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Introdução
O presente trabalho tem como objetivo precípuo discutir a pobreza, enquanto expressão da questão social, no Distrito Federal e no Entorno. Antes de abordarmos o tema principal, faz-se necessária a contextualização da questão social através de conceitos apresentados por importantes autores do Serviço Social, além do entendimento de sua gênese e do significado de suas expressões.
Situar a origem da questão social dentro do contexto histórico-sociológico mundial é importante, pois embasará a abordagem dessa mesma questão social dentro do contexto brasileiro. Através de uma análise diacrônica, perceber-se-ão as transformações pelas quais a questão social passou dentro da sociedade brasileira.
Após uma breve explanação sobre as expressões da questão social, será aprofundada a análise de uma expressão específica, a pobreza, objeto central deste trabalho. Neste momento é fundamental reforçar a importância da pobreza, enquanto expressão da questão social. Muitos estudiosos apontam que a pobreza está no cerne da questão social. Santos afirma que:
É evidente, por exemplo, que a pobreza – muitas vezes tomada como expressão máxima da “questão social” – somente pode ser entendida quando considerada a partir da incapacidade de reprodução social autônoma dos sujeitos que, na sociedade capitalista remete, de modo central, à questão do desemprego. Sem esquecer é claro, que também trabalhadores inseridos no mercado de trabalho, e, portanto, empregados (formal e/ou informalmente) não estão isentos dos processos de pauperização. É claro também, para continuar no mesmo exemplo, que a pauperização remete a outros indicadores sociais, como acesso a saneamento básico, habitação, educação, que determinam, por sua vez, os indicadores de saúde e assim por diante (SANTOS, 2012, p. 134).
Com base nas afirmações de Santos, percebe-se a importância do estudo da pobreza e de suas implicações para a sociedade, principalmente para a classe trabalhadora, principal foco de atuação do assistente social.
Em seguida será abordada a relação do Serviço Social com a questão social. Há certa divergência teórica sobre essa relação: alguns autores defendem a questão social, e suas expressões, como objeto do Serviço Social, enquanto outros acreditam numa multiplicidade do objeto do serviço social.
Adiante estudaremos a atuação do Assistente Social diante da pobreza. Qual a forma de enfrentamento dessa expressão por esse profissional? Quais atitudes devem ser esperadas de um Assistente Social? Buscaremos respostas para essas e outras questões relacionadas ao papel do Assistente Social, enquanto defensor dos direitos das classes mais desfavorecidas.
Como forma de trazer para uma situação concreta toda a teoria apresentada neste trabalho, discutiremos a situação da pobreza, enquanto expressão da questão social, no Distrito Federal e Entorno. Apresentaremos um panorama da situação das pessoas que vivem nas regiões menos favorecidas do DF e da Região Metropolitana. Discutiremos as possíveis causas para esse cenário, além de tentarmos identificar as peculiaridades da situação econômica dessa região em relação aos demais estados brasileiros.
Finalmente, apresentaremos alguns programas lançados pelo Governo Federal como forma de diminuir as desigualdades sociais e consequentemente a pobreza. Propomos uma reflexão sobre a importância desses programas para as mudanças sociais ocorridas no Brasil nos últimos anos: elas ocorreram? Foram favoráveis?
Desenvolvimento
Questão Social: conceito, origem e expressões.
A questão social pode ser compreendida como o conjunto das expressões de desigualdades da sociedade. Iniciou-se como resultado das demandas da classe operária pela formulação de políticas sociais para o seu benefício.
Iamamoto aprofunda o conceito de Questão Social:	
O conjunto das expressões das desigualdades sociais engendradas na sociedade capitalista madura, impensáveis sem a intermediação do Estado. Tem sua gênese no caráter coletivo da produção, contraposto à apropriação privada da própria atividade humana – o trabalho -, das condições necessárias à sua realização, assim como de seus frutos. [... expressa, portanto, desigualdades econômicas, políticas e culturais das classes sociais, mediatizadas por disparidades nas relações de gênero, características étnico-raciais e formações regionais...] (IAMAMOTO, 2001, p. 48).
	A origem da questão social está intimamente ligada à expansão do pauperismo no século XIX, que atingiu novas camadas sociais. CASTEL (1995), ao tratar das metamorfoses da questão social, explica que na Inglaterra do século XIV já havia uma população pauperizada, que se dividia em indigentes inválidos, desobrigados de trabalhar por razões diversas e com direito à assistência, e indigentes válidos, que estavam aptos ao trabalho e sem direito à assistência. 
Para o autor, entretanto, o contexto social existente no século XIV não poderia ser considerado como marco da questão social, pois somente com a ordem capitalista, surgida no século XIX, o pauperismo passa a abranger uma nova classe social: os trabalhadores. Diferentemente das classes pauperizadas do século XIV, a classe trabalhadora do século XIX não se conforma com esta situação de exploração.
O cenário propício para o surgimento da questão social está formado: de um lado os trabalhadores, que apesar da intensa produção industrial e exploração de sua mão-de-obra, vêem-se em uma situação totalmente desfavorecida diante da classe burguesa dominante, receosa de perder seu status favorável na relação social. Essa luta de classes será a gênese da questão social.
Expressões da questão social.
Sobre as expressões da questão social, Ianni introduz o assunto ao afirmar que:
Nas épocas de crise, a questão social se torna mais evidente, como desafio e urgência. Os mais diversos setores da sociedade passam a interessar-se pelo desenvolvimento social, o descompasso entre as conquistas sociais e as econômicas, as tensões sociais no campo e cidade, os riscos de explosão do descontentamento popular, as lutas pelas conquistas de direitos, a construção de uma sociedade mais justa, o pacto social, os movimentos sociais, sindicatos, partidos, correntes de opinião pública e setores governamentais mostram-se preocupados com os rumos da questão social (IANNI, 1989, p. 145).
Diante do exposto pelo autor, conclui-se que de acordo com a configuração da sociedade em determinado momento histórico, através de suas relações sociais, luta de classes, mudanças políticas e econômicas, dentre outros, a questão social apresenta diferentes aspectos, as chamadas expressões da questão social. Dentre as múltiplas expressões da questão social, destacam-se: pobreza, desemprego, violência, discriminação de gênero, raça, etnia e orientação sexual, trabalho precário, dificuldade de acesso à saúde, à educação e ao trabalho, falta de moradia, violação dos direitos das crianças e dos idosos.
Expressões da questão social: a pobreza.
Segundo SILVA et al (2013), o conceito de pobreza mostra-se amplo e impreciso devendo-se levar em consideração dois fatores determinantes: tempo e lugar. Pode-se afirmar, então, que é algo historicamente construído e socialmente determinado. Nesse sentido, a pobreza mostra-se como o resultado das relações sociais, não se restringindo a um viés puramente econômico.
Buscando um conceito para o termo pobreza, Rocha (2003) a define como:
[... um fenômeno complexo, podendo ser definido de forma genérica como a situação na qual as necessidades não são atendidas de forma adequada. Para operacionalizar essa noção ampla e vaga, é essencial especificar que necessidades são essas e qual nível de entendimento pode ser considerado adequado. A definição relevante depende basicamente do padrão de vida e da forma como as diferentes necessidades são atendidas em determinado contexto socioeconômico. Em última instância, ser pobre significa não dispor dos meios para operar adequadamente no grupo social em que se vive. (p. 9-10). 
Diante do conceito apresentadopelo autor, pode-se concluir que a pobreza se configura quando não é possível atender às necessidades ditas mínimas.
Com a decadência ideológica da burguesia, resultado das disputas entre esta e a classe proletária, entre 1830-1848, a burguesia perde seu caráter crítico- revolucionário surgindoa separação entre o econômico e o social no pensamento conservador. Apartir desses eventos, conforme Montaño: 
[... começa-se “a pensar então a questão social, a miséria, a pobreza, e todas as manifestações delas, não como resultado da exploração econômica, mas como fenômenos autônomos e de responsabilidade individual e coletiva dos setores por elas atingidos. A “questão social”, portanto passa a ser concebida como “questões” isoladas e ainda como fenômenos naturais ou produzidos pelos comportamentos dos sujeitos que os padecem. (MONTAÑO, 2012).
Ainda segundo o autor, a partir de tal pensamento, as causas da miséria e da pobreza estariam vinculadas a pelo menos três tipos de fatores, todos relacionados ao indivíduo inserido em tal situação: 1) a pobreza, no pensamento burguês, estaria vinculada a um déficit educativo (falta de conhecimentos das leis “naturais” do mercado e de como agir dentro dele); 2) a pobreza é vista como um problema de planejamento (incapacidade de planejamento orçamentário familiar); 3)a pobreza é vista como problema de ordem moral-comportamental (mal gasto de recursos, tendência ao ócio, alcoolismo, vadiagem, etc.). 
Baseadas nesses fatores desenvolvem-se concepções como a “cultura da pobreza”: a pobreza e as condições de vida do pobre são tidas como produto e responsabilidade dos limites culturais de cada indivíduo. O resultado dessa concepção, que foi típica da Europa nós séculos XVI a XIX, é uma mudança no tratamento e enfretamento da pobreza, que passa a se desenvolver principalmente a partir de organizações filantrópicas.
Montaño cita José Paulo Netto ao explicar que diante disso, o tratamento das chamadas “questões sociais” passa a ser: segmentado (separado por tipos de problemas, por grupo populacional, por território), filantrópico (orientado segundo os valores da filantropia burguesa), moralizador (procurando alterar os aspectos morais do indivíduo) e comportamental (considerando a pobreza e as manifestações da “questão social” como um problema que se expressa em comportamento, a solução passa por alterar tais comportamentos) (NETTO ANO apud MONTAÑO, 2012).
A partir de 1834, período de maior expressão na luta de classes trabalhistas, o Parlamento inglês começa a entender que a Lei dos Pobres, promulgada na Inglaterra em 1601 para dar um aparato oficial através das paróquias aos pobres, seria a principal causa da situação de extremo pauperismo na qual se encontrava aquele país. De acordo com o pensamento do Parlamento, a beneficência seria um estímulo à miséria, estando a ação filantrópica a reforçar e estimular os hábitos e costumes dos pobres, isto é, as causas da pobreza. Ou seja, o sujeito beneficiário da filantropia acomodar-se-ia àquela situação tendendo a perenizar sua situação de pobreza. A filantropia passou a ser vistacomo fomentadora da pobreza (MONTAÑO, 2012).
O resultado disso foi que a pobreza deixou de ser tratada através de ações filantrópicas e assistenciais e passou a ser reprimida e castigada, encarada como uma ação delitiva ou criminal. A beneficência e os abrigos passam a ser substituídos pela repressão e reclusão dos pobres. A ideológica expressão de “marginal” começa a adquirir uma conotação de “criminalidade”, passando o pobre a ser identificado como “marginal”, como uma ameaça à ordem. “É nesse momento que se produz a separação entre “pobre” (objeto de ações assistenciais, por mendicância e vadiagem) e “trabalhador” (objeto de serviços de Saúde e Previdência Social); portanto, diferencia-se o indivíduo “integrado” do “desintegrado” ou “disfuncional”” (MONTAÑO, 2012).
Considerações sobre a questão social e a pobreza no contexto brasileiro.
Para Ianni (1989), a questão social é um tema básico e permanente na sociedade brasileira, influencia o pensamento e a prática de muitos. Em seu texto intitulado “A questão social” (1989), o autor esmiuçará diacronicamente a questão social dentro da sociedade brasileira, desde o declínio do regime escravista até a retomada da democracia no Brasil através da Nova República, iniciada em 1985.
Ianni afirma que “a história da sociedade brasileira está permeada de situações nas quais um ou mais aspectos importantes da questão social estão presentes (p. 145)”. Para ilustrar tal afirmação, podem-se citar alguns momentos de nossa história onde a questão social está presente:
Durante a vigência da escravidão. O escravo não podia dispor de si, era produto do seu senhor, que podia dispor dele como bem entendesse: libertando-o ou castigá-lo até a morte. Para o escravo, restava o suicídio, a fuga, tocaia contra seu senhor ou membros da família deste, formação de quilombo, etc. Não havia dúvidas sobre a relação relativa de um e outro, escravo e senhor, negro e branco. Não se abria qualquer possibilidade de negociação. A questão social estava posta de modo aberto, transparente (p. 146);
Com o fim da escravidão, inicia-se o regime de trabalho livre e toda a sequência de luta por melhores condições de vida e de trabalho. Nesse contexto de disputa coloca-se, novamente, a questão social. As diversidades e os antagonismos sociais começam a ser enfrentados como situações suscetíveis de debate, controle, mudança, solução ou negociação. Este período mostra-se extremamente fértil quando se fala em questão social, pois além das características citadas anteriormente, o direito liberal adotado nas constituições e nas normas infraconstitucionais pressupõem a possibilidade de negociação, apesar da predominância das técnicas repressivas, da violência do poder estatal e da privada;
Ao longo das décadas de 20 e 30, a questão social passa a ser reconhecida como uma realidade pelos setores dominantes e os governos. Ainda que a violência seja utilizada como forma de repressão das reivindicações e protestos, começa-se a reconhecer que algo possa mudar, que alguma negociação possa acontecer. Começa-se a admitir que a questão social possa deixar de ser considerada como um problema de policia e ser considerada um problema político.
Nas décadas seguintes, principalmente durante o período ditatorial que assolou o Brasil no final da década de 60 até início da década de 80, há um retrocesso, uma vez que a questão social passa, mais uma vez, a ser vista como um problema de polícia. Em certas conjunturas, os aparelhos repressivos, de dentro e fora das agências estatais, agem no sentido de anular ou intimidar movimentos, sindicatos e partidos, suas bases e lideranças;
Mesmo com a mudança ideológica trazida com a redemocratização do país em 1985, a questão social continua a ser um desafio para o Brasil. Os diagnósticos realizados indicam a gravidade da situação social brasileira herdada de muitos anos e décadas de militarismo e populismo. Apesar do crescimento econômico e do fortalecimento do poder estatal, a massa de trabalhadores continua padecendo.
Sobre a distribuição de renda e a pobreza no Brasil, Buarque apud Silva et al, afirma que:
[... até meados dos anos 70, pode se considerar que o crescimento econômico partia do viés distributivo, onde a riqueza tendia a crescer para os lados, e dessa forma, seu aumento estava diretamente ligado à redução da pobreza na medida em que se espalhava na sociedade. Porém, as últimas décadas vêm sendo caracterizadas pela mudança desses vetores. A riqueza, que antes crescia para os lados passa a crescer para cima, semelhante a um cone, sendo concentrada nas mãos de poucos (afunilamento do cone) e a pobreza continua se expandindo (alarga a base do cone). Os ricos estão crescendo em uma velocidade cada vez maior e os pobres estão desempobrecendo cada vez menos. (BUARQUE apud SILVA et al, 2013). 
Cabe ressaltar que essa situação terá sua origem no período pós década de 70 quando avançam os ideaisneoliberais, reação teórica ao Estado intervencionista e de bem-estar. Essa corrente atribui a crise ao poder dos sindicatos e do movimento operário, que desgastam as bases de acumulação, além de apontarem o aumento dos gastos sociais do Estado, que resulta em processos inflacionários. Por fim, ainda dentro do pensamento neoliberal, a proteção social garantida pelo Estado social, por meio de políticas redistributivas, é maléfica ao desenvolvimento econômico na medida em que aumenta o consumo e minimiza a poupança da população (SILVA et al. , 2013).
Nos oito primeiros anos do novo milênio, a situação da pobreza no Brasil apresentou significativa melhora. Segundo dados do IPEA, o progresso alcançado pelo país em distribuição de renda no período de 2001-2008 é inegável, sendo que em 2008 as mudanças foram ainda mais intensas e equalizantes. A renda per capta de todos os grupos cresceu e, entre os mais pobres, o crescimento foi mais acelerado na desigualdade de renda e na pobreza. Enquanto a renda familiar per capta da população como um todo cresceu 5,1% a.a., a dos 10% mais pobres cresceu três vezes mais rápido (15,4% a.a.). Entre os 10% mais ricos a renda familiar per capita cresceu3,7% a.a.(BARROS et al, 2011, p. 60).[1: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada]
Para BARROS et al. (2013) o que diferenciou esse início de milênio dos períodos anteriores no combate à pobreza foi o foco no combate à desigualdade.Antes a pobreza diminuía como consequência do crescimento econômico, entretanto essa queda era sempre aquém “do que poderia se esperar de episódios que combinam crescimento com redução na desigualdade” (p. 41).
“Não apenas a redução na desigualdade foi fundamental para a queda da pobreza, mas também sua importância foi relativamente maior para elevar a renda dos mais carentes entre os pobres” (p. 60).
O estudo da questão social, e mais especificamente da pobreza enquanto expressão dessa questão social, no contexto brasileiro é importante na medida em que subsidiará a análise da situação da pobreza no Distrito Federal e de sua região metropolitana.[2: Para melhor contextualização do presente trabalho, decidiu-se por abordar a situação do Distrito Federal e região do entorno após o estudo dos temas: “O serviço Social e a Questão Social”; e a “Atuação do Assistente Social frente à expressão da Questão Social”.]
O Serviço Social e a Questão Social
A grande discussão envolta do tema “Serviço Social e Questão Social” é se esta seria ou não objeto daquele. Autores como Montaño (2007)apud ALMEIDA(2010) defendem que “... o Serviço Social não possui um objeto de conhecimento próprio”, já outros autores, como Iamamoto, afirmam que o Serviço Social possui um objeto específico. Para a autora:
O objeto de trabalho (...) é a questão social. É ela, em suas múltiplas expressões, que provoca a necessidade da ação profissional junto à criança e ao adolescente, ao idoso, a situações de violência contra a mulher, à luta pela terra, etc. Essas expressões da questão social são a matéria-prima, ou o objeto do trabalho profissional. (IAMAMOTO, 2000 apud ALMEIDA, 2010).
Reforçando a posição de Iamamoto, Guimarães afirma que:
O Serviço Social no Brasil se insere, desde 1930, como uma especialização da questão social. Como tal, a profissão, interna e externamente, sofre as influências das mutações das mesmas, enquanto expressão constituída e constituinte dos processos de alienação, antagonismo, desigualdade, discriminação e injustiça social presentes nos modos de ser e aparecer do capitalismo na sociedade brasileira. Nesse processo internaliza valores e concepções de mundo, produz e intercambia conhecimentos e práticas, resiste e/ou se molda às velhas ou novas formas de enfrentamento da questão social pelo Estado, pelas classes sociais e pelo conjunto da sociedade (GUIMARÃES, 2005).
Independente da corrente teórica adotada é indiscutível a importância da questão social, mais precisamente de suas expressões, tanto para o Serviço Social quanto para a construção da identidade profissional do Assistente Social.
O Serviço Social tem na questão social, os fundamentos sócio históricos que permitem a atuação do Assistente Social. Esse profissional tem nas necessidades da sociedade, nas desigualdades sociais, nas formas de produção e reprodução da vida social seu principal aspecto interventivo. O Serviço Social não se limita a ser apenas um reflexo das expressões da questão social, mas essas dinâmicas sociais são determinantes na formação do profissional, pois é a sua intervenção que viabiliza, planeja, executa e avalia programas e políticas públicas.
Segundo Guimarães:
O profissional de Serviço Social também tem uma parcela de corresponsabilidade nesse processo, já que lida diariamente com contingentes expressivos da população com problemas e questões sociais, envolvendo, sobretudo, a parcela mais pobre da sociedade (GUIMARÃES, 2005).
Atuação do assistente social frente à pobreza
Yazbek ao tratar da relação do assistente social com a pobreza explica que:
Efetivamente, a pobreza é parte da experiência diária do trabalho dos assistentes sociais. Convivemos muito de perto com a experiência trágica de pertencer às classes subalternizadas em nossa sociedade; conhecemos esse universo caracterizado por trajetórias de exploração, pobreza, opressão e resistência; observamos o crescimento da violência, da droga e de outros códigos que sinalizam a condição subalterna: o desconforto da moradia precária e insalubre, as estratégias de sobrevivência frente ao desemprego, a debilidade da saúde, a ignorância, a fadiga, a resignação, a crença na felicidade das gerações futuras, o sofrimento expresso nas falas, nos silêncios, nas expressões corporais, nas linguagens além dos discursos (YAZBEK, 2010, p. 153).
Sobre a realidade das pessoas que vivem em situação de pobreza Yazbek, citando TELLES (2007), afirma que os assistentes sociais não podem deixar de considerar as condições materiais da existência e as formas concretas que elas assumem nas vivências da sociabilidade. E que essas condições levam muitas vezes ao caminho da desesperança, do ilícito e de outras experiências que tem como causa a dureza do desemprego e do trabalho incerto. Estando submersas numa ordem social que as desqualificam, essas pessoas acabam sendo taxadas de “inadaptados”, “marginais”, “problematizados”, portadores de altos riscos e vulnerabilidades.
Ciente do papel determinante dos assistentes sociais para reverter essa realidade, a autora afirma que:
 Quanto mais os assistentes sociais forem capazes de compreender e explicar as lógicas que produzem a pobreza e a desigualdade, como constituintes do capitalismo, mais condições terão de intervir, para elaborar respostas profissionais qualificadas do ponto de vista teórico político, ético e técnico (o conhecimento teórico é a primeira ferramenta do trabalho do assistente social) (YAZBEK, 2010, p. 154).
Por isso, cabe a este profissional desmistificar a visão assistencialista que grande parte da sociedade ainda tem dele. Os diversos setores da sociedade organizada precisam compreender a importância do assistente social na realidade social contemporânea, enquanto agente crítico engajado nas lutas sociais que atua junto aos usuários de políticas públicas, muitas vezes elaborando-as e não só executando-as, e também as tornando acessíveis. O Assistente Social trabalha para combater as mazelas engendradas pelo capitalismo: fome, desemprego, miserabilidade, precarização das relações de trabalho, exploração de menores, mulheres, idosos dentre outras. Em síntese, as sequelas da questão social.
Outra questão importante sobre o desempenho profissional do assistente social diz respeito à sua constante atualização e aperfeiçoamento. Com as mudanças introduzidas na sociedade ao longo do tempo, novas demandas surgem. O assistente social precisa estar informadoe ter criatividade para lidar com essas questões.
Pobreza no Distrito Federal e cidades do entorno.
O Distrito Federal possui atualmenteuma população estimada em 2.914.830 (IBGE, 2015). Houve um aumento significativo no número de habitantes do DF e cidades do entorno, realidade essa que, vale lembrar, se dá pelo aumento da migração no estado. Pessoas que buscam melhorias e qualidade de vida bem como oportunidades no mercado de trabalho, uma vez que no DF estão concentrados uns dos maiores números de postos de trabalho, distribuídos entre os Ministérios, Câmara Federal, Senado Federal Órgãos Federais entre outros.
Mesmo tendo o maior número de postos de trabalho e sendo grande o desenvolvimento do Distrito Federal, há um enorme desequilíbrio social entre o chamado Plano Piloto de Brasília, as cidades satélites e as cidades do entorno. Em pesquisa realizada em 2013, o IBGE aponta a pobreza e desigualdade social na capital federal em torno de 37,71%. Em um relatório feito pela Organização das Nações Unidas (ONU), Brasília é uma das 20 cidades do mundo que apresenta maiores diferenças de renda entre ricos e pobres. 
Nesse ranking, Brasília ficou classificada em 16º lugar, atrás de Goiânia (10º lugar), Belo Horizonte e Fortaleza (13º lugares). Nove cidades localizadas na África do Sul lideram o ranking, e as capitais da Nigéria, Etiópia, Colômbia, Quênia e Lesoto também estão entre as cidades mais desiguais do mundo.
Realidade esta que é relatada pela a Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan):o Distrito Federal possui a maior renda per capta do Brasil, mas apresenta um número elevado de desigualdade social entre a capital e as cidades do entorno. Percebem-se nitidamente as várias expressões sociais bem como a má divisão per capta entre o DF e as cidades do entorno.
Para estudar o aumento da pobreza no DF e entorno, foram levantados, dentre muitos, alguns requisitos considerados indispensáveis para a “dignidade da pessoa humana” - como ressalva a Constituição Federal Brasileira de 1988 no Art. 1º § III - moradia, educação, saúde, renda mensal, estrutura familiar, inserção no mercado de trabalho, acesso à luz elétrica, esgoto e outros pontos relativos às condições dignasdavida em sociedade.
Segundo a PMAD-CODEPLAN(2013), a característica mais relevante para distinguir as famílias pobres do DF e cidades do entorno é a moradia: questões como pisos e paredes de material inadequado, falta de abastecimento de água, escoamento sanitário impróprio, inexistência de coleta de lixo, calçamento precário e uso indevido de energia elétrica estão entre os pontos mais frequentes entre as residências consideradas de pobreza crítica. Os itens citados estão em mais de 99% das casas nessa faixa, mostrando as condições precárias de moradia para os mais pobres. Existe também a questão salarial:maiores rendas médias familiares foram detectadas em Brasília: Lago Sul, Lago Norte, Plano-Piloto,em contraste, as menores rendas, equivalendo a menos da metade da renda média detectada para o Distrito Federal, se concentram nas cidades do entorno tais como Águas Lindas do Goiás, Cocalzinho, Jardim Ingá, Céu Azul e outras.[3: Pesquisa Metropolitana por Amostra de Domicílio - CODEPLAN]
          “Estes resultados confirmam a disparidade da qualidade de vida entre as regiões administrativas, determinada pela discrepância dos níveis da renda auferida, variável reguladora do acesso de bens, serviços, educação e lazer disponíveis para a população, o que não deixa de ser o retrato de algumas regiões brasileiras [...] Denota também em grande parte uma estratificação espacial, conforme suas rendas, com clara hierarquização das localidades urbanas, centrais e periféricas.” (CODEPAN, 2002, p.79).
Em 2013, o jornalista André Barrocal escreveu uma matéria, publicada pela revista Carta Capital, intitulada “Favela federal”. Nesta reportagem fica evidente a situação contrastante da pobreza no Distrito Federal para o resto do Brasil. Enquanto no país a pobreza caiu (conforme dados do censo de 2010), no DF aconteceu o inverso. Segundo o IPEA, tal resultado se deu pelo aumento exponencial do processo de favelização da região metropolitana de Brasília. 
Apesar de a reportagem abordar aspectos mais relacionados à situação do próprio DF, é fácil concluir que o fenômeno se replicou nas demais cidades que circundam o Distrito Federal. O texto jornalístico só corrobora o que já foi dito neste trabalho: o baixo valor de aluguel, assim como a promessa de melhoria de vida, atraem cada vez mais pessoas de outras regiões, principalmente da região nordeste. O resultado previsível é um número cada vez maior de pessoas vivendo em condições precárias, sem acesso a serviços básicos de educação, saúde e segurança. Outras consequências do aumento desgovernado na região metropolitana do DF e entorno é o aumento da violência, a falta de infraestrutura e de instituições públicas como escolas, delegacias, hospitais e agências dos Correios.
A matéria destaca ainda que apesar do incremento da favelização na última década, este fenômeno encontra-se na própria origem de Brasília, através das construção construções das vilas que abrigavam os trabalhadores da obra da nova capital do Brasil. Para Rômulo José da Costa Ribeiro uma marca dessa favelização é:[4: Urbanista e coordenador de pesquisas sobre o Distrito Federal no Observatório das Metrópoles. ]
A acomodação da população de baixa renda na periferia, uma estratégia consciente da elite e do Poder Público para preservar o coração de Brasília, o Plano Piloto, “intocado” e “belo”. O “feio” é expulso pra longe. Como qualquer favela no País, as de Brasília não tem integração com a dinâmica da cidade. A “cidade rica” precisa deles, mas não admite nem os quer por perto, visíveis. Eles são discriminado em todas as situações cotidianas (RIBEIRO, 2013).
Sobre a economia do Distrito Federal, Barrocal informa que pela sua configuração econômica particular, Brasília possui um suprimento de pobres. Tal declaração se dá pelo fato de que na economia do DF, o setor de serviços representa 93%, destes 55% ocupados pela administração pública. O resultado dessa lógica é que:
Como há pouco setor produtivo e muito funcionário público, e ganhando acima da média nacional, o serviço privado mais comum não é dirigido a empresas, como contadores, assessores jurídicos ou design de projetos. É destinado a famílias: domésticas, porteiros, jardineiros, vigilantes, ocupações que exigem baixa qualificação e oferecem pouca perspectiva de ascensão social (BARROCAL, 2013).
Tentativas de diminuição da pobreza: programas de transferência de renda.
Entre 2001 e 2002, na tentativa de minimizar a pobreza, o Governo Federal executava diferentes ações de transferência de renda direcionadas a famílias com perfis de renda similares, como os Programas Bolsa Escola, Auxílio-Gás, Bolsa Alimentação e o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil. Esses programas utilizavam diferentes cadastros para identificar e selecionar o público-alvo, o que dificultava a coordenação das ações, fragmentava o atendimento e reduzia sua eficiência. A falta de integração das informações possibilitava o acúmulo de benefícios sem que houvesse a garantia da universalização do acesso para todos os que precisassem: uma mesma família podia ser beneficiária de dois ou três programas, ao passo que outras, em situação e localidades semelhantes, não contavam com nenhum apoio. 	Comment by Joseane Rotatori Couri: Fonte?
Criado em outubro de 2003, o programa Bolsa Família possui três eixos principais:
Complemento da renda — todos os meses, as famílias atendidas pelo Programa recebem um benefício em dinheiro, que é transferido diretamente pelo governo federal. Esse eixo garante o alívio mais imediato da pobreza.
Acesso a direitos — as famílias devem cumprir alguns compromissos (condicionalidades), que têm como objetivo reforçar o acesso à educação, à saúde e à assistência social. Esse eixo oferece condições para as futuras gerações quebrarem o ciclo da pobreza, graças a melhores oportunidades de inclusão social.  
Importante — as condicionalidades não têm uma lógica de punição; e, sim,de garantia de que direitos sociais básicos cheguem à população em situação de pobreza e extrema pobreza. Por isso, o poder público, em todos os níveis, também tem um compromisso: assegurar a oferta de tais serviços.
Articulação com outras ações — o Bolsa Família tem capacidade de integrar e articular várias políticas sociais a fim de estimular o desenvolvimento das famílias, contribuindo para elas superarem a situação de vulnerabilidade e de pobreza.
Desde 2011, o Bolsa Família faz parte do Plano Brasil Sem Miséria, que reuniu diversas iniciativas para permitir que as famílias deixassem a extrema pobreza, com efetivo acesso a direitos básicos e a oportunidades de trabalho e de empreendedorismo.
A gestão do Bolsa Família é descentralizada, ou seja, tanto a União, quanto os estados, o Distrito Federal e os municípios têm atribuições em sua execução. Em nível federal, o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) é o responsável pelo Programa, e a Caixa Econômica Federal é o agente que executa os pagamentos. 
O Plano Brasil sem Miséria foi criado para superar a extrema pobreza no país, sempre tendo em vista que a pobreza não se resume a uma questão de renda. Segurança alimentar e nutricional, educação, saúde, acesso a água e energia elétrica, moradia, qualificação profissional e melhora da inserção no mundo do trabalho são algumas das dimensões em que a pobreza se manifesta. E todas elas são prioridades do Plano.  
Os aprimoramentos que o Plano proporcionou ao Bolsa Família permitiram acabar com a extrema pobreza no universo do programa, retirando 22 milhões de pessoas da miséria. Mais de 1,75 milhão de pessoas de baixa renda se matricularam em cursos de qualificação profissional do Pronatec, melhorando suas perspectivas de trabalho e renda. Mais de 960 mil cisternas, incluindo as de consumo e as de produção, foram construídas e entregues desde o início do Brasil sem Miséria. E os repasses da Ação Brasil Carinhoso aos municípios contribuíram para que a quantidade de crianças do Bolsa Família matriculadas em creches aumentasse 33% entre 2011 e 2014. Esses são apenas alguns dos principais resultados alcançados pelo Plano.
Agora, o objetivo é preservar as conquistas e ir além, criando cada vez mais oportunidades para os brasileiros que mais precisam. Para tanto, é preciso continuar contando com uma estratégia nacional ampla, sistemática e articulada de combate à pobreza. Por isso as iniciativas do Brasil sem Miséria foram mantidas e, em muitos casos, fortalecidas, em especial para encontrar e incluir nos programas sociais os brasileiros que permaneçam desprotegidos e para avançar na estratégia de inclusão produtiva e na consolidação de uma Pátria Educadora.
Considerações Finais
Neste trabalho foi abordada a questão da pobreza, um conceito difícil de explicar, mas quando mencionado todos entendem. Um assunto antigo, mas ainda muito polêmico em meio à sociedade em virtude dos fatos mencionados. Vale salientar que está situação já existe desde séculos remotos, a grande diferença reside no fato de que com os avanços tecnológicos, novos problemas sociais surgiram. 
A eterna busca pelo lucro aumenta cada vez mais os índices de desigualdade social e da pobreza, pois os menos favorecidos continuam sendo as vitimas nessa lógica capitalista. O caso do Distrito Federal ilustra bem essa situação: pessoas que, em busca de melhores condições de vida, acabam se sujeitando a uma vida de privações, falta de infraestrutura, condições de trabalho inadequadas, dentre outros problemas sociais.
Em virtude do que foi mencionado percebe-se que ainda que pesquisas apontem uma melhora nos índices de desigualdade social e da pobreza, graças aos programas implantados pelo Governo Federal, a situação ainda está longe do ideal, pois nos dizeres de CONSTANZI “políticas publicas de combate á desigualdade baseada na democratização do capital humano apresentam importantes limitações, pois o mercado de trabalho capitalista está organizado de forma que existem vencedores e perdedores.”
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