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APS Contabilidade Pública

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO - ICSC
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS
APS - ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 
CONTABILIDADE PUBLICA E GOVERNAMENTAL
5º/6º semestres
SÃO PAULO – SP
2017
Autores
APS - ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 
CONTABILIDADE PUBLICA E GOVERNAMENTAL
5º/6º semestres
Atividade Práticas Supervisionadas – trabalho apresentado como exigência para a avaliação do 5°/6º semestre, do curso de Ciências Contábeis da Universidade Paulista, sob orientação de professores do semestre.
SÃO PAULO – SP
2017
APS - ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 
CONTABILIDADE PUBLICA E GOVERNAMENTAL
5º/6º semestres
Trabalho de APS para avaliação do 5°semestre do curso de Ciências Contábeis, apresentado à Universidade Paulista – UNIP.
Aprovada em: ___/___/___.
____________________________________________________________
Examinador
AGRADECIMENTOS
Agradecemos a todos os professores deste semestre: Humberto, Eunice, Maria José, Wilson e Irene Kim por nos lecionarem as matérias do semestre e por nos dar a possibilidade de aprender a importância que ela nos trará para o nosso dia a dia como profissionais.
A nossa equipe em especial por todo trabalho desenvolvido, compartilhamento de informações e experiências, opiniões e companheirismo em prol de um objetivo comum. 	
“Para se ter sucesso, é necessário amar de verdade o que se faz. Caso contrário, levando em conta apenas o lado racional, você simplesmente desiste. É o que acontece com a maioria das pessoas”.
Steve Jobs
RESUMO
Este trabalho apresenta como tema à apresentação da disciplina de Estruturas das Demonstrações Contábeis, evidenciando a aplicação das teorias e dos métodos. A partir dos lançamentos realizados devido a movimentação da empresa foi possível apurar o lucro do período de 2016, logo a destinação dos lucros paras as reservas conforme as leis que rege as sociedades anônimas, e a correta distribuição dos lucros para os acionistas. A partir do fechamento e possível demostrar as demonstrações DMPL, DLPA e o DFC Direto ou Indireto. Palavras chaves: DMPA, DLPA, DFC, RESERVAS.
INTRODUÇÃO
	
Este trabalho apresenta como tema principal a disciplina de Estrutura das Demonstrações Contábeis, evidenciando a aplicação teórica da matéria e sua aplicação prática. Trata-se de um trabalho semestral, envolvendo todas as matérias do semestre, realizado em equipe e no ambiente extraclasse. O objetivo do estudo é aprimoramento da aprendizagem via interdisciplinaridade visando o desenvolvimento dos alunos, futuros contadores, para atuarem em funções executivas e especializadas relativas às práticas de gestões requeridas pelas organizações e também favorecer o pensamento crítico da realidade à luz dos fundamentos teóricos das disciplinas do semestre.
1.OBJETIVO
Evidenciar a capacidade dos alunos de identificar e descrever o cenário contábil das principais disciplinas do semestre em andamento, podendo utilizar disciplinas já ministradas, isto em razão da interdisciplinaridade.
1.1 Objetivos Específicos
Este trabalho do 5º semestre de Ciências Contábeis está diretamente associado à disciplina de Estrutura das Demonstrações Contábeis.
O objetivo deste trabalho consiste em elaborar as demonstrações contábeis da empresa fictícia APS-AIR Comércio de Ar Condicionado S.A. e consequentemente, referente ao quarto trimestre do exercício de 2016. Será apresentada os valores contábeis referente a dezembro/2015 e dados do mês de setembro/2016 para inicialização do trabalho proposto, com as seguintes demonstrações Balanço Patrimonial, Balancete de Verificação e DRE.
2. CONTABILIDADE PUBLICA E GOVERNAMENTAL
A apresentação das demonstrações contábeis tem como objetivo fornecer informações sobre a posição patrimonial e o desempenho das mudanças na posição financeira da entidade, essas informações serão utilizadas para auxiliar na tomada de decisão para os sócios da empresa, pois através dessa análise irão alocar seus recursos financeiros de forma eficaz, e também será utilizada para um novo investidor para que ele possa tomar suas decisões de maneira mais segura. 
É dever da empresa apresentar as Demonstrações Contábeis segundo a Lei 6404 - Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício: 
 	 I - Balanço Patrimonial;  
 II - Demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;  
III - Demonstração do Resultado do Exercício; 
IV - Demonstração dos Fluxos de Caixa; e  
V – Se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. 
 
§ 4º As demonstrações serão complementadas por notas explicativas e outros quadros analíticos ou demonstrações contábeis necessárias para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício.  
§ 6o A companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) não será obrigada à elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de caixa. 
2.1 Patrimônio Liquido
	
O Patrimônio Líquido (PL) é o valor formado pela diferença entre o Ativo e o Passivo no Balanço Patrimonial. 
O PL é conhecido por representar as “obrigações” da empresa para com “terceiros em especial”, sendo estes os proprietários ou acionistas da empresa.  
O PL, também conhecido como Capital Próprio evidencia os recursos dos proprietários aplicados no empreendimento, conforme a empresa opera com lucros, o PL aumenta, caso opere com prejuízo, o valor do PL diminui. 
A Lei 6404/76, alterada pela Lei 11638/07, estabelece no seu artigo 178 parágrafos 2º, inciso III, que o PL é composto pelos seguintes subgrupos: 
1. Capital Social 
2. Reservas de Capital 
3. Ajustes de Avaliação Patrimonial  
4. Reservas de Lucros  
5. Ações em Tesouraria  
6. Prejuízos Acumulados.  
	Observa-se neste texto legal a exclusão do termo “lucros” ao lado de Prejuízos. A partir desta alteração da lei, nenhuma empresa poderá ter no seu balanço de encerramento de exercício social saldo na conta de “Lucros Acumulados” (conforme itens 42 e 43 da Deliberação CVM 565 de 17/12/2008). Isto não significa, entretanto, que a conta “Lucros Acumulados” deixou de existir, conforme artigo 202 § 6º da Lei 6404/76, os lucros que não forem destinados para reservas deverão ser distribuídos a título de dividendos ou incorporado ao capital.
 
No Patrimônio Líquido temos as reservas de lucros que são as contas de reservas constituídas pela apropriação de lucros da companhia, De acordo com a Lei 6404/76 (artigos 193 a 202) e Lei 11941/09 (artigo 19 – inciso III).  
2.2 Desenvolvimento
3. ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL
Abaixo estão expostas 20 operações que serão descritas na linguagem da Contabilidade Aplicada ao Setor Público com os respectivos valores:
Previsão da receita corrente
Contabilização pela arrecadação de ingresso extra orçamentário 
Contabilização da fixação da despesa orçamentária 
Lançamento da receita corrente 
Arrecadação e recolhimento da receita corrente 
Contabilização do empenho normal.
Contabilização da liquidação da despesa
Contabilização da anulação do empenho normal 
Contabilização do pagamento da despesa
Contabilização do pagamento de dispêndio extra orçamentário
3.1 Previsão da Receita Corrente
Receitas Orçamentárias Correntes são arrecadadas dentro do exercício financeiro, aumentam as disponibilidades financeiras do Estado, em geral com efeito positivo sobre o Patrimônio Líquido e constituem instrumento para financiar os objetivos definidos nos programas e ações orçamentários, com vistas a satisfazer finalidades públicas.
 Foiinstituído pelo Decreto Federal nº 15.783, de 08/11/22, três fases para a receita: arrecadação, fixação e recolhimento. Como não há a possibilidade de fixação da receita ela torna-se prevista, pois não há certeza do processo. Posteriormente foi implantada a Lei 4.320/64, que criou a previsão da receita.
A previsão implica planejar e estimar a arrecadação das receitas orçamentárias que constarão na proposta orçamentária. É uma estimativa em relação as receitas no intuito de estabelecer uma proposta orçamentária para aprovação no legislativo e na criação de uma Lei Orçamentária. 
 Isso deverá ser realizado em conformidade com as normas técnicas e legais correlatas e, em especial, com as disposições constantes na LRF. 
O art. 12 da LRF dispõe: 
Art. 12. As previsões de receita observarão as normas técnicas e legais, considerarão os efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento econômico ou de qualquer outro fator relevante e serão acompanhadas de demonstrativo de sua evolução nos últimos três anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que se referirem, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas.
 A previsão de receitas é a etapa que antecede a fixação do montante de despesas que irão constar nas leis de orçamento, além de ser base para se estimar as necessidades de financiamento do governo. 
No âmbito federal, a metodologia de projeção de receitas orçamentárias busca assimilar o comportamento da arrecadação de determinada receita em exercícios anteriores, a fim de projetá- la para o período seguinte, com o auxílio de modelos estatísticos e matemáticos.
 O modelo dependerá do comportamento da série histórica de arrecadação e de informações fornecidas pelos órgãos orçamentários ou unidades arrecadadoras envolvidos no processo. 
Lançamentos: Previsão da Receita na Aprovação da Lei Orçamentária Natureza da informação: orçamentária.
	
	Código
	Título da Conta
	Nat. da Informação
	Valor (R$)
	D
	5.2.1.1
	Previsão da Receita Inicial
	Orçamentária
	80.000
	C
	6.2.1.1
	Receita a Realizar
	
	80.000
	
3.2 Contabilização pela Arrecadação de Ingresso Extra-Orçamentario
São recursos financeiros de caráter temporário e não integram a Lei Orçamentária Anual. O Estado é mero depositário desses recursos, que constituem passivos exigíveis e cujas restituições não se sujeitam à autorização legislativa. 
Exemplos: 
Depósitos em caução, 
Fianças, 
Operações de Crédito por Antecipação de Receita Orçamentária – ARO3, 
Emissão de moeda e
outras entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros 
As receitas que não fazem parte do orçamento de modo que não serão consideradas quando da fixação das despesas públicas. São receitas públicas apenas na acepção mais ampla do termo, uma vez que não poderá o administrador público contar com elas para custear despesas públicas previstas na peça orçamentária. 
O único motivo que justifica sua inserção no conceito de receita, malgrado não se incorporem ao patrimônio público, é que como adentram nos cofres públicos deverão ser precedidas de lançamento.
O Poder Público adquire tais receitas extra-orçamentárias em atenção a futura despesa extra-orçamentária, o que em termos contábeis seria um passivo exigível. Assim, tais entradas já possuem destino certo, de modo a inviabilizar seu aproveitamento no custeio de outras despesas (inclusive aquelas previstas no orçamento).
Desta feita, a arrecadação das receitas extra-orçamentárias prescinde de autorização legislativa e a realização desta receita não se vinculará a execução do orçamento.
São exemplos de receitas extra-orçamentárias os recursos financeiros que adentram nos cofres públicos a título de fiança, caução, depósitos para garantia, etc. Atenção, contudo, para alguns casos peculiares:
Retenção na fonte
Será considerada receita extra-orçamentárias se a retenção for realizada pelo ente que não ficará com os recursos para si. Se se tratar de retenção de tributo cuja arrecadação pertencer ao mesmo ente que a efetuou, como por exemplo o imposto de renda retido na fonte pelo Estado, DF ou Município, na forma dos artigos 157, I e 158, I da Constituição, será considerada receita orçamentária;
Operação de Crédito X Operação de Crédito por Antecipação da Receita Orçamentária:
II.I   operação de crédito é o compromisso financeiro assumido pelo ente público em razão de mútuo, abertura de crédito, emissão e aceite de título, aquisição financiada de bens, etc., devendo o ente apontar de onde sairão os recursos que custearão esta nova despesa e tem como finalidade atender ao desequilíbrio orçamentário ou financiar investimentos.Será considerada receita orçamentária e, portanto, depende de autorização legislativa.
II.II  operação de crédito por antecipação de receita destina-se a atender insuficiência de caixa durante o exercício financeiro, devendo ser liquidada, com juros e outros encargos incidentes, até o dia dez de dezembro de cada ano, sendo proibida enquanto existir operação anterior da mesma natureza não integralmente resgatada, além de outros requisitos previstos na Lei de Responsabilidade Fiscal, podendo o ente dar em garantia a receita dos impostos de sua competência tributária. Será considerada receita extra- orçamentária e, portanto, independe de autorização legislativa.
3.3 Contabilização da Fixação da Despesa Orçamentaria
A fixação da despesa orçamentaria é a primeira etapa ou estágio do desenvolvimento das despesas orçamentaria, ela é cumprida através das Leis Orçamentarias - LOA. Ela é desenvolvida através por meio de propostas, do Poder Executivo, projeto de lei, discussão pelo Poder Legislativo com a aprovação e promulgação, transformando-a em Lei Orçamentaria.
A Lei Orçamentaria é o documento que caracteriza a fixação das despesas orçamentarias, com as discriminações e especificações dos créditos orçamentários através de instrumentos legalmente fixados, que se constitui no corolário da chamada etapa de elaboração criada pelo ciclo orçamentário.
A etapa da elaboração termina com a edição da Lei Orçamentaria.
Algumas considerações muito importantes devem ser destacadas, pois para a realização das fixações das despesas é necessário seguir leis e regras para suas criações, abaixo segue tópicos sobre os tais:
Os recursos legalmente vinculados a finalidade especifica
Este dispositivo (parágrafo único do art. 8º da Lei de Responsabilidade Fiscal) aponta à parte de programação financeira e cronograma de desembolso, para indicar que os recurso legalmente vinculados aos fundos especiais, ou seja, deve ser utilizado exclusivamente para atender ao objeto de sua vinculação.
A limitação de empenho e movimentação financeira
Ao final de cada bimestre, será verificado se a receita poderá ou não comportar o cumprimento das metas de resultados primários ou nominal estabelecidos no Anexo de Metas Fiscais. Quando for positivo deverá haver a limitação de emprenho e movimentação financeira. Não será objeto de limitação as despesas que constitui obrigações constitucionais e legais.
Critérios fixados na Lei de Diretrizes Orçamentarias
Os critérios fixados pela Lei de Diretrizes Orçamentárias, estão destacados no artigo 4º da Lei de Responsabilidade Fiscal, segue abaixo alguns pontos de destaque:
Equilíbrio entre receitas e despesas;
Critérios e forma de limitação de empenho, a ser efetivada nas hipóteses previstas no artigo 9º e no inciso II do § 1º do artigo 31;
Normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados do programa financiados com recursos orçamentários;
Demais condições e exigências para transferência de recurso a entidades públicas e privadas;
Terá os Anexos de Riscos Fiscais, onde serão avaliados os passivos contingentes e outros riscos capazes de afetar as contas publica, informando as providencias a serem tomadas, caso se concretizem; 
A escrituração contábil da fixação das despesas orçamentaria é feita com base nosvalores constantes na Lei de Orçamento, publicada e devidamente registrada no Livro da Despesa, abrindo em toda a sua discriminação, segue abaixo exemplo da contabilização.
	
	Código
	Título da Conta
	Nat. Da Informação
	Valor (R$)
	D
	5.2.1.1
	Dotação Orçamentária (Crédito Inicial)
	Orçamentária
	80.000
	C
	6.2.2.1.1
	Crédito Disponível
	
	80.000
Após a etapa de fixação, a despesa ainda passará por outras 3 etapas que fazem parte da execução: Empenho, Liquidação e Pagamento. Estes itens serão explicados nos capítulos 3.6, 3.7 e 3.9 respectivamente.
Lançamento da Receita Corrente
As receitas correntes são provenientes de recursos financeiros recebidas de outras pessoas de direito público ou privado, quando as mesmas são destinadas a atender as despesas classificáveis em Despesas Correntes.
As receitas correntes fazem parte do Anexo nº 3, da Lei Federal nº 4.320/64, que estabelece a Discriminação das Receitas Orçamentarias que os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e a União deverão utilizar, identificadas nos Anexos I e II, respectivamente.
Quando uma entidade pública transfere recursos financeiros que devam ser destinadas para atender a despesas classificáveis em Despesas Correntes, a mesma deverá emitir empenho utilizando dotação de Transferências Correntes, ou seja, obrigará a entidade pública que a receber, classifica-la em sua receita orçamentaria.
As receitas correntes dizem respeito a uma conotação econômica que é ligada a representativa das chamadas operações correntes. Essas operações correntes que não provenham da alienação de um bem de capital, não estejam, na lei, definidas como de capital e estejam por ato do poder público vinculadas a uma despesa correntes (transferência correntes). 
	
	As receitas correntes são classificadas no seguinte esquema:
Receita Tributária: Impostos, taxas e contribuições de melhoria.
Receita de Contribuição: Contribuições sociais e econômicas.
Receita Patrimonial: Receitas imobiliárias, de valores imobiliários, participações e dividendos e outras receitas patrimoniais.
Receita Agropecuária: Receita de produção vegetal, animal e derivados.
Receita Industrial: Receitas da indústria extrativa mineral, de transformação e de serviços industriais de utilidade pública.
Receita de Serviço: Comerciais, financeiros, de transportes, de comunicações, de saúde e outros serviços.
Transferências Correntes: Transferências intergovernamentais.
Outras Receitas Correntes: Multas e juros de mora, cobrança da dívida ativa, indenizações e restituições e outras receitas diversas.
Abaixo segue exemplo da contabilização
 
	
	Código
	Título da Conta
	Nat. Da Informação
	Valor (R$)
	D
	1.1.2.2
	Crédito Tributário a Receber
	Patrimonial
	14.000
	C
	4.1.1.2
	IPVA
	
	14.000
3.5 Arrecadação e Recolhimento da Receita Corrente 
A contabilidade aplicada ao Setor Público deve evidenciar os fatos ligados à administração orçamentária, financeira e patrimonial, gerando informações que permitam o conhecimento da composição patrimonial e dos resultados econômicos e financeiros.
Com o objetivo de evidenciar o impacto no patrimônio, deve haver o registro da variação patrimonial aumentativa, independente da execução orçamentária, em função do fato gerador, observando os princípios contábeis da competência e da oportunidade.
Ocorrido o fato gerador, pode-se proceder o registro contábil do direito a receber em contrapartida da variação patrimonial aumentativa por competência.
Por exemplo, a legislação que regulamenta o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) estabelece, de modo geral, que o fato gerador desse tributo ocorrerá no dia 1º de janeiro de cada ano. Nesse momento, os registros contábeis sob a ótica do Plano de Contas Aplicado ao Setor Público deverão ser feitos considerando um aumento no valor patrimonial, decorrente dos valores a receber.
Registro do valor a receber – R$ 1.000,00 de IPTU no subsistema orçamentário.
	
	Código 
	Título da Conta
	Nat. Da Informação
	Valor (R$)
	D
	5.2.1.1.X.XX.XX
	Previsão de Receita
	Orçamentário
	1.000
	C
	6.2.1.1.X.XX.XX
	Receita a Realizar
	
	1.000
Registo do valor a receber – R$ 1.000,00 de IPTU no subsistema patrimonial
	
	Código
	Título da Conta
	Nat. Da Informação
	Valor (R$)
	D
	1.1.2.2.X.XX.XX
	Crédito Tributário a Receber
	Patrimonial
	1.000
	C
	4.1.1.2.X.XX.XX
	Impostos sobre o Patrimônio
	
	1.000
Esse registo provoca aumento do ativo e no resultado do exercício, atendendo ao disposto nos arts. 100 e 104 da Lei nº 4.320/64. Provocando dessa forma um aumento na situação patrimonial. 
Quando ocorrer arrecadação registra-se a Receita Orçamentária arrecada e procede-se a Baixa do Ativo a Receber, bem como o valor disponível a ser aplicado em ações públicas.
Registro do valor arrecadado – R$ 300,00 de IPTU no subsistema orçamentário
	
	Conta
	Título da Conta
	Nat. Da Informação
	Valor (R$)
	D
	6.2.1.1
	Receita a Realizar
	Orçamentário
	300
	C
	6.2.1.2
	Receita Realizada
	
	300
Registro do valor arrecadado – R$ 300,00 de IPTU no subsistema de controle
	
	Conta
	Título da Conta
	Nat. Da Informação
	Valor (R$)
	D
	7.2.1.1
	Controle da Disponibilidade de Recurso
	Controle
	300
	C
	8.2.1.1.1
	Disponibilidade por Destinação de Recurso
	
	300
Registo do valor arrecadado – R$ 300,00 de IPTU no subsistema Patrimonial
	
	Conta
	Título da Conta
	Nat. Da Informação
	Valor (R$)
	D
	1.1.1.1
	Caixa equivalente de caixa em moeda nacional
	Patrimonial
	300
	C
	1.1.2.2
	Crédito Tributário a Receber
	
	300
3.6 Contabilização do Empenho Normal
Segundo do dicionário Aurélio, empenho é o ato de dar a palavra em penhor; compromisso, obrigação. “Em Finanças Públicas, o ato de autoridade administrativa vinculando recurso orçamentário ao pagamento de determinada despesa.”
O art. 58 da Lei nº 4.320/64 define da seguinte forma:
“Ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado, obrigação de pagamento pendente ou não do implemento de condição.”
O empenho caracteriza-se pela determinação da autoridade competente, em processo regular, autorizando que seja deduzida do saldo existente na respectiva dotação do Orçamento, ou em Crédito adicional, a parcela necessária à realização de uma despesa, objetivando a criação, expansão ou aperfeiçoamento da ação governamental ou à manutenção de uma atividade anteriormente criada.
Podemos dividir o empenho em duas fases, sendo que a 1º fase é o despacho da autoridade competente em processo administrativo que contém a despesa a ser realizada. Essa primeira fase é a Fase Jurídica, pois, em conformidade com o art. 58, cria para o Estado a obrigação de pagamento pendente ou não de implemento de condição. A obrigação de pagamento é gerada independentemente de o serviço ter sido prestado ou a mercadoria entregue.
A segunda fase é a Fase Contábil, de acordo com o que determina a Lei nº 4.320/64 no art. 61:
“Para cada empenho será extraído um documento denominado ‘nota de empenho’ que indicará o nome do credor, a representação e a importância da despesa bem como a dedução desta do saldo da dotação própria.”
Embora o art. 61 estabeleça a obrigatoriedade do nome do credor na nota de empenho, em alguns casos, como na folha de pagamento, torna-se impraticável a emissão de um empenho para cada credor, tendo em vista o número excessivo de credores (servidores) que serão beneficiados.
Assim, com anota de emissão da nota de empenho, haverá a realização da despesa que afetará contabilmente o sistema orçamentário, conforme determina o art. 35, II, da Lei nº 4.320/64.
“Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro:
I – as receitas nele arrecadas;
II – as despesas nele legalmente empenhadas. “
Exemplo de lançamento:
Registro do valor da despesa empenhada – R$ 5.000,00, no subsistema Orçamentário.
	
	Conta
	Títuloda Conta
	Nat. Da Informação
	Valor (R$)
	D
	6.2.2.1.1
	Crédito Disponível
	Orçamentário
	5.000
	C
	6.2.2.1.3.01
	Crédito empenhado a liquidar
	
	5.000
Controle da despesa a ser utilizada no exercício – R$ 5.000,00 no subsistema de Controle.
	
	Conta
	Título da Conta
	Nat. Da Informação
	Valor (R$)
	D
	8.2.1.1
	Execução da disponibilidade de recursos
	Controle
	5.000
		C
	8.2.1.1.2
	Disponibilidade por destinação de recursos comprometida por empenho
	
	
5.000
3.7 Contabilização da liquidação da despesa
“Pelo art. 63, a liquidação da despesa consiste na verificação do direito adquirido pelo credor, tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.
§ 1° Essa verificação tem por fim apurar:
I – a origem e o objeto do que se deve pagar; 
II – a importância exata a pagar; 
III – a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obrigação.
§ 2° A liquidação da despesa por fornecimentos feitos ou serviços prestados terá por base:
I – o contrato, ajuste ou acordo respectivo; 
II – a nota de empenho ;
III – os comprovantes da entrega de material ou da prestação efetiva do serviço.”.
Registro da despesa “em liquidação”, antes do emissão da Nota de Liquidação e após o recebimento dos documentos comprobatórios do recebimento do bem-Subsistema Orçamentário. 
 
	
	Código
	Título da Conta
	Nat. da Informação
	Valor (R$)
	D
	6.2.2.1.3.01
	Crédito empenhado a liquidar
	Orçamentário
	5.000
	C
	6.2.2.1.3.02
	Crédito empenhado em liquidação
	
	5.000
Registro da liquidação da despesa após emissão da nota- Subsistema Orçamentário.
	
	Código
	Título da Conta
	Nat. da Informação
	Valor (R$)
	D
	6.2.2.1.3.02
	Crédito empenhado em liquidação
	Orçamentário
	5.000
	C
	6.2.2.1.3.03
	Crédito empenhado liquidado a pagar
	
	5.000
Registro da liquidação – Subsistema de Compensação. 
	
	Código
	Título da Conta
	Nat. da Informação
	Valor (R$)
	D
	8.2.1.1.2
	Disponibilidade por destinação de recursos comprometida por empenho
	Controle
	5.000
	C
	8.2.1.1.3
	Disponibilidade por destinação de recursos comprometida por liquidação e entradas compensatórias
	
	5.000
3.8 Contabilização da Anulação do Empenho normal
asdas
3.9 Contabilização do pagamento da despesa
O pagamento, quarto e ultimo estagio a ser percorrido pela despesa orçamentaria, no qual acaba com a obrigação com o credor consiste na entrega, pelo poder publico, de numerário ao credor por meio de cheque nominativo, crédito em conta, ou ordem de pagamento, sendo a ordem de pagamento definida pela Lei nº 4.320/1964, art. 64 como “o despacho exarado por autoridade competente, determinando que a despesa liquidada seja paga”.
O pagamento só poderá ser efetuado após a regular liquidação da despesa, conforme art. 62, da mesma lei.
A contabilização desta fase ocorre nos sistemas Patrimonial, Orçamentário e Compensação, conforme poderá ser visualizado no exemplo a seguir.
	
	Código
	Título da Conta
	Nat. Da Informação
	Valor (R$)
	D
	2.1.3.1.1
	Fornecedores a Curto Prazo
	Patrimonial
	R$ 5.000
	C
	1.1.1.1.1
	Caixa e Equivalentes de Caixa em Moeda Nacional
	
	R$ 5.000
No lançamento de natureza Patrimonial ocorre a saída do valor no caixa e a baixa da obrigação no passivo. 
	
	Código
	Título da Conta
	Nat. Da Informação
	Valor (R$)
	D
	6.2.2.1.3.03
	Crédito Empenhado Liquidado a Pagar
	Orçamentário
	R$ 5.000
	C
	6.2.2.1.3.04
	Crédito Empenhado pago
	
	R$ 5.000
No lançamento de natureza Orçamentaria ocorre a execução orçamentária, sendo o lançamento reclassificado de “a pagar” para a fase “pago”. 
	
	Código
	Título da Conta
	Nat. Da Informação
	Valor (R$)
	D
	8.2.1.1.3
	Disponibilidade por Destinação de Recursos Comprometida por Liquidação e Entradas Compensatórias
	Controle
	R$ 5.000
	C
	8.2.1.1.4
	Disponibilidade por Destinação de Recursos Utilizada
	
	R$ 5.000
E no lançamento de natureza Controle há a execução dos controles devedores, sendo reclassificado de “comprometida por liquidação e entradas compensatórias” para “utilizada”.
3.10 Contabilização do pagamento de dispêndio extraorçamentário 
Dispêndios extraorçamentárias são saídas de recursos transitórios anteriormente obtidos sob a forma de receitas extraorçamentárias. Não precisam de autorização orçamentaria para se efetivarem, pois representam desembolsos de recursos pertencentes à terceiros em poder do ente público. 
É aquele que não consta na lei orçamentária anual (LOA), e, portanto, independente de autorização legislativa, pois se constitui em saídas do passivo financeiro, compensatórias de entrada no ativo financeiro. 
Os dispêndios extraorçamentários são oriundos de:
Devolução dos valores de terceiros (cauções/depósitos);
Recolhimento de Consignações / Retenções;
Pagamento das operações de crédito por antecipação de receita orçamentária (ARO);
Pagamentos de restos a pagar;
Entre outros.
. 
A contabilização deste lançamento ocorre nos sistemas Patrimonial e Controle, conforme poderá ser visualizado no exemplo a seguir:
	
	Código
	Título da Conta
	Nat. Da Informação
	Valor (R$)
	D
	2.1.8.8.1
	Valores Restituíveis
	Patrimonial
	R$ 2.000
	C
	1.1.3.5.1
	Depósitos Restituíveis e Valores Vinculados
	
	R$ 2.000
 
No lançamento de natureza Patrimonial ocorre a saída do valor no caixa e a baixa da obrigação no passivo. 
	
	Código
	Título da Conta
	Nat. Da Informação
	Valor (R$)
	D
	8.2.1.1.3
	Disponibilidade por Destinação de Recursos Comprometida por Liquidação e Entradas Compensatórias
	Controle
	R$ 2.000
	C
	8.2.1.1.4
	Disponibilidade por Destinação de Recursos Utilizada
	
	R$ 2.000
E no lançamento de natureza Controle há a execução dos controles devedores, sendo reclassificado de “comprometida por liquidação e entradas compensatórias” para “utilizada”.
3. PREFEITURA DE SÃO CAETANO DO SUL
3.1. HISTÓRIA
Cidade com o melhor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do Brasil, São Caetano do Sul faz parte do Grande ABC, na região metropolitana da Grande São Paulo. Com 15 km², a cidade é referência nacional no trato com a população de todas as idades. São 149.263 habitantes, segundo o Censo de 2010 do IBGE.
O município foi fundado em 28 de julho de 1877, por imigrantes italianos que formaram o Núcleo Colonial criado pelo Império Brasileiro.
A emancipação político-administrativa começou a ser pavimentada em 1947, com o surgimento da Sociedade Amigos de São Caetano, criada para lutar pela autonomia do município, até então distrito de Santo André. O extinto Jornal de São Caetano também foi um dos propulsores do movimento, personificado na figura de 95 líderes autonomistas.
A mobilização gerou abaixo assinado composto por 5.197 assinaturas enviado à Assembleia Legislativa solicitando a realização do plebiscito, que culminou na emancipação, em 24 de outubro de 1948.
O primeiro prefeito, Ângelo Raphael Pellegrino, tomou posse em 3 de abril de 1949, junto dos 21 vereadores da primeira legislatura.
De lá para cá, São Caetano desenvolveu sua vocação para a indústria, o comércio, e os serviços, e não parou de crescer. O IDH era de 0,697 em 1991, chegou a 0,820 em 2000, até atingir 0,862, índice divulgado em 2013.
Nas últimas décadas, a área que mais cresceu em termos absolutos foi a Educação. Um dos destaques é o índice de escolaridade: 76,21% da população de 18 anos ou mais de idade completou o Ensino Fundamental, e 62,46% o Ensino Médio.
No desenvolvimento econômico, a renda per capita média de São Caetano cresceu 84,53% nas últimas décadas, passando de R$ 1.107,53 em 1991 para R$ 2.043,74 em 2010. A extrema pobreza (medida pela proporção de pessoas com renda domiciliar per capita inferior a R$ 70) foi medida em 0,09% no ano de 2010.
A esperança de vida ao nascer em São Caetano é de 78,2 anos – no Estado de São Paulo, a expectativade vida é de 75,7 anos e, no Brasil, de 73,9 anos.
Palácio da Cerâmica: com o crescimento dos departamentos da Administração Pública e a saturação do antigo prédio da Avenida Goiás, a prefeitura se viu na necessidade de construir um novo espaço. Em 1992, foi inaugurado o novo Paço Municipal, na Avenida Fernando Simonsen, 566, com o nome do primeiro prefeito de São Caetano do Sul, Ângelo Raphael Pellegrino. O prédio em que se localiza o Gabinete do Prefeito ganhou a alcunha de Palácio da Cerâmica.
3.2 Secretarias
 
3.2.1 SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
 	A Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de São Caetano do Sul tem em sua ampla rede unidades de atendimentos básicos, especiais e hospitalares. Para otimizar o funcionamento, a pasta conta com diversas subdivisões e mantém vários projetos especiais.
 	Como o Programa Saúde da Família (PSF), a estrutura de atendimento nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e unidades específicas.
Também está sob responsabilidade da Secretaria Municipal de Saúde toda a estrutura do complexo hospitalar sancaetanense, que é formada pelos hospitais Municipal de Emergências Albert Sabin; Infantil e Maternidade Márcia Braido; Maria Braido; São Caetano; e Euryclides de Jesus Zerbini.
Localizada na Rua São Paulo, 1840, 4º andar no bairro de Santa Paula, onde a atual secretária chama-se Regina Maura Zetone Grespan.
3.2.2 SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
A Seeduc (Secretaria Municipal de Educação) tem como principal objetivo assegurar a qualidade do ensino nas 55 unidades da rede municipal e consolidar o cumprimento da Lei de Diretrizes e Bases da Educação. 
O trabalho visa a formação de cidadãos participativos, conscientes de seus direitos e deveres, com olhar crítico em relação a realidade social. Entre outras atribuições, promove a participação comunitária na gestão do Sistema Municipal de Ensino e incentiva a inovação do processo educativo, por meio da valorização de novas ideias e concepções pedagógicas. 
É referência nacional no ensino público de qualidade, com índices de escolaridade comparáveis a de países de Primeiro Mundo.
	
O ensino regular conta com 16 Escolas Municipais Integradas (EMIs), que oferecem Educação Infantil em período integral; 22 Escolas Municipais de Educação Infantil (EMEIs); três creches conveniadas; 20 Escolas Municipais de Ensino Fundamental (EMEFs), 07 delas oferecendo ensino em tempo integral; e 03 com Ensino Fundamental e Médio. A Prefeitura ainda oferece gratuitamente cursos na Escola Municipal de Idiomas e Escola de Informática, além de oficinas no Centro Digital.
O trabalho da Seeduc também inclui o aperfeiçoamento contínuo dos professores e funcionários, com a valorização do profissional da área, em atividades coordenadas pelo Centro de Capacitação dos Profissionais da Educação (Cecape) Dra. Zilda Arns. 
Desta forma, a Prefeitura obtém seu objetivo de sempre oferecer aos alunos sancaetanenses as melhores e mais modernas práticas educacionais, permitindo assim que os estudantes da rede pública continuem tendo acesso a uma educação de qualidade reconhecida em todo o país.
Localizada na Rua Alegre, 497 no bairro de Barcelona, onde a atual secretária chama-se Janice Paulino Cesar.
3.2.3 SECRETARIA MUNICIPAL DE SEGURANÇA
A Secretaria Municipal de Segurança apoia a Polícia Militar e a Polícia Civil na manutenção da ordem e da segurança pública no âmbito de São Caetano do Sul. Elabora série de ações estratégicas de combate à criminalidade. 
Seus objetivos são manter efetivo de Guarda Civil Municipal (GCM) disciplinado, treinado e obedecendo firmemente a legislação em vigor; assegurar a integridade dos próprios, praças e parques municipais; planejar e operacionalizar a Defesa Civil do município; apoiar a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana em ações relacionadas ao trânsito e ao transporte.
Apoiar as demais secretarias na segurança e organização de eventos educacionais, culturais e esportivos; assegurar, com o apoio da Polícia Militar, a integridade dos frequentadores em eventos ao ar livre, em próprios públicos e em outras atividades da Prefeitura; fiscalizar os arredores de escolas, teatros, unidades esportivas e de lazer, acionando a Polícia Militar; manter atuante a Ouvidoria e a Corregedoria da GCM; e desenvolver outras atividades correlatas, por determinação do prefeito.
Localizada na Avenida Goiás, 600 - 5º andar, no bairro de Santo Antônio, onde a atual secretária chama-se Elaine Maria Biasoli.
3.2.4 SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA E INCLUSÃO SOCIAL
A Secretaria Municipal de Assistência e Inclusão Social planeja, coordena, supervisiona e executa ações sociais no município. Dentre as atividades, destaque para o fortalecimento e inclusão social por meio de atendimento a crianças, adolescentes, mulheres, famílias e idosos e em situação de vulnerabilidade social. 
Também compete à Secretaria elaborar programas e projetos de conscientização da população, especialmente a de baixa renda, sobre práticas familiares e sociais tendentes a elevar a qualidade de vida.
A Secretaria de Assistência e Inclusão Social tem como objetivo formular, implantar, regular, financiar, executar, monitorar e avaliar a Política Municipal de Assistência Social, como parte integrante do Sistema Único de Assistência Social – SUAS.
O gerenciamento de programas como Jovem em Ação, Experiência em Ação, Nutrileite, Auxílio-Alimentação Complementar, Qualifica e Frente de Trabalho, integrantes do Programa Viver Melhor, além da Cesta Básica, é de responsabilidade da Secretaria de Assistência Social.
	
Localizada na Rua Antônio Bento, 180, no bairro de Santa Paula, onde a atual secretária chama-se Magali De Cássia Rosolem.
3.2.5 SECRETARIA MUNICIPAL DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA OU MOBILIDADE REDUZIDA
A Secretaria Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência ou Mobilidade Reduzida faz com que a cidade conte com uma pasta específica para trabalhar as políticas públicas que garantem, de fato, a participação e inclusão das pessoas com deficiência em todos os segmentos da sociedade.
A busca pela efetiva cidadania às pessoas com deficiência sugere o estabelecimento de relações de parcerias com a iniciativa privada, não somente objetivando a inclusão laboral, dimensão imprescindível para a inclusão social deste público, mas, também, oferecendo o suporte técnico necessário para o acompanhamento das políticas públicas.
No caminho para um conceito de inclusão plena, a abordagem integracionista (na qual a pessoa com deficiência busca sua própria adaptação, segundo o tipo de deficiência, na sociedade) vem sendo gradativamente substituída pela abordagem inclusivista, advogando que a sociedade deve proporcionar condições de acessibilidade (arquitetônica, comunicacional, metodológica, instrumental, programática e atitudinal) à pessoa com deficiência, para desenvolver plenamente sua vida cotidiana e sua cidadania.
Localizada na Rua Major Carlo Del Prete, 651, no Centro (dentro Atende Fácil), onde a atual secretária chama-se Adriana Gomes Da Fonseca.
3.2.6 SECRETARIA MUNICIPAL DE MOBILIDADE URBANA
Tornar o trânsito um local seguro é uma das prioridades de São Caetano do Sul. Assim, a Secretaria de Mobilidade Urbana planeja e executa inúmeras melhorias no setor. Os trabalhos da pasta são focados principalmente na manutenção e revitalização de toda a malha viária.
Na elaboração de projetos que visam a eficácia do transporte coletivo e no desenvolvimento de programas educativos (para a conscientização de motoristas e pedestres), para melhor atender à população, a Secretaria de Mobilidade Urbana possui duas diretorias: a de Trânsito e a de Transportes. A primeira abriga o setor operacional, que trabalha em interdições de vias.
Na orientação de motoristas e pedestres, e efetua melhorias na sinalização, entre outras tarefas. Já a segunda é responsável pela fiscalização dos ônibus municipais (prezando pela qualidade no atendimento aos passageiros), por regulamentara atuação de veículos escolares, táxis, caçambas e carroceiros, entre outras funções.
Localizada na Avenida Conselheiro Antônio Prado, 250, no Centro, onde o atual secretário interino chama-se Filinto De Almeida Teixeira.
 
3.2.7 SECRETARIA DE CULTURA
A Secretaria Municipal de Cultura abrange o Departamento de Cultura, a Fundação das Artes (Teatros Paulo Machado de Carvalho e Santos Dumont), a Fundação Pró-Memória (Centro de Documentação Histórica, Museu Histórico e Pinacoteca Municipal), a Coordenadoria Municipal da Juventude – Comjuv (Estação Jovem) e a Escola Municipal de Bailado.
A idealização desta nova estrutura cultural na cidade visa a união de diversas linguagens artísticas desenvolvidas nas cinco instituições acima citadas, além da otimização dos recursos humanos e materiais. Hoje, a Secretaria de Cultura oferece desde workshops de artesanato, até cursos profissionalizantes de música e teatro.
Incentivando e apoiando sua difusão por meio de políticas e ações culturais, nas mais variadas manifestações e expressões artísticas. Por meio de seus equipamentos, escolas, projetos, programas, shows, espetáculos e eventos, a 
Secretaria apresenta a cultura não somente como atividade contemplativa, mas também inclusiva.
O Departamento de Cultura atua nas áreas de artesanato, artes plásticas, dança, música, teatro, cinema e literatura, além de oferecer projetos, atividades, cursos e oficinas nas mais variadas linguagens artísticas.
Localizada na Avenida Goiás, 600, 4º andar, no bairro Santo Antônio, onde o atual secretário chama-se João Manoel da Costa Neto.
3.2.8 FUNDO SOCIAL DE SOLIDARIEDADE
Instituído na Lei 3.337, de 9 de dezembro de 1993, o Fundo Social de Solidariedade é o órgão responsável por mobilizar a comunidade para atender às necessidades e problemas sociais locais. Compete à entidade promover a inclusão social por meio da capacitação e do voluntariado.
Atualmente, a sede do Fundo Social de Solidariedade abriga cursos de profissionalização nas áreas de artesanato, estética e gastronomia, com objetivo de qualificar os munícipes e mantê-los atualizados quanto às novidades do mercado de trabalho:
Artesanato - Pintura (em tecidos, decorativas, pátinas e em cerâmica), Artesanato em Cabaças, Artesanato de Natal, Bolsa Artesanal, Bonecas de Pano, Bordado com Fitas, Flores em Fitas, Cartonagem, Corte e Costura, Costura, Festejando o Natal, Macramé, Mosaico, Patchwork (Apliquê, em EVA, em madeiras e puro).
Estética – Manicure, Maquiagem Profissional e Design de Sobrancelhas.
Gastronomia – Barista, Cozinha Doméstica, Panificação (profissional e doméstica), Cozinha Internacional, Festival de Tortas (doces e salgadas), Confeitaria Profissional, Festival de Molhos e Sopas, Cozinha Profissional, Garçom / Garçonete, Bolos (confeitaria e decoração), Diet / Light / Vegetariano, Pizza, Cozinha Rápida e Prática, Cozinha Internacional, Massa Folhada, Festival de Risotos e Doces Finos.
No mesmo local, também é possível realizar doação de alimentos, roupas em geral, produtos de higiene e outros materiais necessários à vida cotidiana das famílias carentes e entidades assistenciais do município.
 
Localizada na Rua Antônio Bento, 140 - Bairro Santa Paula, onde a atual presidente chama-se Denise Auricchio. 
3.2.9 SECRETARIA MUNICIPAL DE SERVIÇOS URBANOS
	
A Secretaria Municipal de Serviços Urbanos da Prefeitura é responsável por conservar as áreas públicas de São Caetano do Sul em perfeitas condições, com a manutenção de locais como praças, parques, avenidas e ruas, para que os moradores desfrutem de uma cidade limpa e organizada.
Por meio de seus segmentos – Coordenadorias de Parques e Jardins e de Limpeza Pública –, a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos realiza trabalhos de manutenção dos próprios municipais, como revisão nos sistemas elétricos e hidráulicos e pinturas de escolas e unidades de saúde; reparos em ruas e avenidas, com a pavimentação do asfalto; podas de árvores e jardins; e limpeza de parques e praças.
Localizada na Rua da Paz, 10, no bairro Mauá, onde o atual secretário chama-se Iliomar Darronqui.
3.2.10 CENTRO DE CONTROLE DE ZOONOSES (CCZ)
O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), localizado na Rua Justino Paixão, 141, no bairro Mauá, abriga cerca de 50 cães e gatos machos e fêmeas, de diversas raças e tamanhos, que estão esperando para serem adotados e ganhar um novo lar.
Para isso, a Administração tem realizado diversas ações para incentivar a adoção de animais na cidade. A ação, que é permanente no CZZ, ocorre de segunda a sexta-feira, das 9 às 16 horas. Os interessados devem ser maiores de idade, levar RG, comprovante de residência e assinar o Termo de Posse Responsável. Mais informações pelo número 4231-3938.
3.2.11 AGÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO DO BAIRRO PROSPERIDADE
A Agência de Administração do Bairro Prosperidade, em São Caetano do Sul, popularmente conhecida como Subprefeitura do Prosperidade, está aberta a qualquer morador da localidade e região para que utilize os serviços disponíveis no espaço ou mesmo faça solicitações, sugestões e reclamações referentes ao governo municipal. 
Com funcionamento de segunda a sexta-feira, das 8 às 17 horas, a Subprefeitura do Prosperidade está situada na Avenida Prosperidade, 441 – o número de telefone do local é o 4226-6057.
A Subprefeitura do Bairro Prosperidade abriga computadores com acesso gratuito à internet, uma biblioteca pública e uma agência da Caixa Econômica Federal.
3.2.12 PREFEITURA EM AÇÃO
3.2.12.1 EMBELEZA SÃO CAETANO
São Caetano do Sul trabalha, em diversas áreas, com intuito de recuperar a autoestima do cidadão sulsancaetanense. Dessa forma, a Sesurb (Secretaria de Serviços Urbanos) foi a campo para cuidar da limpeza, manutenção e beleza da cidade, através do programa ‘Embeleza São Caetano’.
Inicialmente, o programa terá duas fases. Nessa primeira etapa, as equipes da Sesurb têm limpado e realizado a manutenção de praças, parques, escolas municipais e UBS. Passados 17 dias úteis, já foram realizados trabalhos de limpeza e manutenção em 53 praças, 11 escolas municipais, 6 parques, 5 UBS e 3 avenidas. Estão sendo feitos estudos para levantar quais os próprios públicos que necessitam de reformas, para entrarem no final dessa primeira fase.
A segunda etapa do Embeleza São Caetano está voltada para as podas de árvores da cidade, que deverão entrar em ação entre abril e agosto. São meses propícios para as podas, pois as árvores já estão secando suas folhagens, para entrarem na Primavera já totalmente adequadas.
3.2.12.2 TRANSMISSÕES DE CARGO
São Caetano do Sul realizou transmissão de cargos de todos os secretários municipais. Pela primeira vez, os responsáveis pelas Pastas do Executivo foram apresentados à sociedade em cerimônias oficiais e puderam falar sobre seus projetos e desafios à frente de seus respectivos setores. 
De 3 a 13 de janeiro, a Prefeitura de São Caetano do Sul realizou uma série de cerimônias para transmissão de cargos das Secretarias Municipais. Tal ação consiste em conferir as competências e atribuições aos novos comandantes da Pasta.
 	Receberam os cargos os seguintes secretários: Regina Maura Zetone (Saúde), João Manoel da Costa Neto (Cultura), Janice Paulino César (Educação), Rodrigo Gonçalves Toscano (Governo), Silvia de Campos (Planejamento e Gestão), Ênio Moro Júnior (Obras e Habitação), Jefferson Cirne da Costa (Fazenda), José Luiz Toloza Oliveira Costa (Assuntos Jurídicos), Érica Mateo Zygmunt (Assistência e Inclusão Social), Iliomar Darronqui (Serviços Urbanos), Beto Vidoski (Esportes e Turismo), Elaine Maria Biasoli (Segurança), Filinto Teixeira de Almeida (Mobilidade Urbana), Cristiano de Freitas Gomes (Direitos da Pessoa com Deficiência ou Mobilidade Reduzida) e Silvio Augusto Minciotti (Desenvolvimento Econômico e Relações do Trabalho), além de Marisa Catalão de Carvalho Campozana (Chefia de Gabinete) e Marceli Carla Munari Braga de Souza (Procuradoria Geral do Município).
4.BALANÇO DE GOVERNO
A Prefeitura de São Caetano do Sul apresentou, em 19 de janeiro, um panorama da situação financeira e fiscal da Administração, em audiência pública realizada no auditório do DAE (Departamento de Água e Esgoto). 
O 1º Balanço de Governo mostrou dados levantados nos primeiros 15 dias de administração. A apresentação trouxe números sobre o orçamento e informações prévias a respeito de contratos irregulares e ilegais, além das medidas que estão sendo tomadas para se retomar a saúde econômica do município.
A primeira medida para sanar os problemas financeiros foi o contingenciamento de 21% do orçamento. Assim, com cortes, ajustes e revisão de contratos, o objetivo é readequar os gastos dentro do limite estipulado.
Foram apresentados números relacionados a áreas como Saúde, Educação e Tecnologia da Informação, além do Departamento de Água e Esgoto de São Caetano do Sul. Algumas ações, como a suspensão do aumento na tarifa de ônibus e a devolução de veículos alugados, foram detalhadas.
4.1 Balanço Orçamentário
4.2 Balanço Financeiro
4.3. Balanço Patrimonial
 
4.4 Demonstração das Variações Patrimoniais
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com o desenvolvimento deste trabalho é possível vermos o desenvolvimento da Contabilidade Geral ou Financeira em Contabilidade de Custos e a sua importância para as indústrias, principalmente, mas também os para outros setores como fundamental ferramenta gerencial e de controle, aliados a tecnologia da informação, indispensável para a sobrevivência das instituições num mundo cada vez mais globalizado e competitivo onde somente as mais eficientes sobrevirão.
A criação da empresa e a simulação de seu dia-a-dia contábil e apresentação de relatórios e planilhas foi possível ver a importância não só da disciplina de Contabilidade de Custos, mas, das demais disciplinas ministradas nesse e nos semestres passados, fazendo de maneira essencial e fundamental a experiência da interdisciplinaridade.
Foi possível visualizar que uma indústria precisa ter um controle acirrado em relação aos custos, deve-se ter em mente a importância de apropriar um rateio lógico para os seus custos indiretos, respeitando sempre os princípios contábeis, pois de nada servirá noções de custos se esta não fizer sentido com o cotidiano da empresa.
Com a realização do trabalho em grupo podemos observar o quanto somos diferentes, mas, quando nos propomos a trabalhar em prol de um bem comum essas diferenças são positivas, pois, a diferentes experiências de vida, de idade, de família e tantas outras fazem com que melhoremos nossas dificuldades e agucemos nossas habilidades. 
6. REFERENCIA BIBLIOGRAFICA 
MARTINS, Eliseu. Contabilidade de Custo. 10ª Edição. São Paulo. Editora Atlas S.A. - 2010

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