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INSUFICIENCIA RESPIRATÓRIA Qualquer situação que impeça o fornecimento de O2 aos tecidos e/ ou eliminação do CO2 produzido para a atmosfera. Distúrbios na Ventilação Asma, corpo estranho, pneumonia Distúrbios na Perfusão Embolia pulmonar, hipertensão pulmonar Distúrbios no transporte Anemia, hemoglobinopatias, choque circulatório Importante: Determinação: O2 (polarografia) CO2 (mini-eletrodo de vidro revestido) pH = 6,1 + log HCO3- CO2 pH (mini-eletrodo de vidro) ESPIROMETRIA DISTURBIOS VENTILATÓRIOS VOLUME EXPIRATÓRIO EXPIRAÇÃO FORÇADA 1 SEGUNDO ENFISEMA PULMONAR Excesso de ar nos pulmões Obstrução crônica das vais aéreas menores Aprisionamento de ar no alvéolo Causas: Paralisia ciliar Aumento da produção de muco Aumento da viscosidade do muco Queda da atividade macrofágica alveolar Aero- alergenos Ácaros Pó domiciliar Fungos Epitélio de animais Irritantes das vias aéreas Tabagismo ativo e passivo Poluição ambiental Infeccoes Frio Exercicio Perda das paredes alveolares Grave se > 50 a 80% do total Efeitos fisiológicos: Aumento da resistência das vias aéreas Perda das paredes alveolares compromete a difusão Áreas com “desvio fisiológico” Áreas com “espaço morto fisiológico” Com perda dos capilares ocorre hipertensão pulmonar PNEUMONIA Preenchimento dos alvéolos com líquido e hemáceas Bacteriana – Pneumococo Inflamação na membrana Aumento da permeabilidade Líquido, hemáceas e leucócitos migram para alvéolo Passa de alvéolo a alvéolo Redução da área da membrana respiratória Diminuição da relação V/Q Queda PO2 e aumento PCO2 ATELECTASIA Colapso alveolar Obstrução das vias aéreas Bloqueio de muitos bronquios por muco Obstrução de um bronquio fonte por rolha (muco ou tumor) Se pulmão complascente – atelectasia Se pulmão fibrótico – alvéolo enche de líquido Colapso dos alvéolos Aumento da resistência vascular Compressão dos capilares pelo pulmão colapsado Hipóxia dos alvéolos colapsados – vasoconstrição Desvio do sangue para áreas mais aeradas PERDA DO SURFACTANTE Diminui tensão superficial: Sem surfactante – “doença da membrana hialina” SARA – Síndrome da Angústia Respiratória do Adulto SARRN – Síndrome da Angústia Respiratória do RN Aumento da tensão superficial Colapso alveolar Atelectasia ALTERACOES ALVEOLARES ASMA Contração espástica da musculatura lisa bronquiolar 3 a 5% da população Hipersensibilidade (alergia) Ex.: Pólen Paciente possui ⇑ [IgE] circulante Ligação do Ac – IgE ao Mastócito Degranulação: Histamina Leucotrienos Bradicinina Edema da parede bronquica e bronquiolar Secreção de muco espesso Espasmo da musculatura lisa bronquiolar Efeito mais intenso na expiração Dispnéia – fome de ar Aumento da capacidade residual funcional Aumento do volume residual Cronicamente: tórax em barril EDEMA PULMONAR Acúmulo de líquido nos pulmões, impedindo o processo de oxigenação do sangue e, assim, podendo levar à morte. Pode ser agudo ou crônico, e também costuma ser chamado de água no pulmão. As causas do problema podem ou não estar relacionadas a problemas cardíacos. FIBROSE PULMONAR É uma doença respiratória crônica e progressiva caracterizada pela formação de excessivo tecido conectivo (fibrose), engrossando as paredes dos tecidos pulmonares. Ocorre quando o tecido pulmonar é danificado e forma cicatrizes, endurecendo e prejudicando a elasticidade e troca gasosa. EMBOLIA PULMONAR Causada pela obstrução das artérias dos pulmões por coágulos (trombos ou êmbolos) que, na maior parte das vezes, se formam nas veias profundas das pernas ou da pélvis e são liberados na circulação sanguínea. TUBERCULOSE Invasão da parede alveolar por macrófagos Encapsulamento da lesão – Tubérculo Zonas de fibrose pulmonar Redução da capacidade vital Redução da área da membrana respiratória HIPOXIA Oxigenação inadequada Baixa [O2] atmosférica Hipoventilação Doença pulmonar: Hipoventilação Alteração V/Q Espessamento da membrana respiratória Comunicações arterio-venosas Transporte inadequado de O2 no sangue Anemia Choque Edema Dificuldade no uso do O2 pelos tecidos Envenenamento das enzimas oxidativas. Deficiência vitamínica ou hormonal Diminuição da atividade cerebral Coma Perda da capacidade de contração muscular Incapacidade de usar O2 Cianeto Combina-se com a enzima citocromo oxidase Impede metabolismo Deficiência de vitamina B Beribéri Deficiência causa problemas no metabolismo TERAPIA COM O2 Tenda com O2 - Máscara de O2 - O2 nasal Hipóxia atmosférica: corrige a PaO2 Hipóxia por hipoventilação: melhora PaO2 Contudo: acúmulo de CO2 Hipóxia por alteração na membrana: melhora PaO2 Difusão do CO2 é 20x mais rápida Hipóxia por anemia ou choque: não melhora PaO2 Discreto aumento do O2 dissolvido Uso inadequado de O2 pela célula: não melhora com O2 adicional CIANOSE Aparece com > 5g Hb desoxigenada por 100ml de sangue Anemia: se importante, não fica cianótica Policitemia: às vezes apresenta cianose sem insuficiência respiratória HIPERCAPNIA Excesso de CO2 no sangue Hipoxemia e Hipercapnia Aparecem juntas na hipoventilação e no choque Hipóxia: Baixa [O2] atmosférica; baixa [Hb], envenenamento [CO2] diminui Alteração da membrana: Hipóxia aparece antes, pois CO2 difunde-se 20x mais rápido Dispnéia intensa – PCO2> 60 a 75mmHg PCO2 > 80 a 100: coma PCO2 > 150: morte DISPNÉIA Angústia respiratória (“fome de ar”) Fatores: Alterações nas concentrações dos gases sanguíneos (CO2) Capacidade da musculatura em realizar trabalho extra Nível de consciência e estado emocional
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