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CLARETIANO CENTRO UNIVERSITÁRIO GRADUAÇÃO BACHARELADO EM NUTRIÇÃO MAPA CONCEITUAL PATOLOGIA CRUZEIRO DO SUL - ACRE 2020 ALINE PÁSCOA DE SOUZA GLEICIANE MATOS DA COSTA JUANEZA BARROS FALCÃO MARIA MAICA DOMINGOS DE AGUIAR MICHELY DAMASCENO DE SOUZA RAQUEL DA SILVA MAGALHÃES MAPA CONCEITUAL PATOLOGIA Trabalho apresentado ao Curso de Graduação Bacharelado em Nutrição, do Centro Universitário Claretiano, a ser utilizado como diretrizes para obtenção de aprovação no trabalho de conclusão do 5° semestre da disciplina de Patologia, proposto pela professora: Fabiana Gomes Ricardo. CRUZEIRO DO SUL - ACRE 2020 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................04 2. MAPA CONCEITUAL: TODOS OS CICLOS ...................................................05 3. CONCLUSÃO ....................................................................................................10 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................11 4 1. INTRODUÇÃO No contexto atual, sabe-se que o corpo humano é formado por milhares de células, as quais estão unidas formando tecidos, órgãos e sistemas, sendo conceituado também como a matéria das pessoas. Além disso, esse conjunto de diversas estruturas, se associam e criam uma rede de dependências entre umas e outras, portanto, se algum órgão para ou tem seu funcionamento comprometido todo o corpo pode sofrer e até mesmo causar morte. Cada órgão humano compõe um sistema que regula diversas atividades do corpo, quando se tem algum problema, o corpo automaticamente busca maneiras de se auto proteger de patologias presentes ou agentes patogênicos, por conta disso, para melhor compreensão desse processo, se faz importante o entendimento do ramo da patologia. O estudo da patologia tem grande importância para atuação do profissional de saúde, pois tem seu objetivo voltado na compreensão sobre qualquer desvio anatômico e/ou fisiológico, em relação à normalidade, que constitua uma doença ou caracterize determinada doença. Resumidamente, esse estudo destina-se a explicar os fatores físicos, biológicos e químicos que estão envolvidos com a origem e propagação de doenças e as alterações que estas provocam no organismo. Compreender e interpretar os processos que impactam as situações envolvendo patologias, visando à solução desses problemas, também é um dos objetivos do estudo dessa matéria, com isso, com os aspectos apresentados, o presente trabalho procura enfatizar a importância e as principais caraterísticas do estudo da patologia, disseminando este conteúdo com um mapa conceitual. 5 2. MAPA CONCEITUAL: TODOS OS CICLOS PATOLOGIA É um ramo da biologia e medicina dedicado à análise e estudo de órgãos, tecidos e fluidos corporais, com a finalidade de fazer um diagnóstico das doenças AGENTES PATOGÊNICOS Bactérias, protozoários, fungos, etc. LESÃO CELULAR LESÃO IRREVERSÍVEL NECROSE (perda da função e morte de célula ou tecido orgânico) APOPTOSE (morte celular programada) LESÃO REVERSÍVEL ADAPTAÇÃO POR: HIPERPLASIA, HIPOPLASIA, HIPERTROFIA, ATROFIA, METAPLASIA ADAPTAÇÃO POR ACÚMULOS INTRACELULARES Ocorre quando as células são submetidas a um estresse tão severo que não são capazes de se adaptar, ou quando são expostas a agentes perniciosos A hipóxia, a isquemia, os agentes físicos/químicos, os agentes infecciosos e as reações imunológicas são algumas das causas de injúria celular 6 L E S Ã O E M O R T E C E L U L A R A lesão se manifesta por meio de alterações funcionais e morfológicas reversíveis. Conforme ocorre a progressão do dano, esse processo pode culminar em alterações irreversíveis e, portanto, morte celular Existem dois tipos de morte celular, a apoptose e a necrose, sendo esta sempre um processo patológico. APOPTOSE É a via de morte celular que é induzida por um programa intracelular altamente regulado, no qual as células destinadas a morrer ativam enzimas que degradam seu DNA nuclear e as proteínas citoplasmáticas Dentre as principais características morfológicas que definem as células em apoptose, observa-se o encolhimento celular, condensação da cromatina, formação de bolhas citoplasmáticas, corpos apoptóticos e fagocitose das células, geralmente mediada por macrófagos. Além disso, a célula é rapidamente eliminada, antes que seu conteúdo possa extravasar e causar reação inflamatória, tornando sua detecção histológica mais difícil. NECROSE Se caracteriza pelo tamanho celular aumentado (edema), alterações nucleares (picnose, cariorréxis, cariólise), membrana plasmática danificada e extravasamento de conteúdo celular para fora da célula, além do aumento da eosinofilia. A aparência morfológica da necrose resulta da desnaturação das proteínas intracelulares e/ou da digestão enzimática. 7 PROCESSO INFLAMATÓRIO RESPOSTA INFLAMATÓRIA AGUDA mediada por neutrófilos, basófilos, mastócitos, eosinófilos, macrófagos, células dendríticas e epiteliais, radiação ionizante, agentes químicos ou traumas mecânicos CRÔNICA destruição tecidual e tentativas de cicatrizaçãopela subestituição do tecido danificado por tecido conjuntivo REPARO TECIDUAL consiste na capacidade que o organismo possui de reparar danos decorrentes de agentes tóxicos ou processos inflamatórios REAÇÕES INFLMATÓRIAS a inflamação aguda é basicamente uma reação vascular e a inflamação crônica é uma reação celular proliferativa a inflamação granulomatosa é um padrão distinto de reação inflamatória crônica caracterizada pela acúmulo focal de macrófagos ativados, que geralmente desenvolvem uma aparência epitelióide INFLAMAÇÃO é uma resposta fisiológica do organismo ao dano tecidual local ou a uma infecção FUNÇÃO: eliminar a causa inicial da lesão, coordenar as reações do sistema imune inato, eliminar as células lesadas e os tecidos danificados para iniciar a reparação dos tecidos e restaurar a função 8 DISTURBIOS HEMODINÂMICOS HEMORRAGIA CONCEITO: extravasamento sanguíneo por consequência da ruptura vascular ou cardíaca. TIPOS DE HEMORRAGIA: CAPILAR sangramento comum em pequenos cortes e escoriações, VENOSA cortes grandes ou profundos, ARTERIAL quando atinge artéria, vasos responsáveis para levar o fluxo sanguíneo do coração para todo corpo. REPARO TECIDUAL REVERSIVEL E IRREVERSÍVEL: formada de acordo com a natureza, intensidade, duração de estímulo lesivo. Regeneração: REPARO TECIDUAL 1 CÉLULA TECIDO LESADO 2 CÉLULA TECIDUAIS QUE NÃO FORMAM NOVOS VASOS 3 FIBROBLASTOS CHOQUE CONCEITO: redução da perfusão tecidual sistêmica levada a disfunção orgânica. TIPOS DE CHOQUE: cardíaco, hipovolêmico, anafilático, séptico TROMBOSE CONCEITO: é a massa sólida formada pela coagulação do sangue a partir do processo da trombose. SINTOMAS: classificação, fragmentação, embolição, infecção, crescimento, disfunção TIPOS DE TROMBO: vermelho, branco, misto EMBOLIA Obstrução de vasos CONSEQUENCIAS: trombo embolia, embolia gordurosa, embolia gasosa, liquido amniótico, embolia tumoral, embolia parasitaria, embolia por corpo estranho. EDEMA Aumento da qualidade de líquidos intersticial dos tecidos ou cavidade coronárias ETIOLOGIA: Insuficiência cardíaca, cirrose hepática, obstrução, inflamação, parasitas toxinas antibacterianas. PATOGENIA: Aumento da pressão hidrofílica diminuição da pressão oncótica, aumento de permeabilidade capilar, obstrução da drenagem linfática, retenção de liquido,sódio nos rins. HIPEREMIA Aumento sanguíneo no interior dos vasos. CONSEQUENCIAS: degeneração, necrose, fibrose, edema, hemorragia, trombose. DIVIDE – SE EM: PASSSIVA que é a diminuição da drenagem venosa por aumento da resistência pós capilares ATIVA: representada por aumento do fluxo sanguíneo na pressão arterial ou diminuição da resistência pré-capilar. 9 N E O P L A S IA S Sistema Integrado de Controle de Replicação Celular Replicação Celular em Níveis Homeostáticos Perda da Diferenciação Proliferação Celular Descontrolada Autonomia de Crescimento Neoplasias X Displasia X Hiperplasia Em todos os processos ocorre multiplicação celular Classificação e diferenciação Benigno e Maligno Benigno: diferenciação dos tecidos desordenadamente (pele e anexos, olhos, dentes, ossos) Maligno: sem diferenciação 10 3. CONCLUSÃO Com base nas características apresentadas, quando compreendemos a patologia e suas ramificações, entendemos o funcionamento de várias doenças e, consequentemente, torna-se mais fácil entender as alterações desse processo, nesse contexto, conclui-se então que o corpo humano é como se fosse uma fábrica organizada, e quando algum imprevisto acontece ou atrapalha seu desenvolvimento, o corpo irá tentar cessar essa interrupção, para que ele trabalhe e se desenvolva sem qualquer problema. É perceptível também, a importância das ramificações e as classificações presentes nesse ramo. Vale salientar que o termo patologia tem significado amplo, afinal é o estudo das doenças, e pode ser feito por vários métodos, tais como clínicos, bioquímicos, fisiológicos, bacteriólogos, imunológicos etc. Além disso, o estudo desse ramo em consonância com a nutrição é de extrema importância, pois é de compreensão geral que a alimentação está diretamente associada a patologias, uma vez que a alimentação do indivíduo é ruim, desregulada e extremamente industrializada, vemos o quão prejudicial é, assim dando origem a doenças como colesterol elevado, gastrite, hipertensão, obesidade, entre outras. Por outro lado, a alimentação também está ligada diretamente com a recuperação e manutenção do corpo em relação a enfermidades, por exemplo, com uma alimentação saudável, nutritiva e equilibrada, temos uma recuperação de tecidos mais rápida, além de fortalecer o corpo. Com tudo, a patologia faz-se importante na atuação do profissional de saúde, além de trazer consigo o conhecimento sobre nossas células, tecidos e órgãos. 11 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS INFLAMAÇÃO. Disponível em: http://www.ufjf.br/imunologia/files/2010/08/Aula- inflama%C3%A7ao-Medicina-Sandra-.pdf. PATOLOGIA GERAL / Organizadora Isabele da Costa Angelo. - São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2016. PEREIRA, J. M. S. Imunologia. Disponível em: http://cloud.fciencias.com/wp- content/uploads/2014/11/Imunologia-SEBENTA.pdf. ROBBINS & COTRAN. Bases patológicas das doenças. Elsevier, Rio de Janeiro, 2010. SCHNEIDER, A., Barros, C. C. Resposta inflamatória – Parte 1. Universidade Federal de Pelotas. Disponível em: http://wp.ufpel.edu.br/patogeralnutricao/files/2013/05/Resposta-Inflamatória- Parte-1.pdf. SCHNEIDER, A., Barros, C. C. Resposta inflamatória – Parte 2. Universidade Federal de Pelotas. Disponível em: http://wp.ufpel.edu.br/patogeralnutricao/files/2013/05/Resposta-Inflamatória- Parte-2.pdf.
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