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O ASTROLÁBIO.docx FABIO

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O ASTROLÁBIO, O MAR E O IMPERIO
Resumo
 A partir de alguns textos escritos pelos comograma do Reino, em Portugal evidenciamos as bases técnicas e cientificas que possibilitaram a expansão marítima europeia, destacando as relações entre elas a construção e o uso dos instrumentos matemáticos utilizados na navegação oceânica. Com o objetivo de sublinhar os conteúdos científicos relacionados aos artefatos, e também verificar como a ciência e o conhecimento que adquirem significado prático estratégico e simbólico no contexto da expansão ultramarina de Portugal.
Palavras chaves; descobrimentos; instrumentos matemáticos; Império Português, Portugal.
E ficam também desaparecendo as carrancas, e os horrores da intensidade aos mares do Oceano entre a América e as outras partes do mundo que pareciam perpetuamente inavegáveis. Estes tremores tem desaparecido como fumo, a vista dos generosos corações da gente Portuguesa e Castelhana, que tem ocorrido o mundo todo, experimentando os polos mais distantes Ártico e Antártico ; passando climas, regiões, e zonas nunca dantes de vistas.
 Para isto souberam achar “instrumentos” e armar vasos em mar que pareciam cidades portáveis, assombro das nações estrangeiras, e em cuja comparação desaparece as afamados navegações dos Enéias, Josões, Ulisses. (Vasconcelos, 1864 p35)
 Desde o inicio do século XV, com a chegada em Ceuta em 1415, a Coroa Portuguesa alastrou os seus domínios tendo como meio de comunicação as rotas do Atlântico, com o avanço, que teve como marcos decisivos para os interesses português no Atlântico, a passagem para a India, alcançando por Vasco da Gama em 1498, com o desembarque de Pedro Alvares Cabral, ampliava-se o conhecimento acumulado sobre as rotas, sobre as condições de navegação no hemisfério sul, sobre os povos que habitavam áreas ate então desconhecidos e sobre os novos produtos que passaram a fazer parte do comercio. 
Os interesses mercantes e políticos, ambos justificados ideologicamente pelos interesses do catolicismo, como apontado por Charles Boxer (1992), considerou as bulas Romano Pontífex, de Janeiro de 1455 e Inter Caltera de Março de 1456, documentos importantes para entender o colonialismo ibérico da época moderna.
Com o impulso da expansão portuguesa podem ser identificados na politica, na economia, na evangelização de povos não cristãos, com condições ao empreendimento português foram o conhecimento e a técnica disponíveis aplicadas aos problemas. Com a navegação oceânica, realizada distante da costa, trouxe desafios que foram solucionados no encontro entre a astronomia e a náutica; em pleno mar, o único ponto fixo para a orientação das embarcações eram as estrelas , no hemisfério Norte a Polar. A proximidade do Equador e o avanço para o sul tornaram o Sol uma estrela-guia, somado as estrelas do Cruzeiro do Sul.
Os descobridores eram munidos de instrumentos, tabelas de declinação do Sol e de outras estrelas conhecidas, com informações e roteiros sobre as condições de navegação. Tendo visão a condução correta das embarcações com o rumo do ponto desejado, permitindo o mapeamento das linhas costeiras e das novas terras.
 Com as viagens, novas anotações eram feitas com finalidade de avançar os dados coletados pelos pilotos e homens do mar.
 Os ” instrumentos “que s os ibéricos “souberam achar’ e adaptar para a navegação no oceano Atlântico foram astrolábios bussolos, quadrantes, balhestilhas além de outros artefatos como compassos, transferidores e réguas, que serviam param transportar os dados coletados, para a superfície do papel , com aperfeiçoamento das cartas de marear. Some se a isso a acumulação de conhecimento sobre as correntes marítimas com sobre os sistemas de ventos do Atlântico Sul, elemento de ligação entre os quatro continentes.
 Neste trabalho são tratados alguns processo de navegação, em particular os textos de Manuel Pimentel.
“Preocupante e a descrição do elemento água, dos mares e ilhas.... Mas de ordinárias toma se pela ciência, que se ensina a arte da navegação, o modo de fazer cartas de marear”
Hidrográficos, relaciona -se ao anterior e remete para a carta hidrográfica, “para o uso dos pilotos, se apontam as diferentes rumos, os baixos e bancos de areia’
 Entre os séculos XVI e XVII, pretendiam evidenciar as bases técnicas e cientificas que possibilitariam a expansão marítima Europeia destacando as relações entre elas e os “instrumentos”. Como objetivo, de sublinhar os conteúdos científicos relacionados aos artefatos utilizados para as mediações, com intuito de verificar como a os estudos na ciência adquiriram significado prático, estratégico e simbólico da expansão ultramarina de Portugal.
Entre os séculos XV e XVI as navegações sofreram transformações significativas, embora sejam difícil de data . Alguns procedimentos caracterizavam a arte de navegar dos descobrimentos foram inaugurados pelos portugueses durante a exploração do Atlântico ainda no decorrer dos anos 1400.
 Eram elas; a navegação por alturas e distancias de um astro ( inicialmente de estrela polar); a simplificação do astrolábio para uso náutico; a confecção do regimento do sol, para os cálculos da latitude, por meio da relação entre altura meridiana do astro e a declinação num determinado dia; a preparação de tabelas de declínio do sol e estrelas mais visíveis de constelação conhecidas; um levantamento cada vez mais detalhado de costa africana por meio da determinação de latitudes; Tais métodos permanecem dominantes ate meados do século XVIII, quando foram criados novos instrumentos que possibilitaram a determinação da longitude no mar, como o octante instrumento de reflexão cuja invenção e atribuída ao astrônomo inglês Joln Hadley. Os avanços dos conhecimentos geográficos e astronômicos, somados ao desenvolvimento cada vez mais necessitados principalmente fabricados na França e na Inglaterra foram responsáveis pelas inovações ( Guedes1999, p14; Furtado 2011).
Com o uso de instrumentos foi indispensável para as observações astronômicas como o posicionamento geográfico das embarcações durante a viagens oceânicas com a definição das rotas, com os roteiros com as confecções , para a localização das novas terras. Com a mudança também a cultura necessária pra conduzir.
 Com a carta assinada por Dom Joao III em dezembro de 1547, nomeando Pedro Nunes como náutico, com a preparação dos pilotos e com um controle por parte da Coroa, conforme foi estipulado no Regime dos Pilotos. Com o regime definiam as atribuições dos cosmógrafos-mares, que também foram responsáveis pelas demarcações internas do Reino. Este documento permaneceu sem alterações durante muitos anos somente em 1679 algumas notificações foram inseridas a partir 1779 foi criado a Academia Real da Marinha.
Com isso os pilotos e cartógrafos ficaram sobre a responsabilidade dessa instituição.
O documento de 1592 e um reflexo claro das necessidades da navegação astronômica, mas também apontam para articulação entre interesses políticos com a importância que o controle sobre as rotas e a localização de terras distantes passou a ter a geopolítica europeia: com o regimento previa para que os pilotos o ensino das nações básicas de matemática ligada a navegação. As instruções, os pilotos receberiam lições sobre “ A declaração de alguns círculos da esfera e para que lhes hão de servir”.
A difusão do “Tratado da Esfera” de Johannes de Sacrobosco , em Portugal, foi marcada pela publicação, em 1537 de uma tradução de uma obra feita pelo matemático e cosmógrafo Pedro Nunes. Além do Tratado foi uma espécie de livro didático, para aqueles que se iniciavam se na astronomia durante a época moderna.
Em relação aos instrumentos, o documento indicava a importância do controle sobre a fabricação. Embora não houvesse detalhe cabia ao cosmógrafo examinar o instrumento e as cartas feitos pelos candidatos a piloto. E aqueles que fossem denunciados utilizando outros padrões conforme o Regimento, cumprir penade degradando na África.
 De acordo com o previsto o Regime dos Pilotos, todos os textos de marinharia partem a um comentário sofre a esfera, forma com que tem a Terra. Uma primeira noção importante apresentada na ideia do texto de Pimentel e sobre a composição da “esfera terráquea”.
A Terra e o Mar juntamente faz um globo redondo, como uma bola, e por ser composta de dois elementos terra e água, lhe chamam os matemáticos de esfera terráquea ou globo terráqueo.... Também o mar parece como planície como campo raso, não duvida ser redondo, parece plano e engano da vista.
Assim como se descrever com o compasso um circulo muito grande e depois apagar, deixando uma porção tamanha como largura no meio do dedo, esta porção a de parecer linha direta, sendo que circular foi descrita com o compasso ( Pimentel.).
O astrolábio, a agulha de marear e o desenho do império, para o mar e melhor dirigir se pela altura do sol, que não e nenhuma estrela; e melhor com astrolábio, que não com quadrante nem com outro instrumento ( Faros, 1 de maio, 1.500).
 A importância de explicar a diferença entre as formas de graduar o instrumento ligava se tanto aos cálculos que deveriam ser feito na altura do sol como consulta a tabela de inscrições do astro.
 Acrescenta-se que o lugar da embarcação para se tornar a altura do sol “ e o pé do mastro grande por haver ali menos balanço”. Alerta também que os degraus devem ser anotados no momento correto “entre o balanço e o outro” , por estar em maior equilíbrio.
 As determinações do rumo apontado pela agulha também devem ser corrigidos tanto em função da inclinação magnética, quanto em relação ao declínio do Sol. Apenas nos dias equinócio, ou seja, duas vezes por ano, quando o sol se encontra eclíptica, o astro nasce e se põe exatamente no leste e oeste geográfico. De acordo como o hemisfério, a altura varia ate 23 graus, tocando os paralelos de Câncer, no hemisfério Norte, e de Capricôrnio , no hemisfério Sul, mais uma vez os dados coletados era indispensável a consulta de tabelas que forneciam os graus de amplitude orteva e ocideia do Sol em cada dia do ano, cabendo ao observador os devidos correções.
 A agulha de demarcar Portuguesa tem rosa graduada em 360 graus repartidos em quatro vezes90, os quais começam nos pontos de Norte e Sul, acabando os 90 nos pontos Leste Oeste, e vão contando de 5 em 5. 
Pelo dito duas frestas com vidraças por meio das quais passa um fio onde atravessa a luz do sol ao nascer e se pôr. Exatamente no meio do fio era colocado um ponto permitindo que a luz do sol lançasse uma sombra na circunferência da Rosa, apontando se no instante da aurora, a declinação do Sol. Após a coleta de dados, eram também nesse caso, necessários tabela e aplicação de cálculos para se determinar corretamente a variação da agulha. Dessa forma as embarcações conduzidas por homens que seguiam corretamente os caminhos descritos nos roteiros e guiavam-se pelos lugares assinalados em cartas de marear, com auxilio do astrolábio e da agulha, percorriam os mares e as rotas que ligavam as terras pertencentes a Portugal.
 Porém no processo de catalogação das informações e na transposição das cartas de marear oficiais, que detenha autoridade para decidir eventuais discordâncias eram os cosmógrafos do Reino. Não era incomum a discordância entre pilotos cosmógrafos.
Mas os últimos tenham autoridade tanto intelectual quanto pela hierarquia do cargo para decisão. Onde muitas vezes as localizações exatas de ponto estratégicos eram objeto de disputa entre os Estados, o que se levam em consideração pelo funcionamento real, nesse caso os cosmográmos e cartógrafos.
Mesmo na carta plena que segundo Pimentel era a mais usada em seu tempo, dificuldades a diferença entre aquilo que e visto nas cartas a linha verdadeiramente traçada pelo deslocamento do navio: enquanto na carta a linha e representada por uma reta, rumo traçada no mar pela embarcação descreve uma porção de arco, daí a exigência, mais uma vez uma serie de cálculos permitiam a determinação da longitude dos lugares a partir das distancias percorridas. 
 Pimentel descreve detalhadamente três cartas de marear. Entre elas, destaca que a mais utilizada era carta plana e comum. Segundo o cosmogramo, eram as mais utilizadas entre pilotos portugueses. Confeccionadas a partir das linhas paralelas representando as coordenadas de latitude e longitude e posta de forma aqui distante do papel, as cartas de planos facilitaram o dia a dia de uma viajem.
Ajudavam também conduzir as embarcações seguindo os rumos preestabelecidos nos roteiros. Essas cartas eram desenhadas por devotos e altura, nelas se colocavam as terras em sítios a partir da experiência o seja, a partir das tabelas e latitudes e longitudes dos lugares conhecidos.
 Alguns procedimentos deviam ser seguidos na confecção das cartas. Em primeiro lugar, era dispor no papel um numero significativo de rosas dos ventos. Além dos ramos serão lançados as linhas que representam os círculos paralelos e os círculos meridianos que são representadas de forma equidistante. Para fazer a carta em escala, um dos meridianos eram divididos em graus iguais, de tamanhos idênticos, iniciando desde o Equador, cada grau subdividido em três ou quatro conforme o tamanho da carta. Desses graus era feito o tronco em léguas, pelo qual era possível medir a distância dos lugares em escala.
Segundo Pimentel entre os portugueses era atribuir 18 léguas a cada grau do arco meridiano e em função disso, saber se a carta esta posta corretamente.
 Repartem os quatro graus do Meridiano em 72 partes iguais, cada uma vale uma légua.
O tronco faz-se 100. 150 ou 200 léguas. E um dos exames da para se ver se esta certa, e tomar 4 graus do meridiano entre os pontos do compasso, e pondo o sobre o trono de léguas, se ajustar 72 nas [CARTAS] que se usarem daqui por diante , estará o trono de petipé ( Pimentel, 1819, p 70).
 Outro procedimento era verificar-se , em cada rosa disposta sobre a carta, os rumos dos mesmo nome estão paralelos entre si. Em caso positivo, a carta “estará bem compassado” ( Pimentel 1819, p 70.) . Devem ser assinalados: a figura de uma ancora indica o local onde se pode ancorar pirâmides pequenas apontaram existência de pedras ou lajes que o mar não cobre: cruzes avisam sobre as pedras que ficam ocultas embaixo d’agua; muitos pontinhos representam bancos de areia; muitas cruzes pequenas juntas alertam sobre as praias e portos. Por fim conclui Pimentel que as cartas previnem quatro coisas:
A primeira e arrumação de uma costa, de uma terra ou ostra. A segunda e a distância de léguas, que há numa parte a outra. A terceira o grau de altura dos polos de apartamento da linha em que esta cada terra, ilha, cabo ou baixo. A quarta e a ponto do lugar em que a nau se acha, depois de haver navegado algum tempo (Pimentel 1819 p71).
 O tópico tratado por Pimentel inclui as explicações e previsões das fases da lua acompanhados de tabelas que permitiam a previsão das marés em diversos pontos ultramarinos por meio de cálculos. Por fim, também relacionado as fases lunares e não de menor importância no Império Português, o calendário das festas moveis e dias de santos celebrados por católicos.
 CONSIDERAÇÕES FINAIS
 No roteiro relativo ao Brasil, Pimentel indica que saindo do Rio de Janeiro em direção a Buenos Aires, entre Novembro e Março, época das monções remando para o Rio da Prata, a Nau deveriam ser direcionada para o Sul atingindo 28 graus. Desde ponto em diante o piloto deve seguir para o Sudoeste, de maneira a ficam afastado aproximadamente da Costa aproximadamente 45 léguas distante da Costa alcançando de 35 graus e meio, caso o vento seja de Leste para Noroeste.
Como tanto outros cosmógrafos, Manuel Pimentel não realizou viagens oceânicas. Porem , quando verificaram a quantidade e a qualidade de informações presentes nos conteúdos da marinharia não era errado concluir que nas embarcações o piloto, ou quem seja que fosse, controlasse minimamenteos conceitos básicos da esfera e de cálculos que permitiam usar corretamente o astrolábio, a agulha, as tabelas e as cartas de marear.
Embora erros de localização nas cartas e nas tabelas de latitude e longitude e dos lugares inseridos nos livros, lembremos que podemos fazer parte de interesses territoriais e eram estrategicamente distorcido pelos cosmogramos. Tais erros não devem ser imediatamente atribuídos por nos má formação de preparo dos pilotos que cruzavam o Atlântico em nome de Portugal como reclamavam os cosmógrafos. Ainda que houvesse dificuldade da realização de cálculos e de procedimentos mais complexos por parte dos homens do mar. 
Os dados sobre a localização de lugares eram elementos de disputa entre os Estados europeus, portanto não devemos entender a pratica dos cosmógrafos como insensata dos interesses políticos na hora da elaboração de cartas e roteiros e da fixação de lugares estratégicos. Ainda que um piloto não precisasse ser versado nas principais nos campos matemática ou da astronomia polêmica da época. Alguns principais básicos faziam-se necessários, sobretudo para a manipulação correta dos instrumentos.
Por meio de cálculos feitos com uso do Astrolábio, da Agulha, da consulta de tabelas, da consulta aos roteiros que determinavam as rotas e pela leitura das cartas de marear, os pilotos de embarcações conduziam os homens e produtos circulavam pelo Império Português. Em seu turno, as cartas de marear, com as informações necessárias sobre a costa, permitiram que os cosmógrafos fossem responsáveis pelo desenho do Império.
REFERENCIAS
ALBERNAZI, João Teixeira [Atlas Universal]
ALBUUERQUE, Luís de. A náutica e a ciência e na cultura. Lisboa; gradiva 1987.
ALBUQUERQUE, Luís de. Sobre um manuscrito quatrocentista do Tratado da Esfera, de Sacrobosco. Revista da Faculdade de Ciências da Universidade da Coimbra, Barreto, Luís Felipe.
Os descobrimentos e a ordem do saber; uma analise sociocultural. Lisboa: gradiva 1989.

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