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A importância do Mito

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Os mitos eram criados pois os gregos não conseguiam explicar as ações da natureza (o que também justifica o nascimento de deuses gregos) além de também ser uma forma dos mais velhos convencerem algo para os mais novos. 
Os mitos contribuíam para que houvesse uma integração à vida social e política das pessoas. Os mitos que organizavam as leis e regras de uma comunidade. Se alguém desrespeitasse alguma destas leis ou regras, isto não refletia nele como pessoa, mas sim em todos como sociedade. Por exemplo, se uma pessoa deixasse de fazer um culto a um deus, este deus não ficaria bravo e se “vingaria” da pessoa, e sim da comunidade aonde esta pessoa vivia. Este era um fator que contava para que todos fizessem seus cultos aos seus deuses.
Os mitos funcionavam meio que como a lei dos lugares. Por exemplo, em certa comunidade eles falavam que quem roubasse de outra pessoa ia ser punido pelos deuses, logo eles não roubavam.
O mito das raças, Hesíodo resume esse mito na seguinte fórmula: escuta a justiça (diké), não deixes aumentar a desmedida (Hybris). O mito dessas raças conta a historia de cinco raças de homens (raça de ouro, de prata, de bronze, dos heróis, ferro). Cada raça significa uma Era, sendo que cada raça aparece e reaparece em determinado período. A história começa com os tempos da raça de ouro, essa Era procura mostrar que os homens vivem de maneira harmônica e não conheciam o trabalho, é uma raça piedosa. A passagem da idade de ouro para a idade de prata ocorre quando os homens se esquecem suas ligações com Zeus, se esquecendo dos trabalhos religiosos e se entregando a corrupção. (virtudes de diké e hybres). Na idade de prata, os homens já se desligaram totalmente da religião, se deixando dominar pela desmedida. Sob o domino da injustiça, a comunidade passa a conhecer apenas a destruição. A queda da raça de prata se da devido todo esse desligamento com seus deveres, nascendo em seguida a raça de bronze, uma raça de guerreiros, aparecendo a força, direito versos força, a força predomina é exterminada por Zeus, mas expiram à guerra, desaparecendo no tempo pela sua própria violência. A raça dos heróis, também se institui por guerreiros, porém são guerreiros transformados, são heróis justos e honestos. São guerreiros a serviço da pátria, em decorrência disto Zeus leva esses guerreiros para morarem ao Olimpio e terem uma vida similar aos Deuses. Na raça de ferro a uma mistura entre o bem e o mal. Sendo a primeira raça a trabalhar. O bem e o mal são indissolúveis. Da caixa de pandora os males sobrevoam pelo mundo, porém a esperança e os homens encontram os bens misturado com os males. O lavrador para conseguir respeitar Diké consiste em dedicar sua vida ao trabalho, desta forma, o bem pode suprimir o mal. Paralelamente a isso surge o trabalho, o trabalho aparece como virtude, sendo impressionante diante de uma sociedade da qual o trabalhão não representava nada. O trabalho era primordialmente realizado por escravos, pois trabalho e labuta é coisa do espaço privado. No espaço público a atividade é outra, é ação, atividade ilimitada e imprevisível. Hesíodo não chega a falar de liberdade, porém ele sabe que alguma coisa muito interessante esta acontecendo na Grécia, é a contraposição de polis verso oikos. Oikos é um lugar de produção interrupto de bens de consumo duráveis e perecíveis. A ação deve ser conduzida pela justiça não pelo trabalho.

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