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Geografia Física João Marcelo Vítor Augusto Volume 5 Cartografia ........................................................................................................................... 01 Introdução.............................................................................................................................. 01 Sistemas de Orientação ........................................................................................................ 01 Escala .................................................................................................................................... 03 Mapa de Isolinhas ................................................................................................................. 04 Projeções Cartográficas ........................................................................................................ 06 Fusos Horários ...................................................................................................................... 08 Sensoriamento Remoto e Fotointerpretação......................................................................... 09 Leitura Complementar.............................................................................................................10 Questões Propostas .............................................................................................................. 11 Questões dos Últimos Vestibulares ...................................................................................... 16 Questões Estilo ENEM .......................................................................................................... 19 Questões Complementares ................................................................................................... 22 Questões Discursivas ............................................................................................................ 23 Gabarito ................................................................................................................................. 24 Formação Territorial Brasileira .......................................................................................... 26 Introdução.............................................................................................................................. 26 Fixação Litorânea .................................................................................................................. 28 Expansão Territorial em Direção ao Interior .......................................................................... 28 Descoberta do Ouro e dos Diamantes .................................................................................. 30 Preocupação com a Unidade Territorial Brasileira ................................................................ 32 Leitura Complementar.............................................................................................................35 Questões Propostas .............................................................................................................. 36 Questões dos Últimos Vestibulares ...................................................................................... 41 Questões Estilo ENEM .......................................................................................................... 44 Questões Complementares ................................................................................................... 46 Questões Discursivas ........................................................................................................... 48 Gabarito ................................................................................................................................ 49 SUMÁRIO C ar to gr afi a 1 GEOGRAFIA Cartografia 1 - Introdução A relevância da Cartografia como parte da formação aca- dêmica de um estudioso de geografia é inquestionável. Por meio dessa alfabetização cartográfica, é possível entender- mos a relação entre o homem e o espaço geográfico em suas diversas facetas. Apesar dessa importância, a utilização de um mapa nos estudos é comumente dissociada da evolução natural dos alunos, fazendo com que eles não compreendam o mapa como uma alternativa de dado aspecto geográfico ou de complementação à escrita/leitura. Isso resulta no aprendizado de uma imagem desconectada da realidade, isto é, irrelevante. Neste capítulo, abordaremos a cartografia a partir da construção de um raciocínio, tentando não descompassar o tema com os fenômenos geográficos e históricos reais. Representação do Mapa Mais Antigo do Mundo: Placa de Barro de Ga-Sur, Mede 7,12x6,35cm na Reprodução. RAISZ, Wrwin. São Paulo: Editora Científica. 1969, p.9. Mapa dos Indígenas das Ilhas Marshall, Mede 7,1x7,4cm na Reprodução. RAISZ, Wrwin. São Paulo: Editora Científica. 1969, p.7. Os mapas são reconhecidamente uma forma de linguagem mais antiga até mesmo do que a escrita. Sabe-se que os povos antigos utilizavam esses códigos a fim de registrar acontecimentos ou descobertas importantes. Cartografar algo é uma forma de representar ideias sobre o espaço geográfico, e, portanto, pode ser considerada tão antiga quanto a própria civilização humana, uma vez que parte da necessidade humana, e não de uma simples documentação. Ao longo do tempo, a produção de mapas trans- formou-se em uma característica intrínseca para as populações, sendo necessária para representar locais e recursos, orientar rotas migratórias. Ela funciona até mesmo como uma ferramenta eficiente para a defesa territorial sob o ponto de vista militar. Sejam nas rochas das cavernas, em papiros antigos, papeis atuais, e futuros tablets, os mapas redesenham sua vital impor- tância para os seres humanos há gerações. Disponível em: http://ideiasederivados.blogspot.com.br/2012/03/uma- -menina-cheia-de-ideias.html. Acesso em: 12 de ago. de 2012. 2 - Sistemas de Orientação A orientação no espaço geográfico e astronômico sempre foi uma preocupação constante do ser humano, o estabelecimento de direções a partir de referenciais universais, ou seja, referen- ciais que podem ser acessados pelo homem em qualquer ponto na superfície terrestre, foi importantíssimo para os desloca- mentos das populações humanas desde os nossos primórdios. Quando nos deslocamos a pequenas distâncias, adotamos como referenciais pontos que marcam a acessibilidade do local, como serras, rios, vegetações, estradas e trilhas, mas quando se trata de longos deslocamentos que envolvem, por exemplo, travessias de oceanos ou continentes, precisamos de referências de acessibilidade global. Desde os primórdios da civilização, a humanidade utiliza a posição dos astros para a determinação de rotas, direções e posições na superfície terrestre. 2.1 - Orientação pelos Astros O primeiro sistema de Orientação se desenvolve pela posição do movimento aparente do sol (MAS) que se desloca sobre a abóbada celeste, descrevendo um arco meridiano no sentido leste-oeste. A partir da trajetória do MAS, podemos derivar as direções Norte-Sul, determinando, assim, os pontos cardeais. 2 G eo gr afi a Para isso, devemos nos posicionar de forma a apontar o braço direito para o nascente e o esquerdo para o poente, a frente do corpo para o norte e as costas para o sul, conforme mostrado na figura. Acesse o Google Maps em: https://maps.google.com.br FAÇA o trajeto utilizado por você para chegar ao cursinho, DEFI- NINDO quais são as direções e os sentidos tomados ao longo do percurso. TENTE definir os seguintes aspectos A) em qual regional de Belo Horizonte você reside? B) você reside a Leste, a Norte, a Oeste ou a Sul do cursinho? C) quais bairros estão a Leste, Oeste Norte e Sul do seu bairro? D) a partir da Praça Raul Soares (Centro), defina a direção das principais vias de acesso de BH. A partir do desmembramento dos pontos cardeais, é possível determinar os pontos colaterais (NE-NW-SE-SW), os quais devem ser construídos na interseção de dois pontos cardeais. Podemos,então, desmembrar os pontos cardeais e colaterais, criando os pontos sub-colaterais (N-NE, N-NW, E-NE, E-SE, S-SE, S-SW, W-SW, W-NW). Confira todas as posições na rosa dos ventos representada a seguir: N S O SO SE L NO ONO NNO NE NNE ENE ESE SSE OSO SSO Na orientação durante o período noturno, podemos utilizar duas constelações para navegação: a Ursa Menor, através da Estrela Polar, vista apenas no Hemisfério Norte, determina o norte, e a constelação Cruzeiro do Sul, vista apenas no Hemis- fério Sul, determina o sul. Assista ao vídeo 49 – Como os Astros Estão Ligados Entre Si? Disponível em: http://tinyurl.com/zzetyxr Ele traz uma noção do comportamen- to dos astros em relação à Terra. Disponível em http://geografiadamilenove.blogspot.com.br/2012/03/ orientacao-pelo-cruzeiro-do-sul.html. Acesso em: 23 de ago. de 2016. 2.2 - Bússola A bússola foi um instrumento inventado pelos chineses a 2300 a.C. A Europa passou a dominar essa técnica só no século XIX, o que revolucionou os sistemas de navegação e de orientação. Com isso, os rumos e as rotas poderiam ser definidos com mais precisão, não dependendo de condições atmosféricas, por exemplo. Imagine uma caravela navegando no meio do oceano atlântico e atravessando uma tempestade, seria muito fácil perder completamente o rumo da trajetória. Então a bússola se transformou num dos principais instrumen- tos de navegação, o que permitiu a travessia do Atlântico ou a circunavegação do continente africano. N S N S Eixo Magnético Eixo de Rotação da Terra Polo Sul Magnético Polo Norte Geográfico Polo Sul Geográfico Polo Norte Magnético Disponível em: http://www.geocities.ws/saladefisica5/leituras/ magnetismoterra.html. Acesso em: 23 de ago. de 2016. 3 C ar to gr afi a Diferença entre o Norte Verdadeiro e o Norte Magnético da Terra (Declinação Magnética) 19° 19° Agulha da Bússola Indica o Norte Magnético (Conforme Linhas do Campo Magnnético do Planeta Terra) Rosa dos Ventos Indica o Norte Verdadeiro (Norte Geográfico) Desvio do Norte Magnético em Relação ao Norte Verdadeiro (Varia para Cada Localização) Na Grande São Paulo o Desvio é de Aproximadamente 19 graus Bússola 2.2.1 - Princípio de Funcionamento O mecanismo da bússola é composto por uma agulha iman- tada que gira livremente sobre um eixo, sabemos que o núcleo terrestre produz um campo eletromagnético alinhado no sentido Norte-Sul, a agulha atraída por esse campo aponta na direção do Sul magnético terrestre, que corresponde ao norte geográfico. Existe uma diferença entre os polos magnéticos da terra e os polos geográficos, denominada declinação magnética. 2.3 - Coordenadas Geográficas Sistema que divide o planeta em dois planos imaginários, os paralelos (horizontais) e os meridianos (verticais). Na interseção dos dois planos, definimos a coordenada de qualquer ponto na superfície terrestre. Sabemos que a ideia da esfericidade terrestre foi determinada por Erastotenes, que calculou a dimensão do perímetro equatorial 43.000 KM III séculos a.C. A partir do cálculo do diâmetro e do raio terrestre, podemos encontrar a dimensão de todos os paralelos e subdividi-los em graus, minutos e segundos. 2.3.1 - Paralelos e Sistema de Latitude Paralelos são linhas horizontais paralelas traçadas a partir do Equador e que chegam até os polos onde alcançam a dimensão de um ponto. A propriedade fundamental dos paralelos é que eles diminuem de extensão à medida que se aproximam dos polos. A distância de um ponto qualquer em relação à linha do equador é definida como LATITUDE e varia de 0 graus no Equador a 90 Graus nos polos. Dessa forma, o equador divide os hemisférios norte/sul. Disponível em: : http://geographyworldonline.com/tutorial/lesson1.html. Além disso, sabemos que o ângulo de incidência solar não é igual entre os vários paralelos, o que determinaria diferentes faixas de iluminação na superfície terrestre, definindo as zonas quentes, temperadas e frias. Zonas Climáticas ou Térmicas 2.3.2 - Meridianos e o Sistema Longitude Meridianos são arcos paralelos que ligam os dois polos e possuem a mesma dimensão. Considerando como meridiano referencial o Meridiano de Greenwich, teremos dois hemisférios (leste-oeste), cada um ocupará uma faixa de 180 graus, sendo as linhas divisórias o Meridiano de Greenwich (0 graus), e o anti- meridiano (180 graus). A longitude de um ponto seria a distância desse ponto até o meridiano de Greenwich medida em graus. Disponível em: http://geographyworldonline.com/tutorial/ lesson1.html. Acesso em: 23 de ago. de 2016. 3 - Escala Já vimos que o mapa é a representação planificada dos dife- rentes aspectos na superfície terrestre com finalidades diversas. A quantidade de detalhes presentes no mapa depende dos objetivos de sua utilização. Dessa maneira, a precisão de sua avaliação deverá ser compatível com a escala, ou seja, quanto maior for o espaço representado no mapa, menor será a quan- tidade de informações disponíveis. Se desejarmos aumentar o nível de detalhe, torna-se necessário diminuir a área mapeada. A escala é a razão entre as dimensões de um elemento representado no mapa e as medidas no terreno, ou seja, o número de reduções que esse terreno sofreu para ser repre- sentado em um mapa. Se um mapa indicar uma escala de 1:100.000, significa que o espaço representado foi reduzido 100.000 vezes, portanto, cada centímetro percorrido no mapa, corresponde a 100.000 cm do tamanho real. 4 G eo gr afi a A dimensão entre o elemento cartografado (d) e a dimensão real do terreno (D), a Escala (E), pode ser representada por E = d / D (no exemplo acima teríamos E = 1 / 100.000). Caso a escala seja: menor do que 1, ocorre uma redução das dimensões originais; maior do que 1, ampliação; e igual a 1, manutenção do tamanho dos dois. Na ciência cartográfica, tradicionalmente, esses valores serão relativos à redução, portanto, a escala tende a ser menor que 1. As escalas empregadas são basicamente numéricas (tam- bém conhecidas como fracional ou fracionária) ou gráficas. Existem também as escalas equivalentes, nas quais a pro- porção entre a distância real e o mapa é feita por meio da utilização de duas unidades, como, por exemplo, 1cm equivale a 10km. A primeira oferece uma facilidade de compreensão rápida dessa redução. A conversão de unidades também é facilitada. Vejamos a tabela e o exemplo a seguir: Unidade Quilô- metro Hectô- metro Decâ- metro Metro Decí- metro Centí- metro Milí- metro Abre- viatura km 1.000 m hm 100 m dam 10 m m 1 m dm 0,1 m cm 0,01 m mm 0,001 m Em um mapa na escala de 1:2.000 000, a distância de 40 km entre duas cidades nele representadas será de 2 cm. Verdadeiro ou falso? Verdadeiro! Por convenção, as escalas numéricas são trabalhadas em cm, mas nada impede de você fazer a conversão para outros múltiplos ou submúltiplos. Então, nesse caso, nós temos 1 cm no mapa correspondendo a 2.000.000 de cm (20.000m ou 20km) no terreno. Se a distância entre as duas cidades do exemplo é de 2 cm no mapa, e se a escala é de 1 cm no mapa para 20 km reais, utili- zando uma regra de três simples, 2 cm significarão 40 km de terreno. 1 cm → 2.000.000 cm 2 cm → X X = 4.000.000 cm (40 km) Já as escalas gráficas são representadas a partir de uma barra graduada com a numeração das distâncias referentes à dimen- são real. Portanto, as distâncias podem ser medidas facilmente com a utilização de um compasso, além de não apresentarem problemas caso o mapa seja redimensionado (ampliado ou re- duzido), pois a graduação também irá ampliar-se ou reduzir-se na mesma proporção que o restante da representação. 4 - Mapa de Isolinhas Uma isolinha seria uma linha que une pontos de mesmo valor. Esses valores são relativos à altitude, à temperatura, à pressão, à umidade, à densidade demográfica, entre outros. O exemplo a seguir demonstra um mapa com isotermas (linhas que unem pontos de mesma temperatura) da cidade de Londres: Disponível em: http://marciiabarbosa.blogspot.com.br/2008/10/climas--no-brasil-por-possuir-92-do.html. Acesso em: 23 de ago. de 2016. Porém, as isolinhas mais frequentes em mapas seriam as isoípsas, são linhas que unem pontos de mesma altitude. O mapa com curvas de nível pode indicar uma série de aspec- tos importantes, como o relevo, a hidrografia, o potencial agrícola do solo, entre outros. Doravante, é necessário treinamento para conseguir interpretar uma carta topográfica. 5 C ar to gr afi a Seguindo um raciocínio lógico, como uma curva de nível é uma linha que une pontos de mesma altitude, uma linha não pode se chocar com a outra. Seguindo esse pensamento, exis- te outro ponto fundamental, a equidistância das linhas. Todas as linhas, necessariamente, possuem a mesma distância entre si, isso oferece ao leitor do mapa uma característica muito importante das cartas topográficas, que é a possibilidade de identificarmos a declividade do relevo. Veja os dois esquemas a seguir: Com o programa Google Earth, você pode obter um modelo de elevação de qualquer terreno. Para isso, siga o passo a passo: 1º) Faça o download do programa em: http://www.google.com/earth/index.html 2º) Instale o programa de acordo com as indicações feitas no site (é bem simples). 3º) Entre no programa e clique na ferramenta régua. Aparecerá uma pequena janela com duas abas, clique na aba “caminho”. 4º) Faça uma rota ligando pontos no mapa, depois salve o caminho feito. 5º) Clique com o botão direito do mouse em cima do caminho criado por você. Aparecerá outra janela com uma lista de op- ções. Nela você deverá clicar em “Mostrar perfil de elevação”. 6º) Após esse procedimento aparecerá um gráfico com a elevação do caminho feito, como na figura a seguir: Pedro Neto. Base Cartográfica: Google Earth. Salve vários caminhos e compare as elevações dos terrenos. Podemos concluir que, quanto maior for a proximidade entre as isoípsas, maior será a declividade (relação entre distância percorrida e altura) do terreno. A explicação é simples, se existe o princípio da equidistância das linhas, significa que, necessa- riamente, o espaçamento entre uma e outra é igual, restando apenas um fator responsável pela declividade, que seria a pro- ximidade entre as isoípsas. Vamos fazer um estudo de caso, considerando que a equidistância entre os exemplos acima é de 10m e que o mapa possui a mesma escala. Analise a seguir: Equidistância: 10m Equidistância: 10m Distância entre as linhas: X Distância entre as linhas: Y Base X Base X Altura 10 m Altura 10 m Em um mapa topográfico, é possível identificarmos também outras formas de relevo, hidrografia e/ou aplicações econômi- cas do meio. Acompanhe os exemplos a seguir: A composição do relevo é representada na figura como uma região de morros, e pode ser claramente percebida pelo mapa topográfico. A hidrografia local, responsável pela presença de riachos e de rios, também pode ser identificada. O rio, sendo responsável pelo transporte de sedimentos, é um dos principais agentes ero- sivos do planeta, moldando, dessa forma, o relevo local. Uma sequência de formas côncavas descendo o relevo pode indicar a presença de um rio, racho, ou até mesmo de uma ravina. 4.1 - Definição de Elementos Hidrográficos em uma Planta As variações topográficas são os fatores mais importantes para o direcionamento do escoamento superficial, seja ele pluvial ou fluvial. Duas formas básicas são importantes no momento de se definir a direção geral dos rios e das chuvas numa planta topo- gráfica: a linha do divisor e a linha do talvegue, ou seja, as cotas mais elevadas e as cotas mais baixas de um conjunto de relevo. 6 G eo gr afi a Disponível em: http://aquafluxus.com.br/?p=1558. Acesso em: 23 de ago. de 2016. O segmento A reúne os divisores, ou seja, as cotas mais altas que dividem o escoamento para direções diferentes, já o segmento B reúne os pontos mais baixos ou talvegues, que definem a convergência do escoamento e a sua direção geral. Analisando os segmentos observamos que os divisores e os talvegues apresentam a seguinte morfologia: divisores – con- vexidade e talvegues – concavidade. Quando numa planta encontrarmos uma espécie de cotovelo ou ângulo, podemos definir a linha do divisor ou do talvegue. B IV III II I 160 150 140 130 120 O divisor de águas ou interflúvio é definido através de uma seção que corta as isoípsas a partir de um ponto de maior altitude para um ponto de menor altitude (seção B) no sentido contrário às convexidades, isto é, de IV para I na figura anterior. BIV III II I A 90 100 110 120 Já o talvegue é definido por uma seção que corta as isoípsas a partir de um ponto de maior altitude para o de menor altitude no mesmo sentido que as concavidades, marcando o sentido dos cursos d´água, seja ele um curso intermitente ou perene. FAÇA um mapa topográfico a partir desses valores informados no trecho do mapa a seguir. 98 96 101 88 100 105 96 8692103 100 5 - Projeções Cartográficas Uma projeção cartográfica seria uma representação de toda, ou parte da superfície terrestre em um plano. Normalmente inclui linhas que demarcam meridianos e paralelos. Seguindo o que foi citado previamente, as distorções ocorrem em função disso, matematicamente é impossível planificar uma esfera sem que haja uma distorção. Entretanto, a escolha de uma projeção pode determinar quais características do mapa serão mais fiéis à re- alidade, em detrimento de outras. Isso faz com que a finalidade do mapa determine o tipo de projeção. Os métodos de confecção do mapa também variam bastante. Caso um cilindro seja posto por volta de um globo terrestre a sua superfície, invariavelmente, irá tocar a superfície, formando, assim, a circunferência completa. A partir disso, os meridianos e paralelos podem ser projetados ao cilindro. Em alguns casos, os paralelos podem ser projetados geometricamente, com uma preocupação de garantir a fidelidade em relação ao contorno dos continentes, garantindo, assim, o formato mais próximo do ideal aos continentes. A projeção de Mercator é o estereótipo disso. Há muito tempo, Ge- rardus Mercator, autor do mapa-múndi mais difundido da história, é acusado de deformar o planisfério para assegurar a posição de centralidade do continente europeu, além de utilizar uma projeção conforme (projeção na qual a forma dos continentes se mantém fiel em detrimento da área), causando, assim, uma ampliação ilu- sória do continente europeu. Essa visão eurocêntrica é reforçada também pelo período de confecção do mapa, seu trabalho ocorreu durante as grandes navegações históricas. Esse tipo de abordagem geopolítica, no que se refere à Cartografia, é fascinante! “Pensar o mundo não é mais um privilégio eu- ropeu, e a reelaboração do mapa do planeta é uma forma de libertação do colonialismo” Milton Santos Pedro Neto. Base cartográfica: Google Earth. 7 C ar to gr afi a Um brilhante cartógrafo alemão, Arno Peters, ponderou que os mapas eram símbolos efetivos de uma visão nortista, submetendo aos países do “terceiro mundo” a submissão político-econômica. O pressuposto de que todos os países deveriam ser postos em um mapa-múndi, fidelizando sua área (projeção equi- valente), gera um evidente destaque aos países do mundo subdesenvolvido. Vitor Augusto. Base Cartográfica: University of Texas Libraries (www.lib.utexas.edu) Por meio das projeções cilíndricas, os planisférios ganharam destaque. Con- tudo, existem graves problemas a serem superados, como a impossibilidade de representação das regiões polares. Outras propostas de projeções garantem a representatividade mais correta para tais áreas. A projeção cônica, por exemplo, resulta da projeção do globo sobre um cone que posteriormente é planificado. Por motivos claros, ela é utilizada principalmente para representar países ou regiões de latitudes intermediárias. Disponível em: http://www.brasilescola.com/geografia/projecoes-cartograficas.htm Já a projeção plana (conhecida também como azimutal) correspondeao método mais utilizado para retratar as superfícies polares. 1. Projeção capaz de representar as áreas polares com grande fidelidade. 2. Quanto maior a distância do centro de projeção, maior será a deformação. 3. Não é indicada para a representação de grandes extensões. Base Cartográfica: University of Texas Libraries Disponível em: www.lib.utexas.edu. Aces- so em: 23 de ago. de 2016. O Ártico designa o conjunto geográfico for- mado pela zona polar do hemisfério norte e o oceano glacial situado entre a América do Norte e a massa continental euroasiática. O Oceano Glacial Ártico recobre uma superfí- cie de 12 milhões de quilômetros quadrados que se comunica com o Pacífico através do estreito de Bering (passagem Noroeste), com o Atlântico pela estreita Baía de Baffin, mas também por uma passagem mais ampla entre a Groenlândia, o noroeste da Rússia e a Península Escandinava (passagem Nordeste). As geladas águas do Oceano Ártico banham os litorais de cinco países: Rússia, Groenlândia (território de soberania dinamarquesa), Canadá, Estados Unidos (por conta do Alasca) e Noruega. Durante muito tempo o Ártico foi uma área marginal do mundo que nem era mostrada nos mapas que usam a tradicional projeção de Mercator. 8 G eo gr afi a Somente no século XX, através dos avanços tecnológicos (como o uso de aviões, de navios quebra-gelo e de submarinos) e principalmente do antagonismo soviético-americano, é que a importância estratégica da região foi ressaltada. Há pelo menos duas dezenas de bases militares russas e norte-americanas no Ártico e em suas circunvizinhanças. 6 - Fusos Horários Em 1884, um congresso internacional foi realizado em Washington a fim de estabelecer um padrão mundial para os horários. O resultado foi a criação de fusos-horários baseados no meridiano referencial (Greenwich). Antes do século XIX, várias cidades por todo o planeta utilizavam equipamentos que mensuravam o horário oficial por meio de relógios solares e outros métodos mais arcaicos. O avanço do processo de globalização trouxe modernizações em telecomunicações e em transportes, criando, assim, um sério problema de horários entre cidades e regiões; coordenar os horários entre estações de trens, por exemplo. A lógica é simples: um total de 24 horas, e 360 graus dando a volta pelo planeta, evidentemente gera 15 graus para cada hora. Veja o mapa a seguir: Fusos Horários Vitor Augusto. Base Cartográfica. Disponível em: http://www.citygridmedia.com. Acesso em: 23 de ago. de 2016. Dica: Algumas questões de vestibulares precisarão que você raciocine com minutos, ao invés de horas. Exemplo: Se 15° correspondem a 1h, 1°, portanto, corresponde a 4 minutos. 6.1 - Qual a Diferença em Horas de X a Y? É importante destacarmos que os fusos horários não são a mesma coisa que meridianos. O fuso referencial de Greenwich (GMT) corresponde, como todos os outros, a 15°. Porém, são 7° e 30’ para oeste e 7° e 30’ para leste, ficando assim: Vitor Augusto. Base Cartográfica: IBGE. 9 C ar to gr afi a Alguns fatos históricos podem comprovar a importância dos fusos horários. A diferença de fuso horário em uma mesma nação pode gerar, inclusive, alguns erros crassos, e não se trata de erros retificáveis. Quando uma eleição é apertada, essas projeções – que são tornadas públicas durante a vota- ção – podem afetar o índice de participação. Na Flórida, por exemplo, os condados mais republicanos, situados no Oeste, têm um fuso horário diferente daquele dos condados do Leste. Portanto, ainda não tinha sido concluída a operação eleitoral quando uma emissora, e depois outra, e depois mais outra, “projetaram” a vitória de Albert Gore no Estado. Um “furo” desses pode ter custado alguns milhares de votos a Bush. É importante recordar que a terra gira da esquerda para a direita, ou de oeste para leste. Portanto, todas as localidades situadas a leste veem o sol nascer primeiro. Pode-se concluir que essas localidades possuem a hora adiantada. Ex. O Japão está situado 12 fusos a leste do Brasil, seus habitantes veem o sol nascer primeiro do que nós. Quando são 14 horas de uma terça-feira em São Paulo, significa que já serão 2 horas da madrugada de quarta-feira em Tóquio. Em função de sua grande extensão longitudinal, o Brasil é dividido em quatro fusos. Em 2008, essa configuração foi alterada, com a retirada do fuso – 5 horas e a integração do Acre e da porção oeste da Amazônia ao fuso – 4 horas. A medida, entretanto, não agradou a população local, pois o horário político se distanciou muito do horário solar. Por isso, em 2013 o fuso – 5 horas foi reestabelecido e o Acre voltou a ser duas horas atrasado em relação à Brasília. Brasil – Fusos Horários (3 Fusos) Brasil – Fusos Horários (4 Fusos) Disponível em: http://vozesdoverbo.blogspot.com.br/2014/02/fusos- -horarios-do-brasil.html. Acesso em: 23 de ago. de 2016. Interessante pensarmos nos limites práticos e teóricos estabele- cidos pelos fusos horários. O limite teórico obedece às linhas físicas delimitadas a partir do referencial em Greenwich. Já o limite prático é estipulado politicamente, portanto, não obedece à teoria. Por isso, a Argentina alinha o fuso do país com o horário oficial de Brasília. O meridiano de Greenwich ou primeiro meridiano (0°) ficou sendo a referência da hora oficial mundial, ou hora GMT (Greenwich Me- ridian Time) até 1986, quando foi substituído pelo UTC – Universal Time Coordinated, que é uma mensuração baseada em padrões atômicos, e não na rotação da Terra. 6.2 - Linha Internacional da Data (LID) Ao dar a volta no planeta, percorrendo 12h para cada hemisfé- rio, teríamos um total de 24h de diferença entre o extremo Oeste e o extremo Leste. É justamente por isso que ficou delimitada a Linha Internacional da Data (LID). Ela corresponde ao antimeri- diano de Greenwich. Ao atravessar o meridiano 180°, deve-se alterar em 1 dia a data. Se estiver saindo do hemisfério oeste, estará -12h GMT, portanto, o ajuste tem que ser feito para +1 dia. +6, -90° +5, -75° +4, -60° +3, -45° +2, -30° +1, -15° 0, 0° -1, 15° -2, 30° -3, 45° -4, 60° -5, 75°-6, 90°-7, 105° -8, 120° -9, 135° -10, 150° -11, 165° +12, 180° ou -12, 180° +11, -165° +10, -150° +9, -135° +8, -120° +7, -105° 7 - Sensoriamento Remoto e Fotointerpretação Um Sistema Global de Navegação Satélite (GNSS) é desen- volvido por uma constelação de satélites com abrangência global que envia sinais de posicionamento e de tempo para usuários localizados em solo, aviões, ou transporte marítimo. Há vários sistemas GNSS, como o GPS (dos EUA), Glonass (da Rússia) e agora o Galileo (da Europa), que está em estado de implantação e próximo de se tornar disponível. Disponível em: http://profaguinaldofisica.blogspot.com.br/2011/01/ 10 G eo gr afi a como-funciona-o-gps.html. Acesso em: 23 de ago. de 2016. A constelação de satélites é distribuída de tal forma que pode prover seus serviços em todo o mundo e com um número de sa- télites que permita o fornecimento de serviços de alta qualidade. Disponível em: http://www.tecmundo.com.br/gps/2562-como- -funciona-o-gps-.htm. Acesso em: 23 de ago. de 2016. Ser capaz de computar nossa posição corrente nos dá a possibilidade de aplicar esse conhecimento de muitas formas. Essa noção é usada para navegação de carros, de aeronaves e de embarcações. Nós também podemos usá-la para propósitos de mapeamento, tanto pela obtenção direta em campo como pelo processamento de imagens de satélites ou aéreas que devem ser georreferenciadas, usando pontos de controle. Nós também podemos usar informação localizacional para praticar esportes como caminhada ou ciclismo, ou ainda em missões de resgate. Recentemente, o GNSS tem sido usado para agri- cultura de precisão, para aperfeiçoar o rendimento de safras. Caso decidíssemos listar e elucidar todas as aplicabilidades dos GPS’s, deveríamos produzir um livro apenas com essa função. No tocante ao uso agrícola e à pesca, temos pulverização quí- mica dassafras, monitoramento de rendimento, conhecimento da extensão dos cultivos, rastreamento do gado, navegação e monitoramento de barcos de pesca, aplicações generalizadas para a pesca, entre outros. Além disso, em relação a esse mercado, é válido destacar a importância da engenharia civil, da energia, das questões ambientais, das movimentações financeiras, da segurança pública, das telecomunicações, da aviação civil, dos transportes terrestres, ad infinitum. Conheça o programa espacial brasileiro o CBERS (China-Brazil Earth Resources Satellite, Satéli- te Sino-Brasileiro de Recursos Terrestres). Por meio dele, você terá acesso a imagens de monito- ramento do espaço aéreo brasileiro, além de imagens e vídeos relacionados às nossas pesquisas espaciais. http://www.cbers.inpe.br/ Leitura Complementar Sistema de Informações Geográficas Já há algum tempo, com a evolução da informática, sur- giram novas possibilidades de análises estratégicas para o auxílio na tomada de decisão. A possibilidade de visualização dos resultados das análises, espacialmente em um mapa, faz com que a compreensão por intermédio do analista seja de forma facilitada e clara. Esse tipo de tecnologia é chamada de Sistema de Informação Geográfica – SIG, mas essa tec- nologia já era usada bem antes da invenção do computador. Um bom exemplo disso é um caso acontecido na cidade de Londres, em 1854. Nessa época, Londres estava so- frendo uma grave epidemia de cólera, doença cuja forma de contaminação não se conhecia. Numa situação em que já havia ocorrido mais de 500 mortes, o doutor John Snow teve uma ideia: colocar no mapa da cidade a localização dos doentes de cólera e dos poços de água (naquele tempo, a fonte principal de água dos habitantes da cidade). Com a espacialização dos dados, o doutor Snow per- cebeu que a maioria dos casos estava concentrada em torno do poço da Broad Street e ordenou que este fosse lacrado, o que contribuiu muito para debelar a epidemia. Esse caso forneceu evidência empírica para a hipótese (comprovada posteriormente) de que a cólera é transmitida por ingestão de água contaminada. Essa é uma situação típica em que a relação espacial entre os dados muito difi- cilmente seria inferida pela simples listagem dos casos de cólera e dos poços. O mapa do doutor Snow passou para a história como um dos primeiros exemplos que ilustram bem o poder explicativo da análise espacial e do GIS. Segundo Korte (2001) ¹ , o SIG é uma ferramenta utilizada para análises de informação geográfica que usa funções de da- dos geométricos ligados a tabelas de atributos alfanuméricos. Essas ligações são feitas por meio de um identificador (chave). Os dados geométricos e alfanuméricos, dessa forma inter- ligados, suprem sistemas computacionais, o que possibilita a análise de problemas predeterminados. Um GIS permite a visualização espacial dos dados através de interfaces gráfi- cas dos sistemas e/ou através da confecção de mapas im- pressos, nos quais são ilustradas as soluções de problemas. A seguir, discorre-se sobre definições associadas ao GIS. C ar to gr afi a 11 EXERCÍCIOS Fonte: http://cier.uchicago.edu/gis/gis.htm Os dados espaciais são observações documentadas ou resultados da medição. A disponibilidade dos dados oferece oportunidades para a obtenção de informações. Os dados podem ser obtidos pela percepção, através dos sentidos (por exemplo, observação), ou pela execução de um pro- cesso de medição. Nessa seção, descreveu - se quais são as características dos dados utilizados nos sistemas de informação geográfica – GIS. Uma base de dados geográfica é um depósito de fatos ou conceitos do mundo real que possuem atributos conven- cionais e atributos espaciais que descrevem sua forma e indicam sua localização na Terra (sobre/sob). O depósito de dados espaciais ocorre tanto na forma de sistemas de arquivos como na de sistemas de banco de dados. Como no sistema de banco de dados, existem diversas vantagens comparadas ao sistema mais tradicional de armazenamento de dados espaciais. A grande maioria dos aplicativos SIG ainda trabalha com sistemas de arqui- vos, perdendo assim todas as vantagens de um SGBD (Sistema Gerenciador de Banco de Dados). Ao utilizar um sistema de banco de dados, é primordial que os atributos convencionais e espaciais estejam relacionados, para que, a partir de tais dados, o usuário consiga encontrar determi- nada informação. Além disso, o banco de dados permite o relacionamento entre as entidades espaciais. Sendo assim, a expressão “banco de dados espacial” pode ser usada quando se quer utilizar um repositório de dados com relações entre as entidades espaciais que descrevam a localização no espaço e sua forma de repre- sentação, nas notações de área, linha ou ponto. Um banco de dados espacial é um dos principais compo- nentes de um SIG, pois é nele que estão armazenados as referências da relação do dado com o mundo real, princi- palmente no que tange à geografia. Por meio do banco de dados espacial, é possível um SIG realizar processamentos geométricos, análise espacial e fazer relação entre dados convencionais e espaciais. ¹ KORTE, G. B. The GIS Book, 2001. ISBN 0766828204 Fonte: Apostila SIGPAC – Ministério dos Transportes. Questões Propostas 1. (CEFET/MG-2014) A utilização desse mapa nos estudos geográficos NÃO permite A) mensurar o perímetro urbano do município destacado. B) identificar os municípios fronteiriços próximos à área de estudo. C) calcular distâncias entre pontos específicos nas três representações. D) reconhecer vias de acesso nos espaços rurais de Presidente Prudente. E) verificar a posição do município na Unidade da Fede- ração a que pertence. 12 G eo gr afi a 2. (UECE-2014) No que diz respeito às questões de natureza geocartográfica, assinale a afirmação INCORRETA. A) todos os globos e mapas representam as caracterís- ticas da superfície da Terra, em um tamanho muito menor do que possuem na realidade. B) a latitude de um lugar é a linha medida em graus entre esse lugar e o equador. C) os meridianos têm sua máxima separação no equador e convergem para um ponto em cada polo. D) plantas urbanas devem sempre ser organizadas em escalas muito pequenas como, por exemplo, 1:500.000. 3. (UTFPR-2014) A partir da observação do planisfério abaixo somente podemos afirmar que A) o continente americano é atravessado por diversas linhas de latitude norte e sul. B) a África é um continente cuja maior parte encontra-se na latitude oeste da Terra. C) a Ásia encontra-se a oeste da Europa, que por sua vez está ao norte da África. D) a Oceania possui as linhas de mais elevados valores de latitude e longitude. E) a América do Sul estende-se pelos hemisférios oci- dental e oriental da Terra. 4. (UEM-2014) Os produtos cartográficos (mapas, cartas e gráficos) são utilizados para a visualização, a interpretação e as análises de fenômenos geográficos. Nesse contexto, a escala é um elemento cartográfico essencial para a medição desses fenômenos. Sobre a escala, assinale o que for correto. 01) A escala indica a proporção em que um mapa ou uma carta foram traçados em relação ao objeto real, ou seja, retrata as dimensões entre o produto cartográfico e a re- alidade palpável de um determinado espaço geográfico. 02) Um mesmo espaço geográfico não pode ser repre- sentado em diferentes escalas, pois isso acarretaria a distorção dos elementos reais da representação. 04) As escalas permitem o cálculo real de distâncias entre localidades distintas. Isso facilita a interpretação de vários fenômenos geográficos que envolvem fluxos migratórios, meios de transportes rodoviários e ferro- viários, entre outros. 08) As escalas podem ser representadas na forma numéri- ca ou gráfica. Na escala numérica, a correspondência é indicada por meio de uma fração e, na escala gráfica, essa relação é diretamente indicada em uma régua graduada. 16) Um mapaem escala grande é utilizado para represen- tar os detalhes de um espaço geográfico de dimensões globais. 5. (CEFET/MG-2014) Analise a figura a seguir. Sobre o Sistema de Informação Geográfica, é correto afirmar que I. se apresenta como um importante instrumento para o planejamento urbano e rural. II. correlaciona diversos dados do espaço terrestre de acordo com determinada finalidade. III. se elabora como produto final cartogramas diversos, fiéis ao espaço representado. IV. se organiza em modelo de camadas no formato de matrizes ou imagens a partir de variáveis selecionadas. V. exibe a cada camada um mapa tridimensional com diversas características físicas de uma região. Estão corretas apenas as afirmativas A) I, II e III. B) I, II e IV. C) I, IV e V. D) II, III e V. E) III, IV e V. 6. (PUC/RS-2014) Responda à questão com base no dese- nho, que representa uma área de relevo em curvas de nível, preenchendo os parênteses com V (verdadeiro) ou F (falso). 13 C ar to gr afi a ( ) Os mapas topográficos utilizam curvas de nível, também chamadas de isoípsas, para representar diferentes altitudes. ( ) As curvas de nível da vertente do lado A do traço indicam um relevo mais íngreme do que as curvas de nível do lado B do traço. ( ) O relevo representado por essas curvas de nível é uma depressão com 250m de profundidade. ( ) A área representada nesse desenho pode ser con- siderada um divisor de águas. ( ) A direção do traço de A para B, neste desenho, é nordeste-sudoeste. O correto preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é A) V – V – F – F – F B) V – V – F – V – F C) V – F – V – F – F D) F – V – F – V – V E) F – F – V – V – V 7. (UFPR-2013) Um indivíduo situado em Porto Alegre (RS) observou, através de uma bússola, que no inverno a di- reção do nascer do sol não coincidia com a direção leste da mesma, mas sim com a direção nordeste. A respeito do assunto, identifique as afirmativas a seguir como ver- dadeiras (V) ou falsas (F) ( ) No inverno, a direção do sol nascente não coincide com o leste geográfico. ( ) Bússolas são sensíveis a campos magnéticos locais, que desviam as direções, sendo este o fator que jus- tifica a divergência entre a direção apontada por elas e a do nascer do sol. ( ) Por se tratar de equipamento de baixa precisão, as bússolas não devem ser utilizadas para determinar direções. ( ) Em geral, o leste geográfico diverge do leste mag- nético apontado pela bússola. Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo. A) F – V – V – F. B) V – F – V – F. C) F – F – V – V. D) V – V – F – F. E) V – F – F – V. 8. (UERN-2013) O fuso não é exatamente uma faixa reta e contínua ligando um polo a outro. Existe um limite prático entre os fusos: eles seguem os contornos dos limites dos países ou unidades administrativas e federativas (como estados e províncias) em que os países se dividem. Mesmo sem um mapa, é possível calcular os fusos de determi- nada localidade, desde que saibamos sua longitude e o horário e a longitude de outro local, que serão tomados como referência. Lucci, Elian Alabi. Território e Sociedade no Mundo Globaliza- do. Ensino Médio. 1ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2001. p.27. Com base nessas informações, complete o quadro abaixo. Cidade Longitude Centro do Fuso Distância em relação ao fuso de referência (em graus) Diferença em Horas Horário Rio de Janeiro (Brasil) 43° O 45° O Fuso de Referência - 17 horas Londres (Reino Unido) 0° O 0° O 45° + 3 San Francisco (E.U.A.) 122° O 120° O 75° - 5 Cairo (Egito) 31° L 30° L 75° + 5 Lucci, Elian Alabi. Território e Sociedade no Mundo Globaliza- do. Ensino médio. 1ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2001. p. 27. As horas que completam o quadro são, respectivamente, A) 12, 4 e 14. B) 14, 14 e 23. C) 20, 12 e 21. D) 20, 12 e 22. 9. (CEFET/MG-2013) Considerando-se as informações do mapa, afirma-se que I. O traçado do Arroio Chuí ao ponto mais setentrional do país atravessa zonas de dois fusos horários práticos diferentes. II. Os dados constantes na carta mostram que o Brasil é predominantemente austral e totalmente ocidental. III. A fotocópia ampliada da representação inviabiliza o uso da escala empregada na sua elaboração. IV. O modelado das coordenadas geográficas revela que a projeção cartográfica utilizada é a de Peters. Estão corretas apenas as afirmativas A) I e II. B) I e III. C) II e III. D) II e IV. E) III e IV. 14 G eo gr afi a 10. (UERN-2013) Um avião saiu de São Paulo às 9 horas com destino a Campo Grande (MS). Sabe-se que cerca de 900 km, em linha reta, separam São Paulo (SP) de Campo Grande (MS), e que o percurso de São Paulo – Campo Grande de avião será feito em 1 hora. Qual a hora local de chegada em Campo Grande? A) 9 horas. B) 10 horas. C) 11 horas. D) 12 horas. 11. (UERN-2013) Cada tema abordado pela Geografia pode ter a sua representação cartográfica correspondente. A es- colha do modo como as informações serão representadas dependerá do tipo de dado destacado no mapa. Observe o tipo de informação privilegiada no mapa temático do Brasil a seguir. Trata-se do mapa A) físico. B) político. C) econômico. D) demográfico. 12. (UNICAMP-2013) A imagem abaixo mostra um local por onde passa o Trópico de Capricórnio. Sobre o Trópico de Capricórnio podemos afirmar que A) É a linha imaginária ao sul do Equador, onde os raios solares incidem sobre a superfície de forma perpendi- cular, o que ocorre em um único dia no ano. B) Os raios solares incidem perpendicularmente nesta linha imaginária durante o solstício de inverno, o que ocorre duas vezes por ano. C) Durante o equinócio, os raios solares atingem de forma perpendicular a superfície no Trópico de Capricórnio, marcando o início do verão. D) No início do verão (21 ou 22 de dezembro), as noites têm a mesma duração que os dias no Trópico de Capricórnio. 13. (PUC/RS-2013) Com base nas informações e afirmati- vas que tratam da represen¬tação do espaço através da cartografia. Os mapas não são representações completas da realida- de; são simplificações do espaço geográfico. Sobre a elaboração de mapas, afirma-se I. O cartógrafo necessita realizar uma seleção prévia daquilo que irá mapear. II. O mapa representa política e ideologicamente o seu idealizador. III. Não existe uma projeção mais correta para um mapa, e sim a que melhor atende aos interesses de quem o está construindo. IV. A produção de símbolos cartográficos pode ser com- parada à elaboração de um texto. Estão corretas as afirmativas A) I e III, apenas. B) II e IV, apenas. C) I, II e IV, apenas. D) II, III e IV, apenas. E) I, II, III e IV. 14. (UERJ-2013) De acordo com as anotações no diário de bordo, presume-se que o padre Caspar calculou sua localização a partir do meridiano que passa sobre a Ilha do Ferro, 18° a oeste de Greenwich. Para ele, seu navio estava no meridiano 180°. ECO, Umberto. A Ilha do Dia Anterior. Rio de Janeiro: Record, 2006. (Adaptação). Localização do Meridiano da Ilha do Ferro O romance A ilha do dia anterior, de Umberto Eco, conta a história de um nobre europeu e de um padre, chamado Caspar, que participaram de duas expedições marítimas em meados do século XVII. O objetivo das expedições era tornar preciso o cálculo das longitudes. Tendo como referência o meridiano de Greenwich, a longitude do navio do padre Caspar corresponde a 15 C ar to gr afi a A) 158° Leste. B) 158° Oeste. C) 162° Leste. D) 162° Oeste. 15. (UERN-2013) A ideologia terceiro-mundista surgiu a partir da Conferência de Bandung (Indonésia), em 1955. Os teóricos do terceiro-mundismo buscaram um projeto de desenvolvimento independente, não alinhado ao modelo capitalista dos países desenvolvidos sob a liderança dos Estados Unidos, nem ao modelo socialista liderado pela antiga União Soviética.Lucci, Elian Alabi. Território e Sociedade no Mundo Globaliza- do. Ensino médio. 1ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2001. p. 44. De acordo com as projeções e a ideologia terceiro-mundis- ta, assinale uma atitude declaradamente terceiro-mundista. A) Projeção de Mercator. B) Projeção de Robinson. C) Projeção de Arno Peters. D) Projeção de Mercator e Arno Peters. 16. (AMAN 2013) Sobre escala cartográfica, leia as afirma- tivas abaixo I. Existem dois tipos de escala cartográfica: a numérica e a geográfica; II. Na escala podemos visualizar mais detalhes do que na escala portanto a primeira é mais adequada para representar grandes superfícies terrestres, como, por exemplo, uma região ou país; III. Em um mapa de escala a distância gráfica de entre dois pontos, em linha reta, corresponde a uma distân- cia real de IV. A escala muito utilizada na construção de plantas urbanas, é maior do que a escala que é utilizada, por exemplo, para representar um continente ou mesmo o Mundo. Assinale a alternativa que apresenta todas as afirmativas corretas. A) I e II. B) I, II e III. C) I, II e IV. D) II e III. E) III e IV. 17. (UEM-2012) O voo 1990 da empresa de aviação aérea GOL, que sai de Santarém-PA (Latitude de 2º 14’ 52” S e Longitude de 54º 42’ 36” W), às 3h e 30min (horário de Santarém-PA), chega ao seu destino, Manaus-AM (Lati- tude de 3º 9’ S e Longitude de 60º 1’ W), às 3h e 40min do mesmo dia (horário de Manaus-AM). Já o voo 1991 da GOL, que faz o trajeto de volta, sai de Manaus-AM à 1h e 00min (horário de Manaus-AM) e chega a Santarém-PA, às 3h e 10min do mesmo dia (horário de Santarém-PA). Com base no texto e a partir dos conhecimentos referentes ao conteúdo de fusos horários, assinale o que for correto. (01) O Brasil, devido a sua grande dimensão longitudinal, possui três fusos horários. (02) O voo 1990 da GOL levou 10min para sair de Santa- rém-PA e chegar a Manaus-AM. (04) Santarém (PA) se encontra em um meridiano a leste em relação ao meridiano de Manaus-AM. (08) O voo 1991 da GOL levou 1h e 10min para chegar ao seu destino. (16) Manaus (AM) e Santarém (PA) se encontram no mes- mo fuso horário, sendo que ambas estão atrasadas em 1h em relação ao fuso oficial do Brasil. 18. (UFPA-2012) Analise as imagens a seguir. A análise dos mapas apresentados em diferentes escalas permite identificar que A) a redução da escala permite maior detalhamento das informações. B) a escala utilizada na representação do mapa 1 é maior do que no mapa 2. C) há preferência pelo uso da escala numérica em detri- mento da escala gráfica. D) a distância real entre as cidades é maior no mapa 2 do que no mapa 1, em função da escala utilizada. E) os níveis de detalhes observados no mapa 2 resultam da utilização de uma escala maior do que a do mapa 1. 16 G eo gr afi a 19. (UFSM-2012) Observe as projeções cartográficas Numere corretamente as projeções com as afirmações a seguir. ( ) Na projeção cilíndrica, a representação é feita como se um cilindro envolvesse a Terra e fosse então pla- nificado. ( ) Na projeção azimutal, o mapa é construído sobre um plano que tangencia algum ponto da superfície terrestre. ( ) Na projeção cônica, a representação á feita como se o cone envolvesse o planeta e depois fosse planificado. ( ) Esse tipo de projeção representa, com menos distor- ções, as baixas latitudes. ( ) Essa projeção é comumente utilizada para análises geopolíticas e para retratar as regiões polares e suas extremidades. A sequência correta é A) 1 - 3 - 2 - 3 - 1. B) 3 - 2 - 1 - 1 - 3. C) 1 - 3 - 2 - 1 - 3. D) 1 - 2 - 1 - 1 - 3. E) 3 - 1 - 2 - 3 - 1. 20. (ULBRA-2012) A cartografia é a parte da ciência que trata da concepção, produção, difusão, utilização e estudo das representações cartográficas. Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as afirmações abaixo. ( ) Em um mapa de escala 1 : 5.000.000, a distância no terreno entre dois pontos é de 50 km, o que corres- pondente a 1 cm no mapa. ( ) Em todas as projeções cilíndricas, os meridianos e os paralelos são representados por segmentos de reta, sendo que os meridianos são linhas que representam os valores de longitude. ( ) A rede cartográfica ou geográfica dá-nos a indicação das coordenadas geográficas. ( ) Os meridianos são linhas semicirculares, isto é, linhas de 190°, que vão do Polo Norte ao Polo Sul e cruzam com os paralelos. A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é a seguinte A) V-V-V-V. B) V-F-V-V. C) F-F-V-V. D) F-V-V-V. E) V-V-V-F. Questões dos Últimos Vestibulares 1. (UFU-2014) Analise a imagem a seguir. Pojeção Cilíndrica conforme Mercator A representação acima é obtida com a projeção da super- fície terrestre, com os paralelos e os meridianos, sobre um cilindro em que o mapa será desenhado. Ao ser desen- rolado, apresentará sobre uma superfície plana todas as informações que para ele foram transferidas. Nesse tipo de projeção, A) a linha imaginária do Equador é o único paralelo que não tem sua dimensão original alterada. B) as latitudes médias são as que apresentam as maiores distorções em relação à dimensão original de suas áreas. C) a superfície terrestre localizada nas altas latitudes não apresenta ampliação em suas áreas. D) as áreas localizadas entre os trópicos de Câncer e Ca- pricórnio mantêm sua real forma e dimensão original. 2. (PUC/MG-2014) Todo mapa é confeccionado num deter- minado sistema de projeção. Observe o mapa abaixo e assinale o tipo de projeção em que foi desenhado. A) Cilíndrica. B) Cônica. C) Azimutal. D) Policônica. 17 C ar to gr afi a 3. (UERJ-2015) O problema básico das projeções carto- gráficas é a representação de uma superfície curva em um plano. Pode-se dizer que todas as representações de superfícies curvas em um plano envolvem “extensões” ou “contrações”, que resultam em distorções ou “rasgos”. Dife- rentes técnicas de representação são aplicadas no sentido de alcançar resultados que possuam certas propriedades favoráveis para um propósito específico. IBGE. Noções Básicas de Cartografia. Rio de Janeiro: IBGE, 1999. (Adaptação) Para o propósito específico de reduzir as distorções tanto de forma quanto de área dos continentes, os resultados mais adequados são alcançados pela seguinte projeção cartográfica A) B) C) D) 4. (UERJ-2014) Observe na imagem uma feição de relevo em escarpa, área de desnível acentuado de altitude, encontrada geralmente nas bordas de planalto, como os trechos da Serra do Mar no estado do Rio de Janeiro. Utilizando a técnica das curvas de nível, uma representação aproximada dessa imagem em uma carta topográfica está indicada em A) B) C) D) 18 G eo gr afi a 5. (UEMG-2014) Leia o texto a seguir. Rios Secaram no Semiárido Nordestino Rios com nome, mata ciliar, leito de areia e pedras, mas nenhuma água. Rodovias federais nas quais, na tentativa de encontrar alimento, bodes, vacas e jumentos disputam o asfalto com os caminhões. Neste rumo, muitos cenários de desolação, como animais se esforçando para beber água barrenta de açudes quase secos. Pelo acostamen- to, dezenas de carcaças de bois que não resistiram ao agravamento da estiagem. (...) Disponível em: www.colunas.globorural.globo.com/cami- nhosdasafra . Acesso: 26/6/2013. (Adaptação) Com base na leitura dos dois mapas sobre as áreas atingidas pelas secas ao longo dos séculos e nos tempos atuais, é CORRETO afirmar A) é impossível calcular o aumento da área atingida pela seca, devido à ausência de escala num dos mapas. B) no mapa II, percebe-se a retração do semiárido nor- destino em direção ao norte de Minas Gerais e à costa ocidental do Brasil. C) dificulta a análise das áreas em destaque o fato de os mapas terem sido elaborados com projeções diferentes e em escalas iguais. D) o mapa 1 tem menor quantidade de detalhes do que o mapa 2, emrazão de apresentar uma escala menor. 6. (CFTRJ-2014) Analise a imagem a seguir. 0° HORAS COM SOL 0 hora 5 horas 31 minutos 10 horas 33 minutos 12 horas 13 horas 27 minutos 18 horas 29 minutos 24 horas 43° 66,5° 90° 46,5° 23,5° Para o Brasil, a posição da Terra no modelo descrito possibilita economizar energia por meio da adoção do horário de verão porque A) estimula a geração de energia elétrica solar com os dias mais longos, aumentando a oferta nessa época do ano. B) utiliza de forma sustentável o número maior de horas de Sol durante o dia nesse período, economizando energia. C) distribui melhor a energia produzida no país, adiantan- do os relógios em uma hora nas cinco regiões. D) mantém as pessoas mais conscientes da necessidade de economizar energia elétrica, e que, por isso, evitam utilizar lâmpadas incandescentes. 7. (UFRGS-2014) No hemisfério sul, nos dias em que ocor- rem o equinócio e o solstício de verão, respectivamente, o sol está perpendicular às cidades brasileiras de A) Macapá e São Paulo. B) Manaus e Rio de Janeiro. C) Teresina e Curitiba. D) Fortaleza e Belo Horizonte. E) São Luís e Florianópolis. 8. (IFSC-2014) A seguir, apresentam-se os dados de uma passagem de avião comprada de Santarém/PA para Manaus/AM VÔO D5Z81 DATA 28/07/2012 INTINERÁRIO Saída/STM – Santarém/PA – Horário: 15:00 Chegada/MAO – Manaus/AM – Horário: 15:15 a capital federal; por esse motivo é que a diferença entre o horário de saída e o de chegada é de apenas 15 minutos. 04) Desde junho de 2008, todo o território do Estado do Pará, onde se localiza Santarém, está sob o horário de Brasília durante a maior parte do ano. 19 C ar to gr afi a 08) Uma passagem de avião, emitida no dia 12 de dezem- bro de 2012, com saída de Santarém/PA, marcada para as 15 horas, teria impresso, como horário de chegada em Manaus/AM, 16 horas e 15 minutos, já que, durante o período do horário de Verão, as duas cidades passam a ter a mesma hora legal. 16) O percurso de avião entre Santarém/PA e Manaus/ AM é realizado de leste para oeste, e por isso, ao atravessar o fuso horário, deve-se atrasar o relógio. 32) Um percurso de avião de Recife/PE para o Arquipelago de Fernando de Noronha, realizado durante a mesma data e horário de saída, teria também a mesma hora de chegada, se levasse um tempo de voo igual ao da rota entre Santarém/PA e Manaus/AM, já que comparati- vamente possuem a mesma diferença de fuso horário. 9. (AMAN-2014) A seleção brasileira de futebol, vinda de Berlim (15°E de Greenwich), precisa chegar à cidade do Rio de Janeiro (45°W de Greenwich) às 13h do dia 25/10/2013, horário local. Considere que o avião fará o percurso leste-oeste e que o tempo de voo contínuo será de 10 (dez) horas. Para que a seleção chegue ao Rio de Janeiro, no horário predeterminado, o voo deverá partir de Berlim às ________ do dia _________. Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas acima. A) 17h - 25/10/2013 B) 09h - 25/10/2013 C) 07h - 25/10/2013 D) 17h - 26/10/2013 E) 03h - 26/10/2013 10. (CFTMG-2014) Analise a imagem abaixo. Sobre a projeção de Lambert, afirma-se que I. Exibe meridianos com linhas retas e convergentes. II. É ideal para representar regiões maiores. III. É elaborada a partir de uma forma cilíndrica. IV. Possui maior deformação na base. Estão corretas as afirmativas A) I e II. B) I e IV. C) II e III. D) III e IV. Questões Estilo Enem 1. (UFSM-2013) Observe a figura A representação cartográfica, juntamente com as informações apresentadas, A) mostra uma linguagem de correlação e síntese, uma vez que permite identificar facilmente onde está o maior número de infectados pelo vírus HIV. B) tem como objetivo central a precisão na localização do objeto geográfico; no caso, o número de novas infecções por HIV em adultos e crianças. C) constitui-se num mapa topográfico que utiliza esta- tísticas colocadas no meio das unidades territoriais. D) apresenta uma configuração preliminar, em que o fenômeno é apresentado na forma de croqui. E) revela a intenção de, ao representar o fenômeno geo- gráfico, deformar intencionalmente as superfícies reais para a visualização do número de novas infecções por HIV em adultos e crianças. 2. (FUVEST-2014) Analise a imagem a seguir. Observe a Carta Topográfica abaixo, que representa a área adquirida por um produtor rural. Em parte da área acima representada, onde predominam menores declividades, o produtor rural pretende desenvol- ver uma atividade agrícola mecanizada. Em outra parte, com maiores declividades, esse produtor deseja plantar eucalipto. 20 G eo gr afi a Considerando os objetivos desse produtor rural, as áreas que apresentam, respectivamente, características mais apropriadas a uma atividade mecanizada e ao plantio de eucaliptos estão nos quadrantes A) sudeste e nordeste. B) nordeste e noroeste. C) noroeste e sudeste. D) sudeste e sudoeste. E) sudoeste e noroeste. 3. (CEFET-2014) Analise a imagem a seguir. CANADÁ ESTADOS UNIDOS MÉXICO VENEZUELA BRASIL ARGENTINA NIGÉRIA EGITO REINO UNIDO ALEMANHA FRANÇA ITÁLIA TURQUIA RÚSSIA CHINA PAQUISTÃO ÍNDIA BANGLADESH JA P Ã O FILIP LIN A S INDONÉSIA Novas formas de representação do espaço têm sido criadas para subsidiar pesquisas e práticas de planeja- mento. Nesse sentido, esse cartograma pode contribuir para o estudo A) geopolítico, pois demonstra a posição estratégica dos estados-nação. B) demográfico, pois revela o quantitativo populacional nos países do globo. C) sociológico, pois permite a mensuração da qualidade de vida da população. D) geodésico, pois garante a localização correta dos continentes do planisfério. E) econômico, pois apresenta dados do desenvolvimento financeiro contemporâneo. 4. (ENEM-2011) Analise a imagem a seguir. Disponível em: http://www.infoescola.com. Acesso em: 3 de jun. 2011. Os mapas árabes ainda desenhavam o sul em cima e o norte embaixo, mas no século XIII a Europa já havia restabelecido a ordem natural do universo. O norte estava em cima e o sul embaixo. O mundo era um corpo, ao norte estava o rosto, limpo, que olhava o céu. Ao sul estavam as partes baixas, sujas, onde iam parar as imundícies e os seres escuros que eram a imagem invertida dos luminosos habitantes do norte. GALEANO, E. Espelhos: Sul. Porto Alegre: L &PM, 2008 (Adaptação). A confecção de um mapa pode significar uma leitura ideológica do espaço. Assim, a Projeção de Mercator, muito utilizada para a visualização dos continentes, caracteriza-se por A) apresentar um hemisfério terrestre envolvido por um cone. As deformações aumentam na direção da base do cone. B) partir de um plano tangente sobre a esfera terrestre. Seus paralelos e meridianos são projetados a partir do centro do plano. C) conservar as formas, mas distorcer as superfícies das massas continentais. Seus paralelos e meridianos formam ângulos retos. D) alterar a forma dos continentes, preservando a área. Seus paralelos e meridianos formam ângulos retos. E) representar as formas e as superfícies dos continentes proporcionais à realidade. As linhas de meridianos acompanham a curvatura da terra. 5. (ENEM-2011) Analise a imagem a seguir. Uma família partiu de Porto Alegre (RS), às 8h do dia 1° de janeiro de 2010, portanto, dentro do período de vigência do horário de verão, com destino a Belém (PA). Apesar da distância, a viagem será feita de automóvel e terá duração de 56 horas. Qual o dia e a hora de chegada dessa família à capital paraense A) dia 2 de janeiro de 2010, às 15h. B) dia 3 de janeiro de 2010, às 15h. C) dia 2 de janeiro de 2010, às 16h. D) dia 3 de janeiro de 2010, às 16h. E) dia 3 de janeiro de 2010, às 17h. 21 C ar to gr afi a 6. (UFG-2014) Analise a imagem e leia o texto apresentado a seguir. A ponta da América, a partir de agora, assinala insistentemente o Sul, onosso norte. TORRES GARCÍA, Joaquín. Universalismo constructi- vo (Manifesto). Buenos Aires: Poseidón, 1941. O quadro e o manifesto do artista uruguaio Torres García inserem-se na denominada arte modernista, elaborada durante a primeira metade do século XX pelas vanguardas americanistas. Ao fazer referência ao mapa do continente americano, a imagem e o manifesto expressam uma crítica A) à base tecnológica do século XIX, que tinha no co- nhecimento astronômico limitado um empecilho à elaboração de uma projeção fiel à realidade. B) aos valores da cultura ocidental, que tinham no siste- ma de coordenadas um instrumento de imposição do imperialismo norte-americano. C) ao imaginário dos descobrimentos, que inseria nas projeções cartográficas da Era Moderna figuras míticas e pontos de referência inexistentes. D) ao sistema de representação cartográfica europeu, com o objetivo de reforçar os princípios formadores da identidade latino-americana. E) ao isolamento político dos países da América do Sul, com o objetivo de colocar o continente no centro das atenções internacionais. 7. (UFPR-2014) Analise a imagem a seguir. A seta em preto sobre um recorte da Carta Náutica: Proxi- midades da Barra de Paranaguá indica o trajeto a ser feito pela embarcação que sai da Baía de Paranaguá. Conside- rando a escala da Carta e a orientação tomada, assinale a alternativa que corresponde à situação observada. A) Rumo 42° SE, coordenadas em A: Latitude: 25,51° S e Longitude: 48,38 W.Gr. e, em B: Latitude: 25,31° S e Longitude: 48,48 W.Gr. Distância percorrida de aproximadamente 15 km. B) Rumo 42° SE, coordenadas em A: Latitude: 25,51° S e Longitude: 48,38 W.Gr. e, em B: Latitude: 25,62° S e Longitude: 48,28 W.Gr. Distância percorrida de aproximadamente 15 km. C) Rumo 42° NW, coordenadas em A: Latitude: 25,51° S e Longitude: 48,38 W.Gr. e, em B: Latitude: 25,31° S e Longitude: 48,48 W.Gr. Distância percorrida de aproximadamente 1,5 km. D) Rumo 42° NW, coordenadas em A: Latitude: 25,51° S e Longitude: 48,38 W.Gr. e, em B: Latitude: 25,62° S e Longitude: 48,28 W.Gr. Distância percorrida de aproximadamente 10 km. E) Rumo 42° SE, coordenadas em A: Latitude: 25,51° S e Longitude: 48,38 W.Gr. e, em B: Latitude: 25,62° S e Longitude: 48,28 W.Gr. Distância percorrida de aproximadamente 7,5 km. 8. (MACKENZIE-2014) Em um mapa com escala de 1: 70.000.000, foi traçada uma rota de navegação aérea entre dois pontos, A e B. O ponto A, está a 45° oeste de Greenwich, enquanto o ponto B, a 75° oeste de Greenwich. Entre os pontos A e B, a rota de navegação media, no mapa, 20 mm. Sabendo-se que um avião partiu de A para B, às 14h, no dia 7 de novembro, em um voo de 2 horas, está correto afirmar que a distância percorrida e o horário local de chegada foram, respectivamente, A) 14.000 km e às 16h. B) 140 km e às 10h. C) 1.400 km e às 14h. D) 1.400 km e às 16h. E) 140 km e às 16h. 22 G eo gr afi a 9. (UFG-2014) Analise o quadro e leia o texto a seguir. Tipos de Papel Tamanho (em milímetros) A1 594 mm × 841mm A2 420 mm × 594 mm A3 297 mm × 420 mm A4 210 mm × 297 mm A5 148 mm × 210 mm Para qualquer trabalho de mapeamento de determinada área, a primeira preocupação deve ser com relação à es- cala a ser adotada. A escolha da escala deve considerar a finalidade desse mapeamento e o tamanho do papel no qual será impresso. Mesmo que esse mapa seja armaze- nado em arquivo digital, a escala original de sua concepção determina a precisão do mapeamento. FITZ, P.R. Cartografia Básica. São Paulo: Ofici- na de Textos. 2008. p. 24. (Adaptação). Considere que um agrimensor pretenda elaborar um mapa de uma fazenda, de formato retangular em uma escala de 1: 50 000. Com base na análise do quadro, na leitura do texto e na intenção do agrimensor, conclui-se que esse agrimensor pretendia imprimir esse mapa em uma folha de tamanho A) A5 B) A4 C) A3 D) A2 E) A1 10. (UFG-2013) Leia o texto a seguir. Para dar-lhes uma ideia das dimensões da Terra, eu lhes direi que, antes da invenção da eletricidade, era neces- sário manter, para o conjunto dos seis continentes, um verdadeiro exército de quatrocentos e sessenta e dois mil quinhentos e onze acendedores de lampiões. Isto fazia, visto um pouco de longe, um magnífico efeito. Os movimentos desse exército eram ritmados como os de um balé de ópera. Primeiro vinha a vez dos acendedores de lampiões da Nova Zelândia e da Austrália. Esses, em seguida, acesos os lampiões, iam dormir. Entrava por sua vez a dança dos acendedores de lampiões da China e da Sibéria. E também desapareciam nos bastidores. Vinha a vez dos acendedores de lampiões da Rússia e das índias. Depois os da África e da Europa. Depois os da América do Sul. Os da América do Norte. E jamais se enganavam na ordem de entrada, quando apareciam em cena. Era um espetáculo grandioso. SAINT-EXUPÉRY, A. O Pequeno Príncipe. Tradução de Dom Mar- cos Barbosa. Rio de Janeiro: Agir, 2006. p. 30. (Adaptado). O “balé dos acendedores de lampiões”, referido no texto, é uma construção metafórica que faz uma A) menção ao atraso econômico das regiões do planeta. B) crítica à diversidade dos habitantes da Terra. C) alusão à variação climática na superfície do planeta. D) referência aos diversos fusos horários da Terra. E) sátira ao movimento de translação do planeta. Questões Complementares 1. (UECE-2014) Os mapas de importância para a indicação de reservas minerais e para o planejamento agrícola são, respectivamente, o A) geomorfológico e o geológico. B) geológico e o pedológico. C) pedológico e o fitoecológico. D) geológico e o geomorfológico. 2. (UFPR-2014) Ao selecionar um terreno, um comprador observou pela planta do loteamento que esse lote apresen- tava as seguintes medidas: 1 cm (frente) por 2 cm (lateral). A área informada era de 800 m2. Considerando as medidas observadas, assinale a alternativa que apresenta a escala da planta do loteamento. A) 1:15.000. B) 1:10.000. C) 1:5.000. D) 1:2.000. E) 1:1.000. 3. (UEM-2012) O mapa é uma visão reduzida de parte ou de toda a superfície terrestre. A partir dessa relação de grandeza, apresenta-se a escala. Com relação à escala, assinale o que for CORRETO. 01) Os mapas podem apresentar dois tipos de escala: a escala numérica, que é representada por uma fração, e a escala gráfica, que é uma linha graduada na qual se indica a relação entre a distância real e as distâncias representadas no mapa. 02) Em um mapa com escala de 1:3 000 000, a distância em linha reta entre as cidades de Maringá e de Cas- cavel é 72 mm. Essa distância em linha reta, no real, corresponde a 216 km. 04) Pode-se afirmar que, quanto maior a razão da escala, maior é a área mapeada. Sendo assim, o mapa-múndi, numa escala de 1:5 000 000, por exemplo, possui a maior escala, pois abarca toda a superfície terrestre. 08) Em um mapa, uma fazenda, “A”, é representada por um retângulo de 5 cm por 8 cm. Nesse mesmo mapa, uma outra fazenda, “B”, é representada por um retângulo de 2,5 cm por 4 cm. Logo, a área da fazenda “A” é 2 vezes maior que a área da fazenda “B”. 16) Escala é a relação entre o tamanho do fato geográ- fico representado no mapa e o seu tamanho real na superfície terrestre. 4. (UEM-2014) As diversas tecnologias utilizadas nos estu- dos geográficos dinamizaram a elaboração de produtos cartográficos. Assinale o que for correto sobre tecnologias e produtos cartográficos. 01) Um Sistema Global de Posicionamento (GPS) é utili- zado fundamentalmente para localizar um objeto. Esse sistema é composto basicamente por três segmentos: espacial, controle terrestre e usuários. 23 C ar to gr afi a 02) Foi só a partir da década de 1970 que a produção de materiais cartográficos foi desenvolvida no Brasil, pois foi a partir desse período que a cartografia digital começou a ser mais amplamenteutilizada. 04) Algumas tecnologias permitem utilizar uma combina- ção de mapas digitais, oriundos de diversas escalas, com informações georreferenciadas que lhes conferem maior grau de confiabilidade dos dados. 08) As técnicas utilizadas no Sensoriamento Remoto para produção de diversos tipos de mapas, de cartas e de plantas estão em desuso, pois os sensores remotos que obtêm essas informações necessitam tocar a superfície terrestre para realizar a captura das informa- ções, e isso inviabiliza a técnica devido às condições adversas do relevo terrestre. 16) O Sistema de Informações Geográficas (SIG) permite coletar, armazenar, processar, recuperar, correlacio- nar e analisar diversas informações sobre o espaço geográfico. 5. (UERJ-2015) Os mapas constituem uma representação da realidade. Observe, na imagem abaixo, dois mapas presentes na reportagem intitulada Um estudo sobre impérios, publicada em 1940. O uso da cartografia nessa reportagem evidencia uma interpretação acerca da Segunda Guerra Mundial. Naquele contexto é possível reconhecer que essa repre- sentação cartográfica tinha como finalidade A) criticar o nacionalismo alemão. B) justificar o expansionismo alemão. C) enfraquecer o colonialismo britânico. D) destacar o multiculturalismo britânico. Questões Discursivas 1. (UERJ-2014) Os mapas são representações da superfície terrestre elaborados com base em critérios previamente convencionados. Observe o mapa a seguir, que difere da representação usual do Brasil Considerando as normas da cartografia, indique se o mapa está corretamente elaborado e apresente uma justificativa para essa resposta. 2. (UFPR-2014) Dois viajantes saíram do Brasil no dia 30 de setembro de 2013, às 16h da tarde: um deslocou-se de Brasília em Direção a Los Angeles, nos EUA e o outro, de São Paulo em Direção a Berlin, na Alemanha. Consideran- do que Los Angeles se localiza 5 fusos a Oeste e Berlin, 4 fusos a Leste, informe qual é o horário dessas cidades e explique como funcionam os fusos-horários. 3. (UEL-2014) Na cartografia, a escala é a relação matemá- tica entre as dimensões do terreno e a representação no mapa e constitui-se em um de seus elementos essenciais. Considere uma viagem do Rio de Janeiro até Belo Horizon- te, passando por Vitória. Para uma viagem mais segura, é importante calcular a distância do trajeto e a direção geográfica a seguir, desde o ponto de partida até o destino. 24 G eo gr afi a GABARITO Com base no texto e na figura, A) calcule a distância entre Rio de Janeiro e Vitória; entre Vitória e Belo Horizonte e entre Vitória e Rio de Janeiro. Apresente os cálculos utilizados para encontrar essas distâncias. B) indique a direção geográfica do ponto de partida até o destino (Rio de Janeiro a Vitória e Vitória a Belo Horizonte). 4. (UFPR 2014) A figura abaixo é o recorte de uma carta topográfica contendo dois possíveis traçados para uma rodovia estadual, com elevado fluxo de caminhões. Con- siderando os traçados sugeridos, aponte o mais adequado à rodovia, justificando a escolha a partir da análise do recorte da carta topográfica. 5. (UFMG-2013) Analise este mapa Brasil: Porsição Geográfica e fusos horários Considerando a forma do território brasileiro, mais extenso ao norte no sentido leste-oeste, e afunilado ao sul, A) Apresente uma razão histórico-geográfica que justifica a maior extensão ao norte, no sentido leste-oeste, do território brasileiro. B) Cite uma vantagem da posição e da forma geográficas do território brasileiro quanto aos fusos horários e às condições climáticas. C) Leia esta afirmativa: No mundo contemporâneo é van- tajoso ser um país de dimensões continentais, como o caso do Brasil. Você concorda com esta afirmativa? Justifique sua resposta. GABARITO Questões Propostas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 C D A 13 B B E D A A 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 B A E C C E 13 E C E Questões dos Últimos Vestibulares 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 A B A A A B A 21 C B Questões Estilo ENEM 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 A C B C B D B C E D Questões Complementares 1 2 3 4 5 B D 19 21 B 25 C ar to gr afi a Questões Discursivas 1 O mapa está corretamente elaborado. Uma das respostas: • Em termos astronômicos, não existe para cima nem para baixo, já que o universo é infinito. • A posição da rosa dos ventos mostra que o mapa está orientado de forma correta. • Os nomes dos estados brasileiros estão intencionalmente colocados de forma a facilitar a leitura na posição usual do mapa. 2 O sistema de fuso horário é calculado a partir do movimento de rotação da Terra e, portanto, 360° (circunferência da Terra) dividido por 24 horas (duração do movimento de rotação) resulta em 15°, logo, 15° de longitude corresponde a uma hora. Ao se deslocar a leste, soma-se a diferença horária e a oeste, diminui-se a diferença horária. Se em Brasília e São Paulo (longitude 45°O) são 16 horas, no Meridiano de Greenwich são 19 horas. Como Los Angeles está a 5 fusos oeste, registra 14 horas e Berlim a 4 fusos leste registra 23 horas. 3 (A-B) A) A escala do mapa é de 1:7.700.000, o que significa que 1 cm do mapa equivale a 7.700.000 do tamanho real, portanto: A distância real entre Rio de Janeiro e Vitória é 1 7.700.000 5 x x 7.700.000 5 x 38.500.000 cm ou 385 km. = × = A distância real entre Vitória e Belo Horizonte é 1 7.700.000 4,5 x x 7.700.000 4,5 x 34.650.000 cm ou 346,5 km. = × = B) De Rio de Janeiro à Vitória a direção será no sentido nordeste e de Vitória à Belo Horizonte no sentido oeste. 4 O traçado mais adequado à rodovia é o “A”, haja vista que a maior parte de seu percurso está sobre a cota altimétrica de 100 metros evitando dessa forma os desníveis que são encontrados no traçado “B”. 5 (A - B - C) A) Entre as razões, o formato da própria América do Sul, mais extensa no sen- tido leste-oeste e afunilada no sentido norte-sul, o traçado da linha do Tratado de Tordesilhas que separou inicialmente a parte espanhola da parte portuguesa, o avanço dos bandeirantes em direção a leste (Centro-Oeste e Amazônia) no período colonial, fator que propiciou a incorporação de novos territórios. B) A posição e a forma do Brasil dominantemente na Zona Intertropical (entre o Equador e os Trópicos) faz com que o território tenha a dominância de climas quentes e úmidos que favorecem atividades econômicas variadas, a exemplo do agronegócio e do turismo. A forma leste-oeste faz com que o país tenha 3 fusos horários, sendo o principal situado entre o norte e a parte afunilada, onde localiza-se Brasília, as regiões Sul, Sudeste, Nordeste, além de Goiás, Pará e Amapá. C) No mundo contemporâneo, a grande extensão territorial de um país traz várias vantagens, como a maior quantidade e diversidade de recursos naturais, no caso do Brasil, água, biodiversidade, variedade climática, solos agricultáveis, recursos minerais e recursos energéticos, como o petróleo. Trata-se de um dos aspectos que torna alguns dos BRICS, como Brasil, Índia, China e Rússia, potências emergentes no século XX. Todavia, a riqueza natural precisa ser acompanhada de grande investimento em re- cursos humanos, especialmente em educação, ciência e tecnologia, sem a qual não é possível um uso sustentável dos recursos naturais, tampouco a transformação destes países em nações desenvolvidas socialmente. A desvantagem da grande dimensão territorial, principalmente para nações emergentes, seria a complexidade administrativa que exige expressivo dispêndio financeiro e capacidade gerencial. 26 G eo gr afi a GEOGRAFIA Formação Territorial Brasileira 1 - Introdução A partir do século XVI, houve, na América, uma verda- deira dominação territorial, marcada pelo assentamento e pela colonização das terras pelos europeus. No início da ocupação, na primeira metade do século XVI, as atividades eram marcadas pelo escambo e pela pilhagem. É a fase de recolhimento do pau-brasil na costa brasileira,
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