no relacionamento familiar. As relações dentro do contexto familiar atual foram afetadas pelo papel e status, as mulheres com sua independência econômica e igualdade política contribuíram para uma igualdade no âmbito familiar, embora ainda exista uma divisão entre homens e mulheres.
O Censo Demográfico em 2010 fez uma pesquisa sobre as pessoas casadas, e constatou que a família brasileira mudou 20% dos casais do mesmo sexo adotam filhos isso antes era impossível, já nas uniões heterossexuais aumentou os casais sem filhos, às famílias estão tendo menos filhos. O IBGE divulgou que a media de filhos chegou a 1,7 e o menor índice da história do Brasil.
Estudo também tem mostrado que 16,3% das famílias com filhos são reconstruídas, ou seja, o filho era de um do cônjuge, isso nos mostra que as famílias estão sendo reconstruído, estudo também tem nos mostrado que 16% dos casais vivem nessa situação, esses dados tem uma definição importante, o habito do individuo mudou junto com a sociedade e a família, antes as pessoas casavam com a ideia de ser para a vida toda.
 Hoje não se pensa assim mais, e com a lei do divorcio facilitou muito para uma separação entre casais, o pensamento feminino também mudou a mulher não vê mais o casamento como se fosse uma obrigação social mais tudo isso influenciou no comportamento familiar. 
Outra mudança na família e que antes os homens trabalhavam fora para dar conta do sustento da família, e as mulheres cuidavam dos filhos e da casa, hoje as mulheres adiam ao máximo a maternidade para se realizar profissionalmente, e quando tem filhos são poucos.
Mas porque a sociedade mudou tanto?
Uma da causa pode ser o movimento feminista que mudou o pensamento da mulher, com isso a mulher começa a inserir no mercado de trabalho e ser mais dona de si mesma a tomar decisões principalmente no âmbito familiar, e pode ser também pelas mudanças de valores éticos e morais que influenciaram na organização familiar.
Segundo o Censo 2010 existe um numero de família grande em que um faz papel de dois, e as mulheres tem optado por uma inseminação tendo assim a contribuição da ciência para essa mudança na família. Devemos também considerar ainda o crescimento urbano desorganizado, que influencia o aumento populacional desenfreado nas capitais e grandes metrópoles. 
Cabe ao Estado também impedir todas as formas de exclusão social, a exclusão é um fator inaceitável em uma sociedade democrática.
Segundo ressalta a doutora em Serviço Social Edméia Corria Netto, “o serviço social surgiu na sociedade capitalista para atender a uma determinada finalidade, que é a diminuição dos efeitos do impacto entre capital e trabalho”.
Ou seja, a profissão é utilizada pelo Estado para mediar à relação entre as classes sociais e amenizar as mazelas sociais, causadas pelo próprio sistema econômico, o que inclui a exclusão social, portanto, o profissional deve ter como base da sua atuação as políticas sociais e o princípio da dignidade da pessoa humana, para enfrentar as desigualdades sociais, objetivando colaborar com a autonomia e cidadania dos indivíduos, a fim, de desenvolver uma sociedade igualitária.
Justificamos também a importância do estado brasileiro, após a ditadura militar, pode reconstruir-se através da constituição de 1988, que afirmou os direitos da população e a participação do Estado nas políticas publicas e que o Estado deve ou pelo menos deveria ser a garantia de direitos, que através assistência a família vamos garantir a proteção a criança e adolescentes. 
Por isso os profissionais devem ter um olhar especial sobre a família, na verdade desde a crise econômica de 1970, a família teve que passar por proteção social, com isso os governantes manter sempre um programa de apoio a família tentando reduzir os riscos de ruptura familiar, por meio de conscientização combate a violência domestica gravidez na adolescência, e outros.
Hoje a política contempla a família assumindo benefícios e serviços e também tributos.
Entretanto, apesar dessas tendências, pode-se dizer que não há propriamente uma política de família em muitos países capitalistas centrais---- e muito menos nos periféricos, como o Brasil---, se por política entender-se um conjunto de ações deliberadas, coerentes e confiáveis, assumidas pelos poderes públicos como dever de cidadania, para produzirem impactos positivos sobre os recursos e a estrutura da família (Hantrais e Letablier aput Pahl, 1999: 160).
Desde a redescoberta política, a família tem tido uma importância acadêmica - cientifica principalmente pelo fato do Estado não ocupar mais o posto de dirigente principal da política social, na verdade ele se afasta cada vez mais. Já o mercado jamais teve uma vocação social, e quando pratica e somente por uma questão de Marketing, sua prioridade sempre foi a pratica do lucro, diante disso o problema social fica sem prioridades e com isso surge um novo pacto social, classe social integradas nos conceitos entre Estado, mercado e sociedade, perdendo assim a razão de ser.
O Assistente Social está inserido no mercado de trabalho para prestar os serviços sociais e para implantar as políticas publicas no território ou região em que ele atua.
E importante para o profissional não só de Serviço Social “mas”, outras profissões o trabalho com as famílias, e também não separar o individuo de sua família, pois a família e um porto seguro para a recuperação do ser humano que se encontra em condições precárias.
Para o Assistente Social e um desafio o trabalho com as famílias, pois estas passaram por varias mudanças no decorrer dos tempos à globalização vem contribuindo para essas mudanças e a partir da primeira guerra mundial as mulheres ingressaram no mundo do trabalho, mas com todas as mudanças a sociedade ainda tem dificuldade de aceitar essas transformações, pois a mesma vê a família como um exemplo tradicional pai mãe e filhos. 
A família tem que aceitar que nem todos os conflitos serram resolvidos, tendo que conviver com as mudanças e com as diferenças, pois a vida contemporânea nos trouxe alguns obstáculos para o cenário domestico um deles e a longa jornada de trabalho. 
E com isso a metodologia de individualização agora faz parte da família trazendo certo distanciamento entre membros familiares e também indivíduos sem sentimentos ou cooperação, com isso temos uma desvalorização da família, o abandono, a criminalidade, a violência domestica, isso são causados por uma família que não completa mais o coletivo.
Segundo a Constituição Federal de 1988, na responsabilidade do Estado com as famílias e a classe trabalhadora, e o quão e importante para o individuo se fortalecer no âmbito familiar, devido às mudanças na economia e na sociedade a família também vem passando por transformações, tendo hoje vários arranjos familiares, e as lutas pela Seguridade Social Publica, pelos direitos dos indivíduos e os desafios do trabalho do Assistente Social.
O direito tende a garantir a justiça, para que, as diversidades familiares em seu diferente contexto possuem os mesmos direitos, não são ao núcleo de família tradicional, mas para diversos grupos familiares que encontramos nos dias atuais.METODOLOGIA:
Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica, por meio de uma pesquisa realizada no ano de 2016 a 2020. O presente estudo comtempla as seguintes etapas: definição da questão norteadora (problema) e objetivos da pesquisa; 
Estabelecimentos de critérios de inclusão e exclusão das publicações (seleção de amostra); busca na literatura; análise e categorização dos estudos; apresentação e discussão dos resultados
Realizou-se a busca dos artigos indexados nas bases de dados Google acadêmico, Artigos e livros por meio dos descritores onde se “Paradoxos da família contemporânea”, “O Serviço Social na Contemporaneidade: trabalho e formação profissional” e o “Novos tempos, novas famílias”? Da modernidade a pós-modernidade. 
“Revista Pensando famílias” com total de três livros e após leitura e triagem, foi selecionado estudos com enfoque no tema. Optou-se por bases de dados que contemplam referencias brasileiras publicadas a partir de 2010, desclassificados estudos anteriores a esta data.
Para facilitar a seleção, categorização das Informações e análise dos estudos, será elaborado um instrumento composto pelos seguintes itens: autor e ano de publicação, título, objetivo do estudo e principais resultados. Os artigos selecionados foram lidos exaustivamente e as informações obtidas serão apresentadas na forma de referências bibliográfica para melhor visualização e discussão dos resultados obtidos.
Método:
Esta pesquisa tem como finalidade básica e estratégica aprofundar um pouco sobre a família contemporânea.
Não pretendo fazer um aprofundamento sobre a família na sociedade contemporânea, mas descrever sobre o espaço na família moderna.
A metodologia utilizada do estudo se trata de uma pesquisa cientifica sobre a família e sociedade na contemporaneidade. E mostrar que aquele modelo de família ideal que ainda predomina na nossa cultura esta cada vez mais difícil, nos dias atuais tem notado que esse não e o único modelo de família existente.
Os novos direitos e também valores se legalizam através de leis, porem a sociedade ainda se chocam com essas mudanças, por isso existem muitos conflitos, a gente não muda a concepção de uma sociedade por causa de leis, mas as leis veem para reforçar um método novo na sociedade, mas a aceitação dessas mudanças é lenta, apesar de já obtivermos grandes avanços “mas”, ainda temos muito para alcançar.
A legislação tem cada vez mais defender o individuo para que se garantam seus direitos com uma boa educação, e assim a população aceitar com mais facilidade essas novas mudanças nas famílias brasileiras, pois essas novas famílias estão dispostas a nos ensinar que o amor não tem forma nem cor e muito menos opção sexual.
 A legislação tem avançado quanto aos direitos dos cidadãos facilitando os divórcios, e a união estável tem sido fácil também para os homossexuais e assim tendo novos modelos de famílias.
Os Assistentes Sociais devem conscientizar a população sobre o respeito com esses novos arranjos familiares através de propagandas nas TVs, rádios, revistas, panfletos, e outros para que a população veja essas famílias de uma forma igualitária sem preconceitos e discriminação.
 As escolas também devem usar de alguns meios para essa conscientização com crianças e adolescentes como filmes, desenhos, pinturas, e assim as crianças e adolescentes aprendem na escola o respeito com nosso próximo e o valor real da democracia.
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA:
Consideram-se as técnicas do Assistente Social ao longo do acompanhamento as crianças e os adolescentes e suas famílias, a finalidades de apuração de autores que possuem conhecimento nos novos arranjos familiares e suas mudanças. 
Tendo o objetivo da analise traz a reflexão no discernimento e principalmente do serviço social estar preparado a lidar com as mudanças e a necessidade dos vários tipos de famílias, amparando nas condições emocionais culturais e o impacto na Sociedade Brasileira.
Em razão de que nesse contexto a situação da estrutura familiar será essencial para as pessoas envolvidas.
A Revisão Bibliográfica e documental com intuito de alcançar os objetivos do estudo, com a base da leitura para uma analise e identificar os diferentes tipos de família e propor um relacionamento aberto.
Anaester Almeida; Desafios das famílias Contemporâneas; Família em tempos atuais, educação em diferentes contextos. 
 https://almeidagadioli.jusbrasil.com.br/
Nesta obra a autora tem o um conceito amplo sobre as mudanças familiares, a diversidade de a estrutura nuclear ou o chamado “família tradicional”, com o desenvolvimento do País e a reviravolta sem nenhum preparo emocional e psíquico das novas famílias.
E descrito os vários e novos tipos de família, com isso temos negligenciado o relacionamento familiar e dando lugar ao descaso, a necessidade financeira, os relacionamentos conjugas, trabalho e a violência sofrida em casa, a falta de respeito da sociedade dando uma configuração sem nenhuma estrutura, dando uma margem de descaminhos e contribui para o fracasso familiar em suas diversas configurações.
 As pessoas passaram a viver em uma sociedade mais tolerante e, com mais liberdade, buscam realizar o sonho de ser felizes sem se sentirem premidas a permanecer em estruturas preestabelecidas e engessadoras. Acabaram os casamentos de fachada, não mais se justifica relacionamentos paralelos e furtivos, nascidos do medo da rejeição social. Esta ocorrendo uma verdadeira democratização dos sentimentos, na qual o respeito mútuo e a liberdade individual são preservados. Berenice Dias; (2011pag.44).
As mudanças são de varias formas, uma família menor, muitas mulheres criam sozinhas, avos que criam os netos, pais solteiros, dois pais, duas mães, tios ou tias que criam sobrinhos, e de tudo a pobreza com um fator de descaso, uma sociedade com tradições que excluem algumas famílias. 
Novas conformações do grupo familiar não estão identificando a falência da família, e sim despontam a sua eficácia, uma vez que permitem a concepção constante de seus modelos de ações, e a formações pelos novos arranjos de núcleos relacionais, bem diferentes dos formados sob a baliza da hegemonia patriarcal.
Marilda V. Iamamoto; O Serviço Social na Contemporaneidade: Trabalho e formação Profissional.
 http://www.cortezeditora.com.br/
Dialoga com a época presente ampliar-se toda a consideração das inclusões de trabalho do assistente social promovendo a abrangência, a influência mútua e forma de interferir nos procedimentos da questão social, apesentando uma visão panorâmica do Serviço Social na contemporaneidade, analisando esta temática fundamental. 
Esta obra se ajeita em uma divisão ampla em quatro partes com uma critica as capacidades profissionais, protegidas pela legislação com esta introdução que avalia o Serviço Social em sua atualidade; segunda parte, das analogias entre as classes soca e destas com o Estado e a definição social da profissão, a terceira parte aborda das analogias entre trabalho, “questão social” e Serviço Social no momento da situação financeira; a quarta parte abeirar-se os verticais e competências profissionais no limite das prolixas relações em meio aos princípios norteadores do projeto profissional e a qualidade de trabalhador assalariado do assistente social; enfim, estabelecem alguns desafios históricos que se proporcionam aos assistentes sociais na cena contemporânea no metodologia de representação das relações sociais
Ajunta um conjunto de ensaios articulados em tormo da análise do Serviço Social na cena contemporânea, no marco das céleres transformações que vêm alterando a economia, a política e a cultura na sociedade brasileira. Sob a égide do capital financeiro, a nova face da internacionalização da economia - a globalização - redimensiona a divisão internacional do trabalho, em um contexto de crise de larga duração que, desde a década de 1970, vem atingindo a expansão capitalista. 
Na abordagem da destreza profissional, as denominações estão atuais no adjacente dos textos, tomo que consistir em escritos em períodosdistintos quanto nas classes e relações sociais abrigadas que os classificam socialmente, conferindo constituídos apontados as metodologias e frutos do trabalho. 
Regina Célia Mioto; Família trabalha com famílias e Serviço Social: Serviço Social em Revista. 
 http://www.uel.br/
Um artigo conflitante relação entre família e política social, corroborando a questão do trabalho familiar, seus exteriores históricos e conceptuais e problematiza a assunto da proteção social no capitalismo contemporâneo, realça a descordo entre o mundo da produção e o da reprodução, apoiadas quanto a ajuntamento do trabalho familiar pela política social. 
Proporciona a abreviação integradora, de pesquisa bibliográfica, construída através do diálogo com o material examinado. 
O agrupamento da família como citação na política social brasileira reavivou a contestação em torno do trabalho com famílias, por grande período continuar a ser menosprezado no âmbito do Serviço Social
Na experiência de abarbar esse desafio e se admissível difundir alguma lucidez sobre a temática, delimitar algumas exigências para a orientação do trabalho com famílias e finalmente, sobre varias perspectivas o papel fundamental da estrutura familiar, o trabalho domestico como um trabalho produtivo. 
Destacando-se o trabalho familiar contexto contemporâneo, em particular no campo da política social, com dois pontos de debate anunciados: ”um é vinculado às políticas de seguridade social” nomeadamente “saúde e assistência social”, que apresentam se adequado amplamente do trabalho familiar; de lado a lado de políticas de composição em meio ao trabalho e culpabilidades familiares, acercar-se a indicar dissolução para a desordem em meio a esses dois campos. 
Anthony Giddens; As Consequências da Modernidade:
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Em desconforme à visão de pós-modernidade aborda da época atual, a qual fixa um período de passagem em que camadas como segurança e confiança vão oferecendo lugar aos conceitos de desarticulações e ousadias.
Dessa “coletividade de ousadia” que ainda se divulga este trabalho de propriedades teóricas severas e inovadoras, o autor nos proporciona uma inovação e provocativa anotação das modificações sociais integradas à modernidade. 
Alega que apesar de não convivemos em um mundo pós-moderno. É aceitável que o mundo pós-moderno já esteja a caminho, em sua competente e densa análise, Anthony Giddens aloca em jogo um adjacente de categorias como segurança, perigo, confiança e risco, para decidir as difíceis estruturas que separação o moderno do pré-moderno, as suas cogitações abrangem o social, o interpessoal.
Para mim, este blasé e este pós-moderno imaginam o modo como o fazer ciência e o ser sociólogo fazem com que eu represente, descubra e conheça o mundo nas relações que sustento com meus objetos, com o mundo e comigo mesmo.
FAMÍLIA:
Família como um direito humano:
O Pátrio Poder da família apresenta definição alcunhado o mais compassivo dos direitos, quando se trabalha com os seres humanos, nas quais surpreendem de maneira excepcional as proporções e as pequenezas do ser humano. Em tão alto grau é apropriada essa familiaridade sem par, que na dicção comum “familiar” ainda constitui o que é essencial ao ser humano.
Existe uma identificação em meio a o ser familiar e o ser humano, por alento cuja se fala familiar tudo o que é adequado ou familiar de um ser humano a despeito desse modo de familiaridade, muito pouco se tem acertado de comparar os direitos de famílias com os direitos humanos na sociedade hipócrita.
 Atuando na sociedade comum ou em judicioso grupo social, os direitos humanos são poderes-deveres, propostos a concretizar a essência humana na existência de condições de dignidade combinadas com o exercício atual da civilização.
Podemos definir como sendo aqueles poderes-deveres que, na qualidade de direitos humanos, decorrem do direito fundamental à família, a fim de concretizá-lo no grupo social mais básico, que é a família.
Colocando em primeiro lugar separe direitos humanos de direitos fundamentais, difícil à aceitação e de que os direitos humanos e os direitos fundamentais compõem dois institutos jurídicos distintos, contestando essa dissociação doutrinária, os direitos humanos se agregam a os direitos mais fundamentais, nas condições de dignidade próprias de cada andamento histórico da civilização.
Os direitos humanos fundamentais igualmente se ligam à família. A liberdade, a igualdade, a fraternidade, a solidariedade, a segurança, o trabalho, a saúde, a educação e, a própria prosperidade humana nas dimensões de diferentes valores no qual são componente de direitos humanos fundamentais e operacionais.
Tendo em vista que nos suas múltiplas concepções: o físico, o social, o econômico e o psíquico, o perpendicular ao lar se agrega aos demais direitos humanos operacionais da família integrada aos direitos que garantem a infraestrutura física da família, como o direito à moradia e ao bem de família. 
O direito ao lar está unido aos direitos que cuidam pela estrutura econômica da família, o direito à gratuidade do casamento, o direito à herança e sucessão, a alimentos e pensões, aos direitos que dizem com a superestrutura cultural e psíquica da entidade familiar, tais como o direito à vivência doméstica e à convivência familiar, o direito ao apoio da família à saúde, educação, edificação e solidificação da pessoa humana, o direito ao reconhecimento da paternidade, maternidade ou da filiação, o direito ao parentesco e à afinidade, assim como o direito ao respeito e à amizade entre os familiares.
O papel da família no desenvolvimento de cada indivíduo tem um papel fundamental e de grande importância, pois, são no seio familiar que são transmitidos os valores morais e sociais que servirão de base para o processo de socialização da criança, bem como as tradições e os costumes perpetuados através de gerações, na educação e em seu aspecto comportamental, e com as novas configurações das famílias, motivadas por divórcios, relações homoafetivas e outras situações que já são previstas pela legislação Brasileira.
As mudanças na família brasileiras:
Independente das mudanças ocorridas na sociedade, à família continua sendo um núcleo importante para ela. A família e um caminha para que o Estado passe controlar o individua, dependendo da situação que esse individua se encontra no momento econômico. Cada família vive do seu modo dentro das normas que o Estado estabelece.
(Segundo Prado), 2009, p.2 “Uma família e não só um conjunto de papeis socialmente definidos. A organização da vida familiar depende do que a sociedade, através dos seus usos e costumes, espera de um pai de uma mãe dos filhos, de todos, os membros.”
A sociedade vem sofrendo por muitas mudanças como na economia na globalização e na força de trabalho, o Brasil tem sido atingido com essas transformações, com todos os arranjos políticos as diferenças tem crescido ainda mais que por um lado tem a concentração da burguesia e por outro a pobreza, com isso o mundo do trabalho vem sendo afetado tendo um alto índice de desemprego reduzindo assim mais e mais a responsabilidade do Estado para com os direitos da população.
Essa transformação da sociedade vem mudando o contexto familiar, sendo separado o mundo do trabalho e o mundo da família, diante disso as famílias tende a responder as transformações sociais e econômicas os estudiosos tentam entender as mudanças na família no tempo atual. A família muda conforme diferente estrutura da sociedade com isso o homem tem desenvolvido diferentes estruturas familiares.
Serviço social e família brasileira:
O Serviço Social desde os primórdios tem sempre preocupação em proteger a família, a intervenção sobre o ajuste social deu um enfoque ao universo da família, ajustando assim a família as classes sociais e manter a ordem social. O relacionamento social com a família esta no artigo 226 da Constituição Federal.
Em 1965 o Serviço Social teve de conceituar e se modernizar, o Serviço Social surge nomercado através do sistema capitalista que com todas as manifestações surge a “questão social”.
Conforme afirma Iamamoto (2007). Conjunto das desigualdades sociais engendradas na sociedade capitalista madura, impensáveis sem a intermediação do Estado. Tem sua gênese no caráter coletivo da produção contraposto à apropriação privada das próprias atividades humana o trabalho das condições necessárias à sua realização, assim como seus frutos. E indissociável da emergência do “trabalho livre”, que depende da venda de sua força de trabalho com o meio de satisfação de suas necessidades vitais. A questão social expressa, portanto disparidades econômicas, políticas e culturais das classes sociais, midiatizadas por relações de gênero, características étnico-raciais e formações regionais, colocando a causa as relações entre amplos seguimentos da sociedade civil e o poder estatal. (Iamamoto, 2007. P. 16,17).
Acreditamos que sem um lar e uma família fica inviável para a garantia dos direitos como saúde, educação, alimentação, a previdência social etc.
Quando os direitos sociais não são garantidos a população e a dignidade desses não são respeitadas por isso cabe ao Estado garantir e proteger a família e seus direitos que e a base fundamental para o ser humano se tornar um cidadão de dignidade, cabe ao Assistente Social fazer essa investigação, através de visitas domiciliares e observação, para com essas famílias de vulnerabilidade.
Devido às transformações que a família tem sofrido na contemporaneidade, cabe também as escolas discutir sobre essas mudanças, como identificar os padrões familiares de sociedade diferente, identificar fatores culturais e econômicos que podem influenciar nas relações familiares e nas suas estruturas, ensinar também os alunos as diversidades, e conhecer os conceitos de rupturas.
A família contemporânea e a sociedade vêm sofrendo mudanças nas relações de trabalho e de produção. A globalização tem sido dominante e a agilidade dos processos de trabalho também vem sofrendo mudanças através de novas modalidades de produção gestão e consumo da força de trabalho, no momento presenciaram uma crise estrutural no capital. 
O capital em busca de uma resposta incendeia um processo de restauração na produção. Com tudo isso pode ressaltar a importância das políticas sociais na vida familiar, pois no contexto de pobreza garante condições dignas de sobrevivência ao brasileiro, como sabemos as condições de políticas econômicas tem causado um grande estresse nas famílias brasileiras. Com tudo isso deveu priorizar as políticas assistenciais. 
Nessa visão os Assistentes Sociais e os profissionais que trabalham com famílias têm como objetivo integrar as políticas sociais para atender as necessidades das famílias que precisam dos Serviços Sociais, o profissional também deve ter uma pratica investigativa para com essas famílias para melhor inserir nos programas sociais adaptando assim à realidade, esse estudo investigativo também e importante para firmar a autonomia das famílias.
O Assistente Social deve ter como objetivo primordial fazer com que o Estado adéqua às políticas publica e assim proporcionar ao cidadão condições de conquistar bens e serviços, a fim de participar do processo socioeconômico. Analisando o profissional de Serviço Social, que atua nas questões sociais propondo situações para diminuir as desigualdades de forma idônea, o respeito à diversidade e ao pluralismo.
O serviço social e a “questão social”:
Com tudo isso o Serviço Social e a “questão social”, onde o profissional trabalha para intervir nas peculiaridades e mazelas da sociedade, tendo que ampliar sua critica não só executando, mas analisando a realidade tendo que tomar uma atitude investigativa construindo assim um profissional afinado nas dimensões macroscópicas, sendo assim um Assistente Social inventivo capaz de criar entender não só o tempo presente, mas os cidadãos presentes, atuando para moldar os rumos da historias. 
O Assistente Social pode atuar em diversas áreas onde apresenta a questão social, e todas as áreas exige um trabalho com as famílias.
Segundo a lei que regula a profissão e a lei n. 8662(25) de 07/06/19993. Com o objetivo de realizar princípios constitucionais da Assistente Social como o tripé da Seguridade Social que e a Saúde, Previdência Social, e Assistência Social.Com isso o Assistente Social de um lado tem deveres, e do outras competências e atribuições conforme o Código de Ética (26).
Ao longo de toda a história do Serviço Social já tivemos vários Código de Ética, 1947, 1965, e em 1975, mas o de 1986, que foi rompido com o conservadorismo e começou a ficar do lado da classe trabalhadora, e após a Constituição de 1988, e já então com todas as mudanças políticas foi publicado o Código de Ética de 1993, desde então o Código de 93, já sofreu varias modificação para melhorar as aperfeiçoasse.
Antes as famílias que não tinha as condições de se manter eram consideradas uma família que estava desajustada com a sociedade e com Estado. Nesse sentido o Estado foi de grande importância apresentando um papel de trabalho com as famílias principalmente aquelas em situação de vulnerabilidade social.
 O Estado junto com os profissionais entendia que muitas famílias não eram capazes de educar seus filhos em função de sua má estrutura.
A partir de 1965, com o movimento de conceituação o Serviço Social teve vários desdobramentos como: (funcionalista e eclético), do marxismo e socialismo.
O marco do Serviço Social foi consolidado pelo capitalismo que teve em seu inicio o afloramento da “questão Social”’, mesmo com todas as mudanças, o conservadorismo ainda e forte na nossa sociedade, pois sempre por trás de alguns comentários como respeito existe certo preconceito, a visão engessada de um modelo familiar tradicional enfrentam vários tipos de preconceitos.
Antes mulheres mães solteiras eram solitárias pois eram excluídas pela sociedade, hoje as leis e os direitos garantem diferentes núcleos familiares comparando a mãe solteira hoje ela tem os mesmos direitos que a casada.
No Brasil o direito a família teve inicio no século XX, apresentando no inicio regras das religiões, ao papel da mulher e do homem em matrimonio. A igualdade entre homem e mulher foi crescendo gradualmente, e ainda encontra-se em crescimento apesar de varias conquistas a mulher ainda e considerada inferior ao homem quando se trata de salários e afizer domestico.
A família possui uma grande relação com o meio social em que vive reproduzindo políticas e dinâmicas sociais que tem inserido os princípios e valores, como existem diferentes meios sociais nota-se que as famílias são diferentes também, dependendo da sociedade o papel da família e diferente, a família moderna e de origem e uma cultura eurocêntrica no contexto de globalização, onde culturas diferentes se comunicam.
A “questão Social”, objeto do Serviço Social tem uma relação com o Serviço Social desde sua gênese como profissão, ela sustenta sua base de intervenção. Todavia, não se coloca de imediato nesta relação, pois “as canecões genéticas do Serviço Social profissional não se entretecem com a questão social, mas com suas peculiaridades no âmbito da sociedade burguesa fundada na organização monopólica” (NETTO, 2000:18).
 Analisando as mudanças familiares:
O objetivo deste trabalho e analisar os reflexos sobre a família brasileira contemporânea e suas mudanças estruturais. Os momentos históricos e seus contextos, porque ao se modificarem impõem aos seres humanos transformações e no âmbito familiar, tivemos varias mudança com relação à família seja interior ou na sociedade. Essas mudanças fizeram com que aparecessem famílias de diferentes modelos da do modelo tradicional que e o pai a mãe e os filhos.
A família e uma instituição que promove a educação dos filhos e responsável também por seus comportamentos no meio social. E na família que o cidadão recebe valores morais e sociais que serram a base para a socialização do ser humano, assim como os costumes a cultura, a religião e assim por diante.Diante disso a família deve ser um local de harmonia, afeto, proteção, e de apoio quando há conflitos ou problemas, um bom conforto e bem-estar e fundamental para uma unidade familiar. Apesar das mudanças, ocorrida nas famílias, o conservadorismo ainda faz parte da sociedade civil.
As mudanças da família Têm sido irregulares tanto no tempo quanto no espaço. Sua dinâmica tem sido multidimensional, tanto cultural e política quanto econômica. Sua topografia apresenta a aspereza das conjunturas, mas do que se declive suave das curvas de crescimento (...) os padrões mundiais de família e das relações sexuais permanecem variados. Todo o principal sistema familiar do mundo mudou no século passado, mas eles estão ainda aí (THERBORN,2006).
Com isso o lar da atualidade tem abrigado famílias diferentes daquelas de três séculos atrás e com essas mudanças não e possível formar a família simples disposição de grupo que vem ocupar o mesmo espaço físico, o mesmo lar. Muitas vezes se confunde residência com família.
(...) as mudanças nas funções e papéis na família contemporânea não vem ocorrendo com a mesma frequência e intensidade em todos os núcleos. Coexistem modelos familiares e há um descompasso nas mudanças. Essa realidade remete a refletir sobre a importância de considerar os aspectos históricos que têm organizado as funções familiares ao longo do tempo, no momento de avaliar e intervir na otimização dos recursos que cada família apresenta para enfrentar suas crises. Não podemos pressupor um modelo ideal, igualitário e equilibrado. Entretanto, e fundamental conhecer o contexto de cada família e a força que suas crenças, valores e atitudes têm na definição e distribuição das tarefas e papeis familiares (WAGNER e COLS., 2005)
Com isso mostramos que família e domicilio não se configura, pois, nem sempre a família se resume em um simples domicilio. A família também pode ser uma unidade econômica ou jurídica. Faz parte de uma comunidade moral, pois os grupos se identificam se envolvendo emocionalmente.
CRONOGRAMA DA PESQUISA:
	
Etapas
	
Fev
	
Mar.
	
Abr
	
Mai
	
Jun
	
Agos.
	
Set
	
Out
	
Nov
	Elaboração do Projeto
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Revisão de Literatura
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Apresentação do projeto
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Coleta de Dados 
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Conclusão e Redação
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Correção ortográfica
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Entrega
	
	
	
	
	
	
	
	
	
ORÇAMENTO:
Foram gastos com Trabalho de conclusão de curso
	FOLHAS SULFITES
	08,00
	FOTOCÓPIAS
	36,50
	TOTAL
	44,50
 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A família e a Sociedade Contemporânea esse é um tema que escolhi por ser de suma importância para o cidadão, pois com todas as mudanças no mundo, a família e a sociedade também teve suas modificações, e na família que o individuo encontra a base que vai levar por toda a vida como ética, educação, comportamento e outros a família é fundamental para o ser humano, e no lar que encontramos paz, apoio, proteção, harmonia, atenção, essas coisas só podemos encontrar na família independente do tipo dessa família, seja ela tradicional pai mãe e filho ,”ou seja,” ela diferente. 
O que a sociedade precisa e aprender respeitar essa diversidade. O Assistente Social ao trabalhar com as famílias precisa ter uma atitude sócioeducativo, e também deve respeitar as diversidades que temos nos dias atuais.
A pesquisa vem analisar os direitos fundamentais da família, e o quanto precisa desses direitos alcançados para uma dignidade, para uma família empoeirada participativa e sem sofrer preconceitos em suas diversidades, pois a família tem seus direitos e deveres garantidos pelo Estado e cabe a nos respeitar esses direitos.
Tivemos varias mudanças na família assim como na sociedade, essas mudanças vieram com a globalização e com a industrialização, e a cada dia através de lutas, manifestações, mobilizações estamos conseguindo melhores condições de vida e direitos garantidos.
Com isso o Assistente Social precisa se aprimorar e buscar formas para lidar com a diversidade nas famílias e nas sociedades sugeriram planos de intervenções e ações do Assistente Social para minimizar o preconceito a falta desrespeito da sociedade com as famílias “pois” a família sempre foi e sempre será o começo e o fim de tudo acredita-se que uma família digna cria cidadãos dignos, empoeirados, devemos fazer o necessário para o fortalecimento do cidadão brasileiro e de seu maior bem: a família.
O profissional de Serviço Social precisa estar sempre atento, às questões micro e maro-societárias compreendendo as limitações da profissão em relações as políticas publicam implementada, sem perder de vista a capacidade de questionar socializar e refletir o que este posto, na perspectiva de garantir os direitos da família e do cidadão. 
O trabalho com as famílias é um desafio para o profissional se Serviço Social, mas através de praticas e do Código de Ética ele vai realizando o projeto ético político e administrando as demandas oferecendo respostas as necessidades dos usuários e de seus familiares.
Em toda a história a família busca por proteção para seus membros, seja pelo fator econômico ou pela sua estrutura, pelos novos arranjos que põem em risco sua capacidade de proteger e cuidar de seus membros. 
Observando as políticas de proteção a família pode ver que no Brasil as famílias ainda são importantes e precisam de proteção e cuidados para com seus membros, as mulheres são de certa forma as que mais cuidam por já ter certo instinto de proteção com seus filhos e familiares, no atual contexto a família configura-se de diversas formas que às vezes se restringem. 
O Assistente Social precisa aderir e acompanhar as mudanças nas famílias contemporâneas e assim proteger seu miar bem a família.
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 REFERÊNCIAS:
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Mioto, R. C. (2010). Família, trabalho com famílias e Serviço Social. Fonte: Serviço Social Em Revista: www.uel.br. Acessado em 19/02/2020.
Pereira, V. d. (1959). Lição de direito da Família. Rio de janeiro : Freitas Bastos. Acessado em 04/03/2020.
Prado, D. (18 de 06 de 2018). O Que é Familia. Fonte: SCRIBD: https://pt.scribd.com.br. Acessado em 01/03/2020.

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