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Aula 16 Da coisa julgada

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UNIP 
Disciplina: 
PROCEDIMENTO CIVIL ORDINÁRIO E SUMÁRIO
Professor: 
VARCILY QUEIROZ BARROSO
DA SENTENÇA E DA COISA JULGADA
DA COISA JULGADA
 (Artigo 502 a 508, CPC) 
COISA JULGADA
	
 FORMAL 
 MATERIAL 
COISA JULGADA 
Direito e garantia constitucional: art. 5º, XXXVI, CF;
Garante a segurança jurídica;
Asseguram que os efeitos das decisões judiciais não possam ser alterados, ou seja, se tornem definitivos;
Não é efeito da sentença;
Qualidade: imutabilidade e indiscutibilidade;
COISA JULGADA 
Consiste no fenômeno da imutabilidade da sentença pela preclusão dos prazos para recurso.
Sentença não mais susceptível de reforma por meio de recurso. 
Sentença transitada em julgado que torna imutável os seus efeitos, dentro do processo.
Imutável a sentença esgota-se a função jurisdicional do Estado – Juiz.
COISA JULGADA MATERIAL
Conceito expresso no art. 502, CPC.
A sentença torna imutável e indiscutível e adquire autoridade de coisa julgada, impedindo que a relação de direito material decidida entre as partes, seja reexaminada e decidida, no mesmo ou em outro processo.
A coisa julgada material ou substancial tem força de lei (art. 503, CPC).
Art. 502.  Denomina-se coisa julgada material a autoridade que torna imutável e indiscutível a decisão de mérito não mais sujeita a recurso.
COISA JULGADA MATERIAL
A coisa julgada material ou substancial tem força de lei (art. 503, CPC).
Art. 503.  A decisão que julgar total ou parcialmente o mérito tem força de lei nos limites da questão principal expressamente decidida.
§ 1o O disposto no caput aplica-se à resolução de questão prejudicial, decidida expressa e incidentemente no processo, se:
I - dessa resolução depender o julgamento do mérito;
II - a seu respeito tiver havido contraditório prévio e efetivo, não se aplicando no caso de revelia;
III - o juízo tiver competência em razão da matéria e da pessoa para resolvê-la como questão principal.
NO DIREITO BRASILEIRO:
Art. 502, CPC: Coisa julgada é a vontade do Estado de tornar imutável e indiscutível a sentença, a partir do momento que se fazem preclusos todos os recursos.
 Art. 6o, §3o, LICC: “Chama-se coisa julgada, ou caso julgado, a decisão judicial de que já não caiba recurso.” ≡ art. 502, CPC.
PRODUZEM COISA JULGADA
Sentenças definitivas (art. 503, CPC).
Sentenças que extinguem o processo com resolução de mérito (art. 487, CPC).
NÃO PRODUZEM COISA JULGADA:
Sentenças terminativas (Art. 485, CPC).
Sentenças em processo de jurisdição voluntária ou graciosa.
Decisões interlocutórias.
Despacho de mero expediente.
Art. 504.  Não fazem coisa julgada:
I - os motivos, ainda que importantes para determinar o alcance da parte dispositiva da sentença;
II - a verdade dos fatos, estabelecida como fundamento da sentença.
Sentenças referentes a relações jurídicas continuativas, chamadas de sentenças determinativas ou dispositivas (art. 505, I) 
´ “reguladas por regras jurídicas que projetam no tempo os próprios pressupostos, admitindo variações dos elementos quantitativos e qualitativos” (Pontes de Miranda).
Art. 505.  Nenhum juiz decidirá novamente as questões já decididas relativas à mesma lide, salvo:
I - se, tratando-se de relação jurídica de trato continuado, sobreveio modificação no estado de fato ou de direito, caso em que poderá a parte pedir a revisão do que foi estatuído na sentença;
II - nos demais casos prescritos em lei.
A sentença:
 Faz coisa julgada às partes
 Não beneficia, nem prejudica terceiros. 
Exceção: Causas relativas ao estado de pessoa, se houverem sido citados no processo, em litisconsórcio necessário, todos os interessados, a sentença produz coisa julgada em relação a terceiros. 
Art. 506.  A sentença faz coisa julgada às partes entre as quais é dada, não prejudicando terceiros.
Limites subjetivos da coisa julgada
Preclusão: perda da faculdade processual;
 
Preclusão pro iudicato: atinge às partes, mas pode ocorrer em relação ao juiz;
 
Eficácia preclusiva da coisa julgada (art. 508)
Art. 507.  É vedado à parte discutir no curso do processo as questões já decididas a cujo respeito se operou a preclusão.
Art. 508.  Transitada em julgado a decisão de mérito, considerar-se-ão deduzidas e repelidas todas as alegações e as defesas que a parte poderia opor tanto ao acolhimento quanto à rejeição do pedido.
Preclusão
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