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UNIDADE DE ENSINO SUPERIOR DE FEIRA DE SANTANA CURSO DE FARMÁCIA DISCIPLINA DE PATOLOGIA GERAL DOCENTE: ACM RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: TIPOS DE NECROSES ADEVANI OLIVEIRA, BIANCA GOMES, HENRIQUE FIGUEIREDO, MICHELE SANTOS, PRISCILA RIBEIRO, VICTOR TINIEL FEIRA DE SANTANA BA, 2018. RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA: TIPOS DE NECROSES Relatório de aula prática da disciplina Patologia Geral, do Curso de Farmácia/UNEF para obtenção da nota, sob orientação do Prof. ACM. FEIRA DE SANTANA BA, 2018. SUMÁRIO INTRODUÇÃO 4 OBJETIVO 4 MATERIAIS UTILIZADOS 4 RESULTADOS E DISCUSSÕES 4,5 CONCLUSÕES 6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 7 TIPOS DE NECROSES NTRODUÇÃO Necrose é o processo de morte celular que ocorre após o "ponto-de-não-retorno" de uma célula agredida letalmente em um organismo vivo. A instalação da necrose se manifesta por alterações morfológicas variadas, dependentes de processos concomitantes e sucessivos, como a digestão enzimática da célula ou tecido, a desnaturação de suas proteínas e o desaparecimento progressivo do núcleo (Cariólise, Cariorrexe e Picnose). No final o padrão morfológico do tecido necrótico é variado e, classicamente, podem ser distinguidos diferentes tipos de necrose, como necrose caseosa, necrose de coagulação, necrose de liquefação e necrose gordurosa. OBJETIVO Os objetivos dessa prática foram, mostrar características fundamentais de uma célula necrótica. MATERIAIS UTILIZADOS Laminas Microscópio óptico RESULTADOS E DISCUSSÕES Fotos Na primeira lâmina, analisada em laboratório pode identificar necrose caseosa que é um tipo especial de necrose coagulativa que se instala no meio da reação inflamatória provocada principalmente pela tuberculose. Observamos que a área necrótica fica com o aspecto Rosa Claro, finamente granuloso, há também uma Colafixação, composto de material amorfo. Fotos Na terceira lâmina analisada identificamos necrose de liquefação, onde acontece a Total lise da área tecido ao e desnaturação da proteína com a necrose, que se mostra muito amolecida semifluida ou líquida. É observada em infecções bacterianas localizadas (abscesso) e no cérebro tecido rico em lipoides e Pobres em proteínas. Fotos Na quarta lâmina, podemos observar apoptose linfonodo, tipo de morte celular programada pela ativação de uma casca enzimática as células reduzem de volume. Analisamos as estruturas glândula informes irregulares entre as células com epitélio colunar ou cérebro alto. Há uma perda da polaridade e o pleomorfismo nuclear. CONCLUSÕES Necrose caseosa ou degeneração caseosa é uma ação de degradação progressiva e irreversível feita por enzimas em tecidos lesionados. Característica de focos de tuberculose. Sua aparência (macroscopicamente) tem aspecto semelhante a um queijo cremoso, branco amarelado.[1] Ao exame microscópico, o foco necrótico se apresenta como material amorfo eosinófilo com restos celulares[2], devido a heterólise incompleta causada pela inibição das enzimas proteolíticas das células inflamatórias por componentes da cápsula do Mycobacterium tuberculosis. É composta por uma mistura de proteínas coaguladas e lipídeos. A Necrose de liquefação ou necrose liquefativa, também conhecida como necrose por coliquação ou coliquativa ao contrário da necrose de coagulação, apresenta a área necrótica de consistência mole; na maioria das vezes o tecido morto se encontra mesmo liquefeito. A zona morta adquire uma conscistência mole, semifluida ou até liquefeita, é comum após casos de anóxia no tecido nervoso, na supra-renal ou na mucosa gástrica. O processo de liquefação é desencadeado após a liberação em cascata de uma grande quantidade de enzimas lisossômicas. Nas inflamações purulentas também ocorre esse tipo de necrose tecidual, produzidas pelas enzimas liberadas pelos leucócitos exsudatos REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA Cobertt E. L. et al. ( 2003). The growing burden of tuberculosis: the global trends and interaction with HIV Epidemic - Departament Of Infectious And Tropical Diseases, London School of Hygiene and Tropical Medicine, London, Englad, UK. 163 (9): 1009-21 2. Campelo C. L. et al. (2001). Tuberculose – Diagnóstico Laboratorial – Baciloscopia. Serie TELELAB. Ministério da Saúde. Brasília. 72p. 3. Dye, Christopher (2006) Global Epidemiology Of Tuberculosis. Essay Focus. Geneva. 938-40 p.
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