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Fisiopatologia e Dietoterapia nas doenças pulmonares Prof.ª Sheila Guimarães O sistema respiratório humano é constituído por um par de pulmões e por vários órgãos que conduzem o ar para dentro e para fora das cavidades pulmonares. Fossas nasais, boca, faringe, laringe e árvore brônquica (traqueia, brônquios, bronquíolos e alvéolos) Pulmões são envolvidos por membrana serosa denominada pleura Diafragma, músculo que separa o tórax do abdômen – apoia a base dos pulmões. Sua contração auxilia a inspiração e a expiração Alvéolos – pequenas bolsas coberta por capilares sanguíneos, onde ocorre a hematose Brônquios se ramificam em bronquíolos Árvore brônquica Troca gasosa por diferença de pressão Difusão simples por diferença de pressão do ar O ar se desloca de um meio de maior concentração (maior pressão) para um meio de menor concentração (de menor pressão) Se o valor de pressão for maior do lado de fora do que do lado de dentro, o ar entra (inspiração); se o valor de pressão de dentro for maior que o de fora, o ar sai (expiração) HEMATOSE RESPIRAÇÃO: troca de gases alveoláres (hematose) VENTILAÇÃO: movimento de entrada e saída de ar nos pulmões PO2 = 159 mmHg PCO2 = = 0,15 mmHg AR – ar atmosfético O2 CO2 PO2 = 104 PCO2 = = 40 PO2 = 40 PCO2 = 45 HEMATOSE – DIFUSÃO SIMPLES Eritropoiese: função dos eritrócitos Após síntese e maturação são liberados na circulação sanguínea onde exercem sua função: transportar oxigênio e liberá-lo para os tecidos, além de remover o dióxido de carbono do sangue para a atmosfera, mediante a um gradiente de pressão. Alguns eritrócitos liberados pela medula que não estão totalmente maduros, terminam sua maturação no baço, que é um compartimento de reserva, que ficam prontamente disponíveis para circularem após uma esplenocontração por estímulo do SNA simpático Eritropoiese: função dos eritrócitos Eritropoiese: função dos eritrócitos Entrada de O2 na Hb (oxiemoglobina) Saída de dióxido de carbono (carboemoglobina) Função Pulmonar • Troca de gases • Filtrar, aquecer e umidificar o ar inspirado • Sintetizar o surfactante • Regulação ácido-base • Síntese de ácido araquidônico • Conversão de angiotensina I em angiotensida II • Fagocitose • Metabolização de substâncias voláteis Principais termos • AR: AR ATMOSFÉRICO • VR: VOLUME RESIDUAL • VC: VOLUME CORRENTE • VM: VOLUME/MINUTO – quantidade em litros de ar que entra e sai dos pulmões em 1 minuto. • FR: FREQUÊNCIA RESPIRATÓRIA – quantidade de vezes do ciclo de inspiração e expiração em 1 minuto (12 à 16 respirações/minuto - rpm) • RPM: RESPIRAÇÃO / MINUTO • BRADPNÉIA: ABAIXO DE 10 RPM/MINUTO • TACPNÉIA: ACIMA DE 22 RPM/MINUTO • PO2: PRESSÃO PARCIAL DE OXIGÊNIO • PCO2 PRESSÃO PARCIAL DE DIÓXIDO DE CARBONO • HCO3: BICARBONATO • SaO2: SATURAÇÃO DE OXIGÊNIO % Atelectasia Infecções pulmonares Edema pulmonar Síndrome da angústia respiratória aguda (SARA) Doenças pulmonares obstrutivas Asma Infeção Agente etiológico: vírus, bactéria DPOC Enfisema Bronquite Diferencia enfisema e bronquite por broncoespasmo reversível – alérgenos Pneumonias ESTIMULAM Processo inflamatório Doenças pulmonares Consequências doenças pulmonares Na prática médica, a importância da inflamação é que ela pode ser inapropriadamente iniciada ou fracamente controlada e é então a causa de injúria tecidual em muitas desordens Doenças pulmonares - Principais Sintomas Dispneia: Que é excessiva para qualquer nível de atividade física. Sibilos: Ruídos “musicais”. A maioria é devido a asma. Tosse: Se persistente deve ser sempre considerada anormal. O reflexo pode ser provocado pelo estímulo de receptores situados na árvore traqueobrônquica, nas vias aéreas superiores e em outros sítios (canal auditivo, pleura, pericárdio, etc..) Broncoespasmos: estreitamento da luz bronquial como consequência da contração da musculatura dos brônquios Doenças pulmonares obstrutivas (doenças das vias aéreas inferiores) Doença pulmonar crônica, não infecciosa, caracterizado pelo aumento da resistência ao fluxo aéreo devido a uma obstrução parcial ou completa em qualquer segmento Obstrução da traqueia e brônquios maiores até os bronquíolos terminais e respiratórios Incluem um grupo de distúrbios individuais que causam inflamação crônica Enfisema pulmonar Bronquite crônica Asma Grupo de Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) Lesão – estímulo Cigarro Nível acinar (desde os bronquíolos até os alvéolos) - enfisema Nível brônquico - bronquite Presença de broncoespasmos Enfisema Caracteriza-se pelo aumento irreversível dos espaços aéreos (ácinos), com destruição das paredes alveolares. Etiologia: Tabagismo e baixa produção de alfa1 antitripsina Inflamação crônica em todas as vias aéreas, parênquima e vasculatura pulmonar Curso clínico Macrófagos, linfócitos T CD4 e CD8 e neutrófilos Dispneia, tosse, sibilo, perda de peso; Obstrução funcional do fluxo aéreo Hipótese destruição das paredes: desequilíbrio protease/antiprotease e oxidante/antioxidante Fumantes: acúmulo de neutrófilos e macrófagos nos alvéolos – efeito quimioatraente da nicotina + EROs Definida como tosse persistente com produção de secreção, por no mínimo, 3 meses em pelo menos 2 anos consecutivos Patogenia: fator primário parece ser uma irritação de longa duração por substância inalada como a fumaça do cigarro (90%), pó de grãos, algodão e sílica. Curso clínico: Tosse persistente com produção de muco Bronquite Comum em fumantes e habitantes de cidades poluídas. Hipertrofia das células dos brônquios pequenos e bronquíolos levam à produção excessiva de muco, que contribui para a obstrução das vias aéreas O papel da infecção parece ser secundário – não é responsável pelo início mas para a manutenção. Asma Característica: Células que atuam são: linfócitos, eosinófilos, mastócitos, macrófagos, neutrófilos e células epiteliais. Patogenia: Asma atópica - sensibilização a alérgenos (mais comum) Curso clínico: dispneia, tosse e sibilos Distúrbio inflamatório crônico das vias aéreas, particularmente dos brônquios Reação inflamatória à estímulos que levam a broncoconstrição episódica e limitação do fluxo aéreo com aumento da produção de muco Produção de citocinas - Reação de hipersensibilidade mediada por IgE por células B – predisposição genética IgE reveste os mastócitos – exposições repetidas fazem os mastócitos liberarem grânulos. alérgenos ambientais como poeira, alimentos etc, estimulam resposta do tipo TH2 – TCD4 Reação de fase inicial – Broncoconstrição, produção de muco, aumento permeabilidade vascular Pneumonia Definida como qualquer infecção do parênquima pulmonar Ocorre quando os mecanismos de defesa local estão prejudicados ou quando a resistência sistêmica do hospedeiro está diminuída Mais comum são as pneumonias adquirida na comunidade • Bacteriana ou viral • Invasão bacteriana causa preenchimento dos alvéolos com exsudato inflamatório • Tosse, febre, secreção purulenta Pneumonia por aspiração • Pacientes muito debilitados ou aspiração do conteúdo gástrico quando inconscientes ou episódios repetidos de vômitos • Pneumonia parcialmente química e bacteriana – ação do ácido gástrico e em virtude da flora oral Síndrome da Angústia Respiratória Aguda (SARA OU SARS) Edema pulmonar, não cardiogênico, caracterizada pelo aumento da permeabilidade da membrana alvéolo-capilar, acompanhado de inflamação e morte celular com hipoxemia persistente Associação com sepse é muito frequente, outras etiologias: aspiração pulmonar, pneumonia ou os politraumatismos, transfusões múltiplas, embolia gordurosa, pancreatite e outros A lesão pulmonar aguda(LPA), caracterizada pela injúria do endotélio e epitélio pulmonar e, consequentemente, com a lesão alveolar difusa. Comprometimento da integridade da barreira vascular. Resposta inflamatória sistêmica aguda (SRIS) Envolve: neutrófilos, macrófagos/monócitos e linfócitos. Desequilíbrio entre mediadores anti e inflamatórios. A medida que o processo evolui, o edema é substituído pela necrose celular, hiperplasia epitelial. Curso clínico: dispneia, taquipneia, cianose, hipoxemia e insuficiência resp. Complicação de diversas condições, incluindo lesão direta aos pulmões e distúrbios sistêmicos O aumento da permeabilidade vascular inunda os alvéolos, perda da capacidade de difusão e anormalidades do surfactante pela lesão pneumócitos de tipo II – alvéolos incapazes de expandir Fonte: P Antoniazzi et al, 1998 Tromboembolia pulmonar (TEP) Mais de 95% dos casos origina-se de trombos venosos profundos (TVP) da pernaTrombos fragmentados derivados Doença de origem vascular Sistema respiratório – performance pulmonar – conteúdo de O2 ofertado aos tecidos (Gasometria Arterial) e do CO2 eliminado. Sistema metabólico – Equilíbrio ácido-básico (arterial e venosa) – ácidos produzidos (principalmente: clorídrico, lático e úrico) Interpretação gasometria arterial - Objetivo: avaliação do equilíbrio ácido/base. Gasometria: Arterial ou venosa Os parâmetros mais comumente avaliados na gasometria arterial são: pH 7,35 a 7,45 pO2 (pressão parcial de oxigênio) 80 a 100 mmHg pCO2 (pressão parcial de gás carbônico) 35 a 45 mmHg HCO3 (Bicarbonato) - 22 a 26 mEq/L SaO2 Saturação de oxigênio da hemoglobina (arterial) maior que 95% Expressa em percentual. Mede a proporção que o oxigênio está ligado a hemoglobina. A saturação de oxigênio normal que alcança o átrio esquerdo é de 98%. Melhor indicado de disponibilidade total de O2 para os tecidos. SaO2 Saturação de oxigênio pH avaliação do pH serve para determinar se está presente uma acidose ou uma alcalose. A afinidade do O2 pela hemoglobina se altera com o pH. PaO2 ou PO2 Medida da pressão parcial de oxigênio no sangue arterial. Refere-se ao O2 dissolvido no plasma. Não reflete a disponibilidade total de O2 aos tecidos PaCO2 ou PCO2 Medida da pressão parcial de dióxido de carbono no sangue arterial. Refere-se ao CO2 dissolvido no plasma. Acidose Respiratória - Qualquer fator que reduza a ventilação pulmonar, aumenta a concentração de CO2 (aumenta H+ e diminui pH) resulta em acidose respiratória. Processo respiração CO2+H2O HCO3 (Bicarbonato) Exemplo 1: pH = 7,30 Acidose pH = 7,35 a 7,45 pCO2 = 35 a 45 mmHg pO2 = 80 a 100 mmHg SO2 = 96 a 98% BE = 2/+2 HCO3 = 22 a 26 mEq/l pCO2 = 52 Alto = Ácido HCO3 = 24 Normal Diagnóstico: Acidose Respiratória Algumas causas possíveis: depressão do centro respiratório, obstrução do trato respiratório, doenças pulmonares, doenças neuromusculares, entre outras. Exemplo 2: pH = 7,49 Alcalose pH = 7,35 a 7,45 pCO2 = 35 a 45 mmHg pO2 = 80 a 100 mmHg SO2 = 96 a 98% BE = 2/+2 HCO3 = 22 a 26 mEq/l pCO2 = 33 Baixo = Alcalino HCO3 = 23 Normal Diagnóstico: Alcalose Respiratória Algumas causas possíveis: ventilação mecânica excessiva (hiperventilação), febre elevada, bacteremia, insuficiência hepática, hipertireoidismo, entre outras Exemplo 3: pH = 7,32 Acidose pH = 7,35 a 7,45 pCO2 = 35 a 45 mmHg pO2 = 80 a 100 mmHg SO2 = 96 a 98% BE = 2/+2 HCO3 = 22 a 26 mEq/l pCO2 = 42 Normal HCO3 = 19 Baixo = Ácido Diagnóstico: Acidose Metabólica Algumas causas possíveis: cetoacidose diabética, insuficiência renal, diarreia grave, ingestão de salicilatos, jejum prolongado, entre outras. Atelectasia (Colapso) Edema pulmonar Colapso do pulmão previamente inflamado (consequência), produzindo áreas sem ar; Reabsorção (obstrução por excesso de secreção), compressão e contração; Causas: hemodinâmicas ou lesão microvascular (consequência) Causa hemodinâmica mais comum: aumento da pressão hidrostática (ICC) Pulmões pesados e úmidos Cachos alveolares murcham – gera resposta inflamatória – destruição de alvéolos. Causa microvascular: lesão dos capilares do alvéolos Efeitos da desnutrição sobre a função respiratória DESNUTRIÇÃO Atua como fator agravante da disfunção respiratória por comprometimento de : • Função muscular: diafrágma e musculor intercostais • Drive respiratório: componentes neuromusculares • Mecanismos imunológicos de defesa do pulmão Efeitos da desnutrição sobre a função respiratória PROTEÍNAS E FERRO REDUZ A SÍNTESE DE HEMOGLOBINA REDUZ A CAPACIDADE DE TRANSPORTE DE OXIGÊNIO REDUÇÃO DAS CONCENTRAÇÕES DE CÁLCIO, MAGNÉSIO E POTÁSSIO COMPROMETIMENTO DA FUNÇÃO MUSCULAR RESPIRATÓRIA HIPOPROTEINEMIA CONTRIBUI PARA O EDEMA PULMONAR REDUZ A PRESSÃO COLOIDOSMÓTICA Alteração na regulação do apetite e diminuição na ingestão calórica: Desconforto causado pela dispneia relacionada com mediadores inflamatórios, que ainda induzem resistência à insulina e ao hormônio de crescimento Estado hipermetabólico – Aumento da TMB Aumento do trabalho da musculatura respiratória (eficiência mecânica diminuída), infecção crônica, fisioterapia torácica - Aumento da necessidade de nutrientes. Idade, inatividade física, hipóxia e uso de medicamentos, principalmente os corticoides, relacionados com a perda de peso e a diminuição da massa magra, inclusive do músculo diafragma, levando à retenção de CO2 Restrição de líquidos, dispneia, anorexia devido à doença crônica, desconforto gastrointestinal e vômito; Fatores associados à descompensação que interferem no estado nutricional II CONSENSO BRASILEIRO SOBRE DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA - DPOC - 2004 Estudos recentes sugerem que o aumento de mediadores inflamatórios pode alterar o metabolismo da leptina em pacientes com DPOC, contribuindo para a perda de peso Acompanhamento do estado nutricional no paciente Como se comporta metabolicamente o paciente com DPC? Maior gasto energético em repouso nos pacientes com DPC, com aumento na oxidação de carboidratos, leva a aumento do trabalho respiratório e a diminuição da eficiência respiratória, promovendo sintomas como dispneia e intolerância aos exercícios, além de aumento na PaCO2 maior nível sérico de substâncias catabólicas (cortisol e interleucina 6) em relação às anabólicas •Deficiência de proteínas e ferro hemoglobina que a oxigenação dos tecidos. •Baixos níveis de cálcio, magnésio, fósforo e potássio comprometem a função dos músculos pulmonares ao nível celular. •A do surfactante pulmonar pode ocorrer por carência de proteínas (aas essenciais) e fosfolipídios, levando ao colapso dos alvéolos. • Leptina - aumento de mediadores inflamatórios pode alterar o metabolismo da leptina (reduzindo a ingestão alimentar) contribuindo para a perda de peso Acompanhamento do estado nutricional no paciente • A avaliação clínica, a antropometria e a avaliação bioquímica e imunológica são recomendadas para o diagnóstico e acompanhamento do estado nutricional? Recomendação Parâmetros como porcentagem de peso ideal, pregas cutâneas do tríceps, circunferência do braço, transferrina, albumina, proteína carreadora de retinol e contagem de linfócitos foram avaliados em pacientes com DPC compensados e em população com insuficiência respiratória em ventilação mecânica. O Nutrition Screening Initiative, a American Academy of Family Physicians e a American Dietetic Association sugeriram como pontos de corte para o IMC de pacientes com DPOC os seguintes valores: IMC entre 22 e 27 kg/m2 para eutrofia, IMC < 22 kg/m2 para desnutrição e IMC > 27 kg/m2 para obesidade Objetivos da terapia nutricional • Fornecer uma alimentação que promova a manutenção da força, massa e função muscular respiratória, a fim de otimizar o estado de desempenho global do paciente e satisfazer as demandas das atividades diárias. • Manter uma reserva adequada de massa corporalmagra e tecido adiposo, tendo em vista que pacientes com DPOC apresentam mudanças na composição corporal manifestada pela perda de peso, e , principalmente, perda de massa muscular. • Corrigir o equilíbrio hídrico, comum em pacientes com DPOC. • Controlar as interações entre droga e nutriente que interferem negativamente. • Promover melhora na qualidade de vida. A formulação da dieta (rica em carboidratos ou em lipídeos) pode interferir no trabalho respiratório de pacientes com DPC? 1ª vertente: 2ª vertente: O aumento da oferta de outros substratos calóricos também pode resultar em lipogênese, levando a um aumento da produção de dióxido de carbono. Estudos sugerem que o total de calorias influenciam mais claramente a produção de CO2 que a quantidade de carboidrato oferecida. • w-6 (linoléico→ araquidônico, precurssor de prostaglandinas pró- inflamatórias e leucotrienos) /w-3 (linolênico → eicosapentanóico com < efeito inflamatório). • Suplemento com óleo de peixe e óleo de linhaça e canola • Suplemento de L-carnitina Recomendação Diretriz: Dietas com carboidratos podem aumentar a produção de CO2 e do quociente respiratório em pacientes com DPC, mas, de maneira geral, causam menos desconforto respiratório do que as ricas em lipídeos, estando recomendadas as dietas com equilíbrio entre os macronutrientes. A formulação da dieta (rica em carboidratos ou em lipídeos) pode interferir no trabalho respiratório de pacientes com DPC? Óxido nítrico (NO) - vasodilatador da musculatura lisa dos vasos. É sintetizado pelo endotélio vascular a partir da arginina e atua como vasodilatador local Sugestão: II CONSENSO BRASILEIRO SOBRE DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA - DPOC - 2004 Adaptado de: Universidade Federal de Goiás. Protocolo de Atendimento Nutricional do Paciente Hospitalizado, 2016. • Consistência: Geralmente os pacientes preferem a dieta em consistência pastosa; • Volume ; • Fracionamento ; • Temperatura adequada às preparações (ambiente) • Os alimentos formadores de gases, devem ser evitados na presença de timpanismo abdominal. • A constipação intestinal deve ser prevenida através da ingestão de fibras (suplementos) e líquidos, além de exercício (quando possível). • Uso de medicação expectorante longe do horário das refeições. Características físicas TURNER, MOORE & MARTINDALE. Nutrition in Clinical Practice / Vol. 26, No. 1, February 2011 Maurice Edward Shils, A. Catharine Ross, Moshe Shike, BENJAMIN CABALLERO, Robert J. Cousins. Nutrição moderna na saúde e na doença, 2º edição, 2009. DIRETRIZES BRASILEIRAS PARA O MANEJO DA DPOC (ADAPTAÇÃO PARA O BRASIL DO CONSENSO LATINO-AMERICANO DE DPOC). Sociedade Brasileira de Pneumologia e tisiologia. 2016. Robbins, patologia básica / Vinay Kumar. et al; Rio de Janeiro : Elsevier, 2013.
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